O Jornal da Cidade

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O Governo do Estado colocou no ar nesta segunda-feira (22) uma atualização do Portal Transparência Bahia, tendo como principal novidade um painel de BI (Business Intelligence) que permite ao cidadão acesso completo e customizado aos dados sobre as contratações emergenciais realizadas pelos órgãos do Executivo para o combate à pandemia da Covid-19, com base na Lei Federal 13.979/20 ou na Lei Estadual 14.257/20. A criação do novo canal é resultado da determinação do governador Rui Costa por máxima transparência.

É possível customizar as pesquisas sob três diferentes perspectivas: uma visão consolidada sobre a quantidade e o montante do conjunto das contratações realizadas, uma visão analítica listando todas as contratações, incluindo contratante, contratado e valor em cada caso, e uma visão detalhada, na qual o usuário pode acessar todas as informações de determinada contratação ou aquisição, inclusive pagamentos, podendo também ter acesso à íntegra do instrumento contratual. A ferramenta permite também a exportação dos dados, pelos usuários, para planilha ou formato de dados abertos.

De acordo com a Auditoria Geral do Estado (AGE), órgão vinculado à Secretaria da Fazenda (Sefaz-Ba) que gerencia o portal Transparência Bahia, as informações são extraídas do Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado da Bahia (Fiplan) e do Sistema Integrado de Material, Patrimônio e Serviços (Simpas), e refletem os dados lançados nestes sistemas corporativos pelos órgãos contratantes.

"A ferramenta de BI disponibilizada no Portal concentra as informações das contratações emergenciais realizadas por todos os órgãos, assegurando total transparência às ações governamentais", afirma o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório.

Outras informações

O auditor geral do Estado, Luis Augusto Rocha, acrescenta que o novo portal Transparência Bahia também dá acesso a muitas outras informações relativas à pandemia produzidos pelos diversos órgãos do Estado, a exemplo de notícias, contratações e doações no âmbito da Secretaria da Saúde, leis e decretos e boletins epidemiológicos.

Um dos atrativos é o Painel Covid, desenvolvido pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), que apresenta de forma gráfica informações relativas à pandemia, a exemplo de dados do quantitativo de infectados e óbitos distribuídos por faixa etária, sexo, município e distribuição e índice de ocupação dos leitos.

Comitê de Transparência

Os gastos voltados para o combate à pandemia estão sendo acompanhados pelo Comitê de Transparência do Enfrentamento ao Coronavírus, instituído pelo governador Rui Costa, com a participação do Ministério Público Estadual (MP-Ba) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-Ba). O Comitê se espelha em entidade similar criada no Ceará, com o objetivo de acompanhar todo o processo decisório, inclusive relacionado a compras, executado pela administração estadual no combate ao novo coronavírus.

O Comitê, de acordo com o secretário Manoel Vitório, criou um grupo técnico para o aprimoramento da transparência dos gastos públicos e o compartilhamento de informações sobre as aquisições do Estado, tendo o aperfeiçoamento da transparência no âmbito digital uma de suas prioridades. "As novidades trazidas pelo portal refletem também as contribuições do comitê", observa Vitório.

Os estatutos que fundamentam as medidas são a Lei Federal 13.979 e a Lei Estadual 14.257. Ao disporem sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus e disciplinarem critérios para realização de contratações emergenciais por meio de dispensa de licitação, de forma a viabilizar o atendimento às demandas urgentes de estruturação das ações de combate à pandemia, as leis federal e estadual também estabeleceram requisitos amplos de transparência a estas ações, possibilitando o acompanhamento pela sociedade das despesas realizadas pelo poder público.

O Brasil chegou a 1 milhão de casos de coronavírus na tarde desta sexta-feira (19), mostra um boletim extra do levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Veja os dados atualizados às 14h no boletim extra desta sexta:

48.427 mortes
1.009.699 casos confirmados
Às 20h desta quinta-feira (18), o consórcio havia divulgado o 11º balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento, indicando 47.869 mortes – sendo 1.204 em 24 horas – e 983.359 casos confirmados.

Desde então, AC, CE, DF, GO, MT, MS, MG, PE, RN, RR, SP e TO divulgaram novos dados.

Os dados foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.

O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

Avanço mesmo com subnotificação

Mesmo que sejam números altos de casos e mortes, eles estão subnotificados. O Brasil ainda faz "brutalmente" menos testes para detectar a doença do que deveria: são tão poucos RT- PCR (exames laboratoriais ideais para diagnosticar a Covid-19) que o número de casos confirmados muitas vezes é secundário para cientistas que analisam a evolução da pandemia.

"O Brasil está testando brutalmente menos do que deveria. Na melhor das hipóteses, 20 vezes menos do que é considerado adequado", afirmou ao G1 Daniel Lahr, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP).

O G1 ouviu especialistas de cada uma das regiões e traçou um panorama da situação que o Brasil enfrenta às vésperas do inverno, que começa oficialmente no sábado (20). Veja abaixo:

Norte

norte

Região com a menor quantidade de leitos e que sofre com taxas altas de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), o Norte passou a apresentar uma curva descendente de notificações desde 10 de junho. A média de registros diários ficou em 5.611 casos na região, sendo que os municípios mais afetados têm perto de 250 confirmações por dia: Porto Velho (295), Parauapebas (269), Macapá (257), Manaus (236) e Belém (198).

