O Jornal da Cidade

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Já começaram as apostas para a Mega da Virada que, segundo estimativas da Caixa, deve ter uma premiação de R$ 300 milhões este ano. As apostas poderão ser feitas até as 17h (horário de Brasília) do dia 31 de dezembro nas lotéricas de todo do país;,pelo portal Loterias Caixa ou pelo app Loterias CAIXA, disponível para usuários das plataformas Android e iOS; e pelo internet banking da Caixa.

O valor de uma aposta simples da Mega, com seis números, é de R$ 4,50. No caso do Bolão Caixa, o preço mínimo de apostas é de R$ 10. Com isso, o valor mínimo da cota é de R$ 5. De acordo com a Caixa, é possível que seja cobrada, a critério da lotérica, uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota, para o bolão.

As apostas pela internet só podem ser feitas por pessoas maiores de 18 anos, após o preenchimento de um pequeno cadastro. Nesse caso, o pagamento deve ser feito por cartão de crédito, e o valor mínimo do conjunto de apostas é de R$ 30, podendo chegar a R$ 945 por dia.

Como a Mega da Virada não acumula, caso ninguém acerte as seis dezenas, o prêmio será rateado entre os acertadores de cinco números, e assim sucessivamente conforme as faixas de premiação.

De acordo com o banco, “se apenas um ganhador acertar as seis dezenas da Mega da Virada e aplicar o prêmio estimado na poupança, terá uma renda mensal de R$ 347,7 mil”.

A produção industrial deve crescer 1,8%, as vendas no comércio 1,7% e o volume de serviços 2,5% no volume de serviços. As estimativas da atividade da economia em novembro são da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Dimac /Ipea). Os números estão na análise trimestral da conjuntura econômica do país chamada de Visão Geral, divulgada hoje (21) pelo Ipea.

Segundo o diretor da Dimac, José Ronaldo Souza Júnior, o trimestre caminha para continuidade de retomada, só que em ritmo menor do que era de se esperar. O efeito que ocorreu no terceiro trimestre, que tinha uma base de comparação muito baixa do período anterior referente ao auge da crise, já não existe. “É de se esperar que agora a gente tenha um crescimento menor por conta disso, a base de comparação já não é tão baixa mais”, observou, em entrevista à Agência Brasil.

Projeções
De acordo com o Ipea, o PIB (Produto Intern o Bruto)agropecuário pode registrar crescimento de 2,3% em 2020 e de 1,5% para 2021. Já a indústria, com queda de 3,5% agora, pode ter de alta de 5% no próximo ano. O PIB dos serviços, que deverá cair 4,7% em 2020, tem perspectiva de expansão de 3,8% no ano que vem. As previsões levam em conta a expectativa de imunização em massa da população contra a covid-19.

Conforme a avaliação do Ipea, desde setembro a economia brasileira tem se caracterizado por fortes contrastes neste ano. Enquanto a produção e as vendas tiveram reação surpreendente aos reflexos da pandemia, se observou uma recuperação desigual entre setores, com a indústria e o comércio em níveis médios acima do período pré-crise e os serviços ainda significativamente abaixo.

A volta do aumento no número de casos de covid-19 é mais um fator de risco para a continuidade do processo de recuperação econômica. A avaliação é que a evolução da crise sanitária pode levar alguns estados ou municípios a retomarem medidas de restrição a certas atividades econômicas e sociais, o que resultará na desaceleração da retomada em alguns segmentos, notadamente no setor de serviços.

“O recrudescimento da pandemia coloca um risco maior, especialmente, para o início do ano que vem para a indústria e os serviços, que têm indicadores conjunturais apontando para recuperação”, afirmou o economista.

Gastos
O desempenho da economia continua relacionado à incerteza epidemiológica da covid-19 e ao risco fiscal em 2021. Segundo o economista, na esteira da crise sanitária houve um aumento muito forte de gastos, principalmente com transferência de renda. O país já atravessava situação frágil em termos fiscais e com o gasto necessário para o combate da crise houve uma piora grande nos indicadores de endividamento do Brasil. O Ipea estimou crescimento de 3,8% no PIB de serviços em 2021, levando em consideração o tratamento da questão fiscal já no início do ano que vem, fundamental para a retomada; e ainda o quadro de vacinação.

