A defesa de Ednaldo Rodrigues, presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entrou com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta segunda-feira, dia 11, contra a decisão da Justiça do Rio de destituir o dirigente do cargo. Os próximos passos serão dados nesta semana. Os advogados citam que a decisão põe em xeque a "organização do futebol e sua cadeia econômica", além do risco de a entidade ser suspensa pela Fifa, impedindo a seleção brasileira e clubes do País de participarem de competições internacionais.

Ednaldo Rodrigues foi destituído do cargo na quinta-feira, dia 7, em consequência da anulação de uma série de assembleias da entidade, entre elas a que elegeu o dirigente baiano. Todos elas estariam em desconformidade com a lei. A Justiça também estabeleceu que o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, atue como interventor na entidade até a convocação de novas eleições. A defesa de Ednaldo pede ao STJ que, caso o recurso não seja aceito, ele permaneça na função para convocar um novo pleito no prazo de 30 dias. Esse prazo acabaria em janeiro.

A consequência mais imediata do caso é afastar o treinador Carlo Ancelotti da seleção brasileira. Ednaldo encaminhou a contratação do treinador do Real Madrid para junho de 2024. Sem ele no cargo, o negócio pode ser desfeito. Ancelotti nunca se pronunciou sobre o assunto de forma clara.

O julgamento que acabou tirando Ednaldo do poder do futebol tratou da legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em março de 2022. Na época, o TAC permitiu que a Assembleia Geral da entidade elegesse Ednaldo presidente. Na quinta-feira, porém, os desembargadores Gabriel Zéfiro, Mauro Martins e Mafalda Lucchese consideraram inicialmente que o MP não poderia ter ajuizado Ação Civil Pública (ACP) contra as eleições realizadas pela entidade em 2017, quando Rogério Caboclo foi eleito.

A revisão ocorreu a pedido de dois ex-presidentes da CBF, Ricardo Teixeira e Marco Polo del Nero. Assim, o TAC também foi considerado nulo. Outros dirigentes de federações também acionaram a Justiça.

A CBF e o MP-RJ firmaram o TAC porque o órgão da Justiça considerava ilegais as regras que regiam a eleição na confederação, ou seja, a que levou Ednaldo Rodrigues ao cargo de presidente. Isso porque uma mudança no estatuto da entidade, em 2017, estabeleceu pesos diferentes para os votos praticados por federações e clubes — a brecha permitia clubes e federações de votarem em conjunto para eleger o presidente. Foi sob essa regra que Rogério Caboclo elegeu-se presidente da CBF em 2017, indicado pelo então dirigente afastado Marco Polo del Nero. Caboclo foi destituído, em meio a denúncias de assédio.

Ednaldo Rodrigues, então vice-presidente da CBF, assumiu o comando de forma interina após o afastamento de Caboclo. Opositores tentaram barrar a eleição de março de 2022 alegando que o TAC fora assinado por ele, como presidente interino, e serviu para referendar uma eleição que o tornaria presidente de fato.

RISCO DE SUSPENSÃO
Em meio a essa movimentação na Justiça, que teria entre os articuladores cartolas afastados pela Fifa, na semana passada a entidade máxima do futebol mundial enviou uma notificação à CBF alertando que a entidade poderia ser suspensa caso Ednaldo Rodrigues fosse afastado "por influência indevida de terceiros".

"Gostaríamos de lembrar que, de acordo com o art. 14 par. 1 i) e art. 19 dos Estatutos da FIFA, as associações membros da FIFA são obrigadas a gerir os seus assuntos de forma independente e sem influência indevida de terceiros. Qualquer violação destas obrigações pode levar a potenciais sanções, conforme previsto nos Estatutos da FIFA", dizia trecho do documento.

"Além disso, e em relação ao acima exposto, gostaríamos de enfatizar que quaisquer violações ao art. 14 par. 1 i) dos Estatutos da Fifa também podem levar a sanções, mesmo que a influência de terceiros não tenha sido culpa da associação membro em questão (art. 14, parágrafo 3 dos Estatutos da Fifa)", acrescentava o texto. Na quinta-feira, a Fifa e a Conmebol reiteraram o alerta, em resposta a consultas realizadas pelo secretário-geral da CBF, Alcino Reis.

