O Jornal da Cidade

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Sete unidades do SAC - Serviço de Atendimento ao Cidadão - que estavam fechadas por conta da pandemia de coronavíris iretomarão as atividades a partir desta segunda-feira, 01. Com a reabertura, serão 18 postos em funcionamento no estado.

Todas as unidades estão atendendo em regime especial, apenas pelo sistema de agendamento, que pode ser feito pelo site do SAC Digital ou por meio do aplicativo de celular Nenhuma unidade atende por ordem de chegada, como forma de evitar aglomerações de pessoas e a transmissão do vírus

Em Salvador, vão ser reabertos a partir desta segunda-feira os postos do SAC de Cajazeiras, Comércio, Pau da Lima e Pernambués, fechados na última semana em função da antecipação dos feriados estaduais e municipal do São João, Dois de Julho e Nossa Senhora da Conceição. Na região metropolitana voltará a funcionar a unidade de Candeias.

Já no interior, reabrem nesta segunda, o posto de Feira de Santana II e o SAC de Valença, que estavam fechados por força de decretos municipais.

Diante de um baixo índice de vacinação de grupos prioritários, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe teve seu prazo ampliado e agora vai até o dia 30 deste mês. Segundo o Ministério da Saúde, dos 77,7 milhões de pessoas consideradas público prioritário, 63,53% receberam a vacina. Com a prorrogação, a expectativa é vacinar mais 28,3 milhões de pessoas.

A campanha teve três fases. Dividida em duas etapas, a terceira e última fase, iniciada em 11 de maio, tinha previsão de vacinar 90% do grupo considerado prioritário até o dia 5 de junho. Como o resultado ainda está aquém do esperado, o governo adotou a estratégia de prorrogar a data final para o dia 30.

Segundo o Ministério da Saúde, até o último fim de semana 25,7% de 36,1 milhões de pessoas estimadas nesta terceira fase foram vacinadas. “Desde o início da ação nacional, em 23 de março, 50 milhões de pessoas foram vacinadas, faltando ainda 28,3 milhões que ainda não receberam a vacina”, informou a pasta.

Nesta segunda etapa, a campanha tem como foco principal os professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos. Já a primeira etapa (da terceira fase da campanha) teve como público-alvo pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes e mães no pós-parto até 45 dias.

Em nota, o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, disse que, além de ser importante para reduzir complicações e óbitos em decorrência da gripe influenza, a prorrogação da campanha é “mais uma oportunidade para que os públicos de todas as fases, que ainda não se vacinaram, possam procurar de forma organizada as unidades de saúde”.

Diante de um baixo índice de vacinação de grupos prioritários, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe teve seu prazo ampliado e agora vai até o dia 30 deste mês. Segundo o Ministério da Saúde, dos 77,7 milhões de pessoas consideradas público prioritário, 63,53% receberam a vacina. Com a prorrogação, a expectativa é vacinar mais 28,3 milhões de pessoas.

A campanha teve três fases. Dividida em duas etapas, a terceira e última fase, iniciada em 11 de maio, tinha previsão de vacinar 90% do grupo considerado prioritário até o dia 5 de junho. Como o resultado ainda está aquém do esperado, o governo adotou a estratégia de prorrogar a data final para o dia 30.

Segundo o Ministério da Saúde, até o último fim de semana 25,7% de 36,1 milhões de pessoas estimadas nesta terceira fase foram vacinadas. “Desde o início da ação nacional, em 23 de março, 50 milhões de pessoas foram vacinadas, faltando ainda 28,3 milhões que ainda não receberam a vacina”, informou a pasta.

Nesta segunda etapa, a campanha tem como foco principal os professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos. Já a primeira etapa (da terceira fase da campanha) teve como público-alvo pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes e mães no pós-parto até 45 dias.

Em nota, o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, disse que, além de ser importante para reduzir complicações e óbitos em decorrência da gripe influenza, a prorrogação da campanha é “mais uma oportunidade para que os públicos de todas as fases, que ainda não se vacinaram, possam procurar de forma organizada as unidades de saúde”.

O governo da Bahia desmentiu informações que estão sendo divulgadas em aplicativo de bate-papo, que tratam de uma suposta retomada da economia no estado. Em nota, o governo estadual informou que o vídeo mostra imagens de retomada da economia no Ceará.

As imagens fazem parte de uma reportagem de 28 de maio da TV Verdes Mares, afiliada da TV Globo no Ceará.

