Com base em informações recebidas das prefeituras, a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) atualizou, nesta quarta-feira (28), os números referentes à população atingida pelas enchentes que ocorrem em municípios baianos.

Até a situação presente, são 380 desabrigados e 2.227 desalojados em decorrência dos efeitos diretos do desastre. Segundo a Sudec, foram contabilizados seis óbitos. Os números correspondem às ocorrências registradas em 76 municípios afetados. É importante destacar que, desse total, 41estão com decreto de Situação de Emergência.

O Governo do Estado segue mobilizado para atender as demandas de emergência, a fim de socorrer a população atingida pelas fortes chuvas em diversas regiões da Bahia.

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A BYD ganhou um concorrente pelo complexo da Ford nos minutos finais do prazo para a manifestação de interessados em comprar a antiga fábrica da montadora americana em Camaçari, fechada em janeiro de 2021 e que hoje pertence ao governo da Bahia. O empresário brasileiro Flávio Figueiredo Assis entrou na disputa para erguer ali a fábrica da Lecar e construir o futuro hatch elétrico da marca, que, diz, deve ter preço abaixo de R$ 100 mil.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, Assis já tem um projeto de carro elétrico em fase de desenvolvimento, mas ainda procura um local para produzir o veículo. Em visita às antigas instalações da Ford para comprar equipamentos usados, como robôs e esteiras desativadas deixadas ali pela empresa americana, descobriu que o processo que envolve o futuro uso da área ainda estava aberto, já que o chamamento público feito pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE) só se encerraria nessa quarta (28).

O documento da SDE, ainda segundo a Folha, diz que a BYD havia apontado interesse no complexo industrial de Camaçari, mas outros interessados também poderiam "manifestar interesse em relação ao imóvel indicado e/ou apresentar impedimentos legais à sua disponibilização, no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir desta publicação".

A montadora chinesa anunciou em julho passado, em cerimônia com o governador Jerônimo Rodrigues no Farol da Barra, um investimento de R$ 3 bilhões para construir no antigo complexo da Ford três plantas com capacidade de produção de até 300 mil carros por ano.

A reportagem da Folha afirma que a BYD já está ciente da proposta e prepara uma resposta oficial a Lecar. E que pessoas ligadas à montadora chinesa acreditam que nada irá mudar nas negociações com o governo baiano porque Assis estaria atrás apenas de uma jogada de marketing. O empresário, por sua vez, disse ver uma oportunidade de bom negócio, pois os valores envolvidos são atraentes.

Procurada pelo CORREIO, a BYD afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto, e que o cronograma anunciado está mantido.

Em nota, a SDE apenas confirmou que a Lecar encaminhou e-mail ontem afirmando ter interesse na área da antiga Ford. A secretaria, diz a nota, orientou a empresa sobre como proceder, de acordo com as regras do processo legal de concorrência pública em curso.

Entre as perguntas não respondidas pela pasta na nota estão o prazo para a conclusão da definição sobre a área e o impacto que a concorrência entre BYD e Lecar traz para a implantação de uma nova fábrica de veículos no estado.

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Em um esforço para combater a crescente ameaça da Dengue, o estado da Bahia se junta ao Dia D de mobilização nacional, marcado para o próximo sábado (2). A informação é da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, que está em Brasília nesta quarta-feira (28) para uma reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Esta iniciativa sublinha a necessidade de uma ação coletiva diária e destaca o papel vital que cada indivíduo desempenha na prevenção da doença. Com o apoio do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), da União dos Municípios da Bahia (UPB) e do Conselho Estadual de Saúde (CES), os municípios farão mutirões de limpeza, visitas aos imóveis nas áreas de maior incidência e distribuição de materiais informativos.

A Bahia registra um aumento significativo de casos de Dengue, com 16.771 casos prováveis até 24 de fevereiro de 2024, quase o dobro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, 64 cidades estão em estado de epidemia, com a região Sudoeste sendo a mais afetada. Além disso, foram confirmados cinco óbitos decorrentes da doença nas localidades de Ibiassucê, Jacaraci, Piripá e Irecê.

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o cenário nacional é particularmente desafiador devido ao impacto das condições climáticas adversas e ao aumento exponencial dos casos de Dengue, incluindo a circulação de novos sorotipos (2 e 3), que exigem uma atenção mais integrada.

