Cocaína, maconha, crack oriundos de apreensões em Salvador e Região Metropolitana (RMS) foram destruídos durante a incineração realizada por equipes da Coordenação de Narcóticos, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), na quarta-feira (6). O total de 1,17 toneladas drogas foi apreendido por diversas unidades da Polícia Civil nas regiões.

A ação também contribui para desobstrução dos espaços onde o material estava armazenado.A incineração dos entorpecentes teve o apoio do Departamento de Planejamento Administração e Finanças (Depaf) e foi acompanhada por representantes do Ministério Público da Bahia (MPBA) e da Vigilância Sanitária.

O coordenador da Narcóticos, delegado Glauber Ushiyama avaliou a atividade como ponto final ao combate ao narcotráfico. “Essa atividade fecha um ciclo no combate a estes crimes. São entorpecentes objeto de processo penal, com ordem judicial para destruição”, comentou.

Três integrantes de uma quadrilha especializada em enviar cocaína da América do Sul para a Europa foram presos nessa quinta-feira (30) em ação conjunta da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal (DRE), da Polícia Federal.

Segundo a Secretaria de Polícia Civil, os criminosos foram localizados em um galpão no município de Itaguaí, na Baixada Fluminense, no estado do Rio. Lá, os agentes apreenderam mais de meia tonelada da droga escondida em mangas colocadas em caixas. Também foi apreendida uma pistola.

Mangas escondiam droga
Conforme as investigações, era por meio de um contêiner refrigerado que a quadrilha transportava a droga para a Europa. A cocaína saía de outros estados em fardos de açúcar e, posteriormente, era escondida em mangas exportadas para vários países.

As informações sobre a operação serão apresentadas ainda nesta manhã, em entrevista, na Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, pelo diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada, delegado Felipe Curi; pelo titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, delegado Vinícius Domingos; e pela Polícia Federal.

 

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Na Bahia, a BR-116 é conhecida pelo tráfego intenso de caminhões. Já na BR-101, o fluxo é bem maior com os veículos de passeio. Mas nos trechos dessas duas rodovias federais que cortam o estado circulam mais do que uma simples carga ou viajantes comuns. Elas são os acessos mais importantes para a entrada das armas que chegam às facções baianas e também colocam o estado como a principal rota do contrabando de armas nas regiões Norte e Nordeste do país.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no ano passado, só de pistolas, foram 5.918 unidades apreendidas. Parte das armas que chegam à Bahia cruza a BR-116, que corta mais a região do semiárido, e a BR-101, no litoral do estado. “As apreensões nessas duas rodovias somam mais da metade das ocorrências da PRF. O volume de apreensão na Bahia supera outros estados que também são rotas do contrabando, como Goiás e Tocantins, de grande extensão territorial”, declarou o chefe do Comando de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia, o inspetor Jader Ribeiro.

Ele disse ainda que essas armas são enviadas à Bahia pelas duas maiores organizações criminosas do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), para alimentar a disputa entre as facções baianas. São fuzis, granadas e pistolas com mira laser. Desde o início do ano passado, o CV vem alimentando belicamente sua filial na Bahia, o Comando da Paz, para fazer frente à arquirrival Bonde do Maluco (BDM), ligada ao PCC.

“Nos dois últimos anos, colocamos equipes exclusivas para combater esse tipo de crime, além do uso de operações temáticas em períodos especiais, as abordagens rotineiras e o estreitamento com outras forças de segurança, como a Polícia Civil e a Polícia Federal”, declarou o chefe do Comando de Operações Especiais da PRF no estado.

As BRs 116 e 101 seguem o sentido sul-norte e norte- sul e são mais bem estruturadas. Por isso, têm melhores condições de tráfego. Além disso, ligam municípios importantes. “A BR-101 corta cidades como Itabuna, Eunápolis e dá acesso à Porto Seguro. A BR-116 corta a cidade de Vitória da Conquista, Jequié, Feira de Santana, cidades mais importantes economicamente e onde essas armas são distribuídas”, disse o inspetor.

As armas contrabandeadas trazidas a Salvador trafegam antes pelas BRs 101 ou 116 para depois chegar à BR-324, que liga Salvador a Feira de Santana. “Tem outros desvios que podem ser feitos por rodovias estaduais, mas para acessar a BR-324, tem que passar pela 101 ou 116 quase que obrigatoriamente”, pontuou Ribeiro.

