A Assembleia Geral das Nações Unidas suspendeu a Rússia do Conselho de Direitos Humanos nesta quinta-feira (7). A proposta foi aprovada com 93 votos a favor, 24 contra e 58 abstenções - entre elas, a do Brasil.

A medida foi apresentada pelos Estados Unidos, diante das hostilidades na Ucrânia por forças russas, em especial na cidade de Bucha. Países como Brasil e África do Sul afirmaram que iriam se abster da votação por desejarem mais informações e investigação para tomar a decisão. A China, que tem buscado adotar um tom neutro durante sessões das Nações Unidas, informou que votaria contra, exigindo que "qualquer acusação seja feita com base em fatos".

O embaixador chinês Zhang Jun disse, na sessão, que é necessário "evitar acusações sem fundamentos" e reforçou que diálogo e negociação são a única solução para a crise ucraniana. O representante da China reiterou que as imagens de destruição vistas em Bucha devem ser verificadas.

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Ao menos 11 pessoas morreram durante um ataque a tiros a uma escola em Kazan, na região central da Rússia, nesta terça-feira, 11. Agências de notícias russas apontam que um dos atiradores foi morto pelas forças de segurança, enquanto o outro foi detido. "O segundo agressor que atacou a escola em Kazan e que estava entrincheirado no edifício foi morto", declarou uma fonte policial à agência de notícias Tass. Um adolescente, suspeito de ser um dos autores dos tiros, foi detido pela polícia. A identidade dos criminosos não foi informada ao público até o momento.

O governador da República do Tartaristão, que tem Kazan como capital, Rustam Minnikhanov, afirmou que sete estudantes da oitava série, quatro do sexo masculino e três do sexo feminino, estão entre os mortos. Outras 12 crianças e quatro adultos foram hospitalizados.

Segundo ele, uma investigação está em andamento, mas não foram identificados outros cúmplices até o momento. Ainda não está claro qual foi o motivo do ataque.

Testemunhas relataram que ouviram uma explosão dentro da escola, seguida por muita fumaça. Uma professora confirmou que estava na aula, quando ouviu a explosão e o barulho de tiros.

Imagens exibidas por emissoras de televisão mostram dezenas de pessoas do lado de fora do centro de ensino, que foi isolado por policiais e bombeiros. Oficiais de polícia disseram que algumas crianças foram retiradas do prédio imediatamente, mas algumas foram mantidas no local. Medidas de segurança adicionais foram implementadas em todas as outras escolas de Kazan e dos arredores, segundo autoridades.

O Kremlin se pronunciou após o ataque à escola de Kazan. O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, afirmou que o presidente Vladimir Putin ordenou que as regras de porte e posse de armas no país passem por uma revisão.

"O presidente ordenou que se elabore urgentemente um novo marco sobre o tipo de armas autorizadas para circulação entre a população civil, tendo em conta o modelo", disse Peskov.

Imagens e vídeos compartilhados nas redes sociais mostram supostamente a escola momentos após o ataque, com veículos do serviço de emergência estacionados em frente ao local e pessoas correndo em direção ao prédio. Outros vídeos mostram escombros dentro do edifício e supostos estudantes pulando das janelas em meio ao tiroteio.

Tiroteios em escolas são raros na Rússia. Um dos últimos grandes episódios desse tipo ocorreu em 2018 na Crimeia, anexada à Rússia, quando um estudante de uma faculdade matou 19 pessoas antes de apontar sua arma contra si mesmo.

Kazan é a capital da República do Tartaristão, região de maioria muçulmana que integra a Federação da Rússia, e está localizada a cerca de 725 km a leste de Moscou. (Com agências internacionais).

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O remédio Coronair, da R-Pharm, foi aprovado pela Rússia para o tratamento de pacientes com casos brandos e moderados de covid-19. Segundo a agência de notícias Reuters, o medicamento já estará disponível nas farmácias russas a partir da semana que vem.

A aprovação do Coronavir ocorre após a liberação do Avifavir, outro medicamento russo contra a covid-19, em maio. Ambos têm como base o favipiravir, que foi desenvolvido no Japão e lá é usado amplamente como base para tratamentos virais.

