Abate de frangos na Bahia bate novo recorde no 1º trimestre de 2022

Abate de frangos na Bahia bate novo recorde no 1º trimestre de 2022

No primeiro trimestre de 2022, o abate de frangos bateu novo recorde na Bahia, considerando toda a série histórica, iniciada em 1997. De janeiro a março, foram abatidos no estado 35.870.125 animais, 1,9% acima do antigo recorde, registrado no 4º trimestre do ano passado (35.211.430). Já frente ao primeiro trimestre de 2021 (33.209.050), o número foi 8% maior.

Em todo o Brasil, no primeiro trimestre de 2022, foram 1,546 bilhão de frangos abatidos. O número foi 0,2% inferior ao do 4º trimestre do ano passado (1,549 bilhão) e 1,7% menor do que o recorde do 1º trimestre de 2021 (1,573 bilhão). A Bahia é o nono maior produtor do Brasil, com 2,3% dos frangos abatidos no país. O Paraná lidera, com 33,5% do total nacional.

Abate de suínos e produção de ovos
No primeiro trimestre de 2022, o abate de suínos na Bahia foi de 71.937 animais, o que representou uma queda de 0,5% frente ao recorde registrado no quarto trimestre de 2021 (72.273). Ainda assim, o número foi 66,2% superior ao registrado no primeiro trimestre do ano passado (43.286), sendo o melhor resultado do estado para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, em 1997.

Em todo o Brasil, no primeiro trimestre de 2022, foram abatidos 13,642 milhões de suínos, também o melhor resultado para os primeiros três meses do ano na série histórica. O número representa um aumento de 1,5% frente ao trimestre imediatamente anterior (13,437 milhões) e de 11,2% frente ao mesmo trimestre de 2021 (12,721 milhões). A Bahia é o 10º maior produtor de suínos do país, responsável por 0,5% do abate nacional. O estado que lidera é Santa Catarina, com 28,1% do total. Já a produção baiana de ovos de galinha no primeiro trimestre de 2022 foi de 19,2 milhões de dúzias.

Ficou 1,7% abaixo do recorde registrado no trimestre imediatamente anterior (19,5 milhões de dúzias), mas foi 1,5% superior à do primeiro trimestre de 2021 (18,9 milhões de dúzias). Assim, a Bahia teve o seu melhor resultado para os primeiros três meses do ano, nesse indicador, desde o início da série histórica do IBGE, em 1987.

No Brasil, a produção de ovos de galinha foi de 977,2 milhões de dúzias no 1º trimestre de 2022, 2,5% abaixo do quarto trimestre de 2021 (1,002 bilhão de dúzias) e 2,0% menor que a do primeiro trimestre do ano passado (996,8 milhões de dúzias). São Paulo segue como maior produtor de ovos do país, com 27,1% do total nacional no 1º trimestre de 2022. A Bahia fica no 11º lugar, com 2,0%.

Produção de leite na Bahia fica abaixo do recorde do 1º trimestre de 2021
A aquisição de leite cru na Bahia foi de 156,3 milhões de litros no primeiro trimestre de 2022, apresentando crescimento de 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior (156,1 milhões de litros), porém, ficando 2,9% abaixo do recorde do primeiro trimestre de 2021 (160,9 milhões de litros).

No primeiro trimestre de 2022, a aquisição nacional de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 5,9 bilhões de litros. Houve queda de 9,2% frente ao trimestre imediatamente anterior (6,5 bilhões) e de 10,3% em relação ao primeiro trimestre de 2021 (6,6 bilhões). A Bahia é o sétimo maior produtor de leite do Brasil, respondendo, no primeiro trimestre de 2022, por 2,6% do leite adquirido no país. Minas Gerais segue liderando amplamente a aquisição de leite, com 25,5% do total.

Abate de bovinos cresce frente ao 1º trimestre de 2021
No primeiro trimestre de 2022, foram abatidas 233.466 cabeças de bovino na Bahia, o que representou uma queda de 3,7% frente ao quarto trimestre de 2021 (242.521 cabeças), mas um aumento de 8,0% frente ao primeiro trimestre do ano passado (216.163 cabeças). Apesar disso, o número de animais abatidos ficou 35,2% abaixo do recorde do estado, registrado no quarto trimestre de 2013 (360.170 cabeças naquele época).

No Brasil, no primeiro trimestre de 2022, foram abatidas 6,959 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 0,03% inferior ao trimestre imediatamente anterior (6,961 milhões), mas 5,5% superior à do primeiro trimestre de 2021 (6,597 milhões). A Bahia é o 11º maior produtor de carne bovina do país, representando 3,3% do abate nacional. Mato Grosso continua liderando, com 16,1% de participação no 1º trimestre do ano.

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  • Chuva: 41 municípios em situação de emergência, 380 desabrigados e 2.227 desalojados

    Com base em informações recebidas das prefeituras, a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) atualizou, nesta quarta-feira (28), os números referentes à população atingida pelas enchentes que ocorrem em municípios baianos.

    Até a situação presente, são 380 desabrigados e 2.227 desalojados em decorrência dos efeitos diretos do desastre. Segundo a Sudec, foram contabilizados seis óbitos. Os números correspondem às ocorrências registradas em 76 municípios afetados. É importante destacar que, desse total, 41estão com decreto de Situação de Emergência.

