O Jornal da Cidade

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A Secretaria Municipal de Gestão (Semge) abriu as inscrições para o processo seletivo de concessão de bolsas de estudo destinadas a filhos de servidores e empregados públicos ativos da prefeitura. A iniciativa propicia o acesso à educação de crianças e adolescentes que estejam matriculados em instituições de ensino nos segmentos fundamental e médio, credenciadas para o ano letivo de 2023.

As inscrições poderão ser feitas até as 16h do próximo dia 16, no próprio site na Semge, no ícone de acesso ao programa. O requerente deverá informar os mesmos dados utilizados para acessar o portal do servidor (matrícula ou CPF e senha). Ano passado foram 1.330 servidores contemplados.

“Nós temos uma atenção especial com esse programa. Para o ano que vem estamos contando com recursos de aproximadamente R$17,5 milhões. Cumprindo todos os critérios, o servidor pode ter garantido até 90% da mensalidade", explica o secretário de Gestão, Thiago Dantas.

O valor da bolsa de estudo será fixado considerando a faixa salarial do servidor. Funciona assim: colaboradores com remuneração de até R$2 mil receberão 90% do valor da mensalidade escolar; enquanto que os que recebem entre R$2.000,01 a R$ 4 mil, o percentual será de 80%. Para quem recebe salário de R$4.000,01 a R$5 mil, o auxílio será de 70% da mensalidade; para remuneração entre R$5.000,01 a R$6 mil, o valor será de 60%; para remuneração entre R$6.000,01 a R$7 mil, o benefício será de 50%; e para remuneração a partir de R$7.000,01, o auxílio será de 40%.

Para inscrição no programa bolsa de estudo, os filhos dependentes deverão, obrigatoriamente, estar cadastrados no Sistema Integrado de Gestão de Pessoas (SIGP) da Prefeitura. Só será permitida ao servidor e empregado público municipal a inscrição de apenas um filho dependente. É vedada a concessão do auxílio ao ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a Prefeitura, aos inativos e contratado sob Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).

A solicitação da bolsa de estudo ocorrerá mediante cadastro em sistema informatizado, que processará as informações e promoverá a classificação dos requerentes e a seleção dos filhos dependentes beneficiados. Os fatores de classificação são a média da remuneração percebida no período de apuração, média da carga horária estabelecida no período de apuração, o número de filhos dependentes inscritos no sistema de gestão de pessoas e o tempo de serviço prestado ao Município na matrícula ativa.

O ex-ator e atual pastor Guilherme de Pádua, assassino da atriz Daniella Perez, morreu neste domingo, aos 53 anos. A informação foi divulgada pelo fundador da Igreja Batista da Lagoinha, Márcio Valadão, em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, e posteriormente confirmada pela assessoria da igreja.

Em nota, a assessoria informou que Guilherme de Pádua sofreu um infarto em casa, em Belo Horizonte, e não resistiu. O ex-ator compunha o time pastoral da Lagoinha desde sua ordenação, em 2017. “A Igreja Batista da Lagoinha envia seu abraço e suas mais sinceras condolências à família de Guilherme de Pádua, que também faz parte da nossa. Lamentamos sua morte precoce”, escreveu a assessoria.

Guilherme de Pádua foi condenado pelo assassinato de Daniella, filha da escritora Glória Perez. Na época do crime, que ocorreu em 1992, ambos protagonizavam a novela De Corpo e Alma, escrita por Glória. O caso voltou à tona recentemente com lançamento da série Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, da HBO Max. A ex-mulher de Guilherme de Pádua Paula Thomaz também foi condenada por ter participado da morte da atriz.

Perdão a Glória Perez
Em agosto deste ano, Guilherme de Pádua publicou um vídeo em seu canal do YouTube no qual pedia perdão para Glória Perez.

Na ocasião, Pádua afirmou que “muitas pessoas, inclusive algumas que se dizem cristãs”, o teriam julgado e dito que não acreditariam em sua conversão pela falta de um pedido de perdão.

“Ainda que pareça estranho para mim um ‘cristão’ lacrar ao julgar que uma outra pessoa não é cristã de verdade, eu não tiro a razão de quem duvida da minha conversão, porque eu mesmo duvido muitas vezes”, disse.