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Após derrota para o Grêmio, na última rodada do Campeonato Brasileiro, o Bahia retorna para Salvador com a missão de aproveitar o fator casa nas duas próximas partidas, contra Cuiabá e Athletico, para se distanciar da zona de rebaixamento. E o retrospecto recente enche o torcedor de confiança, uma vez que o Tricolor vem de três vitórias seguidas como mandante.

Ao todo, a campanha estilo "tudo ou nada" desde a chegada de Rogério Ceni rendeu cinco vitórias em dez jogos. Mas será que o Tricolor conseguirá permanecer na Série A se mantiver o aproveitamento de 50% nos seis jogos restantes no Campeonato Brasileiro? O ge faz as contas.

Se somar nove dos 18 pontos em disputa até o final do Brasileirão, o Tricolor chegará a 46. De acordo com dados da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), neste caso, o risco de rebaixamento é de 6.2% com essa pontuação. Mas a sequência do Esquadrão em casa pode melhorar os números da equipe.

Até o fim do Brasileirão, o Bahia terá mais quatro jogos como mandante, sendo o primeiro nesta quinta-feira, contra o Cuiabá, às 20h (de Brasília), pela 33ª rodada (ingressos estão à venda). Com três vitórias em quatro jogos, o Tricolor tem 75% de aproveitamento como mandante desde a chegada de Rogério Ceni.

Jogos do Bahia na Fonte Nova:

Bahia x Cuiabá, 33ª rodada
Quando: quinta-feira, 09 de novembro
Onde: Arena Fonte Nova
Horário: 21h30 (de Brasília)

Bahia x Athletico, 34ª rodada
Quando: domingo, 12 de novembro
Onde: Arena Fonte Nova
Horário: 18h30 (de Brasília)

Bahia x São Paulo, 36ª rodada
Quando: a definir (meio de semana de 29 de novembro)
Onde: Arena Fonte Nova
Horário: a definir

Bahia x Atlético-MG, 38ª rodada
Quando: a definir (fim de semana de 6 de dezembro)
Onde: Arena Fonte Nova
Horário: a definir

Veja a pontuação necessária para escapar do rebaixamento:

49 pontos - 0.002% de risco de queda;
46 pontos - 6.2% de risco de queda;
45 pontos - 23% de risco de queda;
44 pontos - 51.2% de risco de queda;
43 pontos - 77.8% de risco de queda;
42 pontos - 93.2% de risco de queda;
41 pontos - 98.6% de risco de queda;
40 pontos - 99.8% de risco de queda;
38 pontos - 100% de risco de queda.

Importância de vencer fora de casa
Para não depender apenas dos bons resultados em Salvador, o Bahia precisa voltar a pontuar como visitante, o que não acontece há três jogos.

As duas vitórias fora de casa sob comando de Rogério Ceni, inclusive, garantiram seis pontos fundamentais para a permanência do Tricolor fora do Z-4. Nesses jogos, o Esquadrão derrotou o Coritiba, por 4 a 2, e o Goiás, por 6 a 4.

E até o fim da Série A, o time azul, vermelho e branco terá mais dois jogos longe de seus domínios, contra Corinthians e América-MG.

Corinthians x Bahia, 35ª rodada
Quando: a definir (fim de semana de 26 de novembro)
Onde: a definir
Horário: a definir
América-MG x Bahia, 37ª rodada
Quando: a definir (fim de semana de 3 de dezembro)
Onde: a definir
Horário: a definir
Um detalhe importante nestes números é que, com Ceni, o Bahia venceu dois confrontos fora de casa em seis disputados. Resta agora aguardar e ver quais vão ser os números finai do Tricolor de Rogério Ceni no Campeonato Brasileiro 2023.