    O Governo do Estado segue mobilizado para atender as demandas de emergência, a fim de socorrer a população atingida pelas fortes chuvas em diversas regiões da Bahia.

  • Empresa brasileira vira concorrente da BYD pela antiga fábrica da Ford em Camaçari

    A BYD ganhou um concorrente pelo complexo da Ford nos minutos finais do prazo para a manifestação de interessados em comprar a antiga fábrica da montadora americana em Camaçari, fechada em janeiro de 2021 e que hoje pertence ao governo da Bahia. O empresário brasileiro Flávio Figueiredo Assis entrou na disputa para erguer ali a fábrica da Lecar e construir o futuro hatch elétrico da marca, que, diz, deve ter preço abaixo de R$ 100 mil.

    Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, Assis já tem um projeto de carro elétrico em fase de desenvolvimento, mas ainda procura um local para produzir o veículo. Em visita às antigas instalações da Ford para comprar equipamentos usados, como robôs e esteiras desativadas deixadas ali pela empresa americana, descobriu que o processo que envolve o futuro uso da área ainda estava aberto, já que o chamamento público feito pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE) só se encerraria nessa quarta (28).

    O documento da SDE, ainda segundo a Folha, diz que a BYD havia apontado interesse no complexo industrial de Camaçari, mas outros interessados também poderiam "manifestar interesse em relação ao imóvel indicado e/ou apresentar impedimentos legais à sua disponibilização, no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir desta publicação".

    A montadora chinesa anunciou em julho passado, em cerimônia com o governador Jerônimo Rodrigues no Farol da Barra, um investimento de R$ 3 bilhões para construir no antigo complexo da Ford três plantas com capacidade de produção de até 300 mil carros por ano.

    A reportagem da Folha afirma que a BYD já está ciente da proposta e prepara uma resposta oficial a Lecar. E que pessoas ligadas à montadora chinesa acreditam que nada irá mudar nas negociações com o governo baiano porque Assis estaria atrás apenas de uma jogada de marketing. O empresário, por sua vez, disse ver uma oportunidade de bom negócio, pois os valores envolvidos são atraentes.

    Procurada pelo CORREIO, a BYD afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto, e que o cronograma anunciado está mantido.

    Em nota, a SDE apenas confirmou que a Lecar encaminhou e-mail ontem afirmando ter interesse na área da antiga Ford. A secretaria, diz a nota, orientou a empresa sobre como proceder, de acordo com as regras do processo legal de concorrência pública em curso.

    Entre as perguntas não respondidas pela pasta na nota estão o prazo para a conclusão da definição sobre a área e o impacto que a concorrência entre BYD e Lecar traz para a implantação de uma nova fábrica de veículos no estado.

  • Bahia adere ao Dia D de mobilização nacional contra a Dengue

    Em um esforço para combater a crescente ameaça da Dengue, o estado da Bahia se junta ao Dia D de mobilização nacional, marcado para o próximo sábado (2). A informação é da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, que está em Brasília nesta quarta-feira (28) para uma reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Esta iniciativa sublinha a necessidade de uma ação coletiva diária e destaca o papel vital que cada indivíduo desempenha na prevenção da doença. Com o apoio do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), da União dos Municípios da Bahia (UPB) e do Conselho Estadual de Saúde (CES), os municípios farão mutirões de limpeza, visitas aos imóveis nas áreas de maior incidência e distribuição de materiais informativos.

    A Bahia registra um aumento significativo de casos de Dengue, com 16.771 casos prováveis até 24 de fevereiro de 2024, quase o dobro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, 64 cidades estão em estado de epidemia, com a região Sudoeste sendo a mais afetada. Além disso, foram confirmados cinco óbitos decorrentes da doença nas localidades de Ibiassucê, Jacaraci, Piripá e Irecê.

    De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o cenário nacional é particularmente desafiador devido ao impacto das condições climáticas adversas e ao aumento exponencial dos casos de Dengue, incluindo a circulação de novos sorotipos (2 e 3), que exigem uma atenção mais integrada.

    Na avaliação da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, o momento é de unir esforços para conter o aumento do número de casos e evitar mortes. "O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios, contudo, cada ente tem que fazer a sua parte. As prefeituras precisam intensificar as ações de atenção primária e limpeza urbana, a fim de eliminar os criadouros, e fortalecer a mobilização da sociedade, antes de recorrer ao fumacê. A dependência excessiva do fumacê, como último recurso, pode revelar uma gestão reativa em vez de proativa no combate à doença", afirma a secretária.

    A titular da pasta estadual da Saúde pontua ainda que o Governo do Estado fez a aquisição de novos veículos de fumacê e distribuirá 12 mil kits para os agentes de combate às endemias, além de apoiar os mutirões de limpeza urbana com o auxílio das forças de segurança e emergência. "Além disso, o Governo do Estado compartilhou com os municípios a possibilidade de adquirir bombas costais, medicamentos e insumos por meio de atas de registro de preço", ressalta Roberta Santana.

    Drones

    O combate à Dengue na Bahia ganhou mais uma aliada: a tecnologia. O Governo do Estado deu início ao uso de drones como nova estratégia para identificar em áreas de difícil acesso focos do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão de Dengue, Zika e Chikungunya. As imagens capturadas pelos equipamentos são analisadas pelos agentes de endemias, que conseguem identificar locais com acúmulo de água parada e possíveis criadouros do mosquito, facilitando a ação das equipes e tornando o combate mais eficaz.

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