A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou na sexta-feira, 1º, o início de uma nova etapa do ensaio clínico com a SpiN-Tec - a primeira vacina 100% nacional contra a covid-19, desenvolvida pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O objetivo é que o imunizante esteja disponível até o fim de 2024.

Em nota, a Anvisa informou que o início da primeira fase do ensaio clínico foi autorizado pela agência em outubro do ano passado e, com base nos resultados preliminares de segurança e imunogenicidade obtidos, foi autorizado o prosseguimento do teste. "O objetivo dessa nova fase é obter dados adicionais de segurança e imunogenicidade, utilizando a dose que apresentou o melhor desempenho na primeira fase", informa a nota.

Nessa nova fase serão incluídas 372 pessoas saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que já tenham completado o esquema vacinal primário contra a covid-19 e pelo menos uma dose de reforço há pelo menos seis meses. Pessoas que tiveram covid-19 há pelo menos seis meses também podem participar do estudo.

O ensaio clínico, de acordo com a Anvisa, está sendo realizado em três centros em Belo Horizonte: na Faculdade de Medicina da UFMG, no Centro Freire de Pesquisa Clínica e no Centro Infection Control. A segunda etapa vai começar tão logo os voluntário sejam reunidos pelos centros de pesquisa.

Os resultados da primeira fase de testes da SpiN-Tec foram divulgados pela Fiocruz em maio deste ano. Os dados preliminares não indicaram problemas de segurança e apontaram resposta imunológica ao vírus.

A vacina SpiN-Tec consiste na fusão de duas proteínas (S e N), que resultam em uma proteína quimera. Essa associação confere à nova vacina um diferencial em relação aos demais imunizantes, que contemplam apenas a proteína S. Desta forma, os desenvolvedores do novo imunizante esperam oferecer uma proteção mais ampla contra possíveis novas variantes.

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O Ministério da Saúde aprovou, na quarta-feira (4), uma resolução para incorporar a vacinação contra a covid-19 ao calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A ideia é aplicar doses de reforço anuais em todos os mesmos grupos prioritários para a gripe, como idosos, profissionais da saúde e imunocomprometidos.

A decisão da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização prevê a utilização da vacina bivalente desenvolvida pela Pfizer com eficácia comprovada contra a variante Ômicron original e a cepa BA1 do coronavírus.

O imunizante foi aprovado em novembro pela Anvisa e o primeiro lote, com quantidade suficiente para 1,4 milhão de aplicações, chegou ao Brasil no início de dezembro. "Até o momento, a efetividade da vacina ainda protege contra doenças graves, mas precisamos fazer essa proteção contra os grupos prioritários", afirma Ethel Maciel, recém-nomeada secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, ao Estadão. Ela explica ainda que o Ministério da Saúde continua a monitorar o surgimento de novas cepas da covid-19 e fará qualquer alteração que se torne necessária.

Na última sexta-feira, 30, a pasta fechou um contrato complementar com a farmacêutica Pfizer que prevê a entrega de 50 milhões de doses adicionais das vacinas contra a covid-19. Ao todo, foram encomendadas 150 milhões de doses da farmacêutica, das quais 69 milhões serão entregues até o fim do segundo trimestre deste ano.

Grupos

Os grupos considerados prioritários na vacinação contra a gripe e que devem se repetir na dose de reforço anual para o coronavírus, segundo o Ministério da Saúde, são aqueles compostos de crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas, profissionais da saúde, além de pessoas de povos indígenas. Entre os prioritários, aparecem ainda as pessoas com 60 anos ou mais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, além da população e funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Reforço da vacina

O Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação de dose de reforço da vacina contra covid-19 para todas as crianças entre 5 e 11 anos. O intervalo entre a segunda dose e a complementar deve ser de ao menos quatro meses. A imunização complementar nessa faixa deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer, mesmo em crianças que receberam primeira e segunda doses da Coronavac (que é aplicada em pequenos a partir dos 3 anos).

A recomendação foi baseada em pesquisas que mostraram o aumento dos níveis de anticorpos após o reforço. "No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço. Em outro estudo, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos nessa faixa etária", disse a pasta em nota.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia liberado a dose de reforço da Pfizer para crianças a partir dos 5 anos no início de dezembro.

Adolescentes de 12 a 17 anos se tornaram elegíveis para a vacina complementar em maio do ano passado, com publicação de nota técnica da Saúde.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Pelo menos uma em cada cinco cidades brasileiras relata falta de doses para vacinar crianças de 3 a 11 anos contra a covid-19, de acordo com uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) entre o dia 22 e a segunda-feira, dia 28. O levantamento também aponta que a maioria teve aumento de casos da doença e de procura por testes e volta da recomendação de máscaras.

"É fato que até o momento temos a vacinação como a maior arma contra a covid-19, seguida das medidas de distanciamento social e proteção individual, como a máscara, por exemplo. E notamos pela pesquisa que essas medidas já começaram a ser adotadas por grande parte dos municípios que enfrentam alta na disseminação da doença", explica Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.

A pesquisa ouviu 1.970 municípios na última semana de novembro. Dentre os 416 que apontaram falta de vacinas para o público infantil dos 3 aos 11 anos, a maioria está no Nordeste (31,5%), seguida por Centro-Oeste (26,9%), Sudeste (19,4%), Sul (17,5%) e Norte (10,8%). A maioria (85,1%) diz não ter estoque suficiente da Coronavac, o único produto autorizado para crianças de 3 e 4 anos. Uma parcela de 152 cidades (36,5%) também relata falta da Pfizer infantil, destinada ao público de 5 a 11 anos. Na última quarta-feira, o Ministério da Saúde enviou um lote de doses da Coronavac para serem distribuídas aos Estados e municípios, mas as secretarias alegam que a quantidade foi baixa para a demanda

No Recife, a vacinação em crianças de 3 e 4 anos foi suspensa na própria quarta e, segundo a prefeitura da capital pernambucana, dois ofícios foram enviados ao governo federal, cobrando remessas prometidas, mas nenhum deles foi respondