Nenhum homicídio foi registrado nos eventos de São João realizados em 244 cidades da Bahia. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) empregou cerca de 23 mil policiais e bombeiros, que atuaram em prisões, apreensões e abordagens no estado.

Com mais de 700 câmeras de monitoramento, entres elas, 153 do Sistema de Reconhecimento Facial, instaladas em Salvador, Região Metropolitana e interior, 13 criminosos, com ordens judiciais, foram capturados.

Foram cinco prisões em Salvador, três em Jequié, duas em Jaguaquara, duas em Camaçari e uma em Irecê. Os criminosos respondem por tráfico de drogas, roubo, estupro, homicídio e dívida de pensão alimentícia.

Números

Os dados estatísticos da SSP apontaram 28 prisões em flagrante, nove apreensões de armas de fogo e brancas, três tentativas de homicídios e 36 lesões corporais dolosas, entre 21 a 26 junho. Neste mesmo período foram registrados 12 roubos, 14 vias de fato, 30 desacatos e 362 furtos.

Polícias Militar, Civil e Técnica

A Polícia Militar recuperou 11 veículos, apreendeu 12 adolescentes e fez a condução de 180 pessoas. Também foram abordadas quase 400 mil pessoas e cerca de 12 mil motos e carros.

A Civil registrou oito boletins, instaurou 34 inquéritos e 81 termos circunstanciados. Também foi realizado o trabalho de conscientização dos ‘Guardiões da Infância’, equipe composta por policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), reforçando o combate à violência e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Na capital, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou seis exames de lesões corporais, três identificações de drogas, uma identificação de periciando - vítima que chega sem documento- e um de crime contra a vida. Já em outras 19 cidades foram realizadas 46 análises de drogas de abuso, lesões corporais e identificação de periciando.

Corpo de Bombeiros

As pulseiras de identificação produzidas pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM) foram entregues em 39 municípios com eventos juninos. Orientações quanto ao uso de fogos também fizeram parte das ações preventivas da instituição.

No total foram contabilizados 808 atendimentos pré-hospitalares, 782 orientações, 12 incêndios e cinco buscas e salvamentos, nas cidades com eventos tradicionais.

Publicado em Polícia

O número de pessoas que sofreram acidentes com fogos de artifício e explosões de bombas durante o São João teve aumento de atendimentos em Salvador. Durante os dias 23 e 24 foi registrado um aumento de 16 atendimentos no Hospital Geral do Estado (HGE). De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), houve uma redução de 62% de casos em hospitais da Bahia.

Conforme a Sesab, entre os dias 23 e 24 de junho, foram contabilizados 10 atendimentos nas duas unidades estaduais de saúde que são referência no tratamento de queimados. O número é menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 21 casos, no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus (HRSAJ) e Hospital Regional de Juazeiro.

No Hospital Regional de Irecê, nenhum paciente foi atendido vítima de queimadura por fogos de artifício. A unidade não possui dados referente ao período do ano anterior.

A Sesab ainda não divulgou as causas dos atendimentos realizados, mas afirma que durante esse o período, o numero de casos costuma aumentar.

No HGE, são cerca de 200 profissionais atuando para oferecer tratamento especializado à população. A unidade funciona 24 horas por dia e 32 leitos distribuídos nas alas pediátrica e adulto.

Em caso de queimaduras, o estado possui três unidades com Centro de Tratamento de Queimados (CTQ). São elas:

Hospital Geral do Estado (HGE), localizado em Salvador;
Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus;
Hospital do Oeste (HO), localizado em Barreiras.

As três instituições receberam reforços nos plantões dos festejos juninos e contam com médicos plantonistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas 24h.

Publicado em Saúde

O secretário Estadual de Comunicação, André Curvello, publicou um balanço da participação do Governo do Estado no São João da Bahia. Trata-se de um investimento que atraiu mais um milhão de turistas e gerou cerca de R$1,5 bilhão em receitas para o estado.

Confira na íntegra:

Governo do Estado aquece a economia gerando emprego e renda no São João

André Curvello

Valeu a pena apoiar os festejos de São João na capital e no interior. Mais do que fortalecer uma das maiores manifestações da nossa cultura popular, os investimentos do Governo do Estado deram um grande impulso à economia baiana, ajudando a combater a fome e o desemprego. As ações foram as mais variadas.

Na segurança pública, por exemplo, mais de 23 mil policiais e bombeiros garantiram uma festa pacífica e com ocorrências reduzidas. As famílias puderam se divertir com tranquilidade.

