Volta às aulas: material escolar sobe de preço e variação chega a 400% entre as lojas

Volta às aulas: material escolar sobe de preço e variação chega a 400% entre as lojas

O ano letivo ainda não começou, mas já tem muito pai e mãe preparando o bolso para a lista de material escolar. E este ano o preço está mais salgado, especialmente para artigos de papelaria. Esses itens tiveram um aumento de pouco mais de 18% em Salvador e Região Metropolitana nos últimos 12 meses, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são de dezembro de 2021 e foram divulgados nesta terça-feira (11), pelo Instituto.

Esse crescimento de 18% nos itens de papelaria é quase 40,2% mais alto que o índice geral da inflação, que fechou em 10,78%, em Salvador. Ou seja, eles aumentaram mais do que a média geral de produtos. Os preços nas papelarias soteropolitanas também aumentaram acima da média do Brasil, que teve alta de 8,74%. Em segundo lugar no ranking, estão os cadernos: eles encareceram 3,05% desde o último ano letivo. Já os livros didáticos tiveram aumento menor, de 0,91%.

De acordo com o superintendente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA), a variação de preço dos materiais entre as lojas pode ser até quatro vezes maior. "Não dá para dizer que é mais barato neste ou naquele lugar. Na livraria, na papelaria, ou pela internet, a ordem é pesquisar tudo", aconselha o superintendente do Sinepe-BA, Jaime Davi Cardoso. "Temos relatos de diferença de preço superiores a 400% para um mesmo produto", alerta.

A dica do sindicato para economizar é reaproveitar o que foi usado nos outros anos, como canetas, mochilas, lápis e borrachas. “É bom comprar só o material do primeiro semestre, para diminuir os custos, além de comprar em conjunto com outros pais, fazendo pesquisa em atacadões, para negociar preços”, orienta o diretor do Sinepe, Jorge Tadeu Coelho.

Itens mais caros
As mães Brenda Santana e Jaqueline Flores, amigas e que têm uma criança cada, de dois anos de idade, foram, nesta segunda-feira (10), à Joana Angélica, na Avenida Sete, em busca dos materiais. É a primeira vez que elas têm essa experiência e já acham os preços salgados.

“Em uma outra loja, achei mochilas de R$ 100, agora, elas já estão por R$ 180. Tem muita relação com o período, pois já virou o ano e a volta às aulas está mais perto", conta Jaqueline. Para pagar menos, elas pesquisam mais antes de comprar. “Estamos pesquisando o máximo possível para conseguir economizar. Não queremos comprar algo ruim, mas materiais bons, com preços razoáveis, que caibam no nosso bolso também”, explica Brenda.

Daiane Oliveira, 35, foi em busca dos livros, lápis de cor, hidrocor e outros itens de papelaria para a filha, que está na alfabetização. Ela diz ter conseguido balancear o orçamento, por ter antecipado a compra de alguns produtos. "Quando vi os preços, antecedi a compra, com medo de pagar ainda mais caro. O jeito para economizar é esperar as promoções ou então comprar o kit de materiais oferecido pela própria escola. Onde a minha filha estuda, ele custa R$150,00, o que acaba saindo um pouco mais barato", diz Daiane.

Já Ithalanny Diniz, que se mudou de Recife para Salvador com os dois filhos, Yasmim e Ryan, no ano passado, não precisou comprar tanta coisa pois trouxe os materiais das crianças na mala. "Os preços estão absurdos. Só compramos os livros, que, para nós, já estava mais caro. Salvador é uma cidade bem mais cara que Recife em vários aspectos, inclusive no valor dos materiais”, conta Ithalanny.

A dica que ela dá é pechinchar o preço dos produtos no caixa. “Vi um caderno com uma manchinha na última página e já fui pedir um desconto”, indica a mãe. Ela também faz estoque dos itens mais usados pelas crianças ao longo do ano. "Lápis, caderno, cola e mochila estão sendo os materiais mais caros. Antes de vir pra cá, não gastava nem R$600 de papelaria, agora, só R$1.650 é de livros. Mas tenho meus truques, sempre tenho alguns materiais que vou comprando e estocando, tipo caneta, borracha e lápis, que eles vão perdendo ao longo do ano", completa Ithalanny.

