Coronavírus: prejuízo do comércio na Bahia pode chegar a R$ 108 milhões por dia

Coronavírus: prejuízo do comércio na Bahia pode chegar a R$ 108 milhões por dia

Um prejuízo de até R$ 108 milhões por dia. Essa é a estimativa das perdas diárias do comércio na Bahia, caso todos os estabelecimentos comerciais tenham que fechar as portas, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-BA), divulgada nesta terça-feira (17).

Esse cálculo, feito pela entidade com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é com base em um cenário extremo - ou seja, se todo o varejo que não é essencial (tirando supermercados e farmácias) tiver que fechar as portas. Em Salvador, na segunda-feira (16), a prefeitura decretou o fechamento de escolas municipais e particulares, academias e cinemas por 15 dias. O governo do estado também determinou que escolas estaduais, teatros, museus e zoológicos sejam fechados por 30 dias nas cidades que já detectaram casos.

Em todo o Brasil estão sendo fechadas temporariamente escolas, escritórios, museus, fábricas, entre outras atividades, e a tendência é que somente os serviços essenciais devem continuar abertos, como é o caso de supermercados e farmácias, no caso do setor terciário.

“Os consumidores, no seu isolamento, estarão focados em preservar a sua saúde. Assim, mesmo algumas lojas abertas de produtos como roupas, eletroeletrônicos, por exemplo, tendem a ter uma redução drástica de demanda”, analisa o consultor econômico Guilherme Dietze.

“Pode-se dizer, contudo, que é um prejuízo momentâneo, uma vez que haverá postergação de compra de alguns serviços e produtos, mas como o período de restrição de circulação tende a ser relativamente longo, muitas das vendas serão perdidas. Infelizmente, não há como separar uma da outra”, constata o economista.

“Os empresários baianos passarão por um momento inédito e de muita incerteza. Neste momento é importante a redução máxima dos custos fixos para amenizar os impactos negativos nos negócios. Espera-se também que os bancos públicos ofereçam crédito com condições vantajosas de taxas, prazos, documentação e carência, para que não haja um grande dano social com demissão em grande escala e empresas quebrando nos próximos meses”, declara o presidente da Fecomércio-BA, Carlos de Souza Andrade.

Fonte: Fecomércio Bahia

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