“Obviamente ela [a retomada] depende desse tipo imunização porque vários setores estão ainda com problemas para funcionar por conta dessas restrições espontâneas ou obrigatoriamente por causa da covid-19. Mesmo que se liberasse, vários setores teriam baixa demanda como estão tendo hoje porque têm pessoas que não querem correr riscos. Turismo e lazer estão sofrendo muito embora alguns estejam retomando aos poucos”, ressaltou.

PIB
Para 2021, o Ipea estimou o crescimento do PIB em 4,0%, porque apesar do grau de incerteza, que ainda se mantém alto, o resultado pode ser alcançado ao se considerar a retomada da consolidação fiscal. “O cálculo é média contra média e a média desse ano ficou muito baixa, porque o primeiro trimestre foi muito ruim. No segundo trimestre teve uma recuperação muito grande, mas termina o ano no nível muito mais alto do que na medida. Mesmo que não tenha um crescimento enorme ao longo do ano que vem isso tende a dar uma média contra média em que a gente projeta em 4%, uma alta significativa que reduz a maior parte das perdas deste ano”, disse Souza Júnior.

O PIB deve fechar em queda de 4,6% neste ano. Em setembro, a previsão do Ipea era de recuo de 5% e para o ano que vem alta de 3,6%. “A gente vai chegar em um nível mais alto já no fim do ano, então, isso melhora, o que a gente chama de carregamento estatístico, e vai ficar em um nível melhor que o previsto anteriormente.”

Inflação
O Grupo de Conjuntura do Ipea revisou a taxa de inflação de 3,5% para 4,4% em 2020. A expectativa é que os preços dos serviços encerrem o ano com alta de 2,0%. Para os preços monitorados a previsão é de variação positiva de 2,5%, e os bens livres, exceto alimentos, de 2,6%. Já em relação a 2021, a projeção de inflação saiu de 3,3% para 3,4%.

Neste final de semana, período entre sexta-feira (18) e domingo (20), a força-tarefa da Prefeitura, liderada pela Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), realizou 1.164 vistorias. Ao todo, 29 estabelecimentos foram interditados por descumprirem as normas gerais e os protocolos setoriais de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e culturais durante a pandemia de Covid-19.

Entre os estabelecimentos interditados estão 12 bares localizados na Pituba, Itapuã, Barra, Imbuí, Rio Vermelho, Boa Viagem e Fazenda Grande. Além dos bares, estão também uma casa de eventos em Sete de Abril, duas lanchonetes em Itapuã, um comércio de rua com mais de 200 metros quadrados, situado no Retiro, quatro salões de beleza (dois na Pituba e dois no Caminho das Árvores) e nove depósitos de bebida (oito em Itapuã e um em Paripe).

Além das interdições dos estabelecimentos, a força-tarefa da Prefeitura dispersou cinco aglomerações nos bairros de Jardim Nova Esperança, Paripe, Fazenda Grande, Cajazeiras X e Paripe. A fiscalização da Prefeitura conta com o apoio da Polícia Militar, da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador).

"Nossa força-tarefa está nas ruas para garantir o cumprimento dos decretos e continuará agindo de forma incansável para promover a segurança da população. Nosso serviço de inteligência tem mapeado a cidade e identificado os pontos críticos para agir de forma certeira", explica o titular da pasta, Sérgio Guanabara.

Balanço – Desde o dia 18 de março, a força-tarefa do município já realizou 311.950 vistorias, fez 7.939 interdições e cassou 99 alvarás. Ao todo foram 320.500 ações fiscais desde o início da pandemia.

Guarda – Segundo a Guarda Municipal, o fim de semana foi considerado tranquilo, com algumas intervenções pontuais. No caso das praias, ao solicitar a saída, os agentes foram prontamente atendidos, não havendo qualquer tipo de resistência. O tempo nublado e com alguns pontos de chuva colaborou para uma redução da presença do público.