O governo do estado ainda destacou que o plano de retomada da economia na Bahia ainda não foi elaborado.

No sábado (30), foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) da Bahia o decreto número 19.732, que criou o Grupo de Trabalho para Estudos de Retomada Econômica Pós-Pandemia.

A medida, de acordo com o governo, foi tomada após reunião entre o governador Rui Costa e o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban. O plano de retomada da economia na Bahia será resultado do trabalho desta comissão recém-criada.

Um grupo de defensores de Jair Bolsonaro saiu as ruas ostentando bandeiras com símbolos utlizados por grupos neonazistas, em São Paulo. Segundo o G1, a polícia irá apurar se os emblemas foram o estopim para o confronto entre manifestantes pró-democracia e pró-Bolsonaro, neste domingo (31).

As bandeiras usadas por apoiadores de Bolsonaro contam com um símbolo da Ucrânia que também é adotada por grupos de extrema direita e até neonazistas.

O uso dos símbolos teria irritado integrantes de torcidas organizadas de clubes de futebol que convocaram ato em favor da democracia e contra o fascismo. Eles brigaram com defensores do presidente que os provocaram, segundo a Polícia Militar (PM).

O grupo pró-Bolsonaro pedia a reabertura do comércio durante a pandemia de coronavírus e outras pautas, algumas antidemocráticas, como a intervenção militar, o fechamento do Congresso Nacional e o fim do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Polícia Militar (PM) interveio, usando bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar o conflito entre bolsonaristas e torcedores.

Depois, segundo a PM, os torcedores de futebol decidiram romper o cordão de isolamento feito por policiais que os separavam dos bolsonaristas, e passaram a arremessar paus e pedras. A Polícia Militar revidou usando munição não letal. Até a publicação desta matéria, a corporação não havia informado se usou balas de borracha.

Cinco pessoas foram presas, três delas por desordem, e outras duas por roubo. Todas foram levadas para uma delegacia da região. Não havia informações sobre pessoas feridas.

Bandeira e símManifestantes bolsonaristas exibem símbolos neonazistas em protestos anti-democraciabolo
As bandeiras vistas na Paulista é, na verzade, o Tryzub - brasão de armas da Ucrânia na forma de um tridente, usado até na seleção de futebol do país. Elas, porém, também são usadas por grupos radicais, alguns deles simpatizantes do nazismo.

O movimento político ucraniano de extrema direita e ultranacionalista Pravyy Sektor, no entanto, é conhecido por também adotar a bandeira com as cores preta e vermelha e o símbolo. Na Ucrânia, o grupo é conhecido por ações violentas, inclusive com tacos de baseball. Em outros países, ele é considerado simpatizante de neonazistas.

O recesso parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), que começaria em julho, foi suspenso nesta segunda-feira (1º) por unanimidade durante uma sessão virtual. O presidente da Alba, deputado Nelson Leal, argumentou que vivemos um período emergencial por conta da pandemia do coronavírus, que exige toda atenção no momento.

 "É uma decisão que está sendo tomada em conjunto, por unanimidade de todos os 63 deputados. É uma situação emergencial, por causa da pandemia da Covid-19, e o Legislativo precisa continuar ativo, pronto para responder rapidamente às necessidades da população baiana e aos interesses da Bahia", explicou Leal.

Conforme previsão constitucional, o recesso parlamentar da sessão legislativa seria realizado entre 1º de julho e 1º de agosto.

Também foi aprovado por unanimidade o Projeto Vale Aliminetação Estudantil, que transfere renda aos estudantes da rede pública estadual de ensino, como benefício complementar emergencial, também por conta da pandemia de covid-19.

“Com a medida, o Governo do Estado faz uma transferência mais célere, sem filas, sem aglomerações, de R$ 44 milhões para 800 mil estudantes da rede pública da Bahia. A alteração permite que outros bancos – além da Caixa e do Banco do Brasil – e o comércio façam a transferência dos recursos. Além disso, com a alteração da Lei, o dinheiro poderá ser oriundo do Tesouro Estadual e não apenas do Funceb”, explica Leal.

A Alba critou uma comissão que vai criar um plano de trabalho para a volta gradual das atividades presenciais na assembleia.. “Foram examinados 90 servidores da Alba, sendo que 20 deles testaram positivo para a covid-19. Enquanto não tivermos a necessária segurança sanitária, vamos nos resguardar. A partir da segunda quinzena de junho, pretendemos que retornem, de forma gradual, os trabalhos das comissões”,  avalia. 