Quem sai de São Paulo e do Rio de Janeiro e quer chegar até Recife e Fortaleza e em outros estados do Nordeste, tem que passar pela Bahia, pois, devido a sua extensão, dá acesso dos estados da região para o sul do país. E é por isso que a BR-101 e BR-116 são também rota do tráfico internacional para abastecer outros estados que compõem o Nordeste. A Bahia faz divisa com os estados de Pernambuco e Piauí, ao norte; com o Tocantins, a oeste; com Goiás, a sudeste; Minas Gerais, ao sul; Espírito Santo, a sudeste; e Sergipe e Alagoas, a nordeste.

“Os criminosos que vêm do Rio de Janeiro, São Paulo, que são os grandes mercados distribuidores tanto de armas quanto de drogas, eles têm que rodar pela Bahia, por isso que em algumas apreensões que são feitas aqui no estado tem o destino final das mercadorias Recife, Fortaleza, Natal”, explicou Ribeiro. Pela Bahia também são enviadas armas para a região Norte do país. Entre o Pará, que é o segundo maior estado da região, e o Sudeste, muitos veículos passam pelas rodovias baianas.

Esconderijo
As armas que chegam à Bahia são escondidas nos veículos pelas organizações criminosas. “Geralmente, os veículos são preparados por grupos em São Paulo. Lá tem quadrilhas especializadas que criam receptáculos dentro dos veículos de cargas e passeio. Quando são armas longas, são desmontadas, e as peças são acondicionadas dentro do chassi, para-choque, carroceria e tanque de combustível”, contou o inspetor Jader Ribeiro, da PRF.

Ele disse que os criminosos optam para esconder as armas em caminhões. “Se for veículo de carga, escondem dentro das mercadorias. Eles gostam muito de esconder dentro de transporte de grãos porque é muito difícil a fiscalização encontrar. Muitas vezes, você tem que descarregar uma carga de 10, 20 toneladas, para achar uma mercadoria dessas escondida. Tudo para dificultar a fiscalização”, explicou Ribeiro.

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Dezoito quilos de cocaína que estavam divididos em 19 tabletes foram apreendidos nesta sexta-feira (26) durante uma operação realizada pela 36ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Dias D’Ávila). Um veículo usado no transporte da droga também foi recuperado e foram apreendidos também três coletes balísticos e materiais usados no tráfico.

Nomeada de ‘Perímetro Inviolável’, a ação teve início com o levantamento de informações sobre o trajeto realizado por criminosos para transportar as drogas entre os municípios de Simões Filho e Entre Rios, utilizando a BA-093.

“Montamos um ponto de interceptação, com reforço do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto), na altura do KM 21. Quando passou o veículo modelo Fox, de cor branca e placa PST-8024, apontado em denúncias, demos início a perseguição” explica o comandante da unidade, major Hidelgard Dantas.

Após dois quilômetros, os três suspeitos desceram do veículo atirando contra a equipe policial. Ele tentaram fugir entrando em uma área de mata fechada. Houve revide, mas eles acabaram fugindo.

No veículo foram encontrados, além dos 19 tabletes de cocaína e três coletes balísticos, duas balaclavas e luvas que foram encaminhadas para a 25ª Delegacia Territorial, em Dias D’Ávila.

“Após consulta, verificamos que o carro estava com placa adulterada. O resultado da perícia auxiliará nas investigações”, diz o delegado Bruno Pereira, titular da unidade.

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Um suspeito de traficar drogas e abastecer uma facção no Nordeste de Amaralina, foi preso em sua casa, no Alto do Itaigara, com R$ 58 mil em espécie. Rodolfo Borges Barbosa de Souza, 28 anos, morava na Mansão Ilha de Delfos. Ele foi preso nessa terça-feira (24).

Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), equipes da 40ª CIPM (Nordeste de Amaralina) e da Rondesp BTS, após denúncias anôninas, montaram bloqueios e surpreenderam o criminoso que dirigia um carro de luxo modelo Audi A5, placa RCQ0B07. No momento da prisão, ele chegou a oferecer R$ 100 mil em espécie e armas para ser liberado.

No apartamento de Rodolfo, os policiais encontraram porções de skank e haxixe, além de anotações do comércio de entorpecentes e armas, dois celulares modelo Iphone e joias. O criminoso e os materiais apreendidos foram apresentados no Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). À polícia, ele confessou que vendia drogas no Alto do Itaigara.