As atrações musicais, por sua vez, atenderam às mais diversas preferências, em cerca de 300 municípios.

No Parque de Exposições, em Salvador, um público diário médio de 100 mil pessoas foi embalado por grandes nomes da música local e nacional. A animação não foi menor em Paripe e no Pelourinho.

Os números comprovam o acerto das decisões tomadas pelo governador Jerônimo Rodrigues. O São João de 2023 gerou R$ 1,5 bilhão em receitas para o estado e atraiu um fluxo de 1,5 milhão de turistas. Esses dados impressionantes refletem o aquecimento do comércio e do setor de serviços, como viagens e hotelaria, durante o período festivo. A alta demanda foi evidente, com locadoras de veículos esgotando 100% das suas frotas, e hotéis e pousadas sem vagas disponíveis.

O aeroporto de Salvador aumentou em 8% a oferta de voos em comparação com o ano anterior, facilitando o deslocamento dos visitantes. No aeroporto de Vitória da Conquista, ocorreu o aumento significativo de 65% na movimentação de passageiros em junho, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em Porto Seguro, o movimento também cresceu. E a rodoviária de Salvador ofereceu mais de 400 horários extras para atender aos viajantes durante o período junino.

A Secretaria de Turismo do Estado realizou uma pesquisa sobre o perfil dos visitantes durante os festejos do São João. Foram coletadas informações sobre a origem dos visitantes durante os festejos, sua renda, satisfação com os serviços e equipamentos oferecidos, gastos realizados e tempo de permanência no destino. Esses dados serão importantes para auxiliar o Governo a compreender com mais detalhes o impacto do turismo durante o São João e auxiliar na elaboração de estratégias para melhorar a experiência dos visitantes.

A atenção dada pelo Governo aos municípios durante o São João não foi isolada. Faz parte das ações contínuas para melhorar a qualidade de vida dos baianos. Os investimentos realizados em 2023 têm como objetivo promover o desenvolvimento econômico e social do estado. Ao todo, só em infraestrutura, são R$ 3,1 bilhões nos primeiros cinco meses do ano, com destaque para os setores de Educação, Saúde e Segurança Pública, porém englobando todos os outros.

Essa política, iniciada em 2007 pelo governador Jaques Wagner e que teve continuidade com Rui Costa, e agora com Jerônimo Rodrigues, tem seu acerto comprovado pelo trabalho recentemente divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A qualidade de vida da população baiana avançou mais de 35% em uma década.
Explicando melhor, o Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) no estado apresentou uma redução significativa, caindo de 0,308 para 0,198 entre os anos de 2008 e 2018, o que representa uma redução de 35,7%. Essa melhoria reflete as políticas de fortalecimento da economia e os investimentos realizados em áreas sociais e estruturais.

O índice leva em consideração diversos aspectos, como renda, moradia, serviços públicos, saúde, educação, alimentação, transporte, acesso aos serviços financeiros, padrão de vida, lazer e viagens. Os avanços nessas áreas têm contribuído para o bem-estar da população e para o desenvolvimento do estado.

Os investimentos do governo baiano, aliados ao fortalecimento da economia nacional no governo Lula e à queda nos preços de alimentos e combustíveis, têm proporcionado benefícios significativos para a população. A geração de empregos, o aumento da renda e a melhoria dos serviços públicos são resultados diretos dessas políticas públicas.

Proporcionalmente somos o estado que mais investe em infraestrutura no Brasil.

Os tempos são outros e o círculo virtuoso está em curso. Ainda há muito a fazer, porém os horizontes que se abrem, no Brasil e na Bahia, são auspiciosos.

Publicado em Bahia

A ITS (Internacional Travessias Salvador), empresa que administra o Sistema Ferry-Boat, realiza a operação São João de 21 a 27 de junho, considerando os trajetos de ida e volta entre os terminais hidroviários de São Joaquim, em Salvador, e de Bom Despacho, na Ilha de Itaparica.

A empresa conta com sete barcos disponíveis no período: Dorival Caymmi, Zumbi dos Palmares, Anna Nery, Rio Paraguaçu, Ivete Sangalo, Maria Bethânia e Pinheiro. O funcionamento regular é das 5h às 23h30, de hora em hora, de segunda à sábado; e das 6h às 23h30 nos domingos e feriados.