“Eu não sou uma pessoa normal, é óbvio. Alguém que cometeu um crime tem mil pensamentos que não são comuns. Eu já fui uma pessoa normal, e eu sei a diferença entre alguém que não cometeu um crime e o que eu me tornei depois de cometer”, continuou.

Em seguida, ele alegou que já havia declarado que “o maior sonho de sua vida” era poder pedir perdão para as pessoas que magoou, resgatando entrevistas antigas. “Eu não sabia como fazer, eu imaginava um encontro, pensei em procurar advogados dela”, disse.

“Um pedido de perdão é um pedido de perdão, e não é tão simples. Será que ela vai querer? Será que isso não é forçar uma barra? Constranger a pessoa que já está sofrendo para que ela decida, então, se vai perdoar ou não?

Pádua questionou se um vídeo teria “o peso que precisaria ter”, mas então prosseguiu: “Talvez eu nunca vá ter uma oportunidade real de pedir perdão. Por isso, Glória Perez, eu te peço perdão por todo o sofrimento que eu te causei. Eu jamais esqueci daquele encontro na carceragem”.

Ele também se dirigiu ao ator Raul Gazolla, o então marido de Daniella: “Eu te peço perdão, eu nunca esqueci do dia em que fui chamado na delegacia e você estava lá e se arrastou até mim. Me abraçou chorando. E ali eu vi que eu era a pior pessoa do mundo. Nunca na minha vida eu senti algo igual ao que eu senti naquele momento”.

O pastor encerrou o vídeo dizendo que não esperava perdão, pois se estivesse no lugar dos amigos e família não o faria.

O Diário Oficial do Estado da Bahia publicou, na edição eletrônica deste sábado (5), decreto que estabelece o Grupo de Trabalho de Transição Governamental, que será coordenado diretamente pelo governador eleito, Jerônimo Rodrigues, e pelo vice-governador eleito, Geraldo Júnior.

Outros sete nomes fazem parte do grupo de trabalho: Luiz Caetano, secretário de Relações Institucionais (Serin); Carlos Mello, secretário da Casa Civil em exercício; Marcus Cavancanti, secretário da Infraestrutura (Seinfra); Fabya Reis, secretária de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi); Roberta Silva de Carvalho Santana, chefe de Gabinete da Secretaria da Saúde (Sesab); Adolpho Loyola, Assistente Especial do Quadro Especial da Casa Civil; e Felipe Freitas, doutor em Direito pela UnB e professor do corpo permanente do Programa de Pós Graduação do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).

O decreto estadual, de número 21.709, foi assinado nesta sexta-feira (4) pelo governador Rui Costa e já entrou em vigor a partir da sua publicação.

O apito final do árbitro no jogo entre Bahia e CRB, no estádio Rei Pelé, veio em tom de alívio para os tricolores. O triunfo por 2x1 garante ao clube baiano o retorno à primeira divisão um ano depois da queda. É a primeira vez que o Esquadrão consegue o bate-volta de uma divisão para a outra.

Na história do tricolor, o clube nunca havia conseguido voltar à divisão de origem no ano seguinte ao rebaixamento. Em 1998, ano em que jogou a Série B pela primeira vez, o Bahia por muito pouco não foi rebaixado para a Série C.

Na temporada seguinte, o time liderado pelo ídolo Uéslei bateu na trave na busca pelo acesso. Na fase final da Série B, o tricolor foi terceiro colocado em um grupo de quatro times no qual os dois primeiros subiram. A equipe só voltou à primeira divisão em 2000, após uma "virada de mesa" que culminou na disputa da Taça João Havelange, que reuniu na elite times das três divisões nacionais existentes na época.

Em 2004, um ano após ter sido rebaixado novamente, o Bahia amargou outra vez a frustração na reta final do torneio, quando foi derrotado em casa pelo Brasiliense e perdeu a chance de subir. Para piorar, na temporada seguinte o time foi rebaixado à Série C e ficou ainda mais distante da primeira divisão.

Nem mesmo no terceiro escalão o tricolor conseguiu retornar no ano seguinte à queda. Em 2006, mais uma vez nadou e morreu na praia. A eliminação veio no octogonal final, o que garantiu uma segunda temporada no que na época era a última divisão do futebol brasileiro.

