A capital baiana está no páreo para receber a próxima Copa do Mundo Feminina. O Brasil é um dos candidatos para sediar o torneio em 2027 e, caso vença, Salvador será uma das dez cidades escolhidas para abrigar as partidas.

Após passar pela Austrália e Nova Zelândia, a próxima edição da competição só terá local definido em maio de 2024, durante o Congresso da Fifa. O Brasil vai concorrer com outras três potências: as candidaturas conjuntas de México e Estados Unidos, pela Concacaf, e de Alemanha, Bélgica e Holanda, pela Uefa, além da África do Sul. Uma vitória marcaria a primeira Copa Feminina na América do Sul.

Salvador já tem experiência em um Mundial. Em 2014, a Arena Fonte Nova foi um dos palcos da versão masculina do torneio. Foram seis jogos realizados no estádio, incluindo as goleadas da Holanda sobre a Espanha por 5x1 e da Alemanha sobre Portugal por 4x0. Não à toa, o local foi apelidado como Fonte dos Gols. A Arena também já recebeu partidas da Copa das Confederações, Eliminatórias, Copa América e Olimpíada Rio-2016.

Na tarde desta terça-feira (26), uma comissão da CBF participou de reunião na Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) com o objetivo de formalizar o convite para a capital baiana. De acordo com o secretário geral da entidade, Alcino Rocha, as cidades-sede precisam oferecer garantias, como serviços públicos e infraestrutura para viabilizar a candidatura.

"Para nós, não é difícil porque temos toda a estrutura da Copa realizada no Brasil. Poderíamos fazer em 15 cidades, mas só podemos indicar dez e Salvador não pode ficar de fora. A candidatura do Brasil é uma candidatura para ganhar", afirmou.

A CBF recebeu de imediato a garantia de que todos os encaminhamentos necessários serão adotados, na esfera do governo estadual, para garantir a participação de Salvador no Mundial.

“A Bahia tem investimento recorde no esporte, tanto em equipamentos como em apoio aos atletas. Ter a nossa capital sediando um evento desse porte é fundamental para o incentivo ao futebol feminino no estado, o turismo e a economia local”, disse o secretário da Setre, Davidson Magalhães.

Toda a documentação deve ser encaminhada à CBF até 20 de outubro. "Agora é arregaçar as mangas e prepararmos a oficialização da nossa candidatura", falou o superintendente de Desportos do Estado da Bahia, Vicente Neto.

A CBF oficializou a candidatura do Brasil a país-sede da Copa do Mundo feminina em abril. Em maio de 2024, o Conselho da Fifa vai selecionar até três projetos para participar da votação decisiva no Congresso da Fifa. Quem vota são os membros das 211 federações que integram a entidade máxima do futebol.

A sede será anunciada no dia 17 do mesmo mês. Os projetos dos países postulantes precisam ser entregues até 8 de dezembro deste ano.

No planejamento da CBF, as outras cidades brasileiras serão São Paulo (Neo Química Arena), Rio de Janeiro (Maracanã), Belo Horizonte (Mineirão), Brasília (Mané Garrincha), Cuiabá (Arena Pantanal), Manaus (Arena da Amazônia), Porto Alegre (Beira-Rio), Fortaleza (Castelão) e Recife (Arena de Pernambuco, que fica em São Lourenço da Mata, na região metropolitana).

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As seleções da Inglaterra e da Austrália se classificaram para as quartas de final da Copa do Mundo feminina nesta segunda-feira. Nos pênaltis, as inglesas derrotaram a Nigéria em jogo que contou com a expulsão de Lauren James. Já as anfitriãs não tiveram dificuldades e, no contra-ataque, construíram a vantagem que eliminou a Dinamarca.

LAUREN JAMES É EXPULSA, MAS INGLATERRA AVANÇA NOS PÊNALTIS

O jogo não foi dos melhores, mas a Inglaterra bateu a Nigéria nos pênaltis e avançou para as quartas de final. As nigerianas, no entanto, não venderam sua eliminação barata. Valentes, elas chegaram a ser superiores às favoritas ao Mundial e só não abriram o marcador por falta de precisão.