A operação contará também com horários extras sempre de acordo com a demanda e com a disponibilidade dos barcos. O serviço de Hora Marcada está à disposição dos clientes do sistema Ferry-Boat.

Fluxo

Para este ano, é esperado um fluxo igual ou superior em 5% ao movimento que foi registrado em 2022. No ano passado, no mesmo período, utilizaram o sistema aproximadamente 134,8 mil pessoas e 19,8 mil veículos. Para atender à demanda, a empresa mobilizou suas equipes de todos os setores, reforçando o plantão nos turnos com pessoal extra.

Segue no site oficial o Filômetro, plataforma que permite a consulta prévia sobre o melhor momento para se dirigir ao terminal, evitando as horas de maior espera na fila. O acesso é pelo link: internacionaltravessias.com.br/filometro.

Nos terminais, painéis digitais trazem informação atualizada dos embarques para usuários, com dados sobre capacidade dos ferries, horários de saída e tempo médio de espera.

O sistema conta com opção de agendamento para veículos de passeio por meio do SAC Digital (sacdigital.ba.gov.br). Diferente do serviço de Hora Marcada, nesta modalidade de agendamento não é necessário efetuar o pagamento antecipado e também não há taxa de serviço.

FerryCard

Para aqueles que precisam fazer a recarga do cartão Ferrycard, o serviço estará disponível, mesmo nos dias de operação especial, em guichê específico para isso. Para o caso de troca ou entrega de cartões, o horário de funcionamento deste setor é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h, e das 13h30h às 17h. Não funciona sábado, domingo e feriado.

No período, motoristas precisam se atentar para os dias de suspensão da travessia de veículos pesados. No sentido terminal São Joaquim para Bom Despacho, a suspensão de embarque de caminhões é das 5h de sexta-feira até às 15h de sábado, e das 5h de véspera de feriado até às 5h do dia posterior ao seu retorno.

No sentido contrário, a suspensão é válida das 5h de domingo até as 5h de segunda-feira, como também das 5h do dia posterior ao feriado até às 5h do dia seguinte.

Veículos pesados transportando alimentos, e também pacientes em tratamento médico fora do domicílio, poderão embarcar normalmente no período de restrição.

Apoio

A operação especial de São João conta com o apoio da Policia Militar, Polícia Rodoviária, Transalvador, Secretaria Municipal de Transporte de Itaparica, equipe do Salvar do Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, e Juizado de Menores.

SERVIÇO

O quê: Operação Especial de São João no Sistema Ferry-Boat

Quando: de 21 a 27 de junho

Ferries disponíveis: Dorival Caymmi, Zumbi dos Palmares, Anna Nery, Rio Paraguaçu,

Ivete Sangalo, Maria Bethânia e Pinheiro

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Os dados divulgados pela Americanas a respeito da fraude contábil relatada pelos administradores judiciais da companhia revelam detalhes que surpreendem até quem acompanhou outros casos famosos do varejo. Especialistas indicam que agora é possível afirmar que o rombo teve origem em verbas publicitárias tradicionalmente negociadas entre a indústria e o varejo.

Esse já foi o epicentro de outras fraudes no setor, mas desta vez a magnitude dos valores e a sofisticação para escondê-los são sem precedentes e mostram que até os números operacionais da companhia, e não só seu endividamento, eram mentirosos.

Os servidores públicos da Bahia terão folga no dia 23, véspera de São João. A informação foi anunciada por meio de decreto na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) publicada nesta terça-feira (13).

A determinação não se aplica aos "serviços públicos essenciais cuja prestação não admita interrupções". Na sexta-feira que sucedeu o feriado de Corpus Christi (9), não houve ponto facultativo para os servidores.

O respectivo expediente das repartições públicas estaduais deverá ser compensado em algum dos dias úteis anteriores ou posteriores à folga, com o acréscimo de uma hora à jornada normal de trabalho.

O projeto São João em todo canto é uma realização do jornal Correio com patrocínio da Via Bahia e apoio da Larco Petróleo.

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Até esta segunda-feira (5), 136 municípios baianos enviaram informações ao ‘Painel da Transparência’ dos investimentos juninos relativos a 2022 e 2023. O prazo para envio de dados foi prorrogado até as 12h de quarta-feira (7), a fim de que mais prefeituras contribuam para a construção do painel. Desde a primeira prorrogação, o número de municípios colaboradores cresceu mais de 500%.