Itens pela internet saem mais em conta
Ao contrário do que pensa Daiane, a doutoranda da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Andreia Macêdo**, 31, preferiu não comprar o kit de material escolar vendido na escola, porque achou mais caro. Ela dividiu as compras na Avenida Sete, Lapa e na Shoppe e fez uma economia de quase 50%. É o primeiro ano que o filho vai à escola – uma particular, em Brotas - e ele tem três anos.

“Cheguei a ver numa loja, um kit com mochila, lancheira e estojo, de R$ 200 e, o mesmo kit, de R$150, na Shopee, com frete grátis. O preço mais divergente, foi uma sacola transparente de 30x40, que a escola pediu. Nas lojas, o mais barato que achei foi R$ 15. Comprei na Shopee por R$ 2 e pouco. Parece pouco, mas, pagando menos em todos os itens, a economia foi grande”, detalha a mãe.

O item mais caro que ela comprou foi o kit mochila e lancheira, por R$ 280. “Paguei porque meu filho pediu um tema específico, Pocoyo, e queria dar para incentivar na escola", explica Andreia. Já os livros paradidáticos ela comprou na Amazon, mais barato que pelo representante que a escola indicou. “Acho que o que fez diferença pra mim foi a Shopee, porque já tinha olhado tudo antes, para poder comparar os preços, e já conhecer as lojas, na rua, para saber onde encontrar”, conclui.

Queda de 65% nas vendas
Apesar de ser comum o aumento das vendas durante o começo do ano, ao circular pelas papelarias da Joana Angélica, na Avenida Sete, é fácil perceber que muitas dessas lojas estão vazias. De acordo com vendedores de lojas ouvidas pelo CORREIO, as vendas caíram até 65% este ano, comparado aos anos anteriores.

"Esse ano, as vendas estão mais fracas que nos outros. Por conta da pandemia, muita gente fica com medo de vir comprar, de levar o produto e não ter aula. Quem está em casa não compra mochila", explica a vendedora Judite Machado. Ela ainda afirma que os itens mais vendidos são os mais básicos - caderno, lápis, borracha e caneta.

Já a vendedora Marlucia Teixeira acredita que a queda no movimento seja fruto da nova política de venda de kits de materiais escolares nas escolas de Salvador. "Elas estão tomando os clientes da gente, fazendo parceria com livrarias e vendendo kits de materiais de papelaria, aí não fica justo. As vendas estão 65% mais baixas”, completa Marlucia.

Já em outra loja da Joana Angélica, o administrador Davi Martins conta que não só os itens de papelaria estão em baixa, mas também os livros. "Infelizmente, as escolas estão vendendo materiais, os livros saem sem nota fiscal e isso acaba tirando uma grande fatia das livrarias. Deixamos de vender muitos livros por causa disso, as editoras estão fazendo parceria com as escolas para vender só lá", esclarece Davi.

Sobre essa prática de as escolas venderem kits de material escolar, o vice-presidente do Sinepe Bahia, o professor e advogado Nelson Souza, informa que "a escola é uma prestadora de serviços, portando, não pode vender material ou fardamento escolar a não ser que tenha constituído uma Pessoa Jurídica para isso”. As escolas tampouco podem exigir que a aquisição do material seja feita no próprio estabelecimento. A única indicação de lojas permitida é para os uniformes.

Procon orienta para itens proibidos na lista
Alguns itens são proibidos de estarem na lista de material escolar das escolas. O diretor de fiscalização da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA), Iratan Vilas Boas, alerta que os produtos de uso coletivo, de limpeza e os de uso administrativo da escola não podem estar na lista.

Essa proibição está expressa na Lei Estadual nº 6586/1994. Segundo o texto, estão vetados da lista: papel-ofício, papel higiênico, fita adesiva, cartolina, estêncil e tinta para mimeógrafo, verniz corretor, álcool, algodão, artigos de limpeza e higiene, dentre outros.

