Governo não terá camarote no Campo Grande; espaço da prefeitura será reduzido

Governo não terá camarote no Campo Grande; espaço da prefeitura será reduzido

O governo do estado decidiu não ter camarote no circuito Osmar durante o Carnaval deste ano. A decisão foi revelada pelo prefeito ACM Neto (DEM) em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (20). Ele explicou que o governo encaminhou um ofício para informar que não tinha interesse na implantação do espaço.

Posteriormente, o Governo do Estado confirmou informação. Contenção de despesas foi a motivação. Cerca de 300 pessoas convidadas passavam pelo local por dia. A secretaria de comunicação informou ainda que a agenda do governador será mantida no Campo Grande no domingo, como nos outros anos, com visitas a outros camarotes oficiais, como o da Polícia Militar, e das emissoras de TV. O governador também manteve a ida aos eventos do Olodum e Ilê Aiyê, na sexta-feira e sábado respectivamente.

Também no circuito Campo Grande, a gestão municipal decidiu reduzir seu próprio espaço. De acordo com Neto, o objetivo é "garantir um espaço maior para o folião pipoca". "A gente está na prática, trazendo mais pra trás o camarote institucional da prefeitura, puxando todas as estruturas de imprensa, então a gente vai ter mais direção ali na Casa D'Itália um espaço mais amplo e mais aberto", afirma o prefeito.

O Carnaval de Salvador começa oficialmente na próxima quarta-feira (27), mas já neste sábado (23), a prefeitura inicia os festejos com o Fuzuê no circuito Orlando Tapajós, que parte do Morro do Gato em direção ao Farol da Barra.

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  • Barroso envia investigação contra Rui Costa para Justiça na Bahia

    O ministro Luís Roberto Barroso,do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou, nesta quarta-feira (4), para a Justiça Federal da Bahia o inquérito que investiga o ministro da Casa Civil, Rui Costa, por supostas irregularidades durante a pandemia da covid.

    A investigação apura a conduta do ex-governador na compra de respiradores pelo consórcio Nordeste por R$ 50 milhões em 2020. Os equipamentos não foram entregues. À época, Rui era presidente do consórcio.

    A investigação foi aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República e tramitava no Superior Tribunal de Justiça, que é responsável por analisar casos envolvendo governadores.

    O consórcio Nordeste teria contrato uma empresa supostamente sem qualificação técnica para fornecer 300 ventiladores hospitalares que auxiliariam no combate à pandemia da Covid-19.

    Com o fim de mandato de Rui na Bahia, o ministro Og Fernandes, do STJ, remeteu o caso ao STF para análise de elementos que justificassem o foro dos investigados. O Supremo é responsável pela investigação de ministros de Estado.

    Ao longo da investigação, Og Fernandes autorizou quebra de sigilo bancário e telefônico/telemático, além de diligências de busca e apreensão. A Polícia Federal ainda analisa esse material e pediu mais prazo para concluir o caso.

  • Rui Costa desmente avanço excessivo de casos de covid e diz que números estão estáveis

    Apesar do aumento de casos de covid-19 na Bahia nos últimos dias, o governador Rui Costa (PT) negou, na manhã desta sexta-feira (16), que houve um avanço de 700% no mês e que dados do relatório da última quarta-feira (14) mostram o contrário.

    “Eu não tenho esse número [de 700% de avanço nos casos] que você [o repórter da coletiva] acabou de citar não. Eu pedi o relatório de quarta-feira, os números estavam estáveis com ligeira tendência de queda. Ao chegar aqui passei uma mensagem pedindo um relatório de hoje, mas esse número eu não confirmo não”, disse Rui, ao ser questionado em coletiva de imprensa durante ato focado nas novas instalações da Polícia Civil que na antiga EBDA, em Itapuã.

    “Ele [número de casos] cresceu e naquele momento eu fiz o decreto. De uma semana para cá, está em torno de nove mil casos ativos e com uma leve tendência a iniciar a queda”, ressaltou.

  • Prefeitura abre inscrições para bolsas de estudos de até 90% para filhos de servidores

    A Secretaria Municipal de Gestão (Semge) abriu as inscrições para o processo seletivo de concessão de bolsas de estudo destinadas a filhos de servidores e empregados públicos ativos da prefeitura. A iniciativa propicia o acesso à educação de crianças e adolescentes que estejam matriculados em instituições de ensino nos segmentos fundamental e médio, credenciadas para o ano letivo de 2023.

    As inscrições poderão ser feitas até as 16h do próximo dia 16, no próprio site na Semge, no ícone de acesso ao programa. O requerente deverá informar os mesmos dados utilizados para acessar o portal do servidor (matrícula ou CPF e senha). Ano passado foram 1.330 servidores contemplados.

    “Nós temos uma atenção especial com esse programa. Para o ano que vem estamos contando com recursos de aproximadamente R$17,5 milhões. Cumprindo todos os critérios, o servidor pode ter garantido até 90% da mensalidade", explica o secretário de Gestão, Thiago Dantas.

    O valor da bolsa de estudo será fixado considerando a faixa salarial do servidor. Funciona assim: colaboradores com remuneração de até R$2 mil receberão 90% do valor da mensalidade escolar; enquanto que os que recebem entre R$2.000,01 a R$ 4 mil, o percentual será de 80%. Para quem recebe salário de R$4.000,01 a R$5 mil, o auxílio será de 70% da mensalidade; para remuneração entre R$5.000,01 a R$6 mil, o valor será de 60%; para remuneração entre R$6.000,01 a R$7 mil, o benefício será de 50%; e para remuneração a partir de R$7.000,01, o auxílio será de 40%.

    Para inscrição no programa bolsa de estudo, os filhos dependentes deverão, obrigatoriamente, estar cadastrados no Sistema Integrado de Gestão de Pessoas (SIGP) da Prefeitura. Só será permitida ao servidor e empregado público municipal a inscrição de apenas um filho dependente. É vedada a concessão do auxílio ao ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a Prefeitura, aos inativos e contratado sob Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).

    A solicitação da bolsa de estudo ocorrerá mediante cadastro em sistema informatizado, que processará as informações e promoverá a classificação dos requerentes e a seleção dos filhos dependentes beneficiados. Os fatores de classificação são a média da remuneração percebida no período de apuração, média da carga horária estabelecida no período de apuração, o número de filhos dependentes inscritos no sistema de gestão de pessoas e o tempo de serviço prestado ao Município na matrícula ativa.

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