O recesso parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), que começaria em julho, foi suspenso nesta segunda-feira (1º) por unanimidade durante uma sessão virtual. O presidente da Alba, deputado Nelson Leal, argumentou que vivemos um período emergencial por conta da pandemia do coronavírus, que exige toda atenção no momento.
 
"É uma decisão que está sendo tomada em conjunto, por unanimidade de todos os 63 deputados. É uma situação emergencial, por causa da pandemia da Covid-19, e o Legislativo precisa continuar ativo, pronto para responder rapidamente às necessidades da população baiana e aos interesses da Bahia", explicou Leal.

Conforme previsão constitucional, o recesso parlamentar da sessão legislativa seria realizado entre 1º de julho e 1º de agosto.

Também foi aprovado por unanimidade o Projeto Vale Aliminetação Estudantil, que transfere renda aos estudantes da rede pública estadual de ensino, como benefício complementar emergencial, também por conta da pandemia de covid-19.

“Com a medida, o Governo do Estado faz uma transferência mais célere, sem filas, sem aglomerações, de R$ 44 milhões para 800 mil estudantes da rede pública da Bahia. A alteração permite que outros bancos – além da Caixa e do Banco do Brasil – e o comércio façam a transferência dos recursos. Além disso, com a alteração da Lei, o dinheiro poderá ser oriundo do Tesouro Estadual e não apenas do Funceb”, explica Leal.

A Alba critou uma comissão que vai criar um plano de trabalho para a volta gradual das atividades presenciais na assembleia.. “Foram examinados 90 servidores da Alba, sendo que 20 deles testaram positivo para a covid-19. Enquanto não tivermos a necessária segurança sanitária, vamos nos resguardar. A partir da segunda quinzena de junho, pretendemos que retornem, de forma gradual, os trabalhos das comissões”,  avalia.

Apesar do foco dado ao novo coronavírus, a covid-19 não é a única que doença que preocupa a Bahia neste momento. No estado, 79 municípios vivem em nível de epidemia para a dengue há pelo menos um mês, segundo os dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O balanço considera casos notificados até o dia 16 de maio. O número total é de 41.411. No mesmo período do ano passado, foram 30.943, o que representa um aumento de 33,8%.

Para determinar a gravidade da situação e emitir o alerta epidemiológico para as cidades — o que aconteceu na última sexta-feira (29), a pasta utiliza o chamado coeficiente de incidência, que classifica o grau de ocorrência de casos em cada município. Na Bahia, as três cidades mais afetadas são Barra do Rocha, Marcionilio Souza e Uibaí. O alerta reafirma um aviso já enviado pela pasta anteriormente e serve para chamar atenção das cidades para a situação e elencar ações e recomendações que precisam ser adotadas ou intensificadas nesse momento.

O coordenador de Doenças de Transmissão Vetorial da Sesab, Gabriel Muricy, explica como o estado de epidemia é detectado. “O coeficiente de incidência é um número calculado a partir da quantidade de casos em relação ao tamanho da população. Uma medida que permite que a gente compare riscos, em municípios de tamanhos diferentes. A gente não pode só considerar os números absolutos, porque o impacto de 10 casos num município que tem milhões de habitantes é diferente do impacto de 10 casos em uma cidade que só tenha 2 ou 3 mil habitantes”, explica.

Segundo ele, quando o coeficiente registrado é maior do que a média histórica - calculada com dados dos últimos 10 anos - do período, é que o município passa a ser considerado em cenário de epidemia. Esse índice, no entanto, pode variar muito rapidamente. “O município chama ainda mais atenção quando apresenta uma epidemia sustentada, ou seja, quando durante as quatro últimas semanas epidemiológicas analisadas tem o coeficiente maior do que o limite máximo já registrado para o período”, detalha. É essa justamente a situação de 79 cidades baianas, segundo a Sesab.

Preocupante
As cidades de Barra do Rocha, Marcionílio Souza e Uibaí são as três em que o coeficiente se encontra mais alto (veja o top 10 acima). Além disso, as duas primeiras contam com casos da covid-19. Enquanto Barra tem quatro infectados, Marcionílio possui três. O CORREIO tentou contato direto com as prefeituras, mas não conseguiu respostas até o fechamento da reportagem.