Na avaliação da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, o momento é de unir esforços para conter o aumento do número de casos e evitar mortes. "O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios, contudo, cada ente tem que fazer a sua parte. As prefeituras precisam intensificar as ações de atenção primária e limpeza urbana, a fim de eliminar os criadouros, e fortalecer a mobilização da sociedade, antes de recorrer ao fumacê. A dependência excessiva do fumacê, como último recurso, pode revelar uma gestão reativa em vez de proativa no combate à doença", afirma a secretária.

A titular da pasta estadual da Saúde pontua ainda que o Governo do Estado fez a aquisição de novos veículos de fumacê e distribuirá 12 mil kits para os agentes de combate às endemias, além de apoiar os mutirões de limpeza urbana com o auxílio das forças de segurança e emergência. "Além disso, o Governo do Estado compartilhou com os municípios a possibilidade de adquirir bombas costais, medicamentos e insumos por meio de atas de registro de preço", ressalta Roberta Santana.

Drones

O combate à Dengue na Bahia ganhou mais uma aliada: a tecnologia. O Governo do Estado deu início ao uso de drones como nova estratégia para identificar em áreas de difícil acesso focos do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão de Dengue, Zika e Chikungunya. As imagens capturadas pelos equipamentos são analisadas pelos agentes de endemias, que conseguem identificar locais com acúmulo de água parada e possíveis criadouros do mosquito, facilitando a ação das equipes e tornando o combate mais eficaz.

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De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2023 a Bahia eliminou 17.299 postos com carteira assinada, em função da diferença entre 58.434 admissões e 75.733 desligamentos. A capital do estado, Salvador, registrou uma perda líquida de 3.865 postos de trabalho celetista no mês. O levantamento é de de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, e os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Ainda segundo a Seplan, na Bahia, dos 12 meses do ano de 2023, o de dezembro foi o único com saldo negativo – portanto, exibiu o menor resultado mensal do ano. Além do mais, no comparativo anual, a perda líquida de postos em dezembro de 2023 se revelou maior do que a averiguada no mesmo mês de 2022 (-16.621 postos). Com o saldo negativo de dezembro, a Bahia passou a contar com 1.973.471 vínculos celetistas ativos, uma variação negativa de 0,87% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, por sua vez, contabilizou 627.097 vínculos, indicando assim um recuo de 0,62% sobre o montante de empregos existente em novembro.

Em dezembro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo negativo de postos de trabalho celetista na Bahia. O segmento de Construção (-5.961 vagas) foi o que mais eliminou postos dentre os setores. Em seguida, Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4.302 vínculos), Indústria geral (-4.014 empregos) e Serviços (-3.964 postos) também foram responsáveis pela supressão de vagas. O grupamento de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+942 postos), portanto, foi o único com geração líquida de postos no mencionado mês.

No mês, o Brasil registrou um saldo negativo de 430.159 vagas, enquanto o Nordeste registrou uma perda de 41.538 postos – representando variações relativas de -0,97% e -0,57% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (-0,87%), portanto, de novembro a dezembro, exibiu uma redução relativa do estoque de vínculos menor do que a do país e maior do que a da região nordestina. Das 27 unidades federativas do território nacional, 26 delas apontaram decrescimento do emprego celetista em dezembro de 2023. O estado de Alagoas (+101 vínculos), no caso, foi aquele com saldo positivo no país no mês. A Bahia, com 17.299 postos eliminados, exibiu o sexto menor saldo do país. Em termos relativos, com queda percentual de 0,87%, ficou com a 13ª pior variação.

No Nordeste, em dezembro, oito dos nove estados experimentaram queda do emprego formal. Em termos de saldos absolutos, a Bahia (-17.299 postos) ocupou a última colocação entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, o estado baiano (-0,87%) situou-se na penúltima posição na região nordestina, com recuo menor apenas do que o do Piauí (-1,03%). Na Região Nordeste, no que se refere ao saldo de postos, Alagoas foi o estado com maior saldo em dezembro, com 101 novos postos. Em seguida, mesmo que com saldos negativos, vieram Sergipe (-744 vínculos), Paraíba (-1.504 postos), Rio Grande do Norte (-2.567 postos), Piauí (-3.479 empregos celetistas), Maranhão (-3.686 vagas), Ceará (-3.725 vagas), Pernambuco (-8.635 postos) e Bahia (-17.299 vínculos).