De uma estrutura precária em pré-moldado para um imóvel construído em alto padrão e com todos os protocolos de segurança necessários para o enfrentamento à Covid-19, assim que for possível o retorno às aulas. Esta é a nova realidade da Escola Municipal do Pau Miúdo, que foi reconstruída pela Prefeitura na Rua 20 de Agosto e entregue em cerimônia simbólica nesta segunda-feira (21). Estiveram presentes na ocasião o prefeito ACM Neto e o vice, Bruno Reis, além do secretário da Educação (Smed), Bruno Barral, e da diretora da unidade, Rosângela Santos.

Com investimento de quase R$5 milhões a partir de um projeto moderno e amplo, a nova EM Pau Miúdo tem 2,2 mil m² de área construída. Durante o período de reconstrução, a unidade escolar funcionou em um imóvel alugado, localizado na Rua Marquês de Maricá, 128, Pau Miúdo.

São 14 salas de aula climatizadas, com capacidade para acolher um total de 1.100 alunos da Pré-escola, do Ensino Fundamental I e II e Educação de Jovens e Adultos (EJA I e II). Antes, a estrutura só conseguia atender a 504 alunos em nove salas, e em um ambiente que já apresentava problemas como insalubridade, fissuras nas paredes, além de instalações elétricas e hidráulicas comprometidas.

De acordo com o prefeito, o bairro merecia uma escola de qualidade e com todo o conforto para que seja realizada uma educação de qualidade. "Isso é importante, principalmente, para os desafios na rede pública no próximo ano, quando devem ser realizados dois anos em um, tentando recuperar tempo perdido e conteúdo não lecionado em 2020, mas garantindo que crianças e jovens tenham aprendizado de verdade. Esse é o compromisso de Salvador, que transformou a educação nos últimos oito anos", avaliou ACM Neto.

Transformação – As melhorias também englobam quadra poliesportiva, estacionamento, acessibilidade com rampa, salas de acolhimento, direção, secretaria, coordenação, depósitos de material didático, de material de limpeza e de merenda. Há sanitários femininos e masculinos para os alunos, bem como para pessoas com deficiência (PCD), professores e funcionários.

A nova estrutura possui, ainda, cozinha equipada, triagem, lavanderia, refeitório, parque infantil, biblioteca, sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), sala de leitura, além de pátio coberto, sala multiuso, pátio externo, guarita com sanitário, subestação, casa de gás e de lixo.

O vice-prefeito lembrou que, há um ano, estava sendo dada ordem de serviço para reconstrução da escola e, hoje, a EM Pau Miúdo reúne todas as condições de infraestrutura, assim como as demais entregues pela Prefeitura nos últimos anos, para que a qualidade do ensino e aprendizado continue avançando na cidade. "Educação sempre foi uma prioridade e a Prefeitura seguirá investindo muito nesse setor", pontuou Bruno Reis.

Nova realidade – A escola já está totalmente preparada dentro das orientações e normas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Displays em álcool gel estão distribuídos em toda unidade. Além disso, as salas de aulas foram organizadas para garantir o distanciamento mínimo necessário de 1,5 m entre os estudantes, há separação de espaços na área da cantina, termômetro para aferição da temperatura e bebedouros isolados.

De acordo com a diretora da unidade, os professores também estão sendo preparados para um possível retorno às aulas, com reuniões semanais realizadas através do aplicativo Zoom. A nova estrutura, inclusive, já provoca uma grande procura dos pais pela matrícula na EM Pau Miúdo.

A gestora ainda ressaltou que a nova estrutura deverá ter um impacto bastante grande e positivo para alunos, professores e funcionários. "Vai melhorar de todas as maneiras, seja física, psicológica, pedagógica. A situação antes era bastante complicada e, hoje, ela está toda adaptada. Temos sala de AEE, que foi uma grande conquista nossa, pois temos muitas crianças com dificuldade de aprendizagem. É um ganho que não tem tamanho e estamos muito felizes. Que venha 2021!", salientou Rosângela Santos.

A partir das 7h02 da manhã desta segunda-feira (21), o verão no hemisfério sul será oficialmente iniciado. Até o dia 20 de março de 2021, a estação mais quente do ano deverá elevar as temperaturas em todo o país, aumentando o tamanho dos dias e reduzindo consideravelmente a duração das noites, assim como a quantidade de chuvas e períodos com temperaturas amenas.

