O Vitória é o mais forte candidato ao título da Série B do Brasileiro. Líder isolado da competição, com 55 pontos e 63% de aproveitamento, o rubro-negro tem 56% de probabilidade de erguer a taça da divisão de acesso, de acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que estuda as estatísticas do futebol nacional.

Para conseguir comemorar o título ao final da caminhada rumo ao acesso à Série A, o time comandado por Léo Condé precisará continuar com a própria pegada e manter um outro rubro-negro comendo poeira.

Na vice-liderança, com 53 pontos, ou seja, apenas dois a menos, está o Sport, com 60% de aproveitamento. O time pernambucano tem 16.5% de chance de ser campeão, segundo os estudiosos da UFMG. O Guarani é o 3º colocado, com 50 pontos e 9.1% de probabilidade de título. O Novorizontino fecha o G4, na 4ª posição, com 48 pontos e 7.5% de chance de ficar com a taça.

O Vitória faz uma campanha sólida na Série B e só não esteve presente no G4 em duas das 29 rodadas disputadas até o momento, na 15ª e na 16ª, quando figurou na 5ª posição. Em 18 delas ostentou o status de líder.

O Sport demorou um pouco para engrenar de verdade no campeonato. Entrou no G4 pela primeira vez na 7ª rodada, depois esteve nele da 9ª a 17ª, até se firmar no grupo de acesso a partir da 19ª, a última do primeiro turno.

O rubro-negro de Recife só sentiu o gostinho da liderança em duas oportunidades, na 22ª e 23ª rodadas, quando conseguiu ultrapassar o Vitória. A equipe baiana caiu para a segunda posição, mas logo depois reassumiu o posto de melhor time do campeonato.

No comparativo das campanhas, o Vitória venceu mais vezes. Comemorou a conquista de três pontos em 17 partidas, contra 15 do Sport. A equipe baiana empatou oito jogos e a pernambucana apenas quatro. O time de Recife também leva a melhor no número de derrotas. Perdeu seis vezes, enquanto o Vitória lamentou oito derrotas.

O Sport tem o melhor ataque da competição, com 44 gols marcados, contra 41 do time baiano. Tem em Vagner Love seu principal goleador e vice-artilheiro do torneio, com 10 tentos assinados. Léo Gamalho é o homem-gol do Vitória e aparece em terceiro lugar no ranking, com oito comemorados.

O rubro-negro baiano leva vantagem na defesa, com 25 gols sofridos, contra 26 do Sport. No saldo de gols, o adversário pernambucano está melhor: 18 contra 16.

BRIGA DE LEÕES

Para colocar mais fogo na disputa pelo título, Vitória e Sport ainda terão os caminhos cruzados no segundo turno. O clássico nordestino marca a penúltima rodada da Série B, no Barradão. No jogo de ida, disputado na Ilha do Retiro, melhor para o time baiano, que venceu por 2x1, acabou com a invencibilidade do rival como visitante e reassumiu a liderança, perdida anteriormente.

O duelo foi de fundamental importância para que o Vitória virasse o turno na liderança da competição. O encontro foi marcado por gols contra. Rafael Thyere e Camutanga lamentaram ao estufarem a rede errada. Zé Hugo deixou o banco de reservas para definir o placar no primeiro toque na bola.

Antes de se concentrarem um no outro, Vitória e Sport focarão em outros adversários e agora, em especial, na 30ª rodada. Comandados pelo mesmo treinador desde o início da competição, o Leão baiano, de Léo Condé, vai enfrentar o Tombense, sexta-feira (29), às 21h30, no Barradão. Com Enderson Moreira à beira das quatro linhas, o Leão pernambucano entra em campo no mesmo dia, um pouco mais cedo, às 19h, contra o Avaí, na Ressacada, em Florianópolis. Separados por apenas dois pontos, os jogos valem a liderança da Série B e a corrida pelo título.

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Quem segura o Vitória? Nesse momento, ninguém. Líder da Série B do Brasileiro, o rubro-negro é apontado pelos matemáticos como principal candidato ao acesso à elite do futebol nacional.

De acordo com os especialistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que estudam as estatísticas do esporte, o Leão tem 87.8% de probabilidade de comemorar o retorno à Série A ao final desta temporada.

O time comandado ao longo de toda a competição pelo técnico Léo Condé tem 47 pontos, após 24 jogos, 15 vitórias, dois empates e sete derrotas. O aproveitamento é de 65%.

O Leão só não somou pontos diante de Atlético-GO (3x2), Mirassol (2x0), Criciúma (1x0), Guarani (2x0), Juventude (1x0) e Vila Nova (1x0), no primeiro turno, além de Londrina (2x0), já no returno. Os empates foram com Avaí (1x1) e Ponte Preta (2x2), ambos longe de Salvador.