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Alagoas (+0,02%), por ser a única com oscilação positiva, foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado (em ordem decrescente) por Sergipe (-0,24%), Ceará (-0,29%), Paraíba (-0,32%), Rio Grande do Norte (-0,53%), Pernambuco (-0,60%), Maranhão (-0,61%), Bahia (-0,87%) e Piauí (-1,03%). No agregado dos 12 primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 71.922 novas vagas – aumento de 3,78% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 18.098 novos postos no período (variação positiva de 2,99%).

O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.483.598 e 298.188 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 3,50% e 4,25% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+3,78%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do país, mas menor do que o do Nordeste no ano. Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas elas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 71.922 novos postos, exibiu o quinto maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 3,78% no ano, posicionou o estado na 20ª colocação no país como um todo.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+71.922 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+53.954 vínculos) e Pernambuco (+51.541 postos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+3,78%) ficou na penúltima posição dentro da região nordestina – atrás de Piauí (+6,43%), Alagoas (5,93%), Rio Grande do Norte (+4,94%), Sergipe (+4,51%), Ceará (+4,35%), Paraíba (+4,28%) e Maranhão (+3,81%) e a frente apenas de Pernambuco (+3,75%).

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Responsável pelo barco que naufragou e deixou oito mortos em Madre de Deus, Fábio Freitas se manifestou pela primeira vez após o acidente nesta quarta-feira, 24. Ele afirmou que a embarcação foi invadida pelos passageiros e que está sendo alvo de ameaças de morte. O homem, que não tinha habilitação para comandar a embarcação, perdeu a filha e o neto na tragédia.

Em entrevista, ele afirmou que estava curtindo o domingo com a família no mar e parou no píer da Ilha de Maria Guarda para buscar a filha Flaviane Jesus dos Santos, de 29 anos. Neste momento, a embarcação teria sido invadida.

"Quando encostei, aquele pessoal entrou no barco. Pedi para saírem, porque o barco não era para transporte, mas eles não saíram, se sentaram e eu não tinha como tirar eles do barco", disse Fábio Freitas, em entrevista à TV Bahia nesta quarta-feira, 24.

O homem contou também que minutos antes do acidente, escolheu tirar o barco do píer e ir embora. Fábio negou a possibilidade de ter cobrado passagem e lembrou que a embarcação não operava com esse objetivo. "Não fretei o barco para ninguém. Nunca fretei, porque ele não é barco para isso, continuou. O barco só tinha permissão para operar de forma recreativa.

Ele revelou que não tem conhecimento sobre quantas pessoas estavam no barco, mas descartou que tinham 20 passageiros, como foi cogitado por testemunhas. Segundo o comandante, uma briga generalizada teria sido a causa do acidente. Todas as pessoas estariam sentadas antes da confusão.

"Aconteceu uma briga entre eles, que eu não sei informar o motivo. Pedi para eles, que pelo amor de Deus, parassem com a briga, porque tinham crianças e eu falava para eles pensassem nos filhos deles. Foi todo mundo para um lado só, o barco não aguentou o peso e virou", contou.

A esposa do homem, identificada como Sandra, também estava na embarcação. A mulher disse que tentou acalmar as pessoas para acabar com a briga, mas não conseguiu evitar o tumulto. "Quando dei por mim, já estava embaixo d'água, bebi muita água. Meu marido salvou um bocado de gente, inclusive me salvou e fui para o hospital", revelou Sandra.

Em entrevista realizada nesta segunda-feira, 22, o major Diego Pestana, comandante da 10ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Candeias), informou que Fábio Freitas teria chegado a se apresentar no terminal antes de fugir, uma versão diferente da apresentada por Sandra, que afirmou que após o naufrágio, ele foi para Salvador acompanhar o corpo da filha.

Fábio Freitas e Sandra precisaram deixar a casa onde moravam em Madre de Deus. Eles estão sendo alvos de ameaças de morte. Segundo a mulher, a primeira aconteceu ainda no píer, logo após o acidente.

Sandra relatou que um dos homens que participou da briga que teria ocasionado o acidente disse que a filha morreu no naufrágio e que por isso mataria o piloto. Ela lamentou ao lembrar que Fábio Freitas também perdeu a filha e o neto.