"Atuamos todos os dias contra traficantes. Somos cobrados pelos últimos homicídios, decorrentes das disputas entre criminosos, mas a sociedade precisa ajudar. O consumo de drogas financia armas e patrocina essas mortes. Nesse caso, esse indivíduo gerenciava a distribuição de drogas e também vendia, tudo isso em um bairro nobre da capital", destacou o comandante do Policiamento Regional (CPR) Atlântico, coronel Manoel Xavier.

Drogas em festa
Em 2012, Rodolfo foi preso junto com um estudante de Direito, na casa onde morava, no bairro da Boca do Rio, também por tráfico de drogas. Com eles mais de meio quilo de maconha já embalada para venda, seis tubos de lança perfume e cerca de 50 gramas de haxixe.

Na época, a Polícia Civil informou as drogas seriam comercializadas em uma festa de música eletrônica realizada em Salvador.

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Dois homens foram presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde desta segunda-feira (5) acusados de tráfico de drogas. Com eles, os agentes federais encontraram 57 kg de cocaína e 04 kg de maconha.

O flagrante foi registrado nas imediações de um posto de combustível da região de Feira de Santana (BA), KM 416 da BR 116, quando a equipe abordou um Chevrolet/Montana que trafegava de maneira suspeita na rodovia.

Os PRFs desconfiaram do nervosismo e contradições das informações apresentadas pelo condutor, e fizeram assim uma busca minuciosa no carro, encontrando 61 kg de cocaína (57kg) e maconha (4kg) escondidas no compartimento lateral externo, que é utilizado para suporte de apoio para os pés.

Os agentes federais também abordaram um Toyota/Hilux que seguia acompanhando a Montana, e descobriram que ele servia como uma espécie de “batedor” para alertar sobre a presença policial no trecho.

Os dois condutores confessaram que estavam transportando a cocaína e a maconha para capital baiana, Salvador (BA), e foram presos e encaminhados à Delegacia de Polícia Judiciária.

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A Receita Federal (RF) e a Polícia Federal (PF) apreenderam 472 kg de cocaína, no Porto de Salvador, na tarde desta segunda-feira (5). Segundo os órgãos, a droga foi encontrada em uma carga de minério de ferro, que seria embarcada num navio para a Europa, tendo o porto de Antuérpia, na Bélgica, como destino final. A droga apreendida está avaliada em R$ 94 milhões.

"A apreensão é resultado do controle contínuo da aduana, com uso intensivo de tecnologia e de técnicas de análise e gerenciamento de risco, disse a Receita, através de nota enviada à imprensa.

Essa já é a nona apreensão de cocaína pela Receita Federal em 2020 no Porto de Salvador. Como nas apreensões anteriores, há a suspeita de que foi usada a técnica criminosa denominada “rip-off modality”, termo que consta do glossário do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) e define as apreensões em que a droga é inserida em uma carga lícita sem o conhecimento dos exportadores e importadores.

De acordo com a RF, a droga foi encaminhada para a PF, que prosseguirá com a investigação.

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Três toneladas de drogas apreendidas em Salvador e Região Metropolitana foram incineradas nesta quarta-feira (23). Foram queimados crack, maconha e cocaína.

Com apoio da COE, equipes da Coordenação de Narcóticos do Draco levaram os 3.000 kg de entorpecentes até um município da RMS, onde foi realizada a destruição. Integrantes do Ministério Público Estadual e da Vigilância Sanitária acompanharam o procedimento.

“Solicitamos autorização da Justiça para ir destruindo todo o montante de entorpecentes apreendido ao longo do ano. Sempre depois dos materiais passarem por perícias no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Essa é mais uma etapa do trabalho de combate ao tráfico de drogas”, declarou a titular da Coordenação de Narcóticos do Draco, delegada Andréa Ribeiro.

Em Vitória da Conquista, no Sudoeste da Bahia, a Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) também promoveu destruição de drogas. Cerca de 300 kg de maconha, cocaína e crack foram incinerados.

Os entorpecentes foram apreendidos nos meses de agosto e setembro deste ano. "Também convidamos o Ministério Público para acompanhar todo o processo. Seguiremos firmes investigando e capturando aqueles que comercializam drogas", afirmou o titular da DTE de Vitória da Conquista, delegado Neuberto Costa Souza.

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