O poder de fogo do Vitória também é parte responsável por esse ímpeto do time na Série B. O rubro-negro tem o melhor ataque da competição, com 36 gols marcados. A média é de 1,5 por jogo.

A defesa também tem feito bonito. É a terceira melhor da competição, com 19 gols sofridos, ao lado de Guarani e Criciúma. O Vila Nova teve a rede vazada apenas 12 vezes e o Novorizontino deixou os adversários comemorarem em 17 oportunidades, por isso, aparecem na frente no ranking.

O fator casa tem sido um grande trunfo do Vitória no caminho que vem traçando rumo ao acesso. Foram 30 pontos conquistados no Barradão após 10 vitórias e duas derrotas. Restam ainda sete partidas dentro do estádio, o que mais recebeu público na Série B até aqui. Mais de 200 mil pessoas já foram ao santuário rubro-negro ao longo da competição.

CAMPEÃO

Os matemáticos da UFMG também apontam o Vitória como principal candidato ao título. Segundo eles, a probabilidade do rubro-negro se sagrar campeão da Série B é de 45%. Mais do que o dobro da chance que tem o vice-líder Sport: 24.4%.

De 2006 para cá, quando o Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, o Vitória participou de sete edições da Série B. Conseguiu o acesso em três delas, mas nunca o título. Em 2007 e 2012, o Leão subiu na 4ª colocação. Em 2015, a comemoração foi pela 3ª posição.

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As apresentações em campo e os resultados conquistados na atual edição da Série B do Brasileiro mostram que o Vitória está no caminho certo rumo ao acesso à elite do futebol nacional. Ainda falta uma longa estrada até o rubro-negro ser confirmado novamente entre os clubes protagonistas do país, mas a estatística aponta para um desfecho positivo quando comparada com as das campanhas de 2007, 2012 e 2015, anos em que comemorou o retorno à Série A em disputas de pontos corridos.

Com 25 pontos, o Vitória é o líder isolado da Série B 2023. Coleciona oito vitórias, um empate, duas derrotas, 22 gols marcados, sete sofridos e 15 de saldo. O aproveitamento é de 75,8 %.

A campanha é bem semelhante, mas supera à das 11 primeiras rodadas da edição de 2012. O rubro-negro tinha mesma pontuação, triunfos, empates, derrotas e rendimento, mas ocupava o segundo lugar na tabela. O líder àquela altura era o Criciúma, dono de 26 pontos. No final da competição, o Leão comemorou o acesso em 4º lugar, com 71 pontos, atrás de Goiás, Criciúma e Athletico-PR.

Em 2007, o Vitória também subiu em 4º lugar, só que com 59 pontos, atrás de Coritiba, Ipatinga e Portuguesa. Naquela edição, o rubro-negro ocupava o 4º lugar após a 11ª rodada, com 18 pontos e 54,5% de aproveitamento.

A melhor colocação do Vitória ao final de uma Série B foi em 2015. O Leão comemorou o acesso em 3º lugar, com 66 pontos, atrás de Botafogo e Santa Cruz. Só que naquele ano, a equipe baiana terminou a 11ª rodada fora do G4, na 6ª posição, com 20 pontos e 60,6% de rendimento.

Além de 2007, 2012 e 2015, o Vitória também conquistou o acesso à Série A do Brasileiro em 1992, mas aquela edição tinha fórmula de disputa diferente da atual, com três fases classificatórias, além de semifinal e final. Eram 32 participantes e os 10 melhores colocados subiram. O rubro-negro disputou a final com o Paraná e acabou vice-campeão.

Para comemorar pela quinta vez ao final de uma Série B de Brasileiro, o Vitória precisará manter a pegada que vem tendo sob o comando do técnico Léo Condé. O rubro-negro defende a liderança no domingo (11), às 18h, quando recebe o Criciúma, no Barradão, em jogo válido pela 12ª rodada.

O Leão tem Vila Nova e Novorizontino, segundo e terceiro colocados, respectivamente, na cola, com 23 pontos cada. Para se garantir no topo da tabela sem depender de nenhum outro resultado, o rubro-negro precisará vencer a equipe catarinense. O Sport fecha o G4, em 4º lugar, com 20 pontos. Adversário da vez, o Criciúma também soma 20 e é 5º colocado.

As campanhas do Vitória até a 11ª rodada nos anos em que conseguiu o acesso à Série A por pontos corridos:

2007
4º colocado | 18 pontos | 6 vitórias | 0 empates | 5 derrotas | 23 gols pró | 12 gols contra | 11 gols de saldo | 54,5 %
Subiu em 4º lugar, com 59 pontos, atrás de Coritiba, Ipatinga e Portuguesa.