Em Barra do Rocha, na região sul do estado, a primeira do ranking, foram registrados 343 possíveis casos de dengue. Na proporção com a população de 5.714 pessoas — estimada pelo IBGE em 2019 — o número de casos deixa o coeficiente de incidência de dengue da cidade em 6002,8 para cada 100 mil habitantes. Em sua página na internet, a prefeitura divulgou ”a colocação de peixes (predadores natural do Aedes Aegypti) nas caixas de água abertas”. O trabalho foi concluído no dia 11 de maio. A ação cobriu os bairros com maior incidência de doentes.

Marcionilio Souza, no Centro-Leste do estado, segunda que mais preocupa, tem o índice de 3709,4. O cálculo é feito com base nos 386 casos para uma população estimada de 10.406 pessoas. A cidade realizou, segundo registros na página da prefeitura, a aplicação do chamado ‘fumacê’ em parceria com o governo do estado. A aplicação, realizada em cinco ciclos, foi finalizada no dia 8 de maio. Já em Uibaí, com uma população de 13.887 pessoas e 471 casos, o coeficiente ficou em 3391,7. Não há registros das ações de combate na cidade.

Por parte do estado, as ações têm sido intensificadas desde 2018, segundo Gabriel Muricy. “Quem executa ações de rotina para combate é o município. O estado tem o papel de nortear, de capacitar, de coordenar e de enfrentar junto no momento em que a situação foge à capacidade de resposta. De 2018 até aqui existiram uma série de ações: compra de materiais de trabalho, renovação de frota do carro do chamado fumacê...”, explica.

O grande número de municípios enfrentando a doença não é uma surpresa. “O ano passado já foi de epidemia para dengue na América Latina, no Brasil e também na Bahia. Esse ano, o que a gente vem percebendo é que isso se mantém”, detalha o coordenador.

A médica infectologista Melissa Falcão chama atenção para a importância de lembrar e tomar os cuidados referentes às arboviroses, principalmente em tempos de isolamento social. “Por conta da pandemia, as pessoas acabam esquecendo um pouco dessas doenças. É preciso aproveitar que se está em casa para fazer uma varredura e eliminar qualquer tipo de ambiente favorável ao mosquito”, alerta.

Salvador tem crescimento de 141%

Na capital, já são 4.332 casos de dengue registrados em 2020. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o aumento é de 141%, já que em 2019 a cidade registrou 1.791. As regiões do Cabula, Itapuã, Subúrbio Ferroviário e São Caetano são as que apresentam maior número de casos segundo os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O coeficiente de incidência da cidade é de 161 - não chega ao estágio de epidemia, mas é acima do limite máximo.

“O município passa por um momento complicado por conta das condições climáticas. Estamos em um período de chuvas que são seguidas por calor, e é justamente o que o mosquito precisa para procriar. Um outro ponto é que, por conta da pandemia, os agentes não estão entrando nas casas, pela segurança deles e para que eles não acabem sendo vetores para contaminar outras pessoas”, explica Isolina Miguez, subgerente de arboviroses do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão da SMS responsável por ações de combate ao mosquito.

O trabalho dos agentes envolve rondas periódicas na cidade, além dos chamados bloqueios quando ações de combate - como a aplicação de veneno contra o mosquito e a busca por focos e larvas - acontece no entorno de regiões onde são identificados casos.

A Arquidiocese de Salvador, por exemplo, informou a morte do seminarista Wagner Dourado Pereira, de 24 anos, que era residente do Seminário Preparatório Santa Teresinha do Menino Jesus. A causa provável da morte foi apontada como dengue hemorrágica que evoluiu para parada cardíaca.

O rapaz era natural do município de Canarana, também na Bahia. O corpo foi trasladado para a cidade de origem, onde foi sepultado. O CORREIO procurou a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador para checar se a causa da morte foi confirmada, mas não teve retorno até a publicação desta matéria.

Entenda os sintomas e diferenças das doenças:

Dengue: Febre alta, e prostração (um cansaço generalizado). A dor no corpo é conhecida como quebra-ossos, porque se espalha e o paciente não consegue apontar onde está doendo. Vermelhidão no corpo com coceira pode ocorrer, mas a partir do terceiro dia.

Chikungunya: Febre alta. A dor é súbita, intensa e chega a ser incapacitante, impedindo a pessoa de realizar suas atividades comuns do dia a dia. A dor se concentra nas articulações e pode ocorrer rigidez matinal (principalmente nas mãos). A vermelhidão surge a partir do 4º dia e, diferente das demais, pode causar aftas. 

Zika: Vermelhidão e coceira desde o primeiro dia. A febre, quando aparece, é baixa e a dor é mais leve e moderada.