Pedro Vasconcelos, professor da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, diz que é cedo para comemorar: as movimentações recentes para abertura do comércio tem feito a população "andar onde quer e como quer".

"Não dá ainda para afirmar que passou a pandemia. Há uma tendência de queda, mas não quer dizer que vá cair para sempre" - Pedro Vasconcelos, professor da UEPA e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

"Como os estágios de retorno de atividades econômicas estão favorecendo a presença das pessoas nas ruas, nos shoppings e em outros locais, isso pode trazer uma regressão da situação daqui a 1 a 2 semanas, com um aumento significativo de novos casos", aponta.

Marília Brasil, pesquisadora do núcleo de medicina tropical da Universidade Federal do Pará (UFPA) e infectologista especializada em saúde coletiva, explica que Belém, por exemplo, apresenta uma taxa de transmissão menor. Mas, quanto mais se observa o interior, maior está a contaminação do vírus.

"O Pará é muito irregular, ele é muito grande. Na capital, estamos mantendo uma taxa de transmissão abaixo de 1, mas na região metropolitana fica em 1,1. E mais próximo do interior nós temos 1,5. Tem áreas no Pará que a taxa de reprodução está muito alta", disse.

De acordo com a infectologista, a taxa de transmissão média pode mostrar uma tendência de queda ou de estabilização. Ela chama a atenção, no entanto, para regiões que ainda estão em ascensão, como a de Santarém, que precisam de um aumento das restrições.

Outro ponto importante levantado pro Vasconcelos é a forte presença indígena em toda a região Amazônica. Ele chama a atenção para o fato de os grupos viverem em comunidade e isso facilitar a transmissão. De acordo com dados desta quinta-feira, são mais de 6.352 indígenas contaminados no país, com um foco no estado do Amazonas.

"Podemos ter um o background genético. Vimos casos de pessoas de uma mesma família, e várias morrerem. Isso é preciso estudar e demanda tempo. Não é uma coisa para fazer da noite pro dia, precisamos de estudos virológicos e também da área da da genética. Mas eu acho que há uma questão da origem constitucional genética no Norte e que a gente ainda não sabe. Aqui, diferente de outras regiões, o componente indígena no sangue das pessoas é muito forte", disse.


Nordeste

nordeste

Os números de Covid-19 continuam altos na região e não há tendência de melhora, afirma o professor de epidemiologia computacional Jones Albuquerque das universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco (UFPE e UFRPE).

Albuquerque explica que todos os estados aparecem em "vermelho" nos gráficos usados no laboratório da UFPE, que levam em consideração o número de infectados, a taxa de contágio e o número de casos para cada 100 mil habitantes.

"Todos os estados estão ruins. Uns ruins, outros muito ruins. Pernambuco até umas duas semanas atrás vinha num cenário bom em relação ao Brasil, mas retrocedeu. Piauí está terrível, Sergipe é o pior de todos", diz.
Há, ainda, uma tendência de interiorização dos casos em Pernambuco e em todo o Nordeste, assim como no resto do país, afirma Albuquerque.

"As cidades do interior não têm a mesma infraestrutura, então os casos acabam vindo para a capital. Havia a esperança de que, no interior, as pessoas ficassem mais espaçadas, mas não é isso o que está acontecendo", afirma José Luiz de Lima Filho, médico e professor também nas universidades federais de Pernambuco.

Lima Filho explica que Recife, por exemplo, conseguiu ampliar o número de leitos de UTI, assim como o Ceará, mas que isso não foi visto em outras cidades, como Natal.

O médico também sinaliza que os testes sorológicos, usados por várias cidades no país para detectar anticorpos para o vírus, podem distorcer as estatísticas, por causa dos muitos falsos negativos.

"Eles podem mostrar menos casos, então você imagina que está melhor. Mas o número de óbitos vai ser o mesmo. A situação não está sob controle no Nordeste", enfatiza o médico.

A região ainda tem um risco a mais para esta época do ano, que são as arboviroses (dengue, zika, e chikungunya).

"Esses estados têm dengue como arbovirose séria. Vamos supor que as pessoas fiquem mais em casa – o mosquito consegue picar mais gente ao mesmo tempo", afirma Albuquerque. "Ainda não há dados, mas vai vir uma onda de arboviroses. Vai ser algo nunca visto na história mundial".

Lima Filho reitera a preocupação com essas doenças e ressalta, também, que não se sabe o que pode acontecer se as pessoas forem infectadas, ao mesmo tempo, com Covid-19 e alguma das arboviroses.

Ele também avalia que a retomada das atividades na região é precipitada. "A saúde precisa entender a economia, mas a economia precisa entender a saúde. Se as pessoas começarem a morrer, a economia vai perder muito mais", pondera.
Ricardo Lustosa, professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (Ufba), explica que, com a chegada da estação em que há maior incidência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Nordeste, o temor é que a população se torne mais vulnerável ao coronavírus.