2012
2º colocado | 25 pontos | 8 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 24 gols pró | 14 gols contra | 10 gols de saldo | 75,8 %
Subiu em 4º lugar, com 71 pontos, atrás de Goiás, Criciúma e Athletico-PR.

2015
6º colocado | 20 pontos | 6 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 18 gols pró | 11 gols contra | 7 gols de saldo | 60,6 %
Subiu em 3º lugar, com 66 pontos, atrás de Botafogo e Santa Cruz.

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Nas arquibancadas a torcida deu show e fez sua parte. Em campo, o Vitória se esforçou até o fim, mostrou força de recuperação dentro do jogo, mas perdeu para o Atlético Goianiense por 3x2 na noite deste domingo (14) de Dia das Mães. Apesar do revés apertado, o rubro-negro se mantém na ponta da tabela da Série B com 15 pontos conquistados, um a mais que o Criciúma, segundo colocado. A distância para o Botafogo-SP, primeiro time fora do G4, segue confortável com três pontos de distância. Já o Vila Nova, 6º colocado, tem 11 pontos e um jogo a menos.

Os gols do Dragão foram marcados por Luís Fernando e Bruno Tubarão, ainda no primeiro tempo, e Kelvin, no segundo. Do lado rubro-negro, o time esteve atrás do placar durante toda a partida, mas quase empatou duas vezes com os gols marcados por Osvaldo e Tréllez, ambos na etapa final. A equipe comandada por Leo Condé perdeu a oportunidade de igualar o recorde histórico do Corinthians na Série B de 2008, que venceu os seis primeiros jogos e é a única equipe a conseguir este feito.

A próxima parada do Vitória é diante do Mirassol, fora de casa, que segue na cola do G4 e tem dez pontos conquistados. A partida será na próxima sexta-feira, às 19h. O volante Rodrigo Andrade recebeu o terceiro cartão amarelo no jogo e já é desfalque confirmado para a partida contra a equipe paulista.

No Barradão, o Vitória entrou em campo com uma mudança em relação ao último jogo diante do Ceará. Giovanni Augusto, com lesão na coxa, foi vetado pelo departamento médico e Matheusinho foi a escolha do técnico Léo Condé para o onze inicial do Leão. Com a troca, Osvaldo foi deslocado da ponta para o meio do campo e Matheusinho ocupou o lado direito. No primeiro tempo a dinâmica não foi efetiva e a equipe goiana foi dominante em boa parte dos 45 minutos.

Matheusinho se isolou no lado direito e não teve a companhia do lateral Zeca na construção das jogadas, que teve postura mais defensiva. Pelo meio, Osvaldo não conseguiu construir jogadas e serviu poucas bolas aos companheiros de ataque, principalmente a Welder, fixo como centroavante e que pouco saiu da área. O camisa 9 fez um jogo abaixo, não finalizou e saiu durante o segundo tempo para a entrada de Santiago Tréllez.

O Atlético soube se portar jogando contra o líder da Série B e, mesmo sem ter a maior posse de bola, controlou o ritmo de jogo e impediu que o Vitória investisse em jogadas de velocidade pelas pontas, onde tem jogadores que sabem desequilibrar no 1 contra 1, como Zé Hugo e o próprio Osvaldo. O Dragão foi extremamente eficiente e, das três oportunidades claras que teve no primeiro tempo, colocou duas na rede.

O primeiro saiu dos pés de Luís Fernando, que recebeu bom cruzamento do lateral direito Rodrigo Soares e, sozinho na área, chapou de primeira no canto de Lucas Arcanjo. 1x0. Esse foi o primeiro gol sofrido pelo Vitória no campeonato. O placar reverso despertou no time e na torcida uma situação que ainda não tinha sido experimentada nessa Série B. Como o Vitória se comportaria ao sair atrás do placar?

A primeira resposta foi negativa. Três minutos depois, Osvaldo erra um passe na intermediária de defesa, Igor Torres recebe a bola pelo lado esquerdo do campo e cruza rasteiro. O meia Shaylon não chegou na bola, mas viu o companheiro Bruno Tubarão bem posicionado para tocar a bola para o gol e ampliar o placar: 2x0.

Antes disso, Igor Torres havia levado perigo para a meta de Arcanjo com um chute forte rasteiro de fora da área, que foi bem defendido pelo goleiro do Leão. Até os 35 minutos de jogo o Vitória não tinha obrigado o goleiro Ronaldo, formado nas categorias de base e ex-jogador do clube, a fazer nenhuma defesa importante. A primeira delas, inclusive, saiu em um lance que não valeria por impedimento. O zagueiro Wagner Leonardo desviou um chute de cabeça no contra pé do goleiro, que voou na bola e tocou para escanteio. A 'lei do ex' parecia estar funcionando melhor para o arqueiro do Atlético.