Em dia pouco inspirado, as europeias viram suas chances de vitória ruírem quando a atacante Lauren James foi expulsa após pisar nas costas de Alozie no final da segunda etapa. Elas se seguraram na defesa e, nas penalidades, garantiram um 4 a 2 para passarem de fase. Agora, a Inglaterra enfrentará nas quartas de final a vencedora do confronto entre Colômbia e Jamaica.

AUSTRÁLIA VENCE A DINAMARCA EM ESTÁDIO LOTADO

Se a máxima de que seleções anfitriãs costumam desempenhar bons resultados em Copas do Mundo é verdadeira, a Austrália está seguindo roteiro de forma perfeita. Com o apoio de um estádio lotado, com mais de 75 mil pessoas presentes, as "Matildas" fizeram bonito e despacharam a Dinamarca com propriedade.

As australianas apostaram no contra-ataque e, com gols de Raso e Foord, construíram a vantagem que as garantiu nas quartas de final. Além da vaga conquistada, a outra ótima notícia para a torcida de casa é o retorno de Sam Kerr, principal jogadora da seleção.

Acionada somente nos minutos finais da segunda etapa, a atacante do Chelsea pouco produziu, mas seu retorno é um ótimo indicativo para os sonhos australianos de um título. Agora, a Austrália aguarda o vencedor de França e Marrocos.

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O Brasil fez uma estreia impecável na Copa do Mundo Feminina. Candidata ao título, a Seleção não tomou conhecimento do Panamá e atropelou: 4x0, na manhã desta segunda-feira (24), em Adelaide, na Austrália. A goleada, aliás, teve nome e sobrenome: Ary Borges. Em seu primeiro jogo no torneio da Fifa, a meia deu show e aplicou um hat-trick. Bia Zaneratto também deixou o dela.

Mais do que o resultado elástico, chamou a atenção a ótima atuação canarinha no estádio Hindmarsh. Domínio total, intensidade durante a partida inteira e repertório extenso no ataque. Atual campeã da Copa América, a Amarelinha cumpriu o favoritismo diante do estreante Panamá e mostrou que tem reais condições de brigar pelo inédito título mundial.

A goleada levou o Brasil aos três pontos, garantindo a liderança isolada do Grupo F. Na próxima rodada, a Seleção encara a França, no sábado (29), às 7h, em Brisbane. A rival europeia, aliás, tropeçou em sua estreia e só empatou em 0x0 com a Jamaica. As duas aparecem na tabela com um ponto. Já o Panamá, com a derrota, está zerado.

O jogo

Como era esperado, a rainha Marta começou sua sexta Copa do Mundo Feminina no banco de reservas. A histórica camisa 10 vinha fazendo os treinos preparatórios em separado por conta de um desgaste na coxa esquerda. A grande novidade na escalação da técnica Pia Sundhage foi a presença de Bia Zaneratto, que ganhou a concorrência com Geyse. Na zaga, a jovem Lauren, de apenas 20 anos, entrou na vaga de Kathellen, que sentiu uma fisgada e foi poupada.

Favorito para o confronto, o Brasil dominou totalmente o primeiro tempo. Com 75% de posse de bola, controlou com tranquilidade um Panamá que não ameaçou em qualquer momento da partida - e praticamente não passou do meio de campo. Mais que isso, a Seleção mostrou repertório extenso para levar perigo.

As canarinhas podiam ter marcado ainda no primeiro minuto, quando Bia Zaneratto recebeu de Debinha, disparou e encontrou Adriana na área. A camisa 11 finalizou, mas a goleira Bailey defendeu. A pressão continuou, com finalizações de Bia, Antônia e Debinha. A camisa 9, aliás, tirou tinta da trave aos 17, em uma bela cobrança de falta.

Em um jogo de ataque x defesa, o gol parecia ser questão de tempo. E foi. No minuto seguinte, Debinha recebeu de Tamires, cortou para o meio e cruzou com perfeição para Ary Borges cabecear e colocar a bola no fundo do gol: 1x0, aos 18 do primeiro tempo.