Diferença para a covid-19 Com o coronavírus, as queixas mais comuns são as respiratórias, que geralmente não ocorrem nos quadros de arboviroses (coriza, congestão nasal, dificuldade de respirar). A confusão pode ocorrer nos quadros de covid-19 onde predominam queixas gastrointestinais, já que todas as doenças podem causar febre e diarréia, mesmo não sendo sintomas mais comuns.

Confira a lista de 79 cidades com epidemia de dengue:

1. Abaré
2. Almadina
3. Amargosa
4. América Dourada
5. Andorinha
6. Apuarema
7. Aracatu
8. Barra do Rocha
9. Barro Alto
10. Barro Preto
11. Boquira
12. Brejões
13. Brumado
14. Caatiba
15. Caetanos
16. Caetité
17. Campo Formoso
18. Candeias
19. Cansanção
20. Catu
21. Conceição do Coité
22. Conceição do Jacuípe
23. Contendas do Sincorá
24. Coração de Maria
25. Dário Meira
26. Entre Rios
27. Fátima
28. Guanambi
29. Ibiassucê
30. Ibirapitanga
31. Ibititá
32. Ipiaú
33. Iramaia
34. Iraquara
35. Irecê
36. Itaeté
37. Itagibá
38. Itambé
39. Itapicuru
40. Itaquara
41. Jaborandi
42. Jaguaquara
43. Juazeiro
44. Laje
45. Lamarão
46. Licínio de Almeida
47. Macajuba
48. Macarani
49. Maiquinique
50. Maragogipe
51. Marcionílio Souza
52. Milagres
53. Mutuípe
54. Nilo Peçanha
55. Nova Canaã
56. Nova Redenção
57. Ouriçangas
58. Paratinga
59. Piripá
60. Planalto
61. Pojuca
62. Prado
63. Presidente Dutra
64. Ribeirão do Largo
65. Santa Rita de Cássia
66. Santa Teresinha
67. Santaluz
68. Santo Antônio de Jesus
69. São Domingos
70. São Félix do Coribe
71. São José do Jacuípe
72. Sítio do Quinto
73. Sobradinho
74. Teodoro Sampaio
75. Tucano
76. Ubatã
77. Uibaí
78. Utinga
79. Wagner

O prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo, vai anunciar neste sábado (30/5) o início de um toque de recolher devido ao aumento dos casos da covid-19 no município. Elinaldo vai se reunir às 10h com integrantes da Polícia Militar e da gestão municipal para definir os detalhes da operação, que deve ser iniciada ainda neste sábado (30).

A decisão do prefeito ocorre em função do crescimento dos casos nesta semana, mesmo com os feriados antecipados de segunda (25) a quarta-feira (27) e com os pontos facultativos de quinta (28) e sexta-feira (29). Camaçari iniciou a semana com 150 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus no último domingo (24), número que chegou a 226 nesta sexta. Somente nesta sexta foram 36 novas confirmações.

Estes dados representam um aumento de 50% nos casos em menos de um semana. Assim que recebeu o boletim desta sexta, com o aumento exponencial de casos, o prefeito ligou para os comandantes e convocou uma reunião de emergência para a implantação de um toque de recolher.

Elinaldo ressalta que a prefeitura vem adotando diversas medidas para conter o avanço da doença, como o fechamento do comércio, da suspensão das aulas e interdição das praias, além da proibição de eventos e atividades que pudessem gerar aglomerações, a exemplo das ações esportivas e festas. Somente serviços essenciais, oferecidos por mercados e farmácias, são autorizados a funcionar. Além disso, a prefeitura realizou ações de desinfecção na cidade e distribuiu máscaras para a população. Contudo, as providências tomadas não foram suficientes para impedir o avanço da pandemia.

“Estamos tomando todas as medidas necessárias para impedir o avanço do vírus desde o início. Nesta semana, esperávamos uma estabilização, uma redução no número de casos com os feriados antecipados, o que, em tese, evitaria aglomerações. No entanto, essa iniciativa aparentemente não foi suficiente e precisaremos endurecer as ações para reverter essa curva de crescimento”, disse Elinaldo.

Devem participar do encontro o tenente-coronel Gabriel Neto, comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar em Camaçari, e o major André Presa, comandante da 59ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM). Da gestão, além do prefeito Elinaldo, estarão o superintendente de Trânsito e Transporte Público, Coronel Castro; o secretário da Saúde, Luiz Duplat; José Gama Neves, secretário de Governo; o coordenador do Centro Comercial, Namucies de Souza; e o coordenador da Fiscalização Ambiental da Sedur, Abelardo Morais.