De acordo com o previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na região leste do nordeste brasileiro a perspectiva para os meses de janeiro, fevereiro e março é de precipitação abaixo da média, além de altas temperaturas ao longo do litoral nordestino. "O período é de forte calor e poucas chuvas nos próximos três meses. No entanto, é possível que ocorram variações e atipicidades", explica o meteorologista Francisco Alves do Nascimento.

Ainda assim, o Inmet ressalta em seu relatório que todo o cuidado deve ser mantido com as tradicionais “chuvas de verão”, que apesar de esparsas, tendem a acontecer sem indicativos prévios e acompanhadas de fatores como queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Com a previsão de calor intenso para os próximos meses, o movimento nas praias baianas deverá aumentar consideravelmente, em especial por conta da retomada do turismo ao longo de todo o litoral. Mesmo com o cancelamento de diversas atrações como eventos, shows, ensaios de verão e até mesmo o próprio carnaval, por conta da pandemia do novo coronavírus, a expectativa é de que o fluxo aumente na chamada alta estação.

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, a Bahia aparece em duas colocações do ranking que define as 10 cidades preferidas dos turistas no verão 2021, elaborado pela plataforma Decolar. Capital do estado, Salvador aparece na 5ª posição da lista, enquanto Porto Seguro, município localizado no sul do estado, encontra-se na 8ª colocação.

Em Salvador, de acordo com as regras de flexibilização definidas pela prefeitura municipal, é possível frequentar toda a região da orla da capital, de segunda a sábado — salvo exceções como o Porto da Barra, Itapuã, Amaralina, entre outras, que só abrem a partir de terça-feira. Vale ressaltar que apesar da flexibilização, o uso de ombrelones, cadeiras e banquetas na praia seguem proibidos.

Apesar da segunda onda de casos de covid-19, há a expectativa na capital de que ocorra a reabertura seletiva de algumas praias nos domingos a partir do mês de janeiro. No entanto, de acordo com o prefeito de Salvador, ACM Neto, é necessário que o número de casos de contaminação na capital baiana não cresçam de maneira exponencial.

"A abertura aos domingos depende muito da postura de cada um. Se estivessem respeitando, desde agora, os protocolos estabelecidos, talvez estivéssemos em outras condições e as praias já poderiam estar funcionando todos os dias. Espero que não tenhamos que viver o verão inteiro com os domingos fechados, esse não é o interesse da prefeitura, mas vamos acompanhar os casos", afirmou o prefeito, na última semana.

Enquanto as praias seguem como opção viável para os dias de calor neste verão, o mesmo não pode ser dito sobre os tradicionais eventos que permeiam o calendário de festas no estado da Bahia, que atraem um enorme número de pessoas locais e turistas. Pelo menos até o dia 4 de janeiro estão proibidos shows, festas e eventos independentemente do número de participantes.

Apesar das restrições de eventos, o governo da Bahia espera que o verão consiga voltar a impulsionar a economia em todo o estado, sem aumentar a proliferação do novo coronavírus. Para isso, foi elaborada uma norma técnica com recomendações para rede hoteleira, praias e ambientes públicos, companhias marítimas, embarcações marítimas, bares e restaurantes, trilhas e recomendações gerais para os turistas.

Chuvas e destruição
Apesar de ser marcado pela falta de chuvas e pelo calor intenso, o período que antecede o verão em duas cidades da Bahia teve como protagonista fortes chuvas e tempestades, ocorridas no mês de novembro e que causaram um impacto destrutivo em Ipiaú e Itabuna, ambos localizados no sul do estado.

As consequências das precipitações, como destruição de encostas e famílias diretamente acometidas pela catástrofe natural, exigiram que o governo federal, através da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MD), fizesse repasses para as recuperações necessárias e ajudas à população.

Ipiaú recebeu R$ 9,7 mil para a aquisição de cestas básicas e kits de limpeza para um total de 192 pessoas que sofreram com as chuvas. Em Itabuna, a situação é mais grave: no último dia 16, foi necessário um novo repasse de R$ 194,3 mil para a compra de cestas básicas, colchões e kits dormitório e de higiene pessoal e limpeza. No total, o município já recebeu mais de R$ 560 mil reais do governo federal.