Aos 30, o Brasil podia ter chegado ao segundo. Em rápido contra-ataque, Debinha encontrou Bia Zaneratto na área. Mas a atacante do Palmeiras dominou mal, e a goleira conseguiu mandar a bola pela linha de fundo. A arqueira panamenha voltou a aparecer aos 35, em uma incrível defesa. Após levantamento na área, Debinha deu uma bicicleta e colocou a bola no meio. Zaneratto ajeitou para Luana finalizar, mas Bailey impediu.

Explorando muito pelos lados, o Brasil ampliou em um lance parecido com o primeiro gol: cruzamento da esquerda para a artilheira do dia, Ary Borges. Dessa vez, a jogada foi construída por Tamires, com perfeição. Mandou para Ary, que cabeceou e obrigou a defesa da goleira. Mas Bailey espalmou para frente e a camisa 17, com frieza, empurrou a bola para a rede, garantindo o 2x0 aos 38 minutos.

O segundo tempo mal havia começado e veio o terceiro gol canarinho. E em um golaço. Tamires encontrou Debinha na esquerda, a atacante tabelou com Adriana e cruzou na área. Ary Borges, na frente do gol, ajeitou de calcanhar para Bia Zaneratto soltar a bomba, aos 2 minutos.

A primeira finalização do Panamá veio apenas aos 12. Baltrip-Reyes recebeu na ponta esquerda, cortou para o meio e chutou, para a defesa firme de Letícia. A goleira foi mais uma vez acionada aos 18, em um lance de Tanner.

Com a vantagem do 3x0, Pia Sundhage aproveitou para fazer mudanças. Tirou Bia, Debinha e Antônia, para as entradas de Gabi Nunes, Geyse e Bruninha. Mas o dia era mesmo de Ary Borges. Aos 24 minutos, Geyse cruzou com perfeição para a atacante cabecear debaixo das pernas da goleira e fazer o hat-trick na estreia brasileira na Copa do Mundo Feminina.

Aos 29 minutos, veio um dos momentos mais esperados para o Mundial: Marta em campo, no lugar da artilheira Ary Borges. Não à toa, levou o estádio à loucura. A rainha teve ótima chance aos 47, em cobrança de falta. Bateu colocado, mas a goleira panamenha defendeu com tranquilidade.

Antes, Geyse havia aparecido bem aos 35, após tabelinha de Kerolin com Gabi Nunes, mas finalizou perto da trave esquerda. No fim, Duda Sampaio tentou deixar o dela, em um chute com força, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora.

Ficha técnica

Brasil 4x0 Panamá - 1ª rodada da Copa do Mundo Feminina (Grupo F)

Brasil: Letícia, Antônia (Bruninha), Lauren, Rafaelle e Tamires; Luana (Duda Sampaio), Kerolin, Adriana e Ary Borges (Marta); Debinha (Geyse) e Bia Zaneratto (Gabi Nunes). Técnica: Pia Sundhage.

Panamá: Bailey, Castillo, Pinzón, Vargas (Montenegro), Baltrip-Reyes e Jaén (Wendy Natis); Mills (Emily Cedeño), Quintero (Salazar), Gonzáles e Cox (Lineth Cedeño); Riley (Tanner). Técnico: Ignacio Quintana.

Estádio: Hindmarsh, em Adelaide, na Austrália

Gols: Ary Borges, aos 18 minutos e aos 38 minutos do primeiro tempo; Bia Zaneratto, aos 2 minutos, Ary Borges, aos 24 minutos do segundo tempo;

Arbitragem: Cheryl Foster (País de Gales), auxiliada por Micelle O'neill (Irlanda) e Franca Overtoom (Holanda).

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A Copa do Mundo Feminina começa na madrugada desta quinta-feira (20). A partida de abertura da competição será disputada às 4h, entre a Nova Zelândia, uma das anfitriãs, e a Noruega. Já o Brasil só entrará em campo a partir da semana que vem. A Seleção fará sua estreia na segunda-feira (24), diante do Panamá.

A equipe da rainha Marta está presente no Grupo F, que também tem França e Jamaica. Todos os jogos da Amarelinha na fase de grupos serão na Austrália, o outro país-sede.