O adiamento da data-limite foi comunicado, por ofício, à União das Controladorias Internas do Estado (Ucib) e à União dos Municípios da Bahia (UPB), que têm colaborado com a difusão do pedido de informações. O Ministério Público estadual (MP-BA) também oficiou a Superintendência de Fomento ao Turismo da Bahia (Sufotur) — antiga Bahiatursa — solicitando contribuição para o envio de informações quanto aos investimentos do estado na contratação de artistas para shows em municípios.

O painel faz parte da atuação de fiscalização de caráter preventivo e colaborativo que está sendo desenvolvida de forma articulada entre o MP-BA, os Tribunais de Contas do Estado (TCE) e dos Municípios (TCM), os Ministérios Públicos de Contas — ao lado do TCE e do TCM — e a Rede de Controle da Gestão Pública. A iniciativa tem, também, como parceira a UPB.

Segundo o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Justiça de Proteção à Moralidade Administrativa (Caopam), do MP, o promotor de Justiça Frank Ferrari, o painel, além de instrumento de transparência, pode funcionar como ferramenta de apoio ao turismo cultural, já que irá disponibilizar as grades de atrações de cada cidade, com datas e horários.

Será oferecido, ainda, acesso direto às redes sociais dos municípios colaboradores, facilitando que o público encontre informações acerca dos shows. O painel será apresentado no dia 14, durante audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Para acompanhar a aplicação de recursos públicos em contratações para as festas juninas, o MP-BA instaurou, até então, 162 procedimentos em 73 cidades.

Confira lista dos municípios colaboradores:

AIQUARA
ALAGOINHAS
ALMADINA
ANDARAÍ
ANTONIO CARDOSO
ARACAS
ARATACA
ARATUÍPE
BARRA
BARRA DO ROCHA
BOA NOVA
BOA VISTA DO TUPIM
BOTUPORÃ
BRUMADO
BURITIRAMA
CACULÉ
CAEM
CAFARNAUM
CAMPO FORMOSO
CANÁPOLIS
CANSANÇÃO
CANUDOS
CAPELA DO ALTO ALEGRE
CASA NOVA
CATURAMA
CHORROCHÓ
CONCEIÇÃO DA FEIRA
CONCEIÇÃO DO COITÉ
CONCEIÇÃO DO JACUÍPE
CONDEÚBA
CORAÇÃO DE MARIA
CRAVOLÂNDIA
ÉRICO CARDOSO
ESPLANADA
EUNÁPOLIS
FEIRA DE SANTANA
FILADÉLFIA
FORMOSA DO RIO PRETO
GANDU
GOVERNADOR MANGABEIRA
GUANAMBI
IAÇU
IBIPEBA
IBIRAPITANGA
IBIRATAIA
ILHÉUS
IPIAÚ
IRAJUBA
IRECÊ
ITABERABA
ITABUNA
ITAETÉ
ITAGI
ITAGIBÁ
ITAJU DO COLONIA
ITAJUÍPE
ITAMARAJU
ITAPARICA
ITAPITANGA
ITIRUÇU
ITIÚBA
ITORORÓ
ITUBERÁ
JAGUAQUARA
JAGUARIPE
JANDAÍRA
JEQUIÉ
JEREMOABO
JITAÚNA
JUCURUÇU
LAFAIETE COUTINHO
LAGOA REAL
LAJEDO DO TABOCAL
LENÇÓIS
LUIS EDUARDO MAGALHÃES
MACAÚBAS
MADRE DE DEUS
MAETINGA
MARACAS
MIGUEL CALMON
MIRANGABA
MORRO DO CHAPÉU
MULUNGU DO MORRO
MUNDO NOVO
MUNIZ FERREIRA
NORDESTINA
NOVA ITARANA
NOVA SOURE
NOVO HORIZONTE
OLINDINA
PALMEIRAS
PARAMIRIM
PARIPIRANGA
PE DE SERRA
PINDAÍ
PINTADAS
PLANALTINO
POÇÕES
PRADO
PRESIDENTE DUTRA
PRESIDENTE JÂNIO QUADROS
PRESIDENTE TANCREDO NEVES
RIACHÃO DO JACUÍPE
RIO DO ANTÔNIO
RIO DO PIRES
SALINAS DA MARGARIDA
SALVADOR
SANTA CRUZ DA VITORIA
SANTA INÊS
SANTA RITA DE CASSIA
SANTANA
SANTO ANTONIO DE JESUS
SANTO ESTÊVÃO
SÃO GABRIEL
SÃO GONÇALO DOS CAMPOS
SÃO MIGUEL DAS MATAS
SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
SÁTIRO DIAS
SAÚDE
SEABRA
SENHOR DO BONFIM
SERRA DOURADA
SERRINHA
TANQUE NOVO
TEODORO SAMPAIO
TEOLÂNDIA
TERRA NOVA
TUCANO
UAUÁ
UBAÍRA
UTINGA
VALENÇA
VALENTE
VÁRZEA DA ROCA
WANDERLEY
XIQUE-XIQUE