A atriz Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20), aos 87 anos. Ela estava internada com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio.

De acordo com o boletim médico divulgado neste domingo (20), o estado de saúde de Nicette “era considerado muito grave”. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica.

O velório será na segunda-feira (21) às 11h, fechado para família e amigos próximos.

A cremação será às 13h30 no Cemitério da Penitência, no Caju. As cinzas vão ser levadas para o jazigo da família em São Paulo, onde está enterrado o ator Paulo Goulart.

A informação da morte foi confirmada pela hospital por volta das 13h20. De acordo com a Casa de Saúde São José ela morreu por "complicações decorrentes da Covid-19".

"A Casa de Saúde São José informa que a atriz Nicette Bruno, que estava internada no hospital desde 26 de novembro de 2020, faleceu hoje, às 11h40, devido a complicações decorrentes da Covid-19. O hospital se solidariza com a família neste momento", diz a nota de divulgação do hospital.

A filha de Nicette Bruno, a também atriz Beth Goulart, fez uma corrente de oração nas redes sociais para a recuperação da mãe. Na última publicação, ela deixou um recado para os familiares de pacientes de coronavírus e agradeceu o trabalho dos profissionais de saúde.

“Minha mãe, minha vida, meu amor #teamomaezinha #deuscuidadaminhamãe”. “ORAÇÃO PARA NICETE” e para todos os doentes de Covid, fortalecimento para os familiares e para as equipes de saúde que estão trabalhando incansavelmente. Gratidão a todos”.

Relembre trajetória
Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói (RJ), no dia 7 de janeiro de 1933. Começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara.

Ela dizia que até por isso resolveu adotar o sobrenome da mãe, Eleonor Bruno Xavier, de família com tradição artística.

Com cerca de 9 anos de idade, a jovem tomou gosto pelo teatro ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM).

Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno.

Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça "A filha de Iório". Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais.

A paixão pelo teatro também teve reflexo na vida pessoal. Aos 19 anos, conheceu Paulo Goulart, com quem compartilhou quase 60 anos de casamento, ao contracenar com o ator na peça "Senhorita Minha Mãe", no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo.

Os dois se casaram dois anos depois, em 1954, e ficaram juntos até a morte de Paulo, em 2014. Juntos, tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart.

"Eu e Paulo tínhamos uma afinidade cênica muito grande. Tanto que nos conhecemos em cena, né?", disse a atriz.

"Trabalhar juntos era muito bom, porque tínhamos a mesma seriedade, sabíamos separar a nossa relação. Quando estávamos em cena, éramos personagens, não a nossa individualidade."

O casal também fundou em 1953 a companhia Teatro Íntimo de Nicette Bruno, que teve participação de nomes como Tônia Carrero e Walmor Chagas.

Pouco tempo antes, começou também sua carreira na televisão. Em 1950, com a estreia da TV Tupi, participou de recitais e de teleteatros.

"Tudo isso era a época de televisão ao vivo, não havia ainda o videoteipe. Nós fazíamos televisão como fazíamos teatro. Era um teatro televisionado", afirmou Nicette. "Com o videoteipe, começou-se a se criar uma nova linguagem de atuação em televisão."

Na emissora, atuou na primeira adaptação do "Sítio do Picapau Amarelo", exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, estrelaria uma segunda versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta.

“O diretor Roberto Talma queria que a Dona Benta tivesse uma identificação com a criança de hoje, mas preservando a essência da personagem", contou sobre a atuação.

"Achei muito interessante a ideia de ela se comunicar com o Pedrinho via internet, ao mesmo tempo dizendo ao neto: 'Olha, tem tempo que você não me escreve uma carta ou um bilhete. Não devemos nos comunicar só por meio do computador. A emoção da escrita é muito grande, e eu quero sentir essa sensação'. Fiquei conhecida pelo público como Dona Benta."

Após trabalho na TV Continental com Paulo Goulart, estreou em sua primeira novela com "Os fantoches", em 1967, na TV Excelsior.