Datas e horários dos jogos do Brasil na fase de grupos:

Brasil x Panamá - 24 de julho (segunda-feira), às 08h - Hindmarsh Stadium, em Adelaide
França x Brasil - 29 de julho (sábado), às 07h - Brisbane Stadium, em Brisbane
Jamaica x Brasil - 2 de agosto (quarta-feira), às 07h - Melbourne Rectangular, em Melbourne

O regulamento da Copa feminina será o mesmo da versão masculina da competição. As duas melhores equipes de cada grupo da primeira fase avançam para as oitavas de final. A partir daí, todos os confrontos serão decididos em duelos únicos e eliminatórios - quem perder está fora do Mundial.

Caso o Brasil se classifique em primeiro lugar, vai disputar as oitavas no dia 8 de agosto, em Adelaide, contra o segundo colocado do Grupo H. Já se a Seleção avançar na segunda colocação na fase de grupos, pega o país que ficar em primeiro na chave H. A partida será mesmo dia, 8 de agosto, mas em Melbourne. Alemanha, Colômbia, Coreia do Sul e Marrocos estão no grupo H.

Veja as datas e horários dos jogos da Seleção até uma eventual final em caso de classificação em primeiro lugar no grupo:

Oitavas de final: 08/08 (terça-feira), 08h
Quartas de final: 12/08 (sábado), 04h
Semifinal: 16/08 (quarta-feira), 07h
Disputa de terceiro lugar: 19/08 (sábado), 05h
Final: 20/08 (domingo), 07h

Veja as datas e horários dos jogos da Seleção até uma eventual final em caso de classificação em segundo lugar no grupo:

Oitavas de final: 08/08 (terça-feira), 05h
Quartas de final: 12/08 (sábado), 07h30
Semifinal: 16/08 (quarta-feira), 07h
Disputa de terceiro lugar: 19/08 (sábado), 05h
Final: 20/08 (domingo), 07h

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Um dia após desembarcar em solo australiano, a seleção brasileira feminina de futebol já retomou as atividades físicas, visando o início da Copa do Mundo, que também será disputada na Nova Zelândia, a partir do dia 20. Nesta quarta-feira (5), as jogadoras fizeram atividades mais leves, de adaptação, em Gold Coast, base da delegação brasileira.

O dia começou com uma caminhada leve e alongamento ao ar livre. Somente as goleiras tiveram contato com bola, mas também de forma leve. No período da tarde, o elenco brasileiro iniciou os trabalhos de musculação na academia.

"A exposição ao sol é muito importante nessa adaptação ao fuso horário. A luz do dia auxiliar no atraso do ciclo circadiano no corpo. Isso quer dizer, a nossa caminhada às 11h, que no Brasil seria às 22h, auxilia no atraso na geração de melatonina pelo corpo. Desta forma, retarda o sono que fisiologicamente teria neste horário no Brasil", explica Ivi Casagrande, preparadora física da seleção.

O primeiro treino com bola está marcado para esta quinta-feira, a partir das 11 horas, pelo horário local. As jogadoras vão treinar no campo do Hotel Resort Royal Pines, em Gold Coast.

A delegação brasileira desembarcou na Austrália na terça, após uma viagem de 24 horas de duração, com uma parada para reabastecer no Taiti.

A estreia da seleção está marcada para o dia 24, contra o Panamá, na cidade de Adelaide. Pelo Grupo F, os adversários seguintes serão a França, no dia 29, em Brisbane, e Jamaica, em Melbourne, em 2 de agosto.

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O Brasil bateu a Itália por 1 a 0 nesta terça-feira, em Valenciennes, na França, pela terceira rodada do grupo C da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019. O único gol da partida foi marcado por Marta, de pênalti; com ele, a brasileira se tornou a maior artilheira entre homens e mulheres de todas as Copas do Mundo, com 17 gols, ultrapassando o alemão Klose. Mesmo com a vitória, a seleção se classificou em terceiro lugar, atrás da própria Itália e da Austrália, e deve enfrentar a seleção francesa, uma das favoritas, já nas oitavas de final.