"É um período que deve ser visto com preocupação, porque temos uma parcela maior da população que tem o sistema respiratório fragilizado e pode ficar mais suscetível" - Ricardo Lustosa, professor da Ufba
"Se concomitante à Covid o cidadão estiver com sistema imune e respiratório em déficit, por SRAG, o corpo terá mais desafios, maior dificuldade de combater o vírus, podendo ampliar a procura e a necessidade de internações e [resultar em] sobrecarga do sistema de saúde, bem como das UTIs", lembra.


Centro-Oeste

centro-oeste

O Centro-Oeste do país está com a curva de casos em crescimento. Em 14 de junho, a média dos casos confirmados ficou em 1.630. Nesta quinta-feira (18), foram 2.482 casos no Centro-Oeste do país. Brasília é a cidade mais afetada, com 1.145 confirmações em média. Depois: Goiânia (225), Rio Verde (236) Dourados (89) e Cuiabá (79).

De acordo com Marcelo Gomes, do monitoramento do dados da Fundação Oswaldo Cruz, o Infogripe, a região tem um ciclo das doenças respiratórias diferente de outros lugares do Brasil.

"Ela acaba ficando no meio do caminho. Quando tem um surto forte no começo do ano na regional Norte, isso muitas vezes também acaba fazendo com que o padrão da regional centro também seja mais cedo", explica Gomes.

"Quando a gente tem o volume mais forte no Sul, o pico é mais para o meio do ano" - Marcelo Gomes, da Fiocruz, coordenador do Infogripe
Para José David Urbaéz, diretor-científico da Sociedade Brasileira de Infectologia no Distrito Federal (SBI-DF), a situação está se agravando agora, segundo ele, porque ocorreu um relaxamento nas normas de isolamento social há cerca de 2 semanas, no início de junho.

“Coincidentemente, Brasília e Goiânia tiveram uma política de isolamento social bem precoce. Brasília fechou as escolas em março e Goiânia teve uma política de fechamento logo na primeira semana dos casos”.

O infectologista lembra que a região tem uma circulação de voos maior na capital federal, o que influenciou em uma taxa maior de infecção. Com o relaxamento, agora é esperado que ocorra a interiorização dos casos e avanço em áreas periféricas.

“Desde o início de junho, algumas coisas que foram abertas em toda a região Centro-Oeste. Goiás abriu um pouco antes, na segunda quinzena de maio”.

“E aqui em Brasília já temos o deslocamento dos casos para as áreas mais periféricas, como em São Paulo. Inicialmente, você tinha muitos casos no plano piloto. Agora, chegou à Ceilândia, Estrutural, Samambaia, que são as regiões da cidade que tem mais casos e mais óbitos". - José David Urbaéz, diretor-científico da SBI-DF
"O vírus entra pelas áreas de classe alta, porque a nossa epidemia foi importada, e enquanto tem o isolamento horizontal você interrompe. Mas a massa que se movimenta para as regiões centrais continua transmitindo”, completou.

Sudeste

sudeste

O Sudeste registrou os primeiros casos da pandemia no Brasil em março deste ano, mais especificamente na cidade de São Paulo. Desde 16 de junho, a região está em um aparente platô - uma estabilização da curva, sem uma queda ou uma alta nos registros da doença. A média dos últimos 7 dias está em 7.887 casos confirmados.

São Paulo tem 2º maior número de mortes em um dia e casos batem recorde após atualização de sistema

A cidade de São Paulo continua com a média mais elevada por dia (2.208), seguida pelo Rio de Janeiro (891). Os outros 3 municípios mais afetados têm perto de 184 confirmações diárias: Santos (202), Vila Velha (180) e Vitória (171).

Paulo Lotufo, epidemiologista da Faculdade de Medicina da USP, avalia que é difícil fazer previsões para o estado de São Paulo. Na capital, por exemplo, há de fato esta estabilização (platô), mas a abertura econômica deve facilitar o aumento de casos - mesma previsão feita pelos especialistas também para a região Norte.

"O platô existe, e a tendência em São Paulo seria de diminuir, mas não é possível afirmar nada. Uma questão que existe é que a capital é muito dinâmica. A quantidade de sacoleiros que vêm comprar coisas no Brás, na 25 de março, é imensa - e eles são de outros lugares", lembra.

"Existem dois fenômenos ocorrendo ao mesmo tempo: o espalhamento para o interior do estado e o outro é o relaxamento fora da hora, que vai aumentar o número de casos" - Paulo Lotufo, epidemiologista da USP
Outro fator que torna as próximas semanas incertas é a cobertura vacinal para os vírus Influenza, assim como a efetividade da vacina, que muda todo ano, explica o epidemiologista.

Conforme as séries históricas da Fiocruz, o estado vive agora a época de maior circulação dos vírus respiratórios, que deve durar até o início de agosto. Mas esse padrão não necessariamente vai se manter para o Sars-CoV-2.

"Estamos conhecendo o coronavírus agora, não sabemos o comportamento dele. O Ministério da Saúde falava como se fosse a mesma circulação da gripe, e não é exatamente isso", pondera Lotufo.

Sul

sul

A infectologista Lessandra Michelin, professora da Universidade de Caxias do Sul (UCS), no Rio Grande do Sul, afirma que ainda há dúvidas sobre os próximos meses para a região.