Recuperação

O jogo foi para o intervalo sem uma grande apresentação rubro-negra, mas a equipe retornou para a etapa final com o ânimo renovado e um poder de reação que animou a torcida nas arquibancadas, que voltou a empurrar o time. A desvantagem de dois gols parecia ser questão de tempo para ser diminuída, já que o cenário agora era de um Vitória mais efetivo no ataque e um Atlético que não conseguia ficar com a bola e ditar o ritmo de jogo.

Taticamente houve um fator importante para a mudança de comportamento do Leão. Condé voltou a utilizar Osvaldo pelo lado de campo e, desde o começo da segunda etapa, o atacante se mostrava mais confortável e efetivo nos lances individuais. O primeiro gol do Vitória foi uma prova disso, aos 19 minutos.

O lance começa com um quase gol do Atlético, quando Lucas Arcanjo fez um milagre no chute de Luís Fernando dentro da grande área. O goleiro se levantou rápido e acionou direto Osvaldo no campo de ataque, que saiu do lado direito, deixou o marcador do Atlético no chão e finalizou cruzado. O chute ainda desviou no bico da chuteira do jogador goiano e entrou de mansinho na rede.

Ali o torcedor acreditou no empate, mas tomou um banho de água fria com mais um lance efetivo do Atlético Goianiense. Aos 32, Luís Fernando recebeu a bola após desarme perto da grande área, rolou a bola para Kelvin na ponta direita e o atacante deixou dois jogadores do Vitória para trás antes de finalizar. O chute cruzado ficou fora do alcance de Lucas Arcanjo e foi motivo de desânimo para a torcida rubro-negra no Barradão.

Blitz no ataque

Mais uma vez o time de Léo Condé mostrou que há espaço para competir mesmo estando atrás do placar. É bem verdade que o segundo gol saiu tarde demais, aos 44 minutos, mas antes disso o Vitória flertou com o empate diversas vezes. As modificações feitas pelo treinador foram positivas no setor ofensivo. Além da entrada de Tréllez, Rafinha voltou a ganhar minutos em campo e quase marcou duas vezes.

Na primeira, um minuto antes do gol, o atacante ficou com a bola limpa na grande área e bateu forte. Emerson Santos, do Atlético, se atirou na bola e bloqueou a trajetória. Já aos 49, Rafinha recebeu o passe a bateu de primeira, mas acertou a rede pelo lado de fora.

O gol marcado pelo colombiano saiu após bom cruzamento do lateral esquerdo Marcelo. Diego Torres dominou mal a bola, mas foi o suficiente para amaciar a redonda para o centroavante. O camisa 22 acertou uma bomba no ângulo e fez o 3x2. Àquela altura o empate já seria um ótimo resultado para o rubro-negro.

Outras chances grande de marcar saíram dos pés de Zeca, que também bateu na rede de fora do gol, e Diego Torres, que também chutou bem mas foi bloqueado pelo zagueiro Ramon, também ex-Vitória.

O empate não saiu, mas os aplausos da torcida no fim mostram que o time não sabe aproveitar apenas as fragilidades do adversário quando sai na frente do placar. Em uma Série B equilibrada como essa, o Vitória com certeza precisará mostrar mais força para sair dos placares negativos e, em jogos como esse, ser mais efetivo nas chances criadas.

Vitória 2x3 Atlético-GO (Série B do Brasileiro – 6ª rodada)
Vitória: Lucas Arcanjo; Zeca (Railan), Camutanga, Wagner Leonardo e Marcelo; Léo Gomes (Gegê), Rodrigo Andrade e Matheusinho (Rafinha); Zé Hugo (Diego Torres), Osvaldo e Welder (Tréllez). Técnico: Léo Condé.

Atlético-GO: Ronaldo; Rodrigo Soares, Gazal, Ramo (Emerson Santos) e Heron (Jefferson); Renato, Rhaldney, Bruno Tubarão (Marco Antônio) e Shaylon (David Braga); Luiz Fernando e Igor Torres (Kelvin). Técnico: Alberto Valentim.

Estádio: Barradão
Gols: Osvaldo, Tréllez (Vitória) | Luiz Fernando, Bruno Tubarão e Kelvin (Atlético-GO)
Cartões amarelos: Camutanga e Rodrigo Andrade (Vitória) | Luiz Fernando, Gazal e Heron (Atlético-GO)
Público e renda: 29.107 torcedores | R$ 535 mil
Arbitragem: João Vitor Gobi, auxiliado por Miguel Cataneo Ribeiro da Costa e Leandro Matos Feitosa (trio de SP)
VAR: José Cláudio Rocha Filho (SP/Fifa)

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O sonho de voltar a erguer a taça do Campeonato Baiano 2023 chegou ao fim. Mais uma vez, o Vitória será apenas espectador nas fases decisivas do estadual. Pela quinta edição seguida, o Leão foi eliminado na etapa classificatória do torneio. Com um futebol burocrático e apático, o rubro-negro apenas empatou sem gols com o Barcelona de Ilhéus, na tarde deste domingo (26), em pleno Barradão.