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A produção do Forró do Piu-Piu anunciou o cancelamento da edição 2023, que aconteceria no dia 24 de junho, em Amargosa. Segundo o comunicado, a produção precisará dar uma pausa no evento que este ano seria comandado por Bell Marques, Solange Almeida, Magnificos e Limão com Mel.

A organização da festa, uma das mais tradicionais do interior baiano, ressalta que as compras online efetuadas através do site boratickets.com.br serão canceladas automaticamente num prazo de até 72h, não sendo necessário solicitar por e-mail.

O prazo para cancelamento, porém, não contempla o crédito na fatura do cartão utilizado, pois isso depende exclusivamente do banco emissor, sem qualquer gerência da Salvador Produções ou da Bora Tickets, podendo levar até 60 dias a depender da data de fechamento da fatura.

Pedidos pagos via pix levam até 15 dias para terem o valor restituído à conta corrente pagadora, não é necessário enviar chave pix para reembolso. O estorno ocorrerá de forma total e inclui taxas e juros porventura pagos. Para consultar se o seu pedido foi cancelado, acesse sua área de clientes na sessão "meus ingressos".

Para ingressos adquiridos nos pontos de vendas dos Shoppings, os reembolsos começarão dia 29 de maio e irão até dia 29 de junho. Basta ir ao local com o(s) ingresso(s) para obter a devolução. Os ingressos que custavam R$ 280 no setor Arena Open Bar e R$ 480 no setor Camarote Premium All Inclusive.

 

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Ações conjuntas de fiscalização e de orientação dos gestores públicos sobre gastos realizados com os festejos juninos foram debatidas pelo Ministério Público estadual e Tribunais de Contas do Estado (TCE) e dos Municípios na última segunda-feira (13). Durante a reunião, o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção à Moralidade Administrativa (Caopam), promotor de Justiça Frank Ferrari, e os presidentes do TCE e TCM, respectivamente, Marcus Presidio e Plínio Carneiro, definiram que as atividades de fiscalização terão o propósito de assegurar a melhor preservação dos recursos públicos e o cumprimento das normas orçamentárias e de responsabilidade fiscal.

A decisão é que a fiscalização deve ser feita sem perder de vista que a preservação do interesse público inclui a priorização de medidas que privilegiem a manutenção dos festejos e de seus benefícios para a economia e o lazer, assim como atenda a legítima expectativa da comunidade na preservação de sua cultura e tradição, frisam eles.

Os órgãos também decidiram que, para melhor eficiência do trabalho de fiscalização, as ações serão concentradas nos municípios que empreguem maior volume de seus recursos na realização das festividades, e, mais especialmente, naqueles que tiveram emergência/calamidade decretada e foram beneficiários de aportes de recursos federais e/ou estaduais de transferências decorrentes dessas situações.

Além disso, serão foco da fiscalização os municípios que não aplicaram recursos vinculados previstos, especialmente na área da saúde, e detenham elevadas dívidas previdenciárias, entre outras. Essa fiscalização, explica o promotor de Justiça Frank Ferrari, deve ser realizada com a devida cautela, pautada pela análise de custos e benefícios com vistas à mais efetiva proteção do interesse público.

Para ele, dentre as várias formas de abordar e tratar os problemas relacionados à defesa do patrimônio público, “não há dúvidas de que a atuação preventiva de danos ao erário e de outros ilícitos é a abordagem mais econômica, possuindo menores custos sistêmicos com potencial de produção de maiores e melhores benefícios, de modo que deve ser preferida às intervenções reativas, sobretudo aquelas de natureza repressiva e sancionatória, muito mais caras para todos e em todos os sentidos possíveis”.

O promotor de Justiça alerta, entretanto, que a prevenção será priorizada sem prejuízo da eventual adoção de medidas mais duras em face de casos mais graves, “o que esperamos seja desnecessário”. Já o presidente do TCE, Marcus Presídio, ressaltou que as instituições estão buscando “a melhor forma de preservar o interesse público, de forma a preservar os recursos financeiros sem perder de vista os interesses econômicos e culturais legítimos da população.