O Projeto Tamar em Arembepe, Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, não vai encerrar as atividades. Em nota divulgada nesta sexta-feira (29), a instituição afirma que a portaria publicada ontem no Diário Oficial falando sobre encerramento de bases avançadas no local não se refere às estruturas do projeto.

No texto, o Projeto Tamar esclarece que é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que busca proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que existem no Brasil. O Centro Tamar, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, não tem relação com a iniciativa. São instituições distintas, embora até então ficassem nas mesmas cidades.

Por conta da pandemia da covid-19, todas as atividades do Projeto Tamar estão suspensas, mas a medida é temporária. As estruturas de arrecadação (centro de visitantes e lojas) também estão fechadas.

Em entrevista à Rádio Sucesso 93,1, a secretária de Turismo de Camaçari, Lúcia Bichara, também destacou que a base avançada que será extinta é ligada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

"A nossa base do Tamar, que é a Fundação Tamar, ela permanece, não há extinção, ela só não está aberta em função do coronavírus, que ela não pode receber visita, nem as escolas nem os turistas, essa base permanece, mas está seguindo as normas da organização de saúde quanto a nossa abertura", diz.

As bases avançadas do ICMBio serão extintas também em Sergipe e no Rio Grande do Norte. Na Bahia, um novo endereço ficará em Salvador.

Ministério explica
Em nota, o Ministério do Ambiente explicou que a portaria apenas tornou pública a atualização dos endereços dos centros de pesquisa e bases avançadas do ICMBio.

Ainda de acordo com a pasta, "as Bases Avançadas em Parnamirim/RN, em Pirambu/SE e em Arembepe, Camaçari/BA já tinham proposta de encerramento de suas atividades desde o ano passado (2019), vez que não contavam mais com servidores que realizassem as atividades finalísticas, cuja proposta foi do próprio Centro de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Leste – TAMAR".

O ministério ainda destacou que "as propostas de encerramento de atividades de Bases Avançadas de Centros de Pesquisa e Conservação do ICMBIO tiveram como suporte a ideia de melhor alocação de recursos com a consequente potencialização das atividades finalísticas desempenhadas na conservação da biodiversidade, cujas atividades estão atreladas aos projetos de pesquisa dispostos nos planos de trabalho específicos a cada uma delas, sendo avaliadas e monitoradas constantemente pela Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBIO".

Nas últimas 24h, Camaçari registrou 36 novos casos da Covid-19. De acordo com a Secretaria de Saúde do Município, 29 testes positivos foram identificados por RT PCR (18 laudos emitidos pelo LACEN e 11 laudos emitidos por laboratório privado), 02 por vínculo Clínico Epidemiológico e 05 por Teste Rápido.

Com os novos números, Camaçari chegou a 226 casos confirmados. Ontem eram 190 casos.

Nesta sexta-feira (29),a cidade também registrou mais um óbito para a Covid-19. Trata-se de uma mulher de 70 anos, residente de Vila Abrantes, totalizando 10 óbitos confirmados e 01 óbito suspeito esperando resultado laboratorial.

Outras 30 pessoas aguardam resultado laboratorial e 100 foram recuperadas.

A procura “divórcio online gratuito” cresceu 9900% no período de 13 a 29 de abril e a busca “Como dar entrada em um divórcio” teve aumento de 82% segundo dados divulgados pelo Google Brasil. De acordo com Debora Ghelman, advogada especialista em Direito Humanizado nas áreas de Família e Sucessões, isso acontece porque "o isolamento social obriga a convivência 24 horas por dia, o que evidencia muitos dos conflitos já existentes. As pessoas acabam percebendo que não querem mais estar naquela relação. Conviver é difícil e, quando não há mais diálogo entre o casal significa que os dois desistiram".

A especialista avisa ainda que o pedido é possível, mas seu deferimento será muito difícil porque estamos na pandemia da covid-19. “Dificilmente o Estado, maior interessado que o vírus não se propague, determinará que uma pessoa saia de sua residência e corra o risco de se contaminar. Exceto em casos gravíssimos em que ocorram abusos [leia entrevista com antropóloga falando do aumento de casos de violência doméstica]”, complementa.

Vale lembrar que a China – o primeiro país a identificar casos de coronavírus – teve uma elevação das separações (principalmente em Xiam que registrou números recordes de pedidos) de acordo com o jornal The Global Times.