Com o acesso para a Série B em 2007, o Bahia ficou por lá de 2008 a 2010, quando conquistou o acesso para a Série A. Em 2014, após quatro edições seguidas entre os 20 melhores do país, o Esquadrão foi mais uma vez rebaixado. E outra vez não conseguiu o bate-volta. O time até fez boa campanha no Brasileirão de 2015, mas perdeu fôlego na reta final e ficou pelo caminho, voltando à elite apenas no fim de 2016.

Com o retorno à Série A em 2023, o clube aumenta a expectativa por conquistas nos próximos anos. O tricolor tem negociação avançada para constituir uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) a ser vendida para o Grupo City, que controlaria 90% das ações. O fundo árabe se compromete a investir cerca de R$ 1 bilhão ao longo de 15 anos.

A definição sobre a venda ou não do Bahia para o Grupo City será tomada no dia 10 de dezembro, em votação dos sócios durante uma Assembleia Geral a ser convocada. Antes, o Conselho Deliberativo emitirá seu parecer sobre a proposta.

O canal de denúncias, criado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), em 100 dias funcionando recebeu 26.674 mil denúncias de telemarketing abusivo, conforme foi divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A plataforma foi elaborada para atender às pessoas que recebem ligações insistentes de empresas oferecendo produtos ou serviços sem a devida permissão para fazer esse contato.

Ao total, de 26.674 denúncias, 92% afirmaram não ter vínculo com a empresa, ou seja, não contrataram nenhum serviço. Além disso, 99% dos denunciantes declararam não haver concedido permissão para a empresa oferecer produtos e serviços via telefone.

O canal é nacional e o estado de Minas Gerais é o que apresenta maior número de denúncias, com 8,8 mil registros. Em seguida, vêm os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com 6,3 mil e 1,1 mil, respectivamente.

As empresas que ficaram no topo do ranking do canal de denúncias, no período de 21 a 27 de outubro, foram: Oi; Banco Pan; Tim; Claro; Vivo; Sky; Itaú; C6 Bank; Banco BMG; Santander. É possível acompanhar a lista com as 10 empresas mais denunciadas na página inicial do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Para denunciar, o consumidor deve preencher o formulário eletrônico denuncia-telemarketing.mj.gov.br com a data e o número de origem da chamada com DDD (se houver), o nome do telemarketing ou qual empresa ele representa e se foi dada a permissão para oferta de produtos e serviços.

As denúncias serão investigadas pela Senacon/MJSP e encaminhadas aos Procons para análise e eventual abertura de processo administrativo pela prática abusiva.

A cantora e apresentadora Jojo Todynho, de 25 anos, está oficialmente solteira. A artista assinou seu divórcio com militar Lucas Souza nesta quinta-feira (3) e, para comemorar a separação, fez uma festa de Halloween. O casal terminou o casamento no último dia 29, com o militar divulgando uma mensagem sobre a decisão. Antes disso, no dia 8 de outubro o Lucas havia feito um anúncio do fim do casal, que pegou Jojo de surpresa, mas logo depois reatou com a cantora. Jojo e Lucas oficializaram a união em 29 de janeiro deste ano, após cinco meses de namoro.

"Assinei com dor no coração. Muito triste. Triste, não. Decepcionada. Já chorei tanto nesta vida, já me decepcionei tanto. Já estou acostumada a me decepcionar, ser a vilã e ser acusada. Muitas vezes eu prefiro manter o silêncio e ter paz do que ter razão. Esse tem sido meu lema, e não é fácil", disse em seu perfil no Instagram.

Jojo desejou felicidades ao ex, mas também fez críticas ao rapaz que já foi visto em baladas acompanhado de mulheres. "O Lucas que eu vejo hoje não é o com quem me casei, não é o Lucas por quem um dia me apaixonei. Desejo a ele coisas boas e procuro cada vez mais melhorar. Desejo a ele toda a felicidade do mundo. Uma mulher quando toma sua decisão, não tem quem a faça voltar atrás", completou.

Apesar de decepcionada, a artista não 'ficou de luto' e promoveu em sua casa a festa do 'renascimento'. Para a comemoração ela encomendou um macacão cheio de recortes laterais. "Para celebrar esse momento de muito aprendizado na minha vida, hoje renasce uma nova mulher, uma nova Jordana. E é por isso que hoje estou fazendo 'Halloween Fantasy do Divórcio: A Festa'. Vou comemorar meu renascimento porque botei o meu cropped e reagi", concluiu.