O Vitória, que não dependia apenas das próprias forças, deixou de fazer o dever de casa e viu Itabuna e Jacuipense, adversários diretos na briga por vaga nas semifinais, encaminharem suas classificações. O Itabuna goleou o Bahia, por 4x0, no estádio Ribeirão, em Camacan. O Jacuipense venceu a Juazeirense, por 1x0, no estádio Eliel Martins, em Riachão do Jacuípe.

Veja a classificação final do Baianão e os confrontos da semifinal.

Com o resultado diante do Barcelona de Ilhéus, o Leão completou cinco jogos sem vencer na temporada, todos lamentados a partir do momento que Léo Condé assumiu o time. A última vitória aconteceu com o auxiliar Ricardo Amadeu no cargo interinamente, por 2x1 contra o Atlético de Alagoinhas, no dia 8, após a demissão de João Burse. De lá para cá, são três empates e duas derrotas.

O tom de crise já era notado antes mesmo da bola rolar. Insatisfeitos com a campanha do time nesse começo de temporada, torcedores rubro-negros fizeram um protesto na frente do Barradão. Faixas criticavam a atuação do presidente do clube e do elenco. Frases como "Fábio Mota omisso" e "queremos dignidade e comprometimento" estavam estampadas na manifestação, entoada também por gritos de guerra como "vergonha, vergonha, time sem vergonha" e "se o Vitória não ganhar, o pau vai quebrar".

O técnico Léo Condé escalou Zeca na lateral esquerda e Eduardo no meio-campo como novidades. Rodrigo Andrade, machucado, não foi opção nem no banco de reservas.

Mandante do jogo, o Vitória se lançou mais ao ataque que o Barcelona de Ilhéus, mas teve dificuldade para passar pela defesa adversária e se mostrou pouco efetivo quando chegou perto da meta. O cabeceio do zagueiro Camutanga tirou tinta da trave, mas a redonda saiu pela linha de fundo.

Diego Torres teve chance ainda mais interessante. Bem posicionado na área, ele recebeu cruzamento de Zeca, mas isolou a bola. O meia teve nova oportunidade, dessa vez após passe de Osvaldo, mas esbarrou na defesa do goleiro Villa.

No intervalo do jogo, o técnico Léo Condé sacou Léo Gomes e Thiago Lopes. Marco Antônio e Rafinha pintaram como novas atrações. No primeiro minuto, o atacante bateu da entrada da área, mas errou a pontaria. Algum tempo depois, o zagueiro também tentou de longe, assim como Osvaldo, todos sem sucesso.

Pouco criativo, o Vitória não conseguiu se impor como mandante mesmo diante das fragilidades do Barcelona de Ilhéus, que não deu trabalho ao goleiro Lucas Arcanjo.

Nicolás Dibble e Santiago Tréllez pintaram no decorrer do segundo tempo e tiveram chances claras de gol nos minutos finais do confronto, mas também não conseguiram modificar o placar do Barradão. Dibble carimbou o travessão e a finalização de Tréllez foi defendida pelo goleiro Villa.

FICHA TÉCNICA

Vitória 0x0 Barcelona de Ilhéus - 9ª rodada do Campeonato Baiano

Vitória: Lucas Arcanjo, Railan, Dankler, Camutanga e Zeca; Léo Gomes (Marco Antônio), Eduardo (Ruan Nascimento) e Diego Torres (Nicolás Dibble); Osvaldo, Léo Gamalho (Tréllez) e Thiago Lopes (Rafinha). Técnico: Léo Condé.

Barcelona de Ilhéus: Villa, Marlon (Selson), Erik Henrique, Clemente e Maicon (Caio Queiroz); Éder, Darlã (Thárcio) e Bernardo Diniz; Vini Peixoto (André Farias), Pablo e Everton. Técnico: Paulo Sales.

Estádio: Barradão
Cartão amarelo: Eduardo; Erik Henrique e Selson
Público: 2.913 pagantes
Renda: R$ 79.383,00
Arbitragem: Marielson Alves Silva, auxiliado por Elicarlos Franco de Oliveira e Carlos Eduardo Bregalda Gussen.

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Na lanterna do Campeonato Baiano, o Vitória recebe o Doce Mel para tentar se reabilitar na competição. O jogo válido pela quarta rodada do estadual será disputado nesta quinta-feira (26), às 19h15, no Barradão. Após três tropeços, o Leão precisa vencer para deixar a última colocação da tabela e iniciar uma reabilitação rumo à classificação às semifinais, objetivo que não alcançado nas últimas quatro edições.