Voltou então à Tupi para grandes sucessos, como "Meu pé de laranja lima" (1970), "Éramos seis" (1977) e "Como salvar meu casamento" (1979) – inacabada, a novela foi a última da extinta emissora.

Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte do elenco do seriado "Obrigado, doutor" como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco.

Na emissora, sua primeira novela foi "Sétimo Sentido" (1982), de Janete Clair. Na obra, deu vida a Sara Mendes, mãe da paranormal de Regina Duarte.

Depois, esteve em "Louco Amor" (1983), de Gilberto Braga, na qual interpretava a cozinheira Isolda.

"Era uma personagem interessantíssima, que guardava o segredo da novela. Foi um trabalho muito contido. Só no fim é que a personagem tinha uma grande cena, na qual se esclarecia o grande mistério da história", disse sobre o trabalho.

Ao longo dos anos, integrou elencos de novelas como "Selva de Pedra" (1986), "Rainha da Sucata" (1990) e "Mulheres de areia" (1993).

Em 1997, interpretou sua primeira vilã em novelas da Globo, a malvada Úrsula, em "O amor está no ar".

Depois de anos no novo "Sítio do Picapau Amarelo", voltou a novelas em 2005 como a Ofélia de "Alma Gêmea", de Walcyr Carrasco. Depois, esteve em outra obra do autor, "Sete pecados" (2007), como Juju, grande amor do personagem de Ary Fontoura.

Nos últimos anos, passou por novelas como "A vida da gente" (2011), "Salve Jorge" (2012), "Joia Rara" (2013), "I love Paraisópolis" (2015) e "Pega Pega" (2017).

Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de "Éramos seis" ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi.

Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada.

Mano Menezes não é mais técnico do Bahia. O treinador acabou demitido do tricolor após a derrota para o Flamengo por 4x3 neste domingo (20), no Maracanã, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O técnico ficou pouco mais de três meses no cargo, tendo sido contratado no dia 9 de setembro. Ao todo, Mano teve 24 jogos pelo Bahia, sendo oito vitórias, dois empates e 14 derrotas. Foram 29 gols marcados e 37 sofridos.

Ao todo, o aproveitamento de Mano Menezes foi de 36%. O técnico esteve à frente do clube na eliminação para o Defensa y Justicia nas quartas de final da Copa Sul-Americana, que ocorreu na última quarta-feira (16). O Bahia perdeu as duas partidas para o time argentino.

O Bahia confirmou a demissão através de uma postagem no Twitter.

Mano também se pronunciou através de uma nota: “Foi o entendimento dos dois lados, compreendendo em conjunto que era hora de interromper os trabalhos”, afirmou.

O técnico vinha de um momento ruim na equipe, acumulando cinco derrotas seguidas e sete partidas sem vencer, somando jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americano.

Sem Mano Menezes, quem deve assumir o cargo é o auxiliar técnico Cláudio Prates. Ele já esteve à frente da equipe em dois jogos, após a demissão de Roger Machado, em setembro. Empatou em 2x2 com o Internacional e perdeu por 2x0 para o Grêmio.

Mano é o segundo treinador do Bahia que cai após uma derrota para o Flamengo nesta Série A. No primeiro turno, Roger Machado acabou demitido após perder por 5x3 em Pituaçu, no dia 2 de setembro.

Após um período de diminuição da fila do Bolsa Família no estado da Bahia, o número de famílias em todo o estado que querem dar entrada no programa social voltou a subir no mês de setembro. O motivo para a alta foi a redução do valor do auxílio emergencial por conta da pandemia do novo coronavírus, que a partir do mês em questão passou de R$ 600 para R$ 300.

Nas principais cidades do estado, como Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Camaçari também é possível visualizar o padrão de alta no número de pessoas na fila do programa. O mesmo fenômeno ocorre em todo o país, que no mês de setembro possuía quase um milhão de pessoas no aguardo do Bolsa Família, que durante o período de R$ 600,00 do auxílio teve suas inscrições suspensas pelo governo federal.