As vacinas contra covid para crianças de 6 meses a 2 anos de idade devem começar a ser distribuídas aos Estados só na próxima semana, informou nesta quinta-feira (3), o Ministério da Saúde. O imunizante da Pfizer, o único aprovado para essa faixa etária no País, recebeu aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há mais de um mês e meio. A falta de imunizantes específicos para esse público-alvo, porém, travou o início da campanha de vacinação.

O Ministério da Saúde recebeu a primeira remessa, de um milhão de doses, somente na última semana. A pasta, diante disso, publicou nota técnica há alguns dias em que libera a aplicação e lista os cuidados a serem tomados na campanha - uma das diferenças é que o imunizante será administrado em três doses. Em um primeiro momento, a recomendação é que a vacina seja destinada apenas para crianças com comorbidade, o que gerou críticas de especialistas em saúde.

Conforme a nota técnica do ministério, tendo em vista a aprovação pela Anvisa da vacina coivid-19 da Pfizer para o público infantil de 6 meses a 4 anos de idade "e considerando a necessidade de organizar e distribuir os recursos disponíveis para os imunizantes", fica orientado o início da vacinação contra a covid para as crianças a partir de 6 meses de idade nos seguintes moldes:

- A vacina da Pfizer é recomendada para crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias;

- A Coronavac é recomendada para crianças com 3 ou 4 anos de idade;

- Já crianças acima de 5 anos de idade podem receber ambos os imunizantes aprovados para a faixa etária, Coronavac ou Pfizer.

No caso da faixa de 6 meses a 2 anos, a indicação vale apenas para crianças com comorbidades. A recomendação para quem não tem comorbidades, continua o documento, será avaliada após a aprovação para incorporação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Não foi especificada uma data para isso.

Procurado pelo Estadão para comentar quando a vacinação deve começar, o Ministério da Saúde informou que "o início do processo de distribuição aos Estados está previsto para a próxima semana". A partir de então, os Estados poderão iniciar a vacinação de crianças de 6 meses a 2 anos. Os quantitativos a serem distribuídos não foram especificados.

Demanda
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que requisitou 615 mil doses do imunizante da Pfizer ao Ministério da Saúde e que aguarda o envio pelo governo federal para definição do início da vacinação de crianças entre 6 meses e 2 anos.

Um integrante da pasta informou ao Estadão que um primeiro pedido foi enviado na última semana e outro, mais recente, nos últimos dias. Mas ainda não houve uma comunicação formal do ministério sobre quando exatamente as doses serão entregues ao Estado ou quantas serão.

A população de crianças de 6 meses a 2 anos em São Paulo é de 1 379.736. Com o quantitativo solicitado, de 615 mil doses, o governo estima que as crianças nessa faixa etária com pelo menos uma comorbidade - cerca de 195 mil - podem ser vacinadas com as três doses recomendadas.

No entendimento do governo paulista, todas as crianças de 6 meses a 2 anos deveriam ser imunizadas. Porém, como não deve haver vacinas suficientes neste primeiro momento, o Estado segue a recomendação do Ministério da Saúde de priorizar quem possui comorbidade.

Atualmente, a campanha de vacinação contra covid-19 no Estado de São Paulo já contempla todas as crianças de 3 e 4 anos de idade. A imunização avançou nessa faixa etária, informou o governo estadual, devido à doação de 2 milhões de doses da vacina Coronavac realizada pelo Instituto Butantan, em setembro deste ano.

Críticas
A medida de destinar as doses apenas para crianças com comorbidades recebeu críticas de especialistas. Nesta terça-feira, 1º, as sociedades Brasileira de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) publicaram nota conjunta em que "endossam a recomendação da Câmara Técnica Assessora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) da imediata incorporação da vacina Comirnaty (Pfizer) para crianças brasileiras de 6 meses a 4 anos".

"A nota técnica (do Ministério da Saúde) não segue a recomendação da câmara técnica, nós fomos surpreendidos com essa publicação", disse ao Estadão o diretor da SBIm Renato Kfouri, um dos médicos que auxiliam na tomada de decisões do governo federal quanto à imunização. "Atrapalha a vacinação dos municípios, que não conseguem identificar quem são as crianças (com comorbidades), não sabemos esses denominadores para cálculo dessas coberturas. Não foi essa a recomendação da câmara técnica, e sim a vacinação universal."