Após empate com o Bahia de Feira e derrotas para Itabuna e Juazeirense, o Vitória tem apenas um ponto e a pior campanha do estadual. O adversário também passa por situação bastante delicada na tabela. O Doce Mel tem mesma pontuação do rubro-negro, mas ocupa a penúltima colocação porque leva a melhor no critério de desempate de saldo de gols (-2 contra -5).

Por isso, só a vitória tira o Leão da lanterna. Empate mantem o rubro-negro no mesmo lugar. Apenas os quatro primeiros colocados avançam às semifinais e a fase classificatória tem nove rodadas. A crise dentro das quatro linhas ecoa também à beira delas. Pressionado, o técnico João Burse teve o posto questionado nos últimos dias, mas o presidente Fábio Mora assegurou a confiança no trabalho.

“Não são duas partidas que vão acabar o planejamento que a gente fez. Burse é o treinador do Vitória porque a direção confia em Burse. Burse é o treinador porque tem o elenco nas mãos, está fechado com o elenco”, disse.

O comandante, por sinal, foi defendido pelos jogadores. Durante a semana, o lateral Zeca concedeu entrevista coletiva e pediu a permanência de Burse. “Ele tem nossa confiança. (...) Somos uma equipe, uma família. Ganhamos e perdemos juntos. A gente trabalhou bastante na semana e quero reforçar que acreditamos muito no trabalho do professor. Tenho certeza que vamos sair dessa situação”, garantiu.

Uma vitória contra o Doce Mel será importante não apenas para esta rodada como também para a posterior, já que aumentaria a confiança do grupo rubro-negro para a disputa do primeiro Ba-Vi do ano. O clássico válido pelo estadual será no domingo, às 16h, na Fonte Nova.

Time
O técnico João Burse tem cinco desfalques para o jogo de hoje. Em recuperação de lesão, os laterais Railan e Vicente seguem em tratamento fisioterápico. Além disso, Léo Gamalho sofreu um ferimento no braço e foi vetado. Outras duas baixas são opções para o meio-campo. Os volantes Gustavo Blanco e João Pedro estão fora do jogo, mas não por suspensão ou ordens médicas.

Blanco tem futuro indefinido no Vitória e cogita até aposentar as chuteiras. João Pedro brigou com um integrante do clube no vestiário do Barradão no último sábado, após o empate em 1x1 com o Santa Cruz, pela Copa do Nordeste, e também não foi relacionado. Os dois jogadores não treinam na Toca do Leão desde domingo.

João Pedro e Blanco vinham sendo reservas e, portanto, a ausência deles não impacta na escalação do time titular, mas reduz as opções do treinador para alterações no decorrer do jogo. É possível que João Burse mantenha a base que mandou a campo contra o Santa Cruz.

Uma provável escalação é: Dalton, Zeca, Dankler, Camutanga e João Lucas; Rodrigo Andrade, Gegê e Diego Torres; Osvaldo, Tréllez e Rafinha.

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O jogo será longe de Salvador, mas os torcedores do Vitória poderão acompanhar o último jogo do quadrangular da Série C do Brasileiro no Barradão. A diretoria do Leão anunciou nesta quarta-feira (21) que colocará um telão no estádio para os torcedores que quiserem acompanhar a decisão contra o Paysandu. A partida será disputada no sábado (24), às 17h, no estádio da Curuzu, em Belém.

O ingresso custa R$ 10 e só poderá ser comprado no sábado, nas bilheterias do Barradão. O preço é único para sócios e não sócios. Às 11 horas, O portão do estacionamento estará aberto a partir das 11h e o do estádio às 15 horas.

Com oito pontos, o Vitória é o segundo colocado do Grupo C e depende apenas das próprias forças para garantir o acesso à Série B de 2023. Lanterna com apenas três pontos, o Paysandu já está eliminado. O ABC é o líder, com 11 pontos e acesso garantido. O Figueirense está em terceiro lugar, com seis pontos. Apenas os dois primeiros colocados sobem.

 

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O Conselho Deliberativo do Vitória definiu a comissão que será responsável pela realização das eleições do clube, previstas para setembro deste ano. O presidente do órgão, Nilton Almeida, divulgou documento com nomes dos membros, que iniciaram o trabalho na última segunda-feira (25).

A comissão eleitoral será presidida pelo próprio Nilton Almeida e tem outros quatro membros: Diego Donato Soares de Assis, Domenico Amadeu Loures Belmonte, Igor Kovalinski Oliveira e Ralph Fernandes de Oliveira Neto.