O anúncio da R-Pharm é mais um sinal de que a Rússia está se empenhando muito para conseguir uma dianteira global na corrida contra o vírus. O país já está exportando seus exames de covid-19 e fechou vários acordos internacionais para fornecer sua vacina Sputnik-V.

A R-Pharm disse que recebeu aprovação para o Coronavir após testes clínicos de estágio avançado com 168 pacientes com covid-19.

O remédio foi liberado inicialmente para uso hospitalar de tratamento de covid-19 em julho, mostrou um registro do governo.

O teste do Coronavir foi comparativamente pequeno. A agência reguladora de saúde europeia endossou nesta sexta-feira o uso do esteroide dexametasona no tratamento de pacientes com covid-19 depois de um estudo de pesquisadores britânicos com vários milhares de pacientes.

O remédio Coronair, da R-Pharm, foi aprovado pela Rússia para o tratamento de pacientes com casos brandos e moderados de covid-19. Segundo a agência de notícias Reuters, o medicamento já estará disponível nas farmácias russas a partir da semana que vem.

A aprovação do Coronavir ocorre após a liberação do Avifavir, outro medicamento russo contra a covid-19, em maio. Ambos têm como base o favipiravir, que foi desenvolvido no Japão e lá é usado amplamente como base para tratamentos virais.

O anúncio da R-Pharm é mais um sinal de que a Rússia está se empenhando muito para conseguir uma dianteira global na corrida contra o vírus. O país já está exportando seus exames de covid-19 e fechou vários acordos internacionais para fornecer sua vacina Sputnik-V.

A R-Pharm disse que recebeu aprovação para o Coronavir após testes clínicos de estágio avançado com 168 pacientes com covid-19.

O remédio foi liberado inicialmente para uso hospitalar de tratamento de covid-19 em julho, mostrou um registro do governo.

O teste do Coronavir foi comparativamente pequeno. A agência reguladora de saúde europeia endossou nesta sexta-feira o uso do esteroide dexametasona no tratamento de pacientes com covid-19 depois de um estudo de pesquisadores britânicos com vários milhares de pacientes.

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Seguindo com a estratégia de firmar parcerias com países que estão avançando na produção de vacinas contra o novo coronavírus, o governador Rui Costa (PT) informou nesta quarta-feira (9) que a Bahia vai receber 500 doses da imunização produzida na Rússia.

De acordo com ele, o documento original já havia sido assinado e, na terça-feira (8), as partes avançaram para o protocolo mais formal, com garantias que foram enviadas à embaixada russa.

“Vamos estar recebendo, em breve, 500 doses que vamos aplicar para participar dessa linha de pesquisa da vacina russa, que felizmente os primeiros testes feitos em instituições na Europa apresentaram resultados extremamente positivos”, afirmou.

O governador demonstrou confiança no avanço da pesquisa. “Ela segue a linha mais tradicional e antiga no mundo de produção de vacina. Não tem nenhum pulo do gado, inovação recente, o que torna o processo talvez mais seguro e a taxa de acerto vá ser maior porque é a prática mais consolidada de produção de vacinas”, declarou, em coletiva à imprensa.

Já tendo firmado acordos com outros países, a exemplo da China, Rui Costa que o governo de Jair Bolsonaro adote a mesma posição, para não depender apenas de um estudo, que pode vir a falhar, como ocorreu com a vacina de Oxford, cujo os testes foram suspensos após um paciente sofrer efeito adverso.

“Continuamos buscando parcerias. A União deveria estar sendo mais incisiva. Faz parte da pesquisa da ciência o sucesso e, às vezes, o insucesso em determinadas linhas de pesquisa. A estratégia nunca deve ser apostar em uma única linha de vacina, porque na ciência é assim. O ideal é que o país planeje apoiar e participar de várias pesquisas de vacina, independente da nacionalidade que essa vacina venha, porque algumas vão dar certo e outras não”, disse, durante entrega de unidades de saúde no bairro de Pirajá, em Salvador.

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