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Principal nome da seleção brasileira, Neymar virou motivo de preocupação tanto para o técnico Fernando Diniz quanto para o Al-Hilal, seu time, da Arábia Saudita. O atacante deixou o estádio Centenário, em Montevidéu, de muletas e usando uma proteção sobre a perna esquerda.

Ele se machucou ainda no primeiro tempo da derrota do Brasil para o Uruguai por 2 a 0. No momento da lesão, o time da casa vencia por 1 a 0. Neymar se envolveu numa dividida com o meia De La Cruz e caiu no gramado com dores. Chegou a levar a mão à cabeça e parecia chorar ao deixar o gramado, sem conseguir colocar o pé esquerdo no chão.

Ao deixar o estádio, ele precisou do apoio de muletas. Em vídeo, o atacante ainda atendeu uma menina, que pediu uma foto com o jogador, antes de entrar no carro com dificuldades de andar.

Pelas redes sociais, ele fez uma referência a uma passagem bíblica, sem revelar detalhes sobre seu novo problema físico. "Esse foi o versículo que coloquei antes da partida: 'em seu coração, o homem planeja o seu caminho. Mas o Senhor determina seus passos' (Provérbios 16:9). Deus sabe de todas as coisas.. ", escreveu, antes de complementar. "Toda honra e toda glória sempre é tua, meu Deus, independente de tudo. Tenho fé."

Neymar passará por exames de imagem nesta quarta-feira para confirmar qual o tipo de lesão que sofreu na perna esquerda e iniciar o quanto antes o tratamento indicado. Neymar deve permanecer no Brasil por mais alguns dias antes de retornar ao Al-Hilal, na Arábia Saudita. Tudo vai depender da resposta de seus exames.

Brasil e Uruguai se enfrentaram pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo. Os uruguaios levaram a melhor e venceram por 2 a 0. Até aqui, a seleção de Fernando Diniz soma sete pontos, mesmo número do time celeste. Há seis vagas em jogo para a Copa de forma direta e uma para a repescagem. A Argentina, com 100% de aproveitamento, lidera a disputa.

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Boca Juniors (Argentina) e Palmeiras medem forças, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (28) no estádio da Bombonera, pela ida da semifinal da Copa Libertadores. A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo.

Nos últimos anos o Palmeiras tem sido figurinha carimbada na semifinal da competição continental. Nos anos de 2020 e de 2021 chegou à final e se sagrou campeão, e em 2022 caiu diante do Athletico-PR na semifinal.

Para isso terá que superar traumas recentes contra seu adversário desta quinta, o Boca Juniors. Isso porque o clube argentino eliminou o Palmeiras em três edições da Libertadores desde 2000: na final daquele mesmo ano, na semifinal de 2001 e na semifinal de 2018. Para chegar à semifinal desta edição o Verdão deixou pelo caminho o Atlético-MG nas oitavas e o Deportivo Pereira (Colômbia) nas quartas.

O Palmeiras deve ir a campo com: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga; Mayke, Artur e Rony.

Já o Boca Juniors vive um momento conturbado nos últimos tempos. Sem vencer a Libertadores desde 2007 (em cima do Grêmio), o Boca vem amargurando algumas campanhas ruins e eliminações difíceis. A equipe foi vice-campeã duas vezes nesse período sem títulos, em 2012 para o Corinthians e em 2018 para o River Plate (Argentina). Agora os torcedores esperam que o clube possa dar a volta por cima e retornar aos momentos de glória.

No seu caminho até a semifinal deixou para trás equipes como Nacional (Uruguai), nas oitavas, e Racing (Argentina), nas quartas. Já no Campeonato Argentino a equipe está na 9ª posição do Grupo B, com duas vitórias, um empate e três derrotas.

O técnico Jorge Almirón testou uma escalação sem o jovem Valentín Barco, um dos destaques do time na competição. Os outros destaques do Boca são o goleiro Sergio Romero, o atacante Edinson Cavani e o ponta Lucas Janson. Além disso ainda conta com o atacante Benedetto, que marcou três gols no Palmeiras em 2018. Entretanto, ele não vive um bom momento e deve começar no banco de reservas.