Vilas Boas ainda diz que as instituições devem apresentar o plano de execução didático pedagógico, detalhando como será a utilização dos materiais exigidos. “As escolas estão obrigadas a apresentar ao consumidor, previamente, um plano didático pedagógico. Isso facilitará, para o consumidor, conhecer a destinação do produto e identificar, se há ou não, uma solicitação inadequada”, explica o diretor de fiscalização.

O Procon-BA ainda alerta que as instituições não podem especificar marcas, determinar locais específicos para compra, ou ainda determinar, ou forçar, compra de livros e cadernos nas próprias escolas. Em caso de suspeita de cobrança indevida, os consumidores podem denunciar através do aplicativo Procon BA Mobile, para que o órgão busque providências cabíveis.

Como economizar?
O educador financeiro e professor da UniRuy Ângelo Guerreiro dá conselhos para os familiares economizarem na compra de material escolar. “Janeiro junta uma série de despesas não recorrentes que demanda um desembolso muito concentrado, como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar. A alternativa é montar grupos de desapego, com pais na mesma escola, do ano anterior, que podem estar vendendo fardas e livros usados”, orienta Guerreiro.

Uma segunda opção é comprar em conjunto com esse grupo de responsáveis em papelarias e livrarias. "Negociar de forma coletiva normalmente tem um desconto. Se alguma dessas pessoas tiver um CNPJ, melhor ainda. Porque alguns desses negócios vendem pra pessoa jurídica e têm incentivos fiscais que permitem gerar um preço ainda menor. Uma coisa é comprar sozinho, outra coisa é ir com mais dez pessoas ao meu lado, tem um poder de barganha melhor”, esclarece o professor.

Ele também pontua que não se deve deixar para comprar os materiais de última hora. Sobre os itens de papelaria estarem mais caros que o próprio índice geral do IPCA, Ângelo Guerreiro diz que é por conta desses produtos serem derivados do petróleo, commodity que tem aumentado de preço durante a pandemia. “O papel vem da celulose, que é commodity. A madeira e demais itens que têm plásticos e tintas, tudo isso é derivado de produtos químicos que, no final, derivam do petróleo, que é commodity. Então com certeza esses itens subiram mais do que do que o IPCA”, conclui.

Ranking de vendas
Quem vai às compras, tem buscado, principalmente, os materiais básicos. Segundo a Le Biscuit, os cadernos de uma matéria, os cadernos universitários de dez matérias e os kits de mochilas infantis, com lancheira e estojo, lideram as vendas na rede. Eles têm exemplares de uma matéria a partir de R$ 5,99 e com dez matérias a partir de R$ 9,99. Aqueles que vem com os personagens do momento, como o Homem Aranha e o Patrulha Canina, estão entre os mais vendidos.

Ainda segundo informações fornecidas pela loja, as pessoas pesquisam mais antes de levarem os itens de papelaria para casa. A assessoria da rede Kalunga não conseguiu responder dentro do prazo de fechamento do texto. Já a Papel e Cia foi procurados pela reportagem, mas não respondeu à solicitação.

Veja os preços de alguns materiais:

Caderno com uma matéria:
Le Biscuit: R$ 5,99
Kalunga: R$ 8,50
Papel e Cia: R$ 6,49
Lojas Americanas: R$ 7,99

Caderno dez matérias:
Le Biscuit: R$ 9,99
Kalunga: R$ 18,50
Papel e Cia: R$ 10,90
Lojas Americanas: R$ 12,99

Kit de mochila infantil:
Le Biscuit: R$ 149,99
Kalunga: R$ 85,20 (apenas mochila)
Papel e Cia: R$ 59,90 (apenas mochila)
Lojas Americanas: R$ 74,80

kit de Lápis:
Le Biscuit: R$ 3,99
Kalunga: R$ 3,30
Papel e Cia: R$ 0,90 (unidade)
Lojas Americanas: R$ 4,90

Borracha:
Le Biscuit: R$ 1,50
Kalunga: R$ 1,90
Papel e Cia: R$ 0,35
Lojas Americanas: R$ 0,90