"Há duas correntes – uma achando que passou o pico de SRAG e outra que estima que isso ainda possa acontecer. O nosso momento de viroses respiratórias é agora, independentemente do coronavírus. Já é sazonal" Lessandra Michelin, infectologista da UCS
Segundo as séries históricas da Fiocruz, a época de maior incidência de SRAG na região Sul segue o mesmo padrão de São Paulo e Minas Gerais: começa no fim de maio e termina no início de agosto.

Michelin explica que, com as medidas de restrição adotadas em março, a população do Sul demorou a ser exposta ao vírus. Depois da primeiras aberturas, a partir da segunda quinzena de maio, os casos aumentaram.

Os inquéritos sorológicos (pesquisas feitas para descobrir quem foi exposto ao vírus conforme os anticorpos produzidos pelo corpo) já atestam o crescimento, afirma a médica. O receio, agora, é com uma possível sobrecarga do sistema de saúde, principalmente o público.

"Com algumas exceções, é principalmente o sistema público que está mais sobrecarregado. O sistema de saúde suplementar tem notado um aumento, mas não é tão significativo. A gente tem receio que o SUS seja muito sobrecarregado", diz.

"Se aumentar o número de casos e sobrecarregar o sistema de saúde, a gente inevitavelmente vai para um lockdown de novo, e a gente não quer isso".

A América Latina já responde por metade do número de novos casos da Covid-19 no mundo, afirmou a Organização Mundial de Saúde (OMS), durante coletiva de imprensa nesta sexta (19/6). E o contágio, pelo planeta, bateu recorde na quinta (18/6): foram cerca de 150 mil registros, o maior já registrado em apenas um dia desde o início da pandemia, segundo os cáculos da organização.

Segundo o diretor geral OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, esse é o momento de reforçar ainda mais as medidas de prevenção, já que o mundo se encontra em uma fase "nova e perigosa":

— O vírus ainda está se espalhando rapidamente, ainda é mortal e a maioria das pessoas ainda é suscetível. Nós reforçamos a importância das medidas de isolamento, o uso da máscara e a higiene das mãos.

Devido o crescimento do número de infectados em Mata de São João, o prefeito Marcelo Oliveira (PSDB) decretou o fechamento das vias de acesso à cidade durante o período junino. Em participação em um programa de rádio local, o gestor afirmou que serão montados duas barreiras físicas na entrada do distrito de Amado Bahia e no Caboré, a partir deste sábado (20), e segue até o dia 28 de junho.

“É uma medida antipática, uma medida impopular, pois ninguém gosta de ter seu direito de ir e vir cerceado, mas nos estamos no meio de uma pandemia e calamidade na saúde pública e não vamos exitar em tomar medidas por mais antipáticas e impopular que seja, para preservar a saúde da população”, destaca Marcelo Oliveira.

A medida extrema faz parte das ações de enfrentamento à Covid-19 e visa impedir a chegada de pessoas de outros municípios. Conforme o prefeito, durante essa semana serão mantidas nas barreiras equipes com agentes da vigilância sanitária e da Polícia Municipal nos extremos da cidade onde vão coletar informações dos motoristas antes de permitir o ingresso na cidade.

“Os locais serão interditados com aqueles blocos de concreto, no Amado Bahia (BA-096) para impedir o trânsito de carros, motocicletas, micro-ônibus e qualquer outro veículo. Vamos fechar a entrada no Caboré, com barreira física. Fazemos outro bloqueio no outro extremo da cidade, no Sempre Verde com a barreira da Polícia Municipal. O mesmo vamos fazer no litoral na Praia do Forte, que é o destino procurados por várias pessoas de fora. Nesses lugares vamos ter o controle de acesso”, informa.

Não há restrição quanto ao tráfego de saída e entrada de moradores e trabalhadores. “Os moradores devem portar um comprovante de residência para adentrar à cidade, bem como os trabalhadores que deverão comprovar a relação de trabalho com a empresa”, explica.

Fonte: Mais Região

A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) manterá a ação civil pública contra a prefeitura de Feira de Santana por falta de esclarecimentos suficientes sobre as medidas que estão sendo adotadas para combater o coronavírus na cidade. A Defensoria, antes de ajuizar a ação, de forma extrajudicial, pediu explicações a prefeitura sobre as ações de prevenção da Covid-19 no município. A resposta, entretanto, só ocorreu na última segunda-feira (15), após o ajuizamento da ação.

A Defensoria afirma que as respostas não contemplaram de modo pleno ou mesmo satisfatório as questões levantadas pela Defensoria. Como principal ponto não esclarecido, a administração da cidade segue sem apresentar o Plano de Contingenciamento e Enfrentamento ao Coronavírus. O plano é o documento elaborado pelo município para encaminhamento à Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) onde fica estabelecido os compromissos da cidade na adoção de medidas de combate à doença e sua transmissão.

Além disso, outras questões sobre pontos críticos quanto a números de leitos e materiais hospitalares não foram enfrentadas de modo abrangente e sem oferecer o necessário grau de detalhes e especificações. Autor da ação, o defensor público Maurício Moitinho diz que a Defensoria irá manter o pedido e a concessão da liminar. “As informações foram prestadas fora do processo e ainda há necessidade da concessão da liminar para que o município forneça a totalidade [das informações], sobretudo o Plano de Contingenciamento”, comentou Maurício Moitinho.

