Enem abre inscrições na quarta e cenário de pandemia ainda impõe dificuldades a alunos

Enem abre inscrições na quarta e cenário de pandemia ainda impõe dificuldades a alunos

Mais uma prova do Enem vem aí. As inscrições para o exame que é a principal porta de acesso às universidades brasileiras abrem nesta semana, na quarta-feira (30). Esta será a segunda edição em que as provas ocorrerão mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia. As versões impressa e digital do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro deste ano. Os estudantes poderão se inscrever até o dia 14 de julho.

Concluinte do ensino médio no Colégio Estadual Brigadeiro Eduardo Gomes, no bairro de Matatu de Brotas, Joana Júlia Pereira, 20, diz que pretende fazer a prova, mas se sente insegura em relação ao aprendizado nestes dois anos letivos de aulas remotas.

Antes da pandemia, um dia no colégio costumava ter cinco aulas de 50min e, agora, são apenas duas aulas online, das 19h20 às 21h. No tempo restante, ela e os colegas têm que se dedicar a fazer as atividades propostas pelos professores, mas acredita que essa carga de exercícios dobrou e tem sido difícil dar conta de tudo.

“São muitos professores passando atividades, é uma forma de repor nossas horas perdidas, não é culpa deles, mas acho que aumentou muito. Vou fazer o Enem, mesmo com todos os obstáculos. Por mais que eu me esforce, não tenho certeza se vou conseguir uma boa nota, mas pelo menos acredito que será mais tranquilo porque a gente teve uma adaptação melhor”, diz a jovem.

Ainda segundo a estudante, é triste a realização da prova neste cenário, mas se não tivesse o Enem, seria um segundo ano de atraso na vida da juventude, que já está “angustiada com as perspectivas para o futuro”, completa ela, que é diretora de cursinhos pré-vestibular da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Para Joana Júlia, uma boa saída para esse cenário é os jovens encontrarem força entre si mesmos, ajudando uns aos outros, se colocando à disposição para ensinar aos colegas que sentem mais dificuldades com determinadas disciplinas. “Esse momento vai passar, não vamos ficar assim para sempre, e apesar de ser complicado, precisamos concluir o ensino médio”, encoraja ela, que pretende fazer faculdade de História.

Divulgada este mês, uma pesquisa feita com 68 mil jovens brasileiros entre 15 e 29 anos, conduzida pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), entidade do governo federal, revelou que em 2020, 52% dos jovens disseram que não pretendiam fazer a prova do Enem e, em 2021, esse número subiu para 73%, um aumento de 21%.

Ou seja, entre os respondentes, apenas 26% disseram que pretendem fazer a prova deste ano, em novembro. A última edição do exame teve a maior taxa de abstenção nacional de toda a história, com mais da metade de ausentes: 55%, percentual médio que já havia sido previsto por essa mesma pesquisa. Ainda conforme o Conjuve, entre um ano e outro, cresceu de 56% para 74% o número de jovens preocupados com o desempenho no Enem.

Em um contexto de poucas evidências sobre qual é a atual situação da educação no país, um estudo do Insper e do Instituto Unibanco, também divulgado este mês, estimou a perda de aprendizagem entre os estudantes das redes estaduais que irão concluir o Ensino Médio no Brasil em 2021. Os resultados foram considerados alarmantes.

Conforme o documento, os estudantes que concluíram o 2º ano do Ensino Médio em 2020 possivelmente iniciaram o 3º ano com um domínio de Matemática 10 pontos abaixo do que iriam alcançar, caso não tivessem tido a necessidade de migrar do ensino presencial para o remoto devido à covid-19. Em Língua Portuguesa, a perda estimada foi de 9 pontos. Só para se ter uma ideia, um aluno típico aprende, ao longo de todo o Ensino Médio, em média, 20 pontos em Língua Portuguesa e 15 em Matemática.

