PF faz operação contra grupo que traficava drogas para o exterior usando navios

PF faz operação contra grupo que traficava drogas para o exterior usando navios

Uma operação para desarticular uma organização criminosa que fazia tráfico internacional de drogas por meio de navios. Segundo informações da Polícia Federal, o grupo enviada cocaína para a Europa usando contêineres. A operação foi batizada de "Descontaminação".

Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão em Salvador, Feira de Santana, Lauro de Freitas, Sorocaba (SP), Salto (SP), Santos (SP) e São Vicente (SP).

Para traficar, a organização "cooptava" funcionários do Porto para inserir, clandestinamente, a droga nos contêineres que deveriam ser transportados para o continente europeu através de navios. As investigações começaram em setembro de 2019, em uma parceria com a Receita Federal.

Ao todo, foram seis apreensões de cocaína no Brasil e no exterior, totalizando cerca de 3,5 toneladas da droga. A última apreensão aconteceu no dia 19 de setembro do ano passado, quando um funcionário do Tecone outros dois funcionários terceirizados foram presos em flagrante quando colocavam 165kg de cocaína num contêiner que seria destinado à Europa.

Além das medidas de busca e apreensão e prisão, a Justiça Federal determinou o bloqueio de contas bancárias tituladas por nove investigados. Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico internacional de entorpecentes e organização criminosa.

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  • PF investiga grupo criminoso que fraudava benefícios do INSS

    Um esquema criminoso especializado em fraudes previdenciárias, que pode ter causado um prejuízo de R$ 47 milhões ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é alvo da Operação Falsa Chancela, deflagrada na manhã desta terça-feira (17), pela Polícia Federal (PF), em conjunto com a Coordenação de Inteligência Previdenciária (Coinp). Estima-se que, com a posterior revisão administrativa por parte do INSS e cessação destes pagamentos, haverá uma economia aos cofres públicos superior a R$ 73 milhões.

    Os policiais também apuram a participação de dois servidores do INSS e um empregado público da Infraero, que não tiveram os nomes divulgados. Eles utilizavam de documentos falsos para obtenção de benefícios de aposentadoria por idade de trabalhador rural. Segundo a PF, foram identificados 347 benefícios com indícios de fraudes.

    A investigação teve início a partir de material encaminhado pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina, no Piauí. “Esse material consistia em uma série de documentos com sinais de falsificação e preparação para fraudes previdenciárias que foram apreendidos pela Polícia Civil do Piauí no curso da apuração de um homicídio no ano de 2016”, informou a PF.

    A operação mobilizou 28 policiais federais para o cumprimento de sete mandados judiciais de busca e apreensão, todos expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina. Os mandados foram cumpridos em endereços ligados aos investigados nos municípios de Teresina; Timon, no Maranhão; e Mossoró, no Rio Grande do Norte. Eles poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, corrupção passiva e ativa.

  • Bolsonaro e Michelle fica em silêncio no depoimento à PF sobre as joias

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, às 10h40 desta quinta-feira, 31, para prestar depoimento no caso das joias. Com ele, estavam a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e Fábio Wajngarten, advogado e ex-chefe da Secretária de Comunicação da Presidência. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, está no local desde 9h20.

    De acordo com informações da GloboNews, Bolsonaro e Michelle seguiram com a estratégia de ficar em silêncio no depoimento, utilizando uma prerrogativa permitida em lei. A TV informa também que Fábio Wajngarten também usará da mesma prerrogativa de ficar em silêncio.

    Também são ouvidos nesta quinta-feira, em Brasília, o general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid; e Marcelo Câmara e Osmar Crivellati, assessores do ex-presidente. O advogado Frederick Wassef presta depoimento em São Paulo.

    Os depoimentos ocorrem de forma simultânea, uma estratégia utilizada pela PF para evitar a chance de uma combinação de versões entre os investigados.

    A Polícia Federal quer saber de Bolsonaro e seus aliados de primeira hora sobre os principais achados da Operação Lucas 12:2, que colocou o ex-chefe do Executivo no centro de uma investigação sobre supostos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

  • PF prende suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco

    A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prenderam nesta segunda-feira (24) o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, na Operação Élpis. Élpis é a deusa grega da esperança.

    Esta é a primeira operação desde o início de 2023, quando a PF assumiu a investigação dos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

    Suel foi condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas cumpria a pena em regime aberto. O ex-bombeiro tinha sido preso em junho de 2020 durante a Operação Submersos II, e já é réu neste processo por homicídio e receptação, porque recebeu o carro usado no crime segundo o MP e a PF.

    De acordo com o MPRJ, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato e amigo de Suel. O ex-bombeiro também teria ajudado a jogar o armamento no mar.

    Suel foi preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, e foi levado para a sede da PF, na Zona Portuária. Ele foi preso na mesma casa onde foi detido anteriormente. Um carro do ex-bombeiro foi apreendido.

    O ex-bombeiro acompanhou a revista no imóvel feita por equipes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPRJ. O coordenador do grupo especializado, Fábio Corrêa, acompanhou a ação.

    Foram cumpridos ainda sete mandados de busca e apreensão no Grande Rio (veja abaixo quem são os alvos).

    O g1 e a TV Globo apuraram que um dos alvos é Denis Lessa, irmão de Ronnie Lessa, que será ouvido na sede da PF. Um outro homem foi conduzido ao local.

    Ao g1, Fabíola Garcia, que faz a defesa de Suel, informou que não teve acesso ao inquérito e que foi pega de surpresa com a prisão de seu cliente. Ele destacou que não teve acesso à investigação.

    “Eu não sei o que está acontecendo. Não tive acesso ao inquérito e não tive acesso ao Suel. Precisamos entender o que está acontecendo e o motivo dessa prisão”, disse Garcia.

    Os alvos da operação:

    Maxwell Simões Côrrea, conhecido como Suel ou Swel;
    Denis Lessa, irmão de Ronnie Lessa;
    Edilson Barbosa dos santos, conhecido como Orelha;
    João Paulo Vianna dos Santos Soares, conhecido como Gato do Mato;
    Alessandra da Silva Farizote;
    Maurício da Conceição dos Santos Júnior, o Mauricinho;
    Jomar Duarte Bittencourt Junior, o Jomarzinho.

    5 anos sem respostas
    Em 2023, o atentado completou 5 anos. Desde fevereiro, o caso é investigado pela PF. Até hoje, ninguém tinha esclarecido quem mandou matar Marielle e qual a motivação da execução.

    Apenas a primeira fase do inquérito foi concluída pela Polícia Civil e o MP: a que prendeu e levou ao banco de réus o policial militar reformado Ronnie Lessa — acusado de ter feito os disparos — e o ex-PM Élcio de Queiroz — que estaria dirigindo o Cobalt prata que perseguiu as vítimas. Ambos negam participação no crime.

    Os dois estão presos em penitenciárias federais de segurança máxima e serão julgados pelo Tribunal do Júri. O julgamento ainda não tem data marcada.

    Lessa já foi condenado por outros crimes: comércio e tráfico internacional de armas, obstrução das investigações e destruição de provas.

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