Além de presidente e vice-presidente do Conselho Fiscal, também serão eleitos em setembro o presidente, primeiro vice-presidente e segundo vice-presidente do Conselho Deliberativo, presidente e vice-presidente do Conselho Gestor, além de membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. O período para a inscrição de chapas ainda não foi divulgado.

O mandato da atual gestão do Vitória se encerra em dezembro deste ano. As eleições de setembro definirão os dirigentes do triênio 2023/2025.

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Uma sinergia entre time e torcida com uma força e emoção que ainda não tinham sido registradas na temporada 2022. Diante de mais de 25 mil pessoas, o Vitória venceu o vice-líder Paysandu, no Barradão, por 1x0, neste domingo (17), e entrou de vez na briga pelo G8 da Série C do Brasileiro. Para comemorar a reabilitação no campeonato, rolou até coreografia entre os jogadores e a galera da arquibancada depois do apito final.

O único gol do jogo foi marcado por Luidy, aos 16 minutos do segundo tempo, após a bola passar pelos pés de vários jogadores. Rafinha roubou a redonda, Tréllez escorou na área, Eduardo serviu com capricho e Luidy assinou com precisão. Bola na rede e euforia, dentro das quatro linhas e na arquibancada.

Com o resultado, o Vitória somou 21 pontos e subiu três posições na tabela de classificação, ficando na 9ª colocação, ainda fora do grupo de oito times que garantem vaga na próxima fase da competição. São três triunfos seguidos no campeonato. Antes, o Leão já havia vencido Figueirense e São José-RS. Com o empate com o Altos-PI, são quatro jogos invicto, todos sob o comando do técnico João Burse, que estreou diante do adversário piauiense.

A 9ª colocação, no entanto, não será mantida até o fechamento desta 15ª rodada. Qualquer resultado no jogo entre Manaus e Volta Redonda faz o Vitória cair para a 10ª posição. A partida será disputada nesta segunda, às 20h, na Arena da Amazônia, em Manaus.

De qualquer forma, o Vitória entrou de vez na briga por uma vaga na próxima fase da Série C e terá nova chance de entrar no G8 no próximo domingo, às 17h, quando visita o Ferroviário, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. O Paysandu, que se manteve com 26 pontos e na 2ª colocação, recebe o Figueirense no dia 25, às 18h, no estádio da Curuzu, em Belém.


O jogo
A arquibancada lotada colocou fogo no clima do jogo e o Paysandu tratou de esfriar os ânimos após o apito inicial. O time visitante apostou na troca de passes moderados até fazer a primeira investida ofensiva, aos 14. Após assistência de Robinho, Marcelo Toscano bateu forte e chamou o goleiro Dalton para o jogo.

Com dificuldade para furar a defesa do time paraense, o Vitória optou por aguardar o adversário para jogar no contra-ataque. O primeiro lance perigoso do Leão foi registrado aos 35 minutos. Eduardo aproveitou uma sobra de bola e encheu o pé contra a meta de Thiago Coelho.

A partir daí, o Leão passou a se lançar mais na busca por abrir o marcador. Nos acréscimos, o meio-campista Dionísio, de cara para o gol, se atrapalhou e desperdiçou oportunidade depois de falha do zagueiro Douglas.

O segundo tempo começou na mesma pegada, com o Leão pressionando o Paysandu. Luidy aproveitou sobra de bola e bateu com força, de primeira. Assustou o goleiro Thiago Coelho, mas errou o alvo e mandou para fora. No lance seguinte, melhor para o atacante, que ajustou a pontaria e abriu o placar do Barradão.

Aos 16 minutos, Rafinha aproveitou saída errada do Papão, roubou a bola e tocou para a área. Tréllez escorou e deixou com Eduardo. O meia leu bem o campo e deu passe açucarado para Luidy, que bateu firme e estufou a rede: 1x0 e muita festa da galera rubro-negra na arquibancada.

O Paysandu, que antes da mudança no placar havia colocado uma bola por cima do travessão com Marcelo Toscano, sentiu o gol sofrido. Tentou reagir aos 25, quando Serginho chutou rasteiro e viu Dalton defender sem muita dificuldade.

Na busca pelo empate, o time visitante se viu em situação ainda mais delicada no jogo aos 34 minutos, quando Marcão, que havia acabado de entrar em campo, fez falta em Dionísio sem bola e foi expulso.

Em desvantagem numérica, o rival precisou segurar o ímpeto do Vitória. Aos 37, Tréllez cabeceou de dentro da área. A bola tinha endereço certo, mas Thiago Coelho fez grande defesa e, com um tapa, evitou que a redonda beijasse a rede mais uma vez. No rebote, Rafinha ainda chutou, porém a zaga conseguiu mandar para fora.