Por consequência das ameaças, o comandante do barco não conseguiu acompanhar o velório e o sepultamento da filha Flaviane de Jesus e do neto Jonathan Miguel, de 9 anos. "Não pude ir me despedir dela porque estou sendo ameaçado lá".

Defesa e falta de habilitação

O advogado do piloto, Elder Costa, se apresentou à Polícia Civil nesta terça-feira, 23, e alegou que a embarcação teria sido invadida pelo público que estava na ilha. Ele confirmou também que o piloto do barco não possui habilitação para ser condutor da embarcação.

Elder Costa disse nesta quarta-feira, 24, que tentou apresentar o cliente na terça, mas a informação foi negada pelo delegado Marcos Laranjeiras. Ele afirmou ainda que os aguarda, caso queiram prestar esclarecimentos a respeito do acidente.

Por meio do Comando do 2° Distrito Naval, a Marinha do Brasil divulgou que encerrou as buscas pelos sobreviventes do naufrágio nesta terça-feira.

Todas as vítimas da tragédia foram encontradas: Rosimeire Maria Souza Santana, de 59 anos; Hayala dos Santos Conselho, 33; Flaviane Jesus dos Santos, 29; Ryan Kevellyn de Souza Santos, 22; Caroline Barbosa de Souza, 17; Jonathan Miguel de Jesus Santos, 7; Vanderson Souza, 41; e Alicy Maria Souza dos Santos, 6.

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Dia de acordar cedo, vestir branco e se preparar (com fé e devoção) para uma caminhada de cerca de 6,5 km. Nesta quinta-feira (11), Salvador celebra a Lavagem do Bonfim, considerada a maior festa religiosa e popular da Bahia.

Os festejos este ano homenageiam os 270 anos de construção da Basílica do Senhor do Bonfim, erguida em 1754 e uma das igrejas mais tradicionais e turísticas da capital baiana.

A celebração teve início na região da Igreja da Conceição da Praia, no Comércio. Por volta das 5h, uma alvorada de fogos abriu os festejos. Grupos que se unem por meio do esporte também chegaram cedo com muita disposição para correr até o final do percurso, na Igreja do Bonfim.

Por volta das 7h30, a imagem peregrina do Senhor do Bonfim foi retirada da Igreja da Conceição e saiu na 9ª Caminhada de Corpo e Alma. Neste ano, pela primeira vez em mais de 280 anos de devoção, cerca de 100 baianas saíram na caminhada ao lado do símbolo religioso.

“Temos o propósito de caminhar juntos, como irmãos, e fazer essa integração de união e diversidade. Nenhum de nós é melhor que o outro, somos todos irmãos. Nos sentimos todos iguais enquanto caminhamos rumo à Colina Sagrada”, comentou o padre Edson Menezes, reitor da Basílica Nosso Senhor do Bonfim.

Participar pela primeira vez tão próxima da imagem peregrina foi um momento de emoção para baianas como Miralva Nascimento.

“Fico impressionada com a importância de sairmos juntas com a imagem. A lavagem é axé, pureza e paz", comentou.

O evento, que se tornou um culto inter-religioso com representantes de diversos segmentos religiosos, evidencia o clima de paz que é típico da Lavagem do Bonfim, como explica o presidente da Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Amerindia, Leonel Monteiro.

"É demonstração da pluralidade da nossa sociedade. Passamos a mensagem de que as diferenças têm que ser respeitadas. Com muita fé no coração conseguimos respeitar o próximo. E a Lavagem do Bonfim nos remete ao encontro de todos os povos, de todas as religiões. No sentido da paz e de buscar a união", completou.

Este é o segundo ano da celebração depois da pandemia da Covid-19, quando a caminhada foi suspensa. Para quem atua na produção cultural, as ruas abarrotadas evidenciam como a Lavagem do Bonfim reflete o aquecimento do turismo no verão da Bahia.

"A cidade está lotada e todas as festas serão muito cheias. Teremos uma lavagem inesquecível. É importante perceber o fluxo de turistas e a força para a economia da cidade, comentou Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos, órgão de cultura da Prefeitura de Salvador.