Em 2020, o grau de engajamento da rede estadual de ensino — equivalente a uma jornada de 25h semanais de estudo cumpridas pelo estudante — foi de apenas 36%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Covid-19 (PNAD-Covid).

Responsável pela vice-presidência da Ubes e também concluinte do ensino médio em Simões Filho, Iago Alves, 19, tem escutado as demandas dos estudantes e diz que o clima geral nesse segundo ano é mesmo de insegurança. Ele reconhece que o ensino remoto é uma saída, mas diz que ainda são poucos os estudantes que conseguem aprender, de fato, através dessa modalidade.

"A maior preocupação do pessoal é em como fazer essa prova tendo só o conhecimento mínimo porque é isso, né? O que estamos aprendendo é o mínimo do que poderia ser feito. O nosso psicológico não muda muito em relação à última prova. Desta vez, pelo menos a gente tem uma data certa da prova", diz Alves.

Apesar dos indicadores, a experiência pessoal de Jeana Lemos, diretora do Colégio Estadual Heitor Villa Lobos, no Cabula VI, a faz crer que os alunos da escola estão melhor preparados do que no último Enem. Ela indica que há um nível melhor de segurança para a realização da prova, já que mais brasileiros estarão vacinados até novembro, e os estudantes já conhecem melhor os protocolos de cuidados em espaços compartilhados.

Além disso, professores e alunos se esforçaram mais para ensinar e aprender no ensino remoto. Ela nota que ainda há dificuldades, sobretudo com relação ao acesso à internet de qualidade e problemas de percurso no aprendizado, mas, por outro lado, relata ter observado que os alunos começaram a perceber que, dentro do que está ao alcance neste momento, esta modalidade de ensino está dando certo.

"Acredito que os nossos meninos não podem mais perder tempo. Tenho muita fé de que esse ano será diferente. Acredito que em breve vamos ter condições de partir para o ensino híbrido. Sou otimista e acho que, apesar das novas variantes do vírus e da possibilidade de 3ª onda, o pior passou e a educação se reinventou", afirma.

Para se inscrever, é necessário acessar a Página do Participante no site do Inep. É preciso ter o login único dos portais gov.br, que também permite acompanhar a situação das solicitações e entrar com possíveis recursos. A taxa de inscrição é de R$ 85.

Quem não possui o login pode criá-lo no endereço eletrônico acesso.gov.br. No ato da inscrição, o participante precisa informar o número do CPF e a data de nascimento, além de indicar qual modalidade do Enem 2021 deseja realizar (impressa ou digital).

Os candidatos pagantes, que são aqueles que não têm direito ou não conseguiram aprovação da isenção da taxa de inscrição, terão até o dia 19 de julho para fazer o pagamento do Guia de Recolhimento da União (GRU) e confirmar a participação na prova. Quem teve o benefício da isenção concedido fará a avaliação gratuitamente.

O boleto é gerado automaticamente pelo sistema ao finalizar a inscrição. O participante deve baixar o documento e fazer o pagamento em qualquer banco, casa lotérica, aplicativos bancários ou agência dos Correios, obedecendo aos critérios estabelecidos por esses correspondentes bancários.

Nesta edição, tanto a versão impressa quanto a digital serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro e terão as mesmas provas, com itens iguais. Os participantes que se inscreverem para conhecer a prova, na condição de “treineiros”, deverão realizar a inscrição para o Enem impresso, pois o Enem Digital será exclusivo para quem já concluiu o ensino médio ou está concluindo essa etapa neste ano.

Atendimentos especializados

Conforme o edital do Enem, o participante que necessitar de atendimento especializado deverá informar, no ato da inscrição, as condições que motivam a solicitação. Para esta edição, o Inep anunciou que a versão digital, realizada pela primeira vez na edição passada, terá recursos de acessibilidade para a realização do exame. Os participantes que tiverem pedido de atendimento aprovado pelo Inep poderão realizar, por exemplo, prova ampliada, superampliada ou com contraste.