"Buscaremos, sobretudo, orientar os gestores para prevenir novas ocorrências de irregularidades no futuro, aproveitando para preparar o controle externo para nos apoiar na prevenção das situações indesejadas”, disse Presídio. Ainda segundo o MP e os Tribunais de Contas, será promovida a verificação do conteúdo das decisões que fundamentaram a realização dos eventos e os valores despendidos, com a exposição clara e detalhada dos motivos, bem como as justificativas para os dispêndios com a contratação de artistas, estruturas e outros gastos relacionados.

O promotor de Justiça e os presidentes dos Tribunais destacam que os esforços buscarão soluções que previnam que o problema volte a ocorrer futuramente, com o estabelecimento de orientações para os gestores públicos que melhor assegurem a prevenção de danos e ilícitos para os próximos anos e garantam o estabelecimento de parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade para realização desses gastos, e com a orientação da população sobre a importância de sua participação no controle social.

No entendimento do presidente do TCM, Plínio Carneiro, prevenção e orientação são as palavras-chave quando o assunto é a fiscalização dos recursos públicos. “Em grande parte das vezes o político não está suficientemente preparado para ser gestor. E ainda há a questão da rotatividade da gestão pública, que é um processo natural da democracia. É aí que entra o nosso papel, de orientar e capacitar os gestores para que façam o controle dos gastos de forma correta. Eu vejo esta reunião como um grande avanço, principalmente no que diz respeito à orientação aos gestores”, concluiu ele.

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O governador Rui Costa (PT) anunciou a grade completa de atrações dos festejos juninos programados para acontecer no Parque de Exposições, situado na Avenida Paralela, em Salvador. As apresentações acontecem em dois momentos, de 23 a 26 de junho – São João - e nos dias 30 de junho e 1 de julho – São Pedro. A entrada é gratuita.

A programação foi divulgada durante o programa Papo Correria, na noite desta terça-feira (1), transmitido ao vivo nas redes sociais. Durante a programação, Rui também citou o apoio dado pelo governo do Estado para garantir os tradicionais festejos em cidades do interior da Bahia. Pelo menos 200 municípios tem recebido apoio para contratações.

Veja a relação:

23 de junho
Fagner
Bruno e Marrone
Amado Batista

24 de junho
Jorge e Mateus
Dorgival Dantas
Falamansa
Pablo
Diego e Vitor Hugo
Nattan

25 de junho
João Gomes
Limão com Mel
Zé Felipe
Seu Maxixe
Filomena

26 de junho
Bell Marques
Israel e Rodolfo
Mano Valter
Elba Ramalho
Jonas Esticado
Estakazero

30 de junho
Adelmário Coelho
Calcinha Preta
Geraldo Azevedo
Juliette
Solange Almeida
Pirilampo

1 de julho
Wesley Safadão
Simone e Simaria

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Falta ainda um mês para o São João, mas já tem muita gente de olho nos quitutes juninos e criando estratégias para comprar sem pesar tanto no bolso. E é bom se preparar mesmo, porque alguns itens estão mais caros. O campeão de aumentos é o coco seco médio que, de 2021 para 2022, subiu 66,6%. No ano passado, o cento custava R$ 120, agora está custando R$ 200. Empatados em segundo lugar estão o milho branco do mungunzá e a farinha de mandioca, com 50% de aumento. Os valores são os praticados na Central de Abastecimento de Salvador (Ceasa).

“É oferta e demanda. Quando o São João vai se aproximando, os itens juninos vão ficando mais caros. A expectativa para este ano é de que o aumento seja dentro do padrão porque tivemos boas chuvas e acreditamos que os preços vão ficar equilibrados”, diz Márcio Roberto Almeida, presidente da Associação dos Permissionários da Ceasa (Aspec),

No ano passado, 10 kg de milho branco custavam R$ 50. Agora, a mesma quantidade sai por R$75. O saco de 50 kg da farinha de mandioca era vendido por R$ 160 e aumentou para R$ 240. Márcio Roberto alerta que os preços devem subir ainda mais em junho.

Em janeiro deste ano, o cento do coco seco médio custava R$ 150. Em cinco meses, o produto variou entre R$ 180 (em março) e R$ 250 (em abril). Apesar da alta, houve uma redução de 25% do mês passado para este mês. O milho branco custava R$ 70 nos dois primeiros meses deste ano. O preço subiu para R$ 75 em março e se mantém até hoje.