Com mais posse de bola no primeiro tempo, as brasileiras ameaçaram apenas duas vezes, com Debinha exigindo boa defesa da goleira Giuliani e com Marta acertando o travessão em uma tentativa de gol olímpico. Do outro lado, a Itália aproveitou os espaços da defesa brasileira para assustar a seleção nos contra-ataques. Na principal chance da etapa inicial, aos 39 minutos, a goleira Bárbara impediu o gol de Bonansea, que apareceu sozinha na pequena área para completar cruzamento vindo da direita.

Contentes com o empate e a liderança, as italianas escolheram se fechar no segundo tempo, o que colaborou para o crescimento do Brasil no jogo. Aos 27 minutos, Debinha invadiu a área e foi derrubada por Linari: pênalti. Marta converteu deslocando a goleira Giuliani. Já que a Austrália goleava a Jamaica simultaneamente por 4 a 1, o 1 a 0 continuava deixando a seleção brasileira em terceiro lugar; no entanto, mais um gol do Brasil faria a seleção de Vadão ultrapassar as duas adversárias na tabela e se classificar em primeiro, garantindo uma tabela teoricamente mais tranquila na fase de mata-mata. Mesmo assim, o treinador escolheu trocar Marta pela volante Luana e deixar o tempo passar nos últimos 15 minutos. Com a primeira posição garantida, as italianas também não fizeram questão de atacar. Com a vaga entre as melhores terceiro colocadas, as brasileiras aguardam a definição dos outros grupos para saber quem enfrentarão nas oitavas de final. A maior probabilidade é de pegar a França, dona da casa e líder do grupo A. A outra possibilidade, matematicamente menor, é jogar contra a Alemanha, que passou em primeiro no grupo B.

Fonte: El País

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Marta voltou, fez gol, quebrou recordes, mas em vão. Após abrir 2 a 0 no primeiro tempo, com direito também a um gol da artilheira Cristiane, o Brasil sofreu a virada da Austrália e perdeu por 3 a 2 em Montpellier. Foord fez o primeiro das Matildas ainda na etapa inicial. No segundo tempo, dois gols sem querer, um de Logarzo, que foi cruzar, e Mônica (contra), garantiram o triunfo australiano pelo Grupo C da Copa do Mundo Feminina.

Saída pela esquerda no 1º tempo
A Austrália começou o jogo marcando o Brasil sob pressão. Mas, aos poucos, a seleção de Vadão, que tinha o retorno da craque Marta, foi saindo mais para o jogo, principalmente pelo lado esquerdo com a lateral Tamires e com Marta, que caía pelo setor. E foi justamente com Tamires que saiu o primeiro gol. Após cruzamento dela, a outra Letícia Santos apareceu de surpresa na área e acabou puxada por Knight. Pênalti claro. Na cobrança, Marta deslocou Willians com maestria aos 26. Dez minutos depois, Tamires fez bela jogada, tocou para Debinha que cruzou para uma cabeçada fulminante de Cristiane. 2 a 0. No entanto, quando o jogo caminhava para o intervalo, a Austrália pressionou e acabou descontando com Foord aproveitando uma falha da zagueira Mônica que não fez o corte de cabeça.

2º tempo sem Marta e arbitragem polêmica
O Brasil voltou para o segundo tempo com duas substituições. Luana no lugar de Formiga, que estava com cartão amarelo. E Ludmila na vaga da craque Marta, que voltava de uma lesão muscular na coxa esquerda e não teria condições de atuar os 90 minutos. E sem a experiente dupla, o Brasil acabou sucumbido à pressão australiana que virou o marcador em dois lances bobos. No primeiro, aos 13, Logarzo foi cruzar, e a bola entrou direto. Depois, aos 21, após lançamento na área, Mônica desviou contra o próprio patrimônio, Bárbara não alcançou e a bola morreu no fundo da rede. O Brasil ainda buscou o empate, mas, sem criatividade, viu a Austrália vencer a partida. No entanto, nos acréscimos, Andressa Alves se enrolou com uma marcadora e caiu na área. A árbitra Esther Staubli chegou a consultar o VAR pela comunicação, mas não chegou o lance no monitor e mandou o jogo seguir. Ao fim do jogo, Vadão e Marta reclamaram bastante. Segundo Sandro Meira Ricci, comentarista de arbitragem do Grupo Globo, foi pênalti.

Fonte: Globo Esporte

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