Na Bahia, o número de aspirantes ao Bolsa Família subiu de 66.363 em maio para 94.336 no mês de setembro, um crescimento de pouco mais de 42%. A capital baiana lidera o número de famílias que aguardam na fila do programa social, com 4.392 aspirantes ao benefício. Salvador também lidera o percentual de aumento entre os meses de maio — quando possuía 1.352 famílias na fila — e setembro, com uma alta de quase 225%.

Em segundo lugar no estado está o município de Juazeiro. Em maio, a localidade possuía 4.024 famílias na fila; em setembro, o número alcançou um total de 4.294 famílias. Apesar do aumento de apenas 270 aspirantes ao benefício na fila, o número equivalente ao de Salvador, que possui população cerca de 17 vezes maior, evidencia a pouca mudança nas situações das pessoas que acabam precisando do programa social.

Com a redução do auxílio emergencial em 50%, o Ministério da Cidadania permitiu o reingresso de pessoas na lista de espera do programa, que é composta por famílias que preenchem os requisitos e estão no aguardo da efetivação do benefício. Atualmente, em todo o Brasil, são atendidas cerca de 14,2 milhões de famílias pelo programa.

Coincidentemente, nesta sexta-feira (18), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pautou para a sessão plenária de hoje a medida provisória que prorroga a extensão do Auxílio Emergencial. A medida teria sido em contrapartida à acusação do presidente Jair Bolsonaro que Maia teria responsabilidade pelo fim do 13º do Bolsa Família.

Atendendo famílias com filhos de zero a 17 anos em situação de extrema pobreza, o valor médio do benefício do Bolsa Família é de pouco mais de R$ 190,00 reais por mês. Ao CORREIO, Rodrigo Oliveira, pesquisador e professor de economia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e sócio da Arazul Research, afirma que apesar do seu baixo valor, o programa tem grande impacto na sociedade brasileira.

“Já temos algumas evidências de que o Bolsa Família reduz a mortalidade infantil, que melhora o nível educacional, melhora o trabalho, o que é algo que as pessoas em geral tendem a achar que ele reduz o ímpeto das pessoas irem trabalhar. As evidências mostram justamente o contrário. Também temos evidências sobre fecundidade e outros aspectos, e estas mostram um efeito benéfico do programa para a sociedade brasileira”, afirma Rodrigo.

Nos últimos tempos, o Bolsa Família acabou sendo comparado ao auxílio emergencial. A repercussão desta comparação acabou chegando ao governo federal, que inspirado no auxílio tentou a viabilizar a implementação de um programa de renda básica universal no país. No entanto, o projeto chamado de “Renda Brasil” acabou não saindo do papel.

“Hoje, podemos dizer que o Bolsa Família é muito bem desenhado, e bem barato, que é o contrário do Auxílio Emergencial, que é um programa muito pouco focado e extremamente caro. Foi notório no caso do auxílio a quantidade de desvios do programa, vimos diversas pessoas que o recebem sem ter esse direito, o que o torna muito mais caro do que o país tem capacidade de sustentar. Considerando isso, podemos dizer que ele não é sustentável no longo prazo, devido ao seu custo excessivo. Também há o risco, de longo prazo, caso queiram substituir o Bolsa Família por um programa como esse, que pode aprofundar os problemas fiscais do Brasil”, explica Rodrigo.

“É muito mais sensato que o Brasil busque uma alternativa de aprimoramento do Bolsa Família, como formas de aumentar os benefícios variáveis para crianças que tenham melhores desempenhos na escola, melhorar a qualidade do acompanhamento de saúde que é realizado, oferecer creches para as crianças que são beneficiadas, até mesmo aumentar a renda das família que recebem, do que buscar um programa do tamanho do auxílio emergencial.”

Com a segunda onda do novo coronavírus e o possível aprofundamento da crise econômica vivida pelo Brasil, que teria como consequência a impossibilidade da continuação do auxílio emergencial, as atenções retornam ao Bolsa Família, que para o ano que vem tem verba prevista para o aumento de apenas um milhão de vagas em seu sistema. Apesar dos desafios econômicos, Rodrigo acredita que é possível uma ampliação do programa, desafogando a necessidade de uma medida menos focalizada.