Sendo assim, o Boca deve entrar em campo com: Romero; Blondel, Figal, Marcos Rojo e Fabra; Medina, Pol Fernández e Ezequiel Fernández; Advíncula, Cavani e Lucas Janson.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Boca Juniors e Palmeiras com a narração de André Marques, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Bruno Mendes. 

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A próxima sede da Copa Africana de Nações será o Marrocos. O país, cuja seleção brilhou na Copa do Mundo do ano passado, vai receber o maior evento do seu continente em 2025. Será a segunda vez na história que Marrocos receberá a competição - a primeira havia acontecido em 1988.

A decisão não surpreendeu. A nação era considerada a grande favorita na disputa contra Zâmbia e a candidatura conjunta de Benin e Nigéria. A Argélia chegou a apresentar sua proposta, mas desistiu tanto da Copa Africana de 2025 quanto da de 2027, antes do anúncio da Confederação Africana de Futebol.

Um dos trunfos do país foi sua inclusão na candidatura conjunta que pretende sediar a Copa do Mundo de 2030, ao lado de Portugal, Espanha - a Ucrânia foi convidada para integrar o grupo.

Marrocos esteve perto de sediar a Copa Africana de 2015, mas acabou desistindo no ano anterior em razão de dificuldades sanitárias. O país enfrentava na época um surto de Ebola e temia o risco de espalhamento da doença pelo país caso sediasse o torneio continental. Pela desistência, o Marrocos foi excluído do torneio disputado em 2015.

A decisão sobre a sede de 2027 foi a que surpreendeu todos os envolvidos. A expectativa recaía sobre Senegal e Egito, considerado os candidatos mais fortes, com propostas individuais. Mas o vencedor foi a candidatura conjunta de Quênia, Uganda e Tanzânia.

O lado leste da África não sedia uma edição da Copa Africana de Nações desde 1976, quando a Etiópia foi o país-sede.

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A capital baiana está no páreo para receber a próxima Copa do Mundo Feminina. O Brasil é um dos candidatos para sediar o torneio em 2027 e, caso vença, Salvador será uma das dez cidades escolhidas para abrigar as partidas.

Após passar pela Austrália e Nova Zelândia, a próxima edição da competição só terá local definido em maio de 2024, durante o Congresso da Fifa. O Brasil vai concorrer com outras três potências: as candidaturas conjuntas de México e Estados Unidos, pela Concacaf, e de Alemanha, Bélgica e Holanda, pela Uefa, além da África do Sul. Uma vitória marcaria a primeira Copa Feminina na América do Sul.

Salvador já tem experiência em um Mundial. Em 2014, a Arena Fonte Nova foi um dos palcos da versão masculina do torneio. Foram seis jogos realizados no estádio, incluindo as goleadas da Holanda sobre a Espanha por 5x1 e da Alemanha sobre Portugal por 4x0. Não à toa, o local foi apelidado como Fonte dos Gols. A Arena também já recebeu partidas da Copa das Confederações, Eliminatórias, Copa América e Olimpíada Rio-2016.

Na tarde desta terça-feira (26), uma comissão da CBF participou de reunião na Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) com o objetivo de formalizar o convite para a capital baiana. De acordo com o secretário geral da entidade, Alcino Rocha, as cidades-sede precisam oferecer garantias, como serviços públicos e infraestrutura para viabilizar a candidatura.

"Para nós, não é difícil porque temos toda a estrutura da Copa realizada no Brasil. Poderíamos fazer em 15 cidades, mas só podemos indicar dez e Salvador não pode ficar de fora. A candidatura do Brasil é uma candidatura para ganhar", afirmou.

A CBF recebeu de imediato a garantia de que todos os encaminhamentos necessários serão adotados, na esfera do governo estadual, para garantir a participação de Salvador no Mundial.