Aos 40, o Paysandu quase conseguiu o empate e Dalton apareceu para salvar. Douglas mandou um voleio de dentro da área, mas o goleiro rubro-negro foi quem comemorou. Com o apito final, muita festa rubro-negra no Barradão, dentro e fora de campo.

FICHA TÉCNICA

Vitória 1x0 Paysandu - 15ª rodada da Série C do Brasileiro

Vitória: Dalton, Alemão, Alan Santos, Marco Antônio (Ewerton Páscoa) e Lazaroni; Léo Gomes, Dionisio e Eduardo (Gabriel Honório); Rafinha (Roberto), Tréllez (Dinei) e Luidy (João Pedro). Técnico: João Burse.

Paysandu: Thiago Coelho, Igor Carvalho, Bruno Leonardo (Marcão), Douglas e Patrick Brey (João Paulo); Wesley, João Vieira, Serginho e Marlon; Robinho (Pipico) e Marcelo Toscano (Alessandro Vinícius). Técnico: Márcio Fernandes.

Estádio: Barradão
Gols: Luidy, aos 16 minutos do 2º tempo
Cartão amarelo: Patrick Brey, Luidy, João Vieira, Robinho, Léo Gomes e Dalton.
Cartão vermelho: Marcão
Público: 25.870 pagantes
Renda: R$ 472.900,50
Arbitragem: Salim Fende Chavez, auxiliado por Leona, do Tadeu Pedro e Leandro Matos Feitosa (Trio de SP).

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Uma semana cheia para trabalhar e novas peças para testar. Geninho tem tempo e material humano para ajustar o time do Vitória para a segunda rodada da Série C do Brasileiro. Após perder por 2x1 para o Remo, em Belém, o rubro-negro receberá o Floresta, sábado (16), às 20h30, no Barradão. O treinador deve apresentar alguns reforços no primeiro jogo diante da torcida.

Nove jogadores foram contratados após a eliminação no estadual. Cinco já se apresentaram na Toca do Leão: os zagueiros Rafael Ribeiro e Héctor Urrêgo, o lateral direito Daniel Bolt, o volante Léo Gomes e o meia Miller, este último campeão baiano, artilheiro e eleito craque da competição pelo Atlético de Alagoinhas.

Outros dois atletas têm chance de aparecer rapidamente em campo. Também campeões baianos, o meia Dionísio e o atacante Thiaguinho são aguardados nesta terça-feira.

Destaques do Carcará, Miller e Dionísio estavam com pré-contrato assinado desde março. Thiaguinho fechou acerto posteriormente, mas, assim como os companheiros, já chega com ritmo de jogo para reforçar o Vitória na Série C. Só precisam ser regularizados, o que deve acontecer nos próximos dias.

Dois recém-contratados ainda vão demorar um pouco para estrear. Com uma lesão na coxa, o lateral esquerdo Guilherme Lazaroni está fazendo fisioterapia e só deve ficar à disposição de Geninho na terceira rodada, contra o Ypiranga-RS, no dia 23, fora de casa.

Quem vai levar mais tempo para estrear com a camisa do Vitória é o volante Gustavo Blanco, que também lesionou a coxa e não tem previsão de retorno aos gramados porque fará um trabalho de fortalecimento após a recuperação. O jogador de 27 anos lesionou o ligamento do joelho esquerdo em 2018, precisou passar por duas cirurgias e só voltou a jogar em 2020. Este ano, ele entrou em campo seis vezes pelo Londrina.

O treinador rubro-negro também deve contar com o meia-atacante Gabriel Santiago diante do Ypiranga de Erechim - ele também se recupera após contusão. Já o meia Jadson deve ficar à disposição antes, ainda para o jogo contra o Floresta. O camisa 10 desfalcou o time na estreia contra o Remo porque estava com dor na lombar, mas na segunda-feira treinou com o preparador físico Rodrigo Santana.

Veja a situação de cada um dos nove recém-contratados pelo Vitória para a Série C:
Rafael Ribeiro (zagueiro): Regularizado, estreou como titular diante do Remo

Hector Urrego (zagueiro): É aguardado na Toca

Daniel Bolt (lateral direito): Se apresentou na Toca na segunda-feira (11)

Guilherme Lazaroni (lateral esquerdo): Sofreu lesão muscular na coxa e a previsão é que esteja à disposição para o jogo contra o Ypiranga-RS, na 3ª rodada da Série C

Léo Gomes (volante): Se apresentou na Toca na segunda-feira (11)

Gustavo Blanco (volante): Sofreu lesão muscular na coxa e ainda não tem previsão para ficar à disposição

Dionísio (meia): Está com ritmo de jogo e é aguardado na Toca

Miller (meia): Está com ritmo de jogo e é aguardado na Toca

Thiaguinho (atacante): Está com ritmo de jogo e é aguardado na Toca

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