A farinha de mandioca começou o ano custando R$ 200 o saco de 50 quilos, chegou a R$ 230 em fevereiro e sofreu uma nova alta em março, de R$ 10, que ainda se mantém. De janeiro a maio, o preço variou 20%. O reajuste do aipim foi o menor, de 16%, de R$ 50 em janeiro para R$ 60 em maio, segundo a Aspec.

Agricultura familiar

A maior parte da produção dos alimentos juninos vem da agricultura familiar. Apesar disso, como são produtos que o país também exporta, o coco e o milho tendem a aumentar sempre que o preço internacional é mais atrativo, como explica o economista Antônio Carvalho, professor e consultor de economia e finanças.

“Como o preço internacional é melhor, por conta do aumento do dólar, todo produto exportável fica mais interessante vender para fora e logo acaba aumentando dentro do país, como aconteceu com a carne e outros produtos que exportamos”, esclarece.

O mesmo ocorre com o milho. “O milho branco pega carona no milho, que também exportamos. Mas o principal fator do aumento ainda é a demanda do período. Nós, que somos baianos, sabemos o que acontece com o quiabo no período festivo”, completa.

Mais baratos

Nem só de carestia vive a ceia junina, também há itens que tiveram queda de preço. O saco de 20 kg de amendoim, por exemplo, sofreu uma redução de 42,8% de 2021 para 2022. De R$ 140, o preço foi para R$ 80. O saco de 25 kg da laranja pera grande, que custava R$ 35 em maio de 2021, baixou para R$ 30 em maio deste ano.

“A laranja e o amendoim, apesar de bem consumidos na época, não são produtos de exportação. Somado à superprodução propiciada pelas chuvas em períodos favoráveis ao plantio, a produção foi favorável", destaca o economista.

Dona Anita Borges, 72, é cozinheira e, nas festas juninas, faz bolos, canjica e pamonha para a família. “O pessoal adora, vem todo mundo da família para cá no São João. Dizem que o que eu faço é mais gostoso”, conta, rindo.

Para ela, nos mercados e feiras os preços não estão assustando tanto, ao menos por enquanto, mas faz a ressalva para o preço do amendoim, contrariando a diminuição do valor do produto na Ceasa. Em Feira de Santana, ela afirma que encontra 12 espigas de milho por R$ 10 e o quilo do amendoim por R$ 9. “Estou achando os preços equilibrados, só o amendoim que acho que está um pouco caro”, comenta.

Nice Guimarães, 56, é dona de um buffet que, para o São João, adiciona ao cardápio os itens juninos. Ela diz que já está sentindo bastante o aumento dos preços. “Eu comprei no mês passado aipim de R$ 3,99. Nessa semana, estava de R$ 6,99. O coco eu comprava por R$ 2,90 e agora está R$ 7,49. Quatro jenipapos eram R$ 2,00 e agora subiu para R$ 4,50. Isso sem falar do gás de cozinha que eu estou comprando por R$ 120 e na época junina não dura nem 15 dias porque esses itens todos consomem muito. Os bolos de aipim e carimã levam muito tempo no forno, as caldas, o jenipapo”, enumera.

Ela conta que busca estratégias para driblar os preços elevados, como comprar em quantidade maior e com antecedência. “Eu compro o carimã, aipim, milho, por exemplo, e congelo. Agora, o coco eu não gosto de congelar porque ele ralado, no freezer, fica com um cheiro ruim”, diz. Outra estratégia que passou a adotar foi iniciar a produção própria de licor, em vez de terceirizar.

Substituição

Para aliviar o bolso de quem trabalha vendendo ou de quem pretende fazer os pratos juninos em casa, Nice dá dicas de como substituir os ingredientes mais caros por outros mais baratos.

Na hora de preparar o bolo de coco, a mistura de leite de coco industrializado, leite integral e coco ralado industrializado pode entrar no lugar do produto 66% mais caro. “Precisei testar a receita para não deixar de vender este ano e todo mundo está falando bem”, conta a empresária.

Para não faltar o mungunzá na mesa, a dica é substituir o milho branco pelo arroz branco, ou seja, trocar mungunzá por arroz doce. O produto também pode substituir a farinha de mandioca. “O mingau de arroz, o bolo de arroz e o doce de arroz de corte ficam uma delícia como opção para entrar no lugar do milho branco”, garante Nice.