Caneta azul:
Le Biscuit: R$1,99
Kalunga: R$1,20
Papel e Cia: R$0,97
Lojas Americanas: R$1,45

Lápis de cor:
Le Biscuit: R$ 3,99
Kalunga: R$ 2,30
Papel e Cia: R$ 3,99
Lojas Americanas: R$ 5,96

Hidrocor:
Le Biscuit: R$ 4,99
Kalunga: R$ 9,90
Papel e Cia: R$ 4,84
Lojas Americanas: R$ 7,99

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    O documento da SDE, ainda segundo a Folha, diz que a BYD havia apontado interesse no complexo industrial de Camaçari, mas outros interessados também poderiam "manifestar interesse em relação ao imóvel indicado e/ou apresentar impedimentos legais à sua disponibilização, no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir desta publicação".

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    Procurada pelo CORREIO, a BYD afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto, e que o cronograma anunciado está mantido.

    Em nota, a SDE apenas confirmou que a Lecar encaminhou e-mail ontem afirmando ter interesse na área da antiga Ford. A secretaria, diz a nota, orientou a empresa sobre como proceder, de acordo com as regras do processo legal de concorrência pública em curso.

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  • Bahia adere ao Dia D de mobilização nacional contra a Dengue

    Em um esforço para combater a crescente ameaça da Dengue, o estado da Bahia se junta ao Dia D de mobilização nacional, marcado para o próximo sábado (2). A informação é da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, que está em Brasília nesta quarta-feira (28) para uma reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Esta iniciativa sublinha a necessidade de uma ação coletiva diária e destaca o papel vital que cada indivíduo desempenha na prevenção da doença. Com o apoio do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), da União dos Municípios da Bahia (UPB) e do Conselho Estadual de Saúde (CES), os municípios farão mutirões de limpeza, visitas aos imóveis nas áreas de maior incidência e distribuição de materiais informativos.

    A Bahia registra um aumento significativo de casos de Dengue, com 16.771 casos prováveis até 24 de fevereiro de 2024, quase o dobro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, 64 cidades estão em estado de epidemia, com a região Sudoeste sendo a mais afetada. Além disso, foram confirmados cinco óbitos decorrentes da doença nas localidades de Ibiassucê, Jacaraci, Piripá e Irecê.

    De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o cenário nacional é particularmente desafiador devido ao impacto das condições climáticas adversas e ao aumento exponencial dos casos de Dengue, incluindo a circulação de novos sorotipos (2 e 3), que exigem uma atenção mais integrada.

    Na avaliação da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, o momento é de unir esforços para conter o aumento do número de casos e evitar mortes. "O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios, contudo, cada ente tem que fazer a sua parte. As prefeituras precisam intensificar as ações de atenção primária e limpeza urbana, a fim de eliminar os criadouros, e fortalecer a mobilização da sociedade, antes de recorrer ao fumacê. A dependência excessiva do fumacê, como último recurso, pode revelar uma gestão reativa em vez de proativa no combate à doença", afirma a secretária.

    A titular da pasta estadual da Saúde pontua ainda que o Governo do Estado fez a aquisição de novos veículos de fumacê e distribuirá 12 mil kits para os agentes de combate às endemias, além de apoiar os mutirões de limpeza urbana com o auxílio das forças de segurança e emergência. "Além disso, o Governo do Estado compartilhou com os municípios a possibilidade de adquirir bombas costais, medicamentos e insumos por meio de atas de registro de preço", ressalta Roberta Santana.

    Drones

    O combate à Dengue na Bahia ganhou mais uma aliada: a tecnologia. O Governo do Estado deu início ao uso de drones como nova estratégia para identificar em áreas de difícil acesso focos do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão de Dengue, Zika e Chikungunya. As imagens capturadas pelos equipamentos são analisadas pelos agentes de endemias, que conseguem identificar locais com acúmulo de água parada e possíveis criadouros do mosquito, facilitando a ação das equipes e tornando o combate mais eficaz.

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