Ainda conforme o edital será permitido que o participante com atendimento especializado use materiais próprios que auxiliem na realização da prova no computador, caso seja necessário. Tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), tempo adicional e salas acessíveis também são recursos previstos no edital da modalidade digital.

Os resultados do Enem são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos para instituições de ensino superior, além de servirem de parâmetros para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e demais programas do governo como Programa Universidade para Todos (Prouni) e Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Com as notas do Enem, os estudantes também podem se candidatar a vagas em instituições de ensino em Portugal.

Itens relacionados (por tag)

  • Inscrições para o Prouni do 1º semestre terminam nesta sexta-feira

    Os interessados em participar do processo seletivo do primeiro semestre de 2024 do Programa Universidade para Todos (Prouni) poderão se inscrever até as 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira (2).

    O Prouni oferta bolsas de estudo (integrais e parciais) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas.

    Nesta edição do primeiro semestre, o Ministério da Educação (MEC) oferecerá 406.428 bolsas de estudo, sendo 308.977 integrais (100% do valor da mensalidade) e 97.451 parciais (50%), distribuídas em 15.482 cursos, de 1.028 instituições de educação superior privadas.

    O prazo final de inscrições foi ampliado em um dia, após anúncio do MEC na quinta-feira (1º).

    Anualmente, o Prouni tem duas edições, com oferta de bolsas no primeiro e no segundo semestres, para ingresso no ensino superior.

    Inscrições
    As inscrições para concorrer às bolsas de estudo devem ser feitas exclusivamente pela internet, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do ProUni, no ícone “Inscreva-se”. Para acessá-lo, é preciso entrar com login e senha, na conta no site Gov.br , de serviços digitais do governo federal.  As inscrições são gratuitas.

    A inscrição no processo seletivo do Prouni é condicionada ao cumprimento dos requisitos de renda, exceto para o candidato que é professor da rede pública de ensino.

    O candidato que atender a todos os requisitos exigidos para concessão da bolsa de estudo deverá preencher seus dados pessoais e o questionário socioeconômico disponibilizado.

    Em seguida, deve escolher até duas opções de cursos de graduação, na ordem de preferência, com a indicação do nome da instituição de ensino pretendida, a localidade (município e unidade federativa) e o turno.

    O MEC disponibilizou um vídeo com o passo a passo para fazer a inscrição e para esclarecer dúvidas.

    Requisitos
    Criado em 2004, o ProUni tem como público-alvo o estudante sem diploma de nível superior.

    De acordo com a legislação (Lei 1.096/2005) que determina os requisitos de renda para quem quer concorrer ao ProUni, a bolsa integral da mensalidade da universidade privada é destinada ao estudante com renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio.

    Para a bolsa parcial (50% do valor), o candidato precisa comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até três salários mínimos.

    Além disso, o candidato deverá obrigatoriamente ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023 ou o Enem 2022 e alcançado, pelo menos, 450 pontos de média e nota diferente de zero na redação.

    Os treineiros — candidatos que não concluíram o ensino médio e participam do exame para se autoavaliar — não podem utilizar a nota obtida no exame para ingressar em universidades públicas ou privadas.

    Também é preciso atender a pelo menos uma das seguintes condições:  ser pessoa com deficiência (PcD); ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica; cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública ou ser egresso da rede privada de ensino, mesmo que não tenham estudado com bolsas integrais.

    Resultado
    Até o fim desta sexta-feira, último dia de inscrição, o candidato pode acompanhar a classificação parcial no site. A nota de corte do ProUni será a média do Enem do último candidato pré-selecionado para a bolsa de estudo em determinado curso.

    O processo seletivo do primeiro semestre do Prouni 2024 terá duas chamadas. A divulgação da lista da primeira chamada dos candidatos pré-selecionados está prevista para 6 de fevereiro, também no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do ProUni. O resultado da segunda chamada será conhecido em 27 de fevereiro.

