Reinventar: palavra mágica para durante e depois da pandemia

Reinventar: palavra mágica para durante e depois da pandemia

Continua à espera pela volta da normalidade! Mas, será que, o que até então era considerado como normal voltará da mesma forma? Há muito o que imaginar sobre os desdobramentos do pós-pandemia, principalmente, no ponto de vista de hábitos que a maior parte da população tinha e que talvez terá que abandonar... Dentro deste enorme "caldeirão" de ingredientes atípicos (mortes recorrentes, contágio ampliado, isolamento social e valores revistos) têm os bons exemplos a serem destacados, especialmente, na perspectiva do comportamento!

Quantas pessoas buscaram se reinventar e transformar adversidade em oportunidade de fazer caridade: Drive-Thru Solidários que arrecadam alimentos e donativos para serem entregues a famílias de baixa renda; Vaquinhas Virtuais para juntar quantias em dinheiro para serem destinadas a profissionais do mercado informal que não podem trabalhar nas ruas; Garrafões de Água Mineral com Torneiras para serem utilizados como lavatórios improvisados em postes na rua para que as pessoas lavem as mãos; Essas são algumas das inúmeras ações desenvolvidas por cidadãos comuns sem nenhum auxílio governamental.

O momento é de fato de se reinventar e buscar fazer boas ações, focar na caridade e não pensar em objetivos egoístas. O Poder Público em suas diversas esferas estruturais (Governo Federal, Governo do Estado e Prefeitura Municipal) até faz sua parte, mas de maneira que ainda não contempla a todos os necessitados, por estas e outras que se faz necessário quem puder ajudar o seu próximo, mais próximo, que faça! Que estes bons hábitos permaneçam, mesmo depois de tudo isso passar (COVID-19), pois o que é bom deve ser mantido e compartilhado. Temos que entender a pandemia como uma grande lição de revermos valores e de buscarmos cada vez mais fazer o bem.

O padrão de vida, certamente, não voltará a ser o mesmo de antes, e com essa queda de costumes em especial de consumo, as pessoas terão que entender que não devemos ter tanto apego aos bens materiais. O dinheiro não deve ser visto como o componente mais importante em nossas vidas. A estabilidade financeira foi, é e sempre será algo viável e coerente, mas não podemos confundir com a busca indiscriminada do dinheiro como se fosse o único objetivo essencial na vida.

 

Tat Macedo 1

Tat Macêdo é jornalista, colaboradora do O Jornal da Cidade.

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