A chegada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto em 2023 deverá trazer, na área ambiental, a reativação do mais importante fundo de recursos voltado à questão climática, tema abordado pelo petista em diversas ocasiões durante a campanha eleitoral.

A expectativa é de que o presidente eleito coloque para rodar um recurso de R$ 4,36 bilhões que já foi autorizado para o fundo voltado à preservação ambiental, mas que, segundo estudo realizado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), até hoje só teve execução de R$ 564 milhões, o equivalente a 13% do total.

Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o Fundo Clima é o instrumento financeiro do governo federal para demonstrar o compromisso brasileiro na redução das emissões de gases de efeito estufa. O tema ganha maior relevância às vésperas de mais uma Conferência da Organização das Nações Unidas sobre o tema (COP 27), que acontece no Egito entre os dias 6 e 18 de novembro.

O presidente do Egito, Abdel Fattah El Sisi, convidou Lula para participar do evento e o convite foi aceito. A informação foi confirmada pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. O petista foi chamado a integrar a comitiva do governador do Pará, Helder Barbalho, em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, e aproveitará o evento para reforçar ao mundo seu compromisso com a agenda ambiental. Gleisi não informou as datas da viagem, mas disse que a ida já está decidida. Conforme o Broadcast Político apurou e noticiou mais cedo, Lula planeja sua viagem para a segunda semana do evento, entre os dias 14 e 18 de novembro.

Os dados compilados pelo Inesc mostram que foram autorizados R$ 4,36 bilhões para investimentos em projetos condizentes com o Fundo Clima. Esses recursos saem dos cofres da União. Desse total, a maior parte (R$ 4,1 bilhões ou 95%) foi direcionada ao BNDES, para o banco realizar os chamados "empréstimos reembolsáveis", que oferecem condições favoráveis a quem toma o recurso. O restante, R$ 233,9 milhões ou 5%, ficou para o Ministério do Meio Ambiente aplicar nos projetos "não reembolsáveis", ou seja, a fundo perdido.

A realidade, porém, é que pouco se executou. No caso do Ministério do Meio Ambiente, dos R$ 233,9 milhões autorizados, foram usados, até setembro de 2022, R$ 113,9 milhões (48%). Quanto aos recursos autorizados para o BNDES emprestar, somente um quinto do total foi autorizado, ou R$ 450 milhões.

"É uma execução muito baixa. Somando os valores efetivamente executados pelo Ministério do Meio Ambiente com os desembolsados pelo BNDES, são apenas R$ 564 milhões de um total de R$ 4,36 bilhões autorizados no orçamento do Fundo", diz Alessandra Cardoso, assessora política do Inesc.

O presidente Jair Bolsonaro ainda se mantém em silêncio, sem reconhecer a derrota para o petista Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo Palácio do Planalto. Desde domingo, dia 30, o chefe do Executivo permanece em silêncio, sem falar com a imprensa, fazer pronunciamentos ou publicar mensagens nas redes sociais.

Bolsonaro se encontra no Palácio da Alvorada na manhã desta terça-feira, 1, onde recebeu a visita do candidato a vice derrotado, Walter Braga Netto, de seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e do deputado Hélio Lopes (PL-RJ).

A expectativa entre aliados do presidente é de que ele se manifeste nesta terça-feira, 1º. De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast Político, Bolsonaro disse a ministros na segunda que não vai contestar o resultado da eleição, mas pode fazer críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ministros próximos a Bolsonaro se reuniram ontem com ele no Planalto. De acordo com fontes, estiveram presentes Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Paulo Guedes (Economia) e Carlos França (Relações Exteriores), além da presidente da Caixa, Daniella Marques. No domingo, Bolsonaro se recusou a receber aliados e se isolou no Palácio da Alvorada após a derrota.