    De acordo com o cronograma do Prouni 2024/1, a próxima etapa do processo será a comprovação dos dados informados pelos pré-selecionados nas instituições de ensino, no período de 6 a 20 de fevereiro.

  • Inscrições e escolha de curso para o Sisu terminam nesta quinta

    Estudantes têm até esta quinta-feira (25), às 23h59 (horário de Brasília), para fazer a inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024. Eles devem conferir a classificação no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, e escolher duas opções de curso.

    Todos os candidatos que participaram, fora da condição de treineiro, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não zeraram a prova de redação podem se inscrever no Sisu e optar por concorrer às vagas em dois cursos. Automaticamente são classificados de acordo com a média da nota do Enem, nas vagas disponibilizadas pelas universidades e os institutos federais.

    O Ministério da Educação (MEC) disponibiliza a nota de corte parcial, por escolha de curso, que é a pontuação do último classificado no total das vagas ofertadas. Essa nota e a classificação dos candidatos oscilam conforme os inscritos e as novas inscrições.

    A classificação também obedece à reserva de vagas, prevista na nova Lei de Cotas e pelas políticas de ações afirmativas das instituições de ensino, aos candidatos elegíveis que não se classificarem nas vagas de ampla concorrência.

    Até a noite de ontem, 1.156.941 pessoas já estavam inscritas, ocupando 2.196.597 classificações. Este ano, 2.208.932 estudantes estão aptos a participar do Sisu, que oferece 264.181 vagas, em 6.827 cursos de graduação, em 127 instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil.

    O resultado final do Sisu deverá ser divulgado no dia 30 de janeiro e servirá para vagas em cursos com início das aulas previsto para o primeiro e o segundo semestres deste ano. Nessa data também terá início o período de manifestação de interesse pela lista de espera, por candidatos não classificados, até o dia 7 de fevereiro. As vagas remanescentes poderão ser preenchidas ao longo de todo o ano.

  • Após 50 anos, IBGE volta a usar o termo favela no Censo

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta terça-feira (23) que voltará a usar o termo "favelas e comunidades urbanas brasileiras" para se referir a esses locais no Censo.

    A mudança acontece após 50 anos em que o IBGE usou as expressões "aglomerados urbanos excepcionais" e "setores especiais de aglomerados urbanos" e "aglomerados subnormais" como o termo principal para se referir a esses locais.

    A alteração decorre, entre outros fatores, da demanda dos moradores de favelas e comunidades urbanas. Segundo o IBGE, o termo favela está vinculado à reivindicação histórica por reconhecimento e identidade de movimentos populares .

    Segundo o IBGE, o complemento "comunidades urbanas" foi acrescentado pois, em muitos locais, o termo "favela" não é o mais utilizado – há, por exemplo, áreas chamadas de comunidades, quebradas, grotas, baixadas, alagados, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, loteamentos informais e vilas de malocas.

    O Brasil tem mais de 10 mil favelas e comunidades urbanas, em que vivem 16,6 milhões de pessoas (8% da população brasileira), segundo a prévia do Censo de 2022.

    “O reconhecimento das favelas pelo IBGE é um marco histórico para a população brasileira. É um reconhecimento da existência das favelas, da nossa força, da nossa potência", completa Kalyne Lima, presidente da Central Única das Favelas (CUFA Brasil).