“A Bahia tem investimento recorde no esporte, tanto em equipamentos como em apoio aos atletas. Ter a nossa capital sediando um evento desse porte é fundamental para o incentivo ao futebol feminino no estado, o turismo e a economia local”, disse o secretário da Setre, Davidson Magalhães.

Toda a documentação deve ser encaminhada à CBF até 20 de outubro. "Agora é arregaçar as mangas e prepararmos a oficialização da nossa candidatura", falou o superintendente de Desportos do Estado da Bahia, Vicente Neto.

A CBF oficializou a candidatura do Brasil a país-sede da Copa do Mundo feminina em abril. Em maio de 2024, o Conselho da Fifa vai selecionar até três projetos para participar da votação decisiva no Congresso da Fifa. Quem vota são os membros das 211 federações que integram a entidade máxima do futebol.

A sede será anunciada no dia 17 do mesmo mês. Os projetos dos países postulantes precisam ser entregues até 8 de dezembro deste ano.

No planejamento da CBF, as outras cidades brasileiras serão São Paulo (Neo Química Arena), Rio de Janeiro (Maracanã), Belo Horizonte (Mineirão), Brasília (Mané Garrincha), Cuiabá (Arena Pantanal), Manaus (Arena da Amazônia), Porto Alegre (Beira-Rio), Fortaleza (Castelão) e Recife (Arena de Pernambuco, que fica em São Lourenço da Mata, na região metropolitana).

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O Vitória é o mais forte candidato ao título da Série B do Brasileiro. Líder isolado da competição, com 55 pontos e 63% de aproveitamento, o rubro-negro tem 56% de probabilidade de erguer a taça da divisão de acesso, de acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que estuda as estatísticas do futebol nacional.

Para conseguir comemorar o título ao final da caminhada rumo ao acesso à Série A, o time comandado por Léo Condé precisará continuar com a própria pegada e manter um outro rubro-negro comendo poeira.

Na vice-liderança, com 53 pontos, ou seja, apenas dois a menos, está o Sport, com 60% de aproveitamento. O time pernambucano tem 16.5% de chance de ser campeão, segundo os estudiosos da UFMG. O Guarani é o 3º colocado, com 50 pontos e 9.1% de probabilidade de título. O Novorizontino fecha o G4, na 4ª posição, com 48 pontos e 7.5% de chance de ficar com a taça.

O Vitória faz uma campanha sólida na Série B e só não esteve presente no G4 em duas das 29 rodadas disputadas até o momento, na 15ª e na 16ª, quando figurou na 5ª posição. Em 18 delas ostentou o status de líder.

O Sport demorou um pouco para engrenar de verdade no campeonato. Entrou no G4 pela primeira vez na 7ª rodada, depois esteve nele da 9ª a 17ª, até se firmar no grupo de acesso a partir da 19ª, a última do primeiro turno.

O rubro-negro de Recife só sentiu o gostinho da liderança em duas oportunidades, na 22ª e 23ª rodadas, quando conseguiu ultrapassar o Vitória. A equipe baiana caiu para a segunda posição, mas logo depois reassumiu o posto de melhor time do campeonato.

No comparativo das campanhas, o Vitória venceu mais vezes. Comemorou a conquista de três pontos em 17 partidas, contra 15 do Sport. A equipe baiana empatou oito jogos e a pernambucana apenas quatro. O time de Recife também leva a melhor no número de derrotas. Perdeu seis vezes, enquanto o Vitória lamentou oito derrotas.

O Sport tem o melhor ataque da competição, com 44 gols marcados, contra 41 do time baiano. Tem em Vagner Love seu principal goleador e vice-artilheiro do torneio, com 10 tentos assinados. Léo Gamalho é o homem-gol do Vitória e aparece em terceiro lugar no ranking, com oito comemorados.

O rubro-negro baiano leva vantagem na defesa, com 25 gols sofridos, contra 26 do Sport. No saldo de gols, o adversário pernambucano está melhor: 18 contra 16.