O governador Rui Costa esteve no bairro da Liberdade, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (19), quando realizou a entrega da obra da encosta São José. O serviço executado pela Conder foi feito em uma área de 20 mil metros quadrados e mais de 500 metros de extensão. A obra beneficia, diretamente, mais de dois mil moradores que vivem nas imediações da encosta.

Segundo Rui, foram investidos R$ 22 milhões na obra de contenção da encosta, que é a maior já realizada pelo Governo da Bahia. "A função dessa obra é salvar vidas humanas. Além da encosta, realizamos obras de infraestrutura no entorno, como escadarias; e pavimentamos ruas e acessos que eram muito precários. Peço desculpas à comunidade por, neste momento de pandemia, não podermos comemorar esta obra que tem um valor inestimável para os moradores".

O presidente da Conder, Sérgio Silva, explicou que foram construídos 17 painéis com as técnicas de cortina atirantada e solo grampeado. "Essa obra faz parte de um programa emergencial de contenção e estabilização de encostas. É uma obra bastante específica e, tendo em vista a altura, precisamos fazer a execução da cortina atirantada utilizando a técnica do rapel. A área equivale a dois campos de futebol e traz tranquilidade para os moradores dessa região".

O município de Baianópolis terá o transporte intermunicipal suspenso a partir de sábado (20). A medida de suspensão de transporte, que foi prorrogada até o dia 21 de junho, tem o objetivo de conter o avanço do coronavírus na população baiana.

Fica proibida na cidade a circulação, saída e chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.
A decisão foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (19). O decreto ainda autoriza a retomada do transporte em Ipecaetá e Sítio do Quinto, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19.

Lista de municípios

A Bahia possui 315 municípios com transporte suspenso. São eles: Acajutiba, Adustina, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Alcobaça, Almadina, Amargosa, Amélia Rodrigues, Anagé, Andorinha, Angical, Anguera, Antas, Antônio Cardoso, Antônio Gonçalves, Aporá, Aracatu, Araci, Aramari, Aurelino Leal, Baianópolis, Banzaê, Barra, Barra da Estiva, Barra do Choça, Barra do Mendes, Barra do Rocha, Barreiras, Barrocas, Barro Preto, Belmonte, Belo Campo, Biritinga, Bom Jesus da Lapa, Boquira, Brejões, Brumado, Buerarema, Buritirama, Caatiba, Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Caetité, Cairu, Caldeirão Grande, Camacã, Camaçari, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canarana, Canavieiras, Candeal, Candeias, Candiba, Cândido Soares, Cansanção, Canudos, Capim Grosso, Caravelas, Cardeal da Silva, Casa Nova, Castro Alves, Catolândia, Catu, Cícero Dantas, Cipó, Coaraci, Conceição da Feira, Conceição do Almeida, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Conde, Condeúba, Coração de Maria, Cordeiros, Correntina, Cravolândia, Crisópolis, Cristópolis, Cruz das Almas, Curaçá, Dário Meira, Dias D'Ávila, Dom Macedo Costa, Encruzilhada, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Filadélfia, Floresta Azul, Formosa do Rio Preto, Gandu, Gentio do Ouro, Glória, Gongogi, Governador Mangabeira, Guajeru, Guanambi, Guaratinga, Iaçu, Ibicaraí, Ibicuí, Ibipitanga, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ibirataia, Ibitiara, Ibotirama, Igrapiúna, Iguaí, Inhambupe, Ilhéus, Ipiaú, Ipirá, Irará, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna e Itacaré.

A restrição também inclui Itaetê, Itagi, Itagibá, Itajuípe, Itamaraju, Itambé, Itanagra, Itanhém, Itaparica, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Itapicuru, Itapitanga, Itatim, Itiruçu, Itiúba, Ituberá, Jacaraci, Jacobina, Jaguarari, Jaguaripe, Jaguaquara, Jandaíra, Jequié, Jitaúna, João Dourado, Juazeiro, Jeremoabo, Jussari, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Laje, Lajedão, Lamarão, Lapão, Lauro de Freitas, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macajuba, Macarani, Macaúbas, Madre de Deus, Maetinga, Mairi, Malhada, Manoel Vitorino, Mansidão, Maragogipe, Maraú, Marcionílio Souza, Mascote, Mata de São João, Miguel Calmon, Milagres, Mirangaba, Mirante, Monte Santo, Morro do Chapéu, Mortugaba, Mucuri, Mulungu do Morro, Mundo Novo, Muniz Ferreira, Muquém de São Francisco, Muritiba, Mutuípe, Nazaré, Nilo Peçanha, Nordestina, Nova Canaã, Nova Fátima, Nova Ibiá, Nova Viçosa, Nova Redenção, Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paripiranga, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pé de Serra, Pedro Alexandre, Piatã, Pilão Arcado, Pindaí, Pindobaçu, Pintadas, Piraí do Norte, Piripá, Piritiba, Poções, Pojuca, Ponto Novo, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Tancredo Neves, Quijingue, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Retirolândia, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Rio do Antônio, Rio Real, Ruy Barbosa, Santanópolis, Salinas de Margarida, Salvador, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês.