    Como favelas foram descritas pelo IBGE no Censo

    Edição do Censo Termo para descrever território
    1950 Favelas
    1960 Favelas
    1970 Aglomerados urbanos excepcionais
    1980 Setores especiais de aglomerado urbano
    1991 Aglomerados subnormais (favelas e similares)
    2000 Aglomerados subnormais (favelas e similares)
    2010 Aglomerados subnormais
    Fonte: IBGE

    O que são favelas e comunidades urbanas?
    Para o IBGE, favelas e comunidades urbanas são regiões em que há

    Domicílios com graus diferenciados de insegurança jurídica da posse;
    Ausência ou oferta incompleta e/ou precária de serviços públicos, como iluminação, água, esgoto, drenagem e coleta de lixo por parte de quem deveria fornecer esses serviços;
    Predomínio de edificações, arruamento e infraestrutura geralmente feitos pela própria comunidade e seguem parâmetros diferentes dos definidos pelos órgãos públicos;
    Localização em áreas com restrição à ocupação, como áreas de rodovias e ferrovias, linhas de transmissão de energia e áreas protegidas, entre outras; ou de risco.
    De 'ocupação irregular' para 'insegurança jurídica

    As definições acima também são diferentes das que eram utilizadas anteriormente para definir favelas e comunidades urbanas.

    Por exemplo, antes, em vez de dizer que as favelas e comunidades urbanas são caracterizadas por locais em que a população não tem segurança jurídica da posse de seus imóveis, o instituto dizia que eram locais em que "ocupação irregular de terra em propriedades alheias (pública ou privada)".

    O IBGE destaca que há diversos níveis de insegurança jurídica, e que cabe ao Estado proteger contra despejos arbitrários.

    Outro que mudou é o que trata da falta de serviços públicos. Antes, o IBGE a descrevia como "precariedade de serviços públicos essenciais". Agora, a descrição descata o papel das instituições competentes na oferta desse serviços de forma adequada.

    "[Isso] Evita rotular favelas como intrinsecamente carentes, alertando para a necessidade de focar na oferta precária de serviços públicos essenciais, em vez de qualificar as comunidades como deficientes por si mesmas", diz o IBGE.
    Também foi alterada a forma de se referir aos padrões de construção do que existe nas favelas. Antes, por exemplo, dizia-se que as comunidades eram caracterizadas por calçadas de "largura irregular" por construções não regularizadas pelo poder público. Agora, fala-se na existência majoritária de imóveis, ruas e infraestrutura construídos pela própria população com parâmetros distintos dos estabelecidos pelos órgãos públicos.

    "Buscou-se evitar a estigmatização das favelas e comunidades urbanas com essa mudança (...) Essas populações desenvolveram lógicas próprias de organização espacial, que exigem reconhecimento de suas especificidades", informa o IBGE.

    A maior favela do Brasil é a Sol Nascente, que fica no Distrito Federal, segundo dados da prévia do Censo 2022. A região ultrapassou a Rocinha, no Rio de Janeiro, em número de domicílios (32 mil ante 31 mil).

    Veja, abaixo, a lista das maiores favelas e comunidades urbanas do Brasil, segundo a prévia do Censo do IBGE

    Sol Nascente, Brasília: 32.081
    Rocinha, Rio de Janeiro: 30.955
    Rio das Pedras, Rio de Janeiro: 27.573
    Beiru, Tancredo Neves: Salvador: 20.210
    Heliópolis, São Paulo: 20.016
    Paraisópolis, São Paulo: 18.912
    Pernambués, Salvador: 18.662
    Coroadinhoa, São Luís: 18.331
    Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, Manaus: 17.721
    Comunidade São Lucas, Manaus: 17.666
    Baixada da Estrada Nova Jurunas, Belém: 15.601
    Alto Santa Teresina - Morro de Hemeterio - Skylab-Alto Zé Bon, Recife: 13.040
    Assentamento Sideral, Belém: 12.177
    Jacarezinho, Rio de Janeiro: 12.136
    Valéria, Salvador: 12.072
    Baixadas da Condor, Belém: 11.462
    Bacia do Una-Pereira, Belém: 11.453
    Zumbi dos Palmares/Nova Luz, Manaus: 11.326
    Santa Etelvina, Manaus: 10.460
    Cidade Olímpica, São Luís: 10.378
    Colônia Terra Nova, Manaus: 10.036

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