Com a alta da covid-19 na Bahia, algumas cidades estão voltando com a obrigatoriedade da máscara de proteção. Esse é o caso de Itabuna que, nesta terça-feira (5), retornou com a determinação no município.

O prefeito da cidade, Augusto Castro (PSD), determinou que o uso da máscara é obrigatório em hospitais e unidades de saúde, transporte público, além dos locais de acesso como rodoviária, estação de embarque e desembarque, salões de beleza e centros de estética, bares, restaurante, lanchonetes e similares, igrejas, escolas e universidades.

Além disso, ambientes fechados como teatro, cinemas, museus, parques de exposição e similares também estão entre os locais obrigatórios para o uso da máscara. Pessoas com sintomas gripais, com tosse, dor de garganta, espirro, problemas respiratórios e até quem teve contato com outras pessoas sintomáticas, devem usar a máscara.

O decreto também avisa que pessoas que tiveram contatos com outras que já tiveram confirmação da Covid-19, mesmo em casos assintomáticos, são obrigadas a usar a máscara por 14 dias consecutivos.

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As prefeituras de Cruz das Almas e Itabuna resolveram flexibilizar o uso de máscaras em ambientes abertos, a partir desta quarta-feira (30). As decisões das duas gestões foram publicadas em decretos municipais.

Em Cruz das Almas, a gestão justifica a medida pelo índice 77,5% de vacinados com pelo menos a segunda dose do imunizante contra a covid-19. A decisão é válida em ambientes abertos, públicos e privados, em vias públicas e demais locais abertos de uso coletivo.

A obrigatoriedade do uso de máscara está mantida em ambientes fechados, "principalmente quando dentro de qualquer forma de transporte público, individual ou coletivo, ou no interior de estabelecimentos abertos ao público", diz decreto municipal da cidade.

Já em Itabuna, o decreto deixa facultativo o uso de máscaras em ambientes abertos, mas mantém a obrigatoriedade em locais fechados, como transporte público.

O decreto municipal também possibilita a realização de eventos sem a obrigatoriedade do uso de máscaras, mas com a restrição de público de 10 mil pessoas e a exigência da comprovação da vacina pelo público, colaboradores e artistas.

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Os trabalhadores dos municípios baianos de Itabuna e Itororó poderão sacar, a partir de amanhã (11), o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. Os municípios foram afetados por fortes enchentes no fim de ano.

Cada trabalhador atingido poderá retirar até R$ 6.220. Somente poderão sacar o FGTS os moradores de endereços informados pela Defesa Civil dos municípios à Caixa Econômica Federal.

A retirada poderá ser pedida por meio do aplicativo FGTS até 28 de março. Basta o trabalhador abrir o aplicativo e escolher a opção “Meus Saques”, sem a necessidade de comparecer a uma agência. Os documentos – foto de documento de identidade e comprovante de residência em nome do trabalhador de até 120 dias antes do desastre – poderão ser enviados pelo próprio aplicativo.

Caso o comprovante de residência esteja em nome do cônjuge, será necessário também enviar certidão de casamento ou escritura pública de união estável. O documento também pode ser incluído no aplicativo.

Ao pedir o saque, o trabalhador poderá indicar o crédito em uma conta de qualquer banco para receber os valores, sem nenhum custo. O prazo para retorno da análise e crédito em conta, caso aprovado o saque, é de cinco dias úteis.

Mais informações podem ser obtidas no site ou entrar em contato com a Caixa no telefone 0800-726-0207.

Até o momento, a Caixa autorizou o saque antecipado do FGTS para 12 municípios da Bahia e dois de Minas Gerais, todos afetados pelas chuvas. Na Bahia, a medida também vale para os moradores de Canavieiras, Eunápolis, Gandú, Ilhéus, Medeiros Neto, Mundo Novo, Prado e Teixeira de Freitas. Em Minas Gerais, os moradores de Águas Formosas e Machacalis podem retirar o dinheiro.

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Um surto de covid-19 foi identificado na Enfermaria B do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), na cidade de Itabuna, no sul da Bahia. Na última segunda-feira (22), 38 testes de antígenos e RT-PCR foram realizados e 17 tiveram resultado positivo para a doença. A prefeitura do município afirma que o surto foi contido e isolado, a partir de um plano de contingência.

Desde a confirmação dos casos, a direção da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Fasi), mantenedora do hospital, isolou os pacientes positivos dos demais, intensificou as medidas protetivas e diminuiu o fluxo de acompanhantes e estudantes. Segundo a Fasi, todos os pacientes são testados antes do internamento e realização de cirurgias.

Ainda não se sabe o que teria dado início a transmissão do vírus, se a doença foi disseminada por um acompanhante ou por um profissional. Não há informação precisa de quando os testes foram realizados, mas uma investigação foi iniciada para tentar elucidar o ocorrido.

O caso em Itabuna é mais um que surge no momento em que o estado apresenta surtos de covid-19, que não vinham sendo registrados recentemente. Na quarta-feira da semana passada (17), o Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador, registrou, pelo menos, 18 casos de infecção por covid-19. Devido às contaminações, que foram identificadas na emergência da unidade, pacientes tiveram que ser transferidos e a visitação foi suspensa.