Pontos de climatização
Foram distribuídos em diversos pontos do circuito pontos de hidratação, umidificadores, dispenser e de distribuição de protetores solares. A ação, organizada pela prefeitura, tem objetivo de amenizar a sensação térmica durante o festejo.

Carro-pipa na Lavagem do Bonfim 

Para quem aproveitou as medidas, refrescar no calor de Salvador foi um diferencial. Murilo Landim, 24 anos, que atua como organizador de eventos, frequenta a festa desde a infância com os familiares e acredita que a climatização é o principal diferencial no cortejo deste ano.

“Com certeza é um diferencial esse pontos de climatização, principalmente para quem participou da corrida, o sagrado, e agora está no profano. O ambiente fica muito mais agradável”, afirma o jovem.

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A batida frontal aconteceu na noite de domingo (7) e deixou os dois veículos totalmente destruídos. Maria da Conceição Fernandes, de 33 anos, foi socorrida em estado grave e levada para o hospital da cidade de Capim Grosso. Em seguida, ela foi transferida para o Hospital Regional Vicentina Goulart (HRVG), em Jacobina, onde estava internada desde segunda-feira (8), um dia depois do acidente.

Em nota, a Prefeitura de Jacobina lamentou a morte de Maria da Conceição Fernandes e se solidarizou com familiares e amigos.

Outros quatro passageiros seguem internados:

1 no Hospital Geral do Estado, em Salvador;
1 no Hospital do Subúrbio, em Salvador;
1 no Hospital da Criança, em Feira de Santana;
1 no Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana.

Maior tragédia nos últimos dois anos

O acidente na BR-324 foi o que mais registrou óbitos na Bahia, nos últimos dois anos, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Entre as vítimas, estão crianças, adolescentes, gestante e adultos. Muitas delas faziam parte da mesma família.

No ônibus, 22 pessoas morreram e 4 ficaram feridas;
As três pessoas que estavam no caminhão morreram.

Uma das sobreviventes, Flávia Carneiro, contou à TV Bahia que estava sentada na última fila do ônibus, que sofreu menos impacto, e por isso conseguiu se salvar. Ela perdeu a filha de 14 anos, a mãe, o namorado, o padrasto e a prima.

Flávia também relatou que estava acordada quando tudo aconteceu. Ela notou que, antes da colisão, o ônibus aumentou a velocidade e logo depois surgiu um forte clarão.

Apesar disso, ainda não se sabe o que causou a batida entre o caminhão e o ônibus. Os motoristas dos dois veículos estão entre os mortos. O caso segue investigado.

Sobre o acidente

- O grupo que estava no ônibus voltava de uma excursão em Guarajuba, praia que fica em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, para a cidade de Jacobina, no norte da Bahia.

- A maior parte das vítimas era de Jacobina, onde a prefeitura organizou um velório coletivo. Um forte clima de comoção tomou conta do município, que tem cerca de 80 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

- O trio que estava no caminhão havia saído de Juazeiro, no norte da Bahia, e tinha como destino Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador, onde fariam o descarregamento de mangas.

- Conforme a PRF, o local do acidente é uma linha reta, com poucos registros de colisão. Em 2023, foram apenas três casos de batidas entre os quilômetros 380 e 390.

- Destes acidentes, três foram causados por condutores que dormiram e outro por uma ultrapassagem indevida. Ao todo, nove pessoas ficaram feridas e nenhuma morte foi registrada.

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Ao menos 25 pessoas morreram em um acidente envolvendo um caminhão carregado de manga e um ônibus de turismo, na noite de domingo, na BR-324, em trecho da cidade do São José do Jacuípe, no norte da Bahia, a cerca de 290 km de Salvador. Outras seis ficaram feridas. O coletivo estava fazendo o trajeto de Guarajuba para Jacobina.

O acidente aconteceu por volta das 22h30, no km 381, próximo da cidade de Gavião, no sentido de Jacobina.

A Prefeitura de Jacobina decretou luto de três dias após uma batida entre um ônibus de turismo e um caminhão na BR-324, na noite de domingo (7) por volta de 22h30, deixar ao menos 25 mortos. Cinco pessoas estão feridas. Um velório coletivo está sendo organizado.

"A Prefeitura de Jacobina expressa suas sinceras condolências aos familiares e amigos das vítimas neste momento de tristeza e dor sem precedente. Informamos também que estaremos decretando luto oficial de 03 dias no município", diz parte nota.