O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), mesmo não eleito para o governo da Bahia, deixou registrada a sua força política no estado ao ampliar a votação no segundo turno das eleições estaduais do último domingo (30). O avanço pode ser observado com destaque em regiões estratégicas da Bahia, a exemplo do sul e extremo sul, além de Salvador, cidade que geriu por dois mandatos. ACM Neto saiu de 3,3 milhões de votos no dia 02 para pouco mais de 4 milhões de votos nominais em todo o estado, no dia 30, o que representa um crescimento superior a 690,3 mil eleitores. O volume fez a distância entre ele o Jerônimo Rodrigues (PT) cair de 703,1 mil votos no 1º turno para 473,4 mil no 2º.

Na capital, onde já havia vencido em todas as urnas na primeira votação, o candidato do União Brasil repetiu a boa performance. No entanto, cresceu 11,12 pontos percentuais, alcançando 64,51% dos votos válidos, contra 35,49% do petista Jerônimo Rodrigues. Em números absolutos, ACM Neto avançou de 783,7 mil para aproximadamente 1.013 milhão de votos, um acréscimo superior a 229,3 mil votos apenas na capital. Durante pronunciamento após a totalização de votos, o político agradeceu pelo crescimento, fato que, segundo ele, reflete o reconhecimento dos soteropolitanos pelo trabalho realizado entre 2013 e 2020.

ACM Neto conquistou em Salvador no segundo turno da corrida estadual quantidade de votos superior aquela obtido na sua reeleição para prefeito, em 2016 - 982.246 votos. No domingo, mais moradores da capital foram às urnas, fato comprovado pela redução no percentual de abstenção, que caiu de 17,91% para 16,09%.

Considerando o total geral, o candidato petista eleito no último domingo também ampliou sua votação em termos nominais, saindo de 4,01 milhões de votos no primeiro turno para 4,4 milhões, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Crescimento regional

Já nas regiões sul e extremo sul da Bahia, o crescimento total de ACM Neto foi superior a 106,7 mil votos, exemplificado com melhoria de votação em cidades como Teixeira de Freitas (saiu de 26,7 mil para 46,8 mil), Itamaraju (saiu de 13,7 mil para 20,2 mil) e Ilhéus (saiu de 38,6 mil para 53,3 mil).

ACM Neto também ampliou sua votação em cidades do oeste baiano, como Barreiras (de 30,1 mil para 44,9 mil) e Luís Eduardo Magalhães (de 21,6 para 37,5). Destaque também para a cidade de Juazeiro, no norte baiano, onde saiu de 49,1 mil votos no primeiro turno para 65,4 mil no último domingo.

Resultado da eleição no 2º turno nas 20 maiores cidades da Bahia:

1. Feira de Santana
ACM Neto (58,95%)
Jerônimo (41,05%)

2.Vitória da Conquista
ACM Neto (59,05%)
Jerônimo (40,95%)

3.Camaçari
ACM Neto (57,41%)
Jerônimo (42,59%)

4. Juazeiro
ACM Neto (52,21%)
Jerônimo (47,79%)

5.Itabuna
ACM Neto (61,16%)
Jerônimo (38,84%)

6. Lauro de Freitas
ACM Neto (58,98%)
Jerônimo (41,02%)

7.Teixeira de Freitas
ACM Neto(60,05%)
Jerônimo (39,95%)

8.Barreiras
ACM Neto (54,01%)
Jerônimo (45,99%)

9.Ilhéus
ACM Neto (54,16%)
Jerônimo (45,84%)

10.Jequié
Jerônimo (51,41%)
ACM Neto (48,59%)

11.Alagoinhas
ACM Neto (55,80%)
Jerônimo (44,20%)

12.Porto Seguro
ACM Neto (55,25%)
Jerônimo (44,75%)

13.Simões Filho
ACM Neto (55,43%)
Jerônimo (44,57%)

14. Paulo Afonso
ACM Neto (63,23%)
Jerônimo (36,77%)

15.Eunápolis
ACM Neto (58,03%)
Jerônimo (41,97%)

16.Santo Antônio de Jesus
ACM Neto (56,18%)
Jerônimo (43,82%)

17.Valença
ACM Neto (53,91%)
Jerônimo (46,09%)

18.Luís Eduardo Magalhães
ACM Neto (70,40%)
Jerônimo (29,60%)

19.Candeias
Jerônimo (55,30%)
ACM Neto (44,67%)

20. Guanambi
Jerônimo (58,84%)
ACM Neto (41,16%)