Nesta quinta-feira (25), o CORREIO publicou uma denúncia de uma moradora de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, sobre um suposto surto de coronavírus que estaria ocorrendo entre funcionários de quatro instituições de ensino municipal da cidade. Segundo ela, a gestão municipal estaria tentando abafar os registros positivos. Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Camaçari confirmou casos da doença em duas instituições.

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Três pessoas foram assassinadas em Itabuna, no sul da Bahia, incluindo uma menina de 6 anos. O atentado ocorreu na noite desse domingo (2), na Rua da Bananeira, no bairro Lomanto.

De acordo com testemunhas, dois homens que estavam no local foram assassinados em via pública. No momento em que efetuavam diversos disparos, um dos tiros atingiu a pequena Maikele de Jesus Santos, que estava dentro de casa.

A menina morava com a mãe, e ambas estavam na residência, assistindo TV. A criança foi atingida no peito, e não resistiu.

Além dela, Taique Silva Rodrigues, 21 anos, e Romerio Ferreira dos Santos, 40, foram mortos com diversos disparos no meio da rua. A ação foi realizada por homens que chegaram ao local de carro.

Segundo o site Verdinho Itabuna, equipes da Polícia Militar e Departamento de Polícia Técnica (DPT), da Polícia Civil, estiveram no local do crime para fazer a perícia. Várias cápsulas de pistola de calibre 9mm foram encontradas perto do corpo de um dos homens.

A motivação do crime ainda é desconhecida e ninguém havia sido preso até essa segunda (3). O caso é investigado.

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Em decisão publicada na tarde desta quarta-feira (31), o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), desembargador Lourival Trindade, acatou o pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e suspendeu os efeitos da liminar concedida pelo juiz de direito da 1ª Vara Crime da comarca de Itabuna que autorizou a não realização do toque de recolher no município.

De acordo com o magistrado, a manutenção da decisão ocasionaria “incontendível risco à ordem e à saúde públicas, mormente, por impedir a efetivação de relevante medida de contenção da disseminação do novo coronavírus”.

O presidente do TJBA entendeu ainda que as medidas adotadas no toque de recolher, “nos moldes em que editadas, entremostram-se adequadas, porque colimam ampliar a proteção dos direitos fundamentais à vida e à saúde; necessárias, mercê da inexistência de medidas, menos restritivas, que alcancem os mesmíssimos resultados; e, ainda, proporcionais, em sentido estrito, por isso que o sacrifício aos direitos fundamentais corresponde aos benefícios atingidos”.

Na solicitação, a PGE argumentou que a concessão da liminar baseou-se em fundamentos que “não somente negam a realidade da pandemia, mas também revelam absoluta desconsideração ao quadro de necessidade e desatenção ao empenho – que deve ser comum – à contenção ao contágio de um vírus letal”.

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Quatro mulheres denunciaram nesta quarta-feira (13) terem sofrido queimaduras em várias partes do corpo após passarem por um serviço de bronzeamento natural, no início de março, em uma clínica de Itabuna, no sul da Bahia. Segundo as vítimas, que não quiseram ser identificadas, a dona do estabelecimento estético prometeu dar assistência médica a elas, mas desapareceu.

O caso foi registrado pelas vítimas na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade.

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Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

De acordo com as vítimas, o bronzeamento foi feito a luz do sol na clínica Divas Bronze. Elas conta que usaram biquínis feito com fita e que um produto foi passado em seus corpos. Após as queimaduras, as mulheres disseram que estão com a autoestima abalada.

Uma das mulheres informou que não sabe dizer que produto foi passado no corpo delas. Ainda segundo a vítima, um dermatologista informou que elas tiveram queimaduras de primeiro e segundo grau.

"Estou toda queimada, toda marcada. Meu corpo está irreconhecível. Fui em um dermatologista e ele disse que tive queimaduras de primeiro e segundo grau", relatou.
As mulheres informaram que, inicialmente, tentaram conversar com a esteticista que prestou o serviço, mas ela desapareceu.

"Ela não deu a assistência que a gente esperava. Ela falou que era para borrifar leite gelado, que era para passar hidratante gelado e que retornava para Itabuna quinta-feira e que iria nos procurar. El não me procurou até então. Pelo contrário, ela fechou o estabelecimento e sumiu", afirmou outra vítima.

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A Polícia Civil informou que pediu às vítimas que fizessem exames de corpo de delito e disse que vai investigar a legalidade do estabelecimento e dos serviços prestados.

"O perito é que vai dizer a natureza dessa lesão corporal, que pode ser leve, grave ou gravíssima, e cada uma dessas lesões tem um procedimento específico, a depender desse nível, porque elas têm penas diferentes. Vamos expedir uma ordem de missão para que os investigadores da delegacia descubram onde ela [a dona da clínica] está", afirmou a delegada Ivete Albano.

Em nota, a empresa Divas Bronze afirmou que tem alvará de licenciamento e que utiliza produtos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A empresa afirmou ainda que está à disposição das clientes.

Quanto ao possível desaparecimento, a nota diz que o Divas Bronze está em processo de mudanças, mas todos os dias terá funcionários a disposição no local antigo.

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Dona de clínica desapareceu, segundo vítimas — Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

Fonte: G1/Bahia

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