“Há espaço para melhorar e aumentar o Bolsa Família, inclusive já existem diversas propostas sendo construídas por grupos de pesquisadores renomados na área e alguns políticos. No entanto, a grande dificuldade é aquela questão: de onde vem o recurso? Acredito que com a discussão da reforma tributária e da reforma administrativa, nós podemos sim encontrar uma fonte de recurso fixa que permita a ampliação do programa”, finalizou.

No gráfico abaixo, é possível conferir qual o tamanho da fila do Bolsa Família referente ao mês de setembro de 2020 em todos os 417 municípios do estado da Bahia.

A Petrobras assinou nesta quinta-feira (17) contrato para venda de sua participação em 14 campos terrestres de exploração e produção de petróleo e gás natural, denominados Polo Recôncavo. Os campos ficam na Bahia, e o valor a ser recebido pela estatal será de US$ 250 milhões, dos quais, US$ 10 milhões pagos hoje e US$ 240 milhões, no fechamento da transação.

A empresa diz que a venda "está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia". Segundo a Petrobras, a intenção é "concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas", áreas em que a empresa considera ter demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.

O contrato ainda está sujeito à aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e foi assinado com a Ouro Preto Energia Onshore S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum Óleo e Gás S.A..

Com a transação, a Petrobras vai vender sua participação nos campos terrestres de Aratu, Ilha de Bimbarra, Mapele, Massui, Candeias, Cexis, Socorro, Dom João, Dom João Mar, Pariri, Socorro Extensão, São Domingos, Cambacica e Guanambi, todos na Bahia.

Em praticamente todos eles a estatal é operadora com 100% de participação nas concessões. As exceções são os dois últimos, em que possui participação majoritária de 75% e 80%, respectivamente.

Os 14 campos que serão vendidos tiveram produção média de aproximadamente 2.145 barris de óleo por dia (bpd) e 465 mil metros cúbicos por dia (m³/dia) de gás natural de janeiro a novembro de 2020.

 

Após três meses de confinamento, Jojo Todynho é a grande vencedora de A Fazenda 12 e leva o prêmio de R$ 1,5 milhão para casa. O público votou pelo R7.com e escolheu a peoa na disputa contra MC Biel, Lipe Ribeiro e Stéfani Bays.

O anúncio foi feito por Marcos Mion, ao vivo, no último programa da temporada na noite desta quinta-feira (17). Jojo recebeu 52,54% dos votos do público. Biel ficou em segundo lugar, com 36,10% e Stéfani em terceiro, com 11,36%.

Junto com Biel, Jojo chegou à final após superar Lidi Lisboa na Roça especial da última segunda-feira (14). Lipe e Stéfani acompanharam a dupla na terça-feira (15), depois de disputarem a preferência do público contra Tays Reis.

Ao longo da temporada, Jojo protagonizou conflitos, mas também construiu grandes amizades. A cantora foi uma “mãezona” para a peãozada, distribuindo conselhos e até broncas. Cozinheira, Jojo foi responsável por preparar a maior parte dos almoços da sede e organizou até uma fila da merenda, para não faltar comida no prato de nenhum participante.

O jeito sincero e “mandão” da peoa a fez ter amigos como também desafetos. Sua rivalidade com o cantor Biel durou, praticamente, todo o programa e, somente nos últimos dias, os funkeiros se entenderam melhor. Lidi, Luiza, Mirella e Juliano foram alguns dos peões que também se desentenderam com o jeito da cantora, enquanto Mateus, Mariano, Lipe, Raissa e Tays entraram na brincadeira e tentaram entender a "tese" dela.

Durante o seu mandato como Fazendeira, a peoa cumpriu com as atividades obrigatórias, ficou de olho nos peões e comemorou a falta de punições. A passagem do Chapéu para o amigo Mateus foi um dos momentos mais emocionantes da temporada.

Ao lado do ator, Jojo protagonizou outros momentos icônicos. A “jovem de alma velha” e o “vovô garoto” construíram uma amizade sincera na sede. Entretanto, a dupla se desentendeu um pouco antes da eliminação de Mateus, mas, na última festa do reality, os peões conversaram sobre a relação e colocaram os pingos nos “is”.