Taxa de desemprego sobe a 14,6% no 3º trimestre, revela IBGE

Taxa de desemprego sobe a 14,6% no 3º trimestre, revela IBGE

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,6% no terceiro trimestre, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desocupada atingiu 14,092 milhões no período.

O resultado ficou levemente abaixo da mediana das expectativas dos analistas consultados na pesquisa do Projeções Broadcast, de 14,8%, e dentro do intervalo de previsões, que ia de 14,3% e 16,1%.

No terceiro trimestre de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,8%. No trimestre móvel até agosto de 2020, a taxa de desocupação estava em 14,4%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.554 no terceiro trimestre. O resultado representa alta de 8,3% em relação a igual trimestre do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 205,3 bilhões no terceiro trimestre, queda de 4,9% ante igual período do ano anterior.

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    Segundo a companhia aérea, não é possível calcular com exatidão o tamanho do rombo financeiro por consequência do “número avassalador de ações e que muitas delas ainda estão sendo discutidas e não têm um valor calculado”.

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    O próximo sorteio será realizado às 20h (horário de Brasília) de sábado (3) e as apostas podem ser feitas até as 19h do mesmo dia, nas agências lotéricas de todo país ou pela internet.

  • Com perda de mais de 17 mil postos em dezembro, Bahia tem saldo positivo de quase 72 mil vagas em 2023

    De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2023 a Bahia eliminou 17.299 postos com carteira assinada, em função da diferença entre 58.434 admissões e 75.733 desligamentos. A capital do estado, Salvador, registrou uma perda líquida de 3.865 postos de trabalho celetista no mês. O levantamento é de de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, e os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

    Ainda segundo a Seplan, na Bahia, dos 12 meses do ano de 2023, o de dezembro foi o único com saldo negativo – portanto, exibiu o menor resultado mensal do ano. Além do mais, no comparativo anual, a perda líquida de postos em dezembro de 2023 se revelou maior do que a averiguada no mesmo mês de 2022 (-16.621 postos). Com o saldo negativo de dezembro, a Bahia passou a contar com 1.973.471 vínculos celetistas ativos, uma variação negativa de 0,87% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, por sua vez, contabilizou 627.097 vínculos, indicando assim um recuo de 0,62% sobre o montante de empregos existente em novembro.

    Em dezembro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo negativo de postos de trabalho celetista na Bahia. O segmento de Construção (-5.961 vagas) foi o que mais eliminou postos dentre os setores. Em seguida, Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4.302 vínculos), Indústria geral (-4.014 empregos) e Serviços (-3.964 postos) também foram responsáveis pela supressão de vagas. O grupamento de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+942 postos), portanto, foi o único com geração líquida de postos no mencionado mês.

    No mês, o Brasil registrou um saldo negativo de 430.159 vagas, enquanto o Nordeste registrou uma perda de 41.538 postos – representando variações relativas de -0,97% e -0,57% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (-0,87%), portanto, de novembro a dezembro, exibiu uma redução relativa do estoque de vínculos menor do que a do país e maior do que a da região nordestina. Das 27 unidades federativas do território nacional, 26 delas apontaram decrescimento do emprego celetista em dezembro de 2023. O estado de Alagoas (+101 vínculos), no caso, foi aquele com saldo positivo no país no mês. A Bahia, com 17.299 postos eliminados, exibiu o sexto menor saldo do país. Em termos relativos, com queda percentual de 0,87%, ficou com a 13ª pior variação.

    No Nordeste, em dezembro, oito dos nove estados experimentaram queda do emprego formal. Em termos de saldos absolutos, a Bahia (-17.299 postos) ocupou a última colocação entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, o estado baiano (-0,87%) situou-se na penúltima posição na região nordestina, com recuo menor apenas do que o do Piauí (-1,03%). Na Região Nordeste, no que se refere ao saldo de postos, Alagoas foi o estado com maior saldo em dezembro, com 101 novos postos. Em seguida, mesmo que com saldos negativos, vieram Sergipe (-744 vínculos), Paraíba (-1.504 postos), Rio Grande do Norte (-2.567 postos), Piauí (-3.479 empregos celetistas), Maranhão (-3.686 vagas), Ceará (-3.725 vagas), Pernambuco (-8.635 postos) e Bahia (-17.299 vínculos).

    Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Alagoas (+0,02%), por ser a única com oscilação positiva, foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado (em ordem decrescente) por Sergipe (-0,24%), Ceará (-0,29%), Paraíba (-0,32%), Rio Grande do Norte (-0,53%), Pernambuco (-0,60%), Maranhão (-0,61%), Bahia (-0,87%) e Piauí (-1,03%). No agregado dos 12 primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 71.922 novas vagas – aumento de 3,78% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 18.098 novos postos no período (variação positiva de 2,99%).

    O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.483.598 e 298.188 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 3,50% e 4,25% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+3,78%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do país, mas menor do que o do Nordeste no ano. Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas elas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 71.922 novos postos, exibiu o quinto maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 3,78% no ano, posicionou o estado na 20ª colocação no país como um todo.

    Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+71.922 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+53.954 vínculos) e Pernambuco (+51.541 postos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+3,78%) ficou na penúltima posição dentro da região nordestina – atrás de Piauí (+6,43%), Alagoas (5,93%), Rio Grande do Norte (+4,94%), Sergipe (+4,51%), Ceará (+4,35%), Paraíba (+4,28%) e Maranhão (+3,81%) e a frente apenas de Pernambuco (+3,75%).

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