Estão com restrição no transporte ainda Santa Rita de Cássia, Santa Teresinha, Santaluz, Santa Luzia, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Desidério, São Domingos, São Félix, São Francisco do Conde, São Gonçalo dos Campos, São José da Vitória, São José do Jacuípe, São Miguel das Matas, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Sátiro Dias, Saubara, Seabra, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serra do Ramalho, Serra Preta, Serrinha, Serrolândia, Simões Filho, Sobradinho, Souto Soares, Tanhaçu, Tanquinho, Taperoá, Teixeira de Freitas, Teodoro Sampaio, Teofilândia, Terra Nova, Tucano, Uauá, Ubaíra, Ubaitaba, Ubatã, Umburanas, Una, Urandi, Uruçuca, Valença, Valente, Várzea da Roça, Varzedo, Vera Cruz, Vereda, Vitória da Conquista, Wenceslau Guimarães e Xique-Xique.

Segundo boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), na tarde desta quinta-feira (18), uma falha na plataforma e-Sus, do Ministério da Saúde, causou uma queda nas notificações oficiais da covid-19 em todo o Brasil. Por isso, nas últimas 24 horas, a Bahia registrou “apenas” 650 novos casos da doença.

O número é considerado baixo em comparação aos dados divulgados no final da tarde de quarta (17) e terça-feira (16), quando foram contabilizados 1.720 e 1.587 novos casos, respectivamente.

O estado agora chegou a 41.577 casos confirmados do novo coronavírus, com 41 óbitos e 465 curados nas últimas 24 horas. O total de mortes é de 1.263 desde o início da pandemia. Na Bahia, 5.730 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Mesmo com a subnotificação, a Bahia apresenta um crescimento de 1.6% de casos novos, 3.4% na quantidade de óbitos e 2.6% de pacientes curados. Dos 357 municípios atingidos pelo vírus, Salvador ainda lidera como a cidade com o maior número de contaminados, com 22.634 (54,44%).

Os municípios com maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 de habitantes Ipiaú (11.095,85), Itajuípe (9.955,59), Uruçuca (9.747,06), São José da Vitória (8.661,83) e Salvador (7.634,18).

No boletim epidemiológico, ainda é possível contabilizar 80.953 casos descartados e 91.138 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (18).

Taxa de ocupação

Na Bahia, dos 2.116 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para coronavírus, 1.244 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 59%

No que se refere aos leitos de UTI adulto e pediátrico, dos 868 leitos exclusivos para o coronavírus, 650 possuem pacientes internados - o que representa uma taxa de ocupação de 75%.

Óbitos

1223º óbito – mulher, 35 anos, residente em Salvador, portadora de diabetes, data de admissão não informada, veio a óbito dia 07/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1224º óbito – homem, 96 anos, residente em Salvador, sem comorbidades, foi internado dia 05/06 e veio a óbito dia 11/06, em unidade da rede privada, em Salvador;

1225º óbito – homem, 72 anos, residente em Feira de Santana, portador de doença renal crônica, foi internado no dia 21/05 e veio a óbito dia 16/06, em unidade da rede pública, em Feira de Santana;

1226º óbito – homem, 86 anos, residente em Ipiaú, sem comorbidades, foi internado dia 15/06 e veio a óbito dia 16/06, em unidade da rede pública, em Vitória da Conquista;

1227º óbito – mulher, 46 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, foi internada dia 13/05 e veio a óbito dia 04/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1228º óbito – mulher, 38 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, foi internada dia 19/05 e veio a óbito dia 23/05, em unidade da rede pública, em Salvador;

1229º óbito – mulher, 74 anos, residente em Itabuna, portadora de hipertensão arterial e diabetes, foi internada dia 20/05 e veio a óbito dia 22/05, em unidade da rede pública, em Itabuna;

1230º óbito – homem, 72 anos, residente em Salvador, portador de diabetes e demências, incluindo Alzheimer, foi internado dia 07/06 e veio a óbito dia 08/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1231º óbito – homem, 58 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, foi internado dia 12/05 e veio a óbito dia 02/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1232º óbito – homem, 76 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial, foi internado dia 03/06 e veio a óbito dia 10/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1233º óbito – mulher, 41 anos, residente em Simões Filho, sem comorbidades, foi internada dia 05/06 e veio a óbito dia 09/06, em unidade da rede pública, em Camaçari;

1234º óbito – homem, 43 anos, residente em Salvador, sem comorbidades, foi internado dia 03/06 e veio a óbito dia 10/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1235º óbito – mulher, 69 anos, residente em Candeias, sem informação de comorbidades, data de internação não informada, veio a óbito dia 08/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1236º óbito – homem, 93 anos, residente em Itaberaba, sem comorbidades, foi internado dia 04/06 e veio a óbito dia 12/06, em unidade da rede pública;