BRIGA DE LEÕES

Para colocar mais fogo na disputa pelo título, Vitória e Sport ainda terão os caminhos cruzados no segundo turno. O clássico nordestino marca a penúltima rodada da Série B, no Barradão. No jogo de ida, disputado na Ilha do Retiro, melhor para o time baiano, que venceu por 2x1, acabou com a invencibilidade do rival como visitante e reassumiu a liderança, perdida anteriormente.

O duelo foi de fundamental importância para que o Vitória virasse o turno na liderança da competição. O encontro foi marcado por gols contra. Rafael Thyere e Camutanga lamentaram ao estufarem a rede errada. Zé Hugo deixou o banco de reservas para definir o placar no primeiro toque na bola.

Antes de se concentrarem um no outro, Vitória e Sport focarão em outros adversários e agora, em especial, na 30ª rodada. Comandados pelo mesmo treinador desde o início da competição, o Leão baiano, de Léo Condé, vai enfrentar o Tombense, sexta-feira (29), às 21h30, no Barradão. Com Enderson Moreira à beira das quatro linhas, o Leão pernambucano entra em campo no mesmo dia, um pouco mais cedo, às 19h, contra o Avaí, na Ressacada, em Florianópolis. Separados por apenas dois pontos, os jogos valem a liderança da Série B e a corrida pelo título.

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O marido de Walewska Moreira de Oliveira, jogadora de vôlei e campeã olímpica com a seleção brasileira nos Jogos de Pequim-2008, que morreu depois de cair do 17º andar do condomínio Ciragan Home, no bairro Bela Vista, em São Paulo, não estava no local no momento do incidente. Ricardo Alexandre Mendes foi informado do fato por mensagens instantâneas no grupo do próprio condomínio no WhatsApp.

A gestora do prédio informou Mendes sobre a morte. Ele teria ficado muito chocado e permanecido "imóvel para não ter de ver sua mulher naquela situação". A morte de Walewskia é investigada como suspeita pela Polícia Civil do Estado de São Paulo. Seu corpo será levado para Belo Horizonte, onde mora sua família.

O documento foi registrado pelo marido de Waleska e por duas testemunhas no 78º Distrito Policial, nos Jardins, zona oeste de São Paulo, e aponta que a ocorrência se deu às 18h09 de quinta-feira e foi comunicada às 20h19.

Segundo o boletim, Walewska caiu do 17º andar e atingiu a sacada de um apartamento do primeiro andar. Uma unidade de resgate tentou reanimar a atleta, mas a morte foi constatada no próprio local. A área de lazer, que fica no 17º andar do condomínio, é exclusiva dos moradores e seu acesso se dá por meio da biometria facial. O sistema de monitoramento gravou Walewska entrando no condomínio sozinha, às 16h50.

A carreira da jogadora

Natural de Belo Horizonte, Walewska começou sua carreira profissional no vôlei em 1995, atuando pelo Minas Tênis Clube, equipe na qual ficou até 1998, quando foi convocada pelo técnico Bernardinho pela primeira vez para a seleção brasileira. Ela tinha apenas 19 anos.

A jogadora conquistou medalha de ouro com a seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1999. No ano seguinte, a central ajudou o Brasil a ficar com o bronze na Olimpíada de Sydney.

Depois de um período longe da seleção, ela voltou a ser convocada pelo técnico José Roberto Guimarães e fez parte do time que ficou com o quarto lugar nos Jogos de Atenas, em 2004. Ela trabalhou com os dois grandes treinadores do vôlei brasileiro: Zé Roberto e Bernardinho. Ambos lamentaram a morte da atleta nesta sexta-feira.

Wal, como era chamada, tinha 61 mil seguidores no Instagram, onde se descrevia da seguinte maneira: atleta, campeã olímpica de vôlei, especialista em liderança e alta performance, dona da biografia "Outras Redes", do documentário "O Último Ato e?" do podcast OlympicMind. Tinha uma vida ativa. Dias antes de morrer, ela postou fotos com o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, quando o conheceu o clube e pôde trocar livros com o português.