O ônibus de passeio vinha de Guarajuba, em Camaçari, e bateu de frente com um caminhão carregado de manga. O veículo seguia no sentido Jacobina. A ocorrência foi atendida pela Brigada Anjos Jacuipenses.

Ainda segundo a nota, a previsão é o velório acontecer na sede do Ginásio de Esportes municipal. Ao menos 21 pessoas entre os mortos são de Jacobina.

"As equipes que integram a gestão estão providenciando os encaminhamentos junto às Funerárias visando agilizar a liberação e a transferência dos corpos para Jacobina", afirma o comunicado.

Acidente
De acordo com apuração da TV Bahia, entre os mortos estão 22 passageiros do micro-ônibus e três pessoas que estavam no caminhão. Vinte e quatro delas morreram no local e uma após ser levada para um hospital da região. Entre as vítimas estão homens, mulheres, gestante, crianças e adolescentes.

Segundo a Secretaria da Saúde (Sesab), quatro feridos foram encaminhados para unidades da rede pública:

1 pessoa foi encaminhada para o Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santa;
1 para o Hospital Geral Clériston Andrade, também em Feira de Santana;
1 para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador
1 para o Hospital do Subúrbio, em Salvador
Não há informações sobre o quinto ferido ou o estado de saúde dos feridos. Além disso, ainda não há confirmação sobre o que causou a batida. O caminhão transportava mangas.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a pista foi liberada por volta de 8h, para remoção dos corpos e limpeza do local. Com o impacto, a carga de manga ficou espalhada por toda a pista.

Policiais da 16ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpim/Jacobina) estiveram no local no acidente na manhã desta segunda-feira (8), assim como o Departamento de Polícia Técnica de Jacobina.

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Os postos SAC Alagoinhas, Feira II, Jacobina, Jequié, Senhor do Bonfim e Teixeira de Freitas realizam um atendimento especial para RG neste sábado (6). Para tirar o RG é necessário apresentar certidão de nascimento (ou de estado civil) original e o número do CPF. A 1ª via do documento é gratuita. A partir da 2ª via é preciso pagar uma taxa de R$ 48,35.

Vale ressaltar que o horário de atendimento nos postos será de 8h às 12h, através de agendamento. Para agendar, é só baixar o aplicativo ou acessar o portal de serviços do Estado (www.ba.gov.br). Outras informações podem ser obtidas no site institucional do SAC (www.sac.ba.gov.br) e no call center: (71) 4020-5353 (ligação de celular) ou 0800 071 5353 (ligação de fixo).

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Com a chegada do fim de ano, quem viaja já sabe que vai pagar mais caro para garantir hospedagem no Réveillon. Em Salvador, segundo destino mais procurado do país, não é diferente. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), quem se hospedou neste período gastou, em média, 50% a mais em relação a outras épocas do ano. É claro que, a depender do hotel e a proximidade da hospedagem, o serviço pode ficar ainda mais caro.

Foi o caso de Carol Ferreira, 25 anos, que reservou casa há dois meses com amigos. “Uma diária que, em junho, estava um valor, em outubro, a gente teve que arcar com o dobro porque demoramos para decidir e não teve muito jeito. Era isso ou ficar na rua”, brinca ela. A ABIH-BA aponta uma ocupação média de 90% nos hotéis da cidade, mesmo com o aumento das diárias.

“Os preços têm incremento de 50% nessa época, é natural. Até porque hotéis precisam contratar mais profissionais e empresas, além do fato dos serviços prestados serem mais caros. Tudo isso coloca o preço para cima, o que já é tradicional no setor turístico”, explica Luciano Lopes, presidente da ABIH-BA. Ele indica ainda que, mesmo com o aumento dos custos, há um crescimento de ao menos 10 pontos percentuais na ocupação, se comparada ao que foi registrado no mesmo período do ano anterior.

Rita Campos, 49, já tem como tradição virar o ano por aqui na companhia de familiares. “Sou de São Paulo e é a terceira vez que a gente vem para cá. Aqui é muito mais calmo, tem praias lindas e familiares que moram na Bahia. Vim tanto que me apaixonei e a família da minha mãe é daqui. Então, sempre venho para virar e vou vir para morar em breve”, revela ela.

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