Licor inflacionado
Patrícia, 42, e Stephanie Rios de Almeida, 24, são mãe e filha e vendem licor em Salvador e Mairi, interior da Bahia. Stephanie é dona da Maria Sampaio Confeitaria e, no período de festas juninas, conta com a ajuda da mãe para vender também licores.

“Minha avó sempre fez licor e resolvi trazer essa tradição familiar para a empresa”, conta Stephanie. A expectativa para 2022 é de crescimento, já que a volta das festas vai atrair turistas para Mairi.

Stephanie diz que está sentindo o impacto dos preços elevados e colocando tudo na ponta do lápis para traçar um plano. “O aumento médio nos custos foi de 40%. Alguns dos campeões de aumento são leite condensado, creme de leite, cachaça 51, chocolate e até as frutas. Ainda não divulgamos o cardápio junino porque estamos fazendo as contas, pensando em estratégias”.

As alternativas vão desde a pesquisa de preço até a iniciativa de repensar a maneira como o produto final é ofertado. “Estamos fazendo muita pesquisa de preço, comprando em atacado, buscando promoções. Tem etiqueta, embalagens, etc, então estamos tentando fechar pacotes maiores com as gráficas para sair mais barato. Outra coisa que estamos pensando é oferecer outras opções de tamanho das garrafas de licor, em vez de somente as de 1 litro, a gente colocar também de 700 ml”, explica Patrícia.

Mariane Camandaroba, 44, tem junto com a mãe, Maria Alecia, 71, e a filha, Roberta, 23, a empresa Licor De Mainha. As vendas acontecem durante todo o ano e aquecem no período de São João. “No finalzinho de abril as vendas já começam a crescer e, em maio, já está bombando”, diz Mariane.

Ela conta que também percebe o aumento dos custos e que, por isso, deve aumentar o valor da venda dos licores.

“Estamos segurando para não passar para o cliente, até o momento estamos mantendo o mesmo preço do ano passado, mas o aumento deve acontecer em junho e a previsão é de, no máximo, acrescentar R$ 2 por licor. A nossa base é de leite condensado e esse item está muito caro”, explica.

Assim como percebido por Patrícia e Stephanie, Mariane conta que o que está pesando mais no bolso, além do já citado leite condensado, são as frutas. “Ano passado, eu comprei uma saca de maracujá de R$ 25 e hoje está R$ 45”, conta.

Por isso, ela também adota estratégias. “Uma alternativa para aumentar o nosso lucro e também atender uma demanda dos clientes foi a inserção de garrafinhas de 250 ml, que podem compor kits e fica bem legal até para presentear”, finaliza.

Preços dos itens juninos na Ceasa no dia 23 de maio de 2022:

Milho branco (10 kg) - R$75
Milho amarelo (30 kg) - R$65
Milho verde (cento) - R$40
Coco seco médio (cento) - R$200
Laranja Pera grande (25 kg) - R$30
Laranja Pera média (25 kg) - R$27
Laranja Lima (25 kg) - R$45
Laranja Bahia grande (24 kg) - R$45
Aipim (30 kg) - R$50
Amendoim (20 kg) - R$80
Farinha de mandioca (50 kg) - R$240

Preços dos itens juninos na Ceasa no dia 17 de maio de 2021:

Milho branco (10 kg) - R$50
Milho amarelo (30 kg) - R$65
Milho verde (cento) - R$50
Coco seco médio (cento) - R$120
Laranja Pera grande (25 kg) - R$40
Laranja Pera média (25 kg) - R$35
Laranja Lima (25 kg) - R$40
Laranja Bahia grande (24 kg) - R$55
Aipim (30 kg) - R$45
Amendoim (20 kg) - R$140
Farinha de mandioca (50 kg) - R$160

Variação de preços de 2021 para 2022:

Milho branco (10 kg): aumento de 50%
Milho amarelo (30 kg): mesmo preço
Milho verde (cento): diminuição de 20%
Coco seco médio (cento): aumento de 66,6%
Laranja Pera grande (25 kg): diminuição de 25%
Laranja Pera média (25 kg): diminuição de 22,8%
Laranja Lima (25 kg): aumento de 12,5%
Laranja Bahia grande (24 kg): diminuição de 18,2%
Aipim (30 kg): aumento de 11,1%
Amendoim (20 kg): diminuição de 42,8%
Farinha de mandioca (50 kg): aumento de 50%

Publicado em Economia
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