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Neymar fez nesta sexta-feira (15) seu primeiro jogo pelo Al-Hilal. O astro brasileiro substituiu Michael no início do segundo tempo da partida contra o Al-Riyadh no momento em que sua equipe já vencia o jogo por 2x0 e teve participação importante para ajudar o líder do Campeonato Saudita a transformar a vitória em goleada por 6x1.

Em sua primeira participação, o atacante deu bonito passe de primeira para originar o que seria o terceiro gol dos anfitriões Não foi porque o sérvio Mitrovic desperdiçou a chance na cara do goleiro. Depois, apareceu com ainda mais genialidade ao encontrar uma linda assistência por elevação. Maicon dividiu com o goleiro e a bola sobrou para Nasser Al-Dawsari, sem goleiro, marcar.

No fim da partida, com muito campo para jogar, Neymar foi acionado em contra-ataque e, livre, deixou Malcom à vontade para fazer o quarto. Ele também participou do lance que deu origem ao quinto gol. O brasileiro dominou e a bola tocou na mão do marcador dentro da área.

Cobrador de pênaltis em todos os times em que passou e até protagonista de uma briga com Cavani no PSG para ver quem assumiria uma cobrança, o brasileiro teve um raro gesto altruísta e deixou Salem Al-Dawsari bater, mostrando que, ao menos neste início, o ambiente no Al-Hilal é muito diferente da atmosfera beligerante que vivia no time francês.

Nos acréscimos, Neymar teve duas chances para estrear com gol. Não o fez porque em ambas parou no goleiro Campanã, que evitou o gol do camisa 10, mas deu rebote nos pés de Salem Al-Dawsari, o nome do jogo, completar para as redes. O Al-Riyadh fez seu gol de honra nos instantes finais, com Al-Zaqan. Nada que estragasse o brilho de Neymar em seu primeiro jogo pelo Al-Hilal, que pagará mais de R$ 1 bilhão em dois anos à sua estrela.

Algo raríssimo em sua carreira, Neymar começou o jogo no banco de reservas. As câmeras da transmissão flagraram o astro brasileiro sentado no banco de reservas aparentando certo desconforto. No intervalo, um bandeirão estendido pela torcida homenageou o jogador com a frase "o maior artilheiro do Brasil em todos os tempos".

Depois de muitos pedidos da torcida, Jorge Jesus decidiu lançar mão de Neymar aos 18 do segundo tempo. Em poucos minutos, ele mostrou o quão diferente é ao participar de quatro gols do massacre do Al-Hilal, um dos favoritos para faturar a Liga Saudita.

Havia a expectativa de que Neymar estreasse na rodada anterior, no clássico com o atual campeão Al-Ittihad, time de Benzema, Kanté e Fabinho, mas o jogador não foi relacionado pelo técnico Jorge Jesus por estar sem ritmo de jogo.

O técnico português, aliás, chegou a dizer que Neymar estava machucado quando foi contratado e afirmou não entender a razão de o atacante ter sido convocado por Fernando Diniz para a seleção brasileira.

Ocorre que o astro brasileiro se mostrou recuperado da lesão muscular mencionada por Jesus e jogou em alto nível os dois compromissos das Eliminatórias Sul-Americanas com a camisa do Brasil, principalmente na goleada por 5x1 sobre a Bolívia, jogo em que deu uma assistência, marcou dois gols e superou Pelé na artilharia histórica da seleção brasileira.

Com a impiedosa goleada, o Al-Hilal retoma a liderança do Campeonato Saudita ao somar 15 pontos e ultrapassar o Al-Ittihad, que ganhou do Al-Okhdood por 1x0.

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O Bahia tem mais um duelo direto contra o rebaixamento pela frente. Depois de empatar contra o Vasco, é a vez de enfrentar o lanterna Coritiba, pela 23ª rodada da Série A. Precisando abrir distância para o Z4, o Esquadrão vê na área técnica sua principal esperança para espantar a má fase: Rogério Ceni.