1237º óbito – mulher, 44 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, data de internação não informada, veio a óbito dia 05/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1238º óbito – mulher, 65 anos, residente em Dias D’Ávila, sem comorbidades, foi internada dia 06/06 e veio a óbito dia 07/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1239º óbito – homem, 97 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, foi internado dia 13/05 e veio óbito dia 07/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1240º óbito – mulher, 93 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, foi internada dia 23/04 e veio a óbito dia 29/05, em unidade da rede pública, em Salvador;

1241º óbito – homem, 65 anos, residente em Salvador, portador de diabetes e doenças autoimunes, data de admissão não informada, veio a óbito dia 06/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1242º óbito – mulher, 53 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 04/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1243º óbito – homem, 52 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 30/05, em unidade da rede pública, em Salvador;

1244º óbito – mulher, 63 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 05/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1245º óbito – mulher, 68 anos, residente em Rui Barbosa, sem comorbidades, foi internada dia 14/06 e veio a óbito dia 16/06, em unidade da rede filantrópica, em Rui Barbosa;

1246º óbito – mulher, 90 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 08/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1247º óbito – homem, 81 anos, residente em Salvador, portador de doença cardiovascular e doença renal crônica, foi internado dia 05/06 e veio a óbito dia 10/06, em unidade da rede filantrópica, em Salvador;

1248º óbito – homem, 38 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, foi internado dia 07/06 e veio a óbito dia 13/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1249º óbito – homem, 64 anos, residente em Santo Amaro, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 29/05, em unidade da rede pública, em Feira de Santana;

1250º óbito – homem, 49 anos, residente em Salvador, portador de diabetes, foi internado dia 14/05 e veio a óbito dia 04/06, em unidade da rede pública, em Salvador;

1251º óbito – homem, 27 anos, residente em Mata de São João, portador de neoplasias, doenças genéticas e imunodeficiência. Internado dia 19/05, veio a óbito dia 12/06, em hospital público federal, em Salvador;

1252º óbito – mulher, 60 anos, residente em Salvador, sem informações acerca de comorbidades. Internada dia 30/05, veio a óbito dia 08/06, em hospital da rede pública, em Salvador;

1253º óbito – homem, 82 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial, doença respiratória crônica e doença renal crônica. Internado dia 26/05, veio a óbito dia 16/06, em hospital da rede particular, em Salvador;

1254º óbito – homem, 66 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial. Sem informação acerca da data de internação, veio a óbito dia 28/05, em hospital da rede pública, em Salvador;

1255º óbito – homem, 85 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial e diabetes mellitus. Internado dia 23/05, veio a óbito dia 28/05, em hospital da rede pública, em Salvador;

1256º óbito – mulher, 90 anos, residente em Simões Filho, portadora de doença cardiovascular. Internada dia 08/06, veio a óbito dia 13/06, em hospital da rede pública, em Salvador;

1257º óbito – mulher, 72 anos, residente em Feira de Santana, portadora de hipertensão arterial, diabetes mellitus e obesidade. Internada dia 06/06, veio a óbito dia 17/06, em hospital da rede pública, em Feira de Santana;

1258º óbito – homem, 68 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial. Internado dia 01/06, veio a óbito dia 09/06, em hospital da rede pública, em Salvador;

1259º óbito – homem, 51 anos, residente em Teixeira de Freitas, portador de hipertensão arterial. Sem informações acerca da data de internação, veio a óbito dia 13/06, em unidade pública de saúde, em Teixeira de Freitas;

1260º óbito – homem, 80 anos, residente em Salvador, sem informações acerca de comorbidade. Internado dia 09/06, veio a óbito dia 11/06, em hospital da rede pública, em Salvador;

1261º óbito – homem, 97 anos, residente em Itabuna, sem informações acerca de comorbidade. Veio a óbito em domicílio, no dia 12/06, em Itabuna;

1262º óbito – mulher, 83 anos, residente em Terra Nova, portadora de hipertensão arterial, diabetes mellitus e doença renal crônica. Internada dia 20/05, veio a óbito dia 25/05, em hospital da rede pública, em Salvador;

1263º óbito – homem, 69 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial. Internado dia 31/05, veio a óbito dia 02/06, em hospital da rede pública, em Salvador.

O helicóptero que trouxe Fabrício Queiroz de São Paulo chegou ao Rio de Janeiro e pousou no Aeroporto de Jacarepaguá na zona oeste da cidade. De lá, ele seguiu para o Instituto Médico-Legal (IML) para exames e foi levado para o presídio de Benfica, na zona norte do Rio. Ele foi preso hoje (18), na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo, por agentes do Ministério Público e da Polícia Civil do estado, na Operação Anjo.

De acordo com o Ministério Público de São Paulo, ele foi encontrado no sítio de um advogado que presta serviços ao senador Flávio Bolsonaro.

As investigações do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) que levaram à prisão do ex-assessor e ex-motorista do então deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) começaram em 2018 com a divulgação de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou movimentações suspeitas nas contas de parlamentares, assessores e servidores públicos da Alerj, entre eles, Fabrício Queiroz. Essa investigação levou à instauração de 22 procedimentos investigatórios criminais, de acordo com o MP, com o objetivo de esclarecer suposta participação de parlamentares e de servidores nas movimentações de valores.