A partida contra o Coxa marcará a estreia do treinador. A bola rola nesta quinta-feira (14), a partir das 20h, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. O Bahia inicia a rodada na 16ª colocação, com 22 pontos, um a mais que o Santos, 17º. Já o Coritiba, na última posição, tem 14.

O objetivo é se afastar da zona e afundar ainda mais o concorrente. Mas, para isso, Ceni terá que superar um péssimo retrospecto fora de casa. Até aqui, o Bahia jogou 11 vezes na condição de visitante. Perdeu sete, empatou três e venceu apenas uma partida. O único resultado positivo veio no 1x0 diante do Vasco, ainda na 3ª rodada. Ou seja, há mais de quatro meses. O aproveitamento é de somente 18,2%.

O fim desse tabu terá que passar por ajustes no sistema ofensivo. Afinal, nesses 11 confrontos longe de Salvador, o time anotou somente quatro gols - uma média de apenas 0,36 gol por jogo.

Destes, apenas três foram marcados por jogadores do Esquadrão: Everaldo (na derrota por 2x1 para o Red Bull Bragantino), Thaciano (no triunfo sobre o Vasco) e Mingotti (no revés por 2x1 para o Fluminense). O outro saiu no empate em 1x1 com o Cuiabá, mas foi contra, feito por Alan Empereur.

Diante do Coritiba, o Bahia encontrará o cenário teoricamente ideal para afastar a fase ruim como visitante. O Coxa vem de cinco derrotas seguidas no Brasileirão, duas delas em casa: para o Red Bull Bragantino, por 1x0, e para o Flamengo, por 3x2. A sequência teve, como consequência, a queda da equipe paranaense para a lanterna.

Apesar do péssimo momento do rival, o goleiro Marcos Felipe pede foco total e descarta a ideia de facilidade. “Nós entramos em campo todas as vezes para vencer. Sabemos que o Coritiba, apesar de não estar conseguindo resultados positivos, é um adversário muito difícil no Couto Pereira. Temos que respeitar. Mas vamos respeitar pressionando a bola, fazendo gols, e, consequentemente, trazendo os três pontos para casa”, acredita.

“A motivação sempre existe, e se tratando de confronto direto... Sabemos que são 38 finais e restam agora apenas 16. Nossa motivação está lá em cima para conseguir o máximo de triunfos possível, poder se livrar logo dessa situação e terminar a temporada com um aproveitamento bem melhor”, completa.

Será o segundo ‘jogo dos seis pontos’ seguido. O primeiro, contra o Vasco, terminou empatado em 1x1 na Arena Fonte Nova. Três dias depois, o então técnico Renato Paiva pediu demissão, abrindo espaço para Ceni assumir. O calendário reserva outro confronto direto na sequência, e de novo em casa, contra o Santos, na segunda-feira (18).

“São adversários muito difíceis, apesar do momento que estão vivendo. Nós temos que colocar na cabeça que somos capazes de conseguir os triunfos. Trabalhar, estudar bastante e estarmos bem concentrados. Acreditar na força do nosso grupo. Todo mundo vai ter sua oportunidade de ajudar o Bahia, estamos focados para alcançar nossos objetivos”, garante Marcos Felipe.

Mudança forçada

A primeira escalação de Rogério Ceni terá ao menos uma mudança, já que o zagueiro Vitor Hugo está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Gabriel Xavier e Raul Gustavo disputam a vaga.

O meia Cauly também segue fora de combate, por lesão. Contra o Vasco, Léo Cittadini foi o escolhido como substituto, mas não rendeu o esperado. Assim, não será surpresa se Ceni optar por deixar o meio-campo mais sólido com Yago Felipe, jogador que ele quis contratar no início do ano, quando treinava o São Paulo.

No ataque, Everaldo e Mingotti não engrenaram como centroavantes. Diante disso, o treinador cogita colocar Rafael Ratão na função de 9.

Um possível Bahia tem: Marcos Felipe, Gilberto, Kanu, Gabriel Xavier e Cándido; Rezende, Yago Felipe e Thaciano; Ademir, Ratão (Everaldo) e Biel (Luciano Juba).

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