Esse relatório surgiu durante a Operação Furna da Onça, um desdobramento da Operação Cadeia Velha. As duas resultaram na prisão de parlamentares da Alerj, segundo o MPRJ, por indícios de participação em esquema de propinas ligado à organização criminosa liderada pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral.

Rachadinha
De acordo com o MPRJ, no esquema chamado de rachadinha, os deputados contratavam assessores e, em troca, recebiam de volta parte dos salários deles. São 21 parlamentares citados, entre eles, o então deputado estadual Flávio Bolsonaro. O relatório do Coaf apontou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta em nome do ex-assessor.

A prisão de Queiroz em São Paulo ocorreu dentro da Operação Anjo que cumpriu ainda outras medidas cautelares autorizadas pela Justiça relacionadas ao inquérito que investiga a rachadinha. Ainda na operação deflagrada no início da manhã de hoje, a Justiça decretou mandados de busca e apreensão de outros suspeitos, além do afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas. Os outros suspeitos são o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; os ex-funcionários da casa legislativa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.

Nathália Melo de Queiroz e Evelyn Melo de Queiroz, filhas de Fabrício Queiroz, e a mulher dele, Márcia Oliveira de Aguiar, também estão sendo investigadas por participação do esquema da Rachadinha.

Contestação
Ao longo das investigações para contestar a possibilidade de vazamento de informações, o MPRJ argumentou que o acesso aos relatórios de movimentações atípicas produzidos pelo Coaf é legal e permitida aos MPs dos estados conforme decisões do STJ e do STF.

“Assim, o relatório foi espontaneamente encaminhado pelo Coaf ao MPRJ, em janeiro de 2018, e foi analisado pelo Laboratório de Lavagem da CSI/MPRJ até julho, quando foram abertas as portarias provisórias de investigação, numa total de 22 procedimentos, ainda sem a identificação dos deputados envolvidos. Um cuidado necessário com a imagem dos parlamentares, uma vez que, nem sempre, operações financeiras inicialmente consideradas suspeitas são, de fato, ilícitas”, informou o MP em janeiro de 2019.

Rede social
Em mensagem postada no seu perfil no Twitter, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos/RJ) disse acompanhar com tranquilidade os fatos.

“Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim. Bastou o Presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!”, postou o senador.

O volume do setor de serviços na Bahia sofreu uma queda recorde no mês de abril em relação a março. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que houve queda considerável tanto na comparação com o mês anterior (-21,0%), na série com ajuste sazonal, quanto frente ao mesmo mês de 2019 (-29,9%). Foram os maiores recuos da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, iniciada em 2011.

Frente a março, a queda dos serviços baianos (-21,0%) foi bem superior à verificada no Brasil como um todo (-11,7%, também recorde para o país desde 2011) e a terceira mais intensa entre os estados. Só Alagoas (-26,5%) e Ceará (-21,8%) mostraram resultados piores que o da Bahia.

De março para abril, quase todas as 27 unidades da Federação apresentaram recuos no volume de serviços prestados: houve crescimento somente em Mato Grosso (9,0%).

Na comparação com abril de 2019, o setor de serviços na Bahia teve queda ainda mais profunda (-29,9%), também muito maior que a nacional (-17,2%) e a segunda mais intensa entre os estados. Apenas Alagoas (-32,3%) apresentou resultado pior.

Comparado com o mesmo mês do ano passado, dentre os estados, apenas Rondônia teve alta no setor de serviços (3,1%).

Com o quarto resultado negativo consecutivo frente ao mesmo período de 2019, o setor de serviços na Bahia acumula recuo de -12,3% de janeiro a abril de 2020. É a maior queda acumulada no ano, no estado, desde o início da série da PMS, em 2011, e também o pior desempenho dentre as 27 unidades da Federação.

No país como um todo, os serviços acumulam queda de -4,5% de janeiro a abril de 2020, com resultados positivos apenas em Rondônia (2,7%) e no Amazonas (0,8%).

No acumulado nos 12 meses encerrados em abril, os serviços também seguem em baixa na Bahia (-6,2%). Um desempenho bem inferior ao nacional (-0,6%) e o quarto recuo mais profundo entre os estados.

Turismo
Em abril, as atividades de serviços ligadas ao turismo recuaram fortemente em todos os 12 estados onde esse agregado é investigado separadamente. Na Bahia, as quedas foram recordes na série histórica, iniciada em 2011: de -63,1% frente a março (com ajuste sazonal) e de -72,6% na comparação com abril de 2019.

O desempenho das atividades ligadas ao turismo na Bahia, em abril, ficou abaixo do verificado no país como um todo (-54,5% frente a março e -67,3% na comparação com abril/19).

A queda de março para abril no estado (-63,1%) foi a segunda mais intensa, acima apenas da verificada no Rio Grande do Sul (-63,9%). Na comparação com abril de 2019, o resultado baiano foi o quinto pior.

Com o resultado de abril, os serviços ligados ao turismo na Bahia passaram a acumular queda de -19,1% no ano de 2020. O resultado, apesar de bem negativo, ainda está um pouco acima do nacional (-20,9%).

Nos 12 meses encerrados em abril, os serviços turísticos baianos também apresentam recuo acumulado (-5,2%), resultado bem próximo ao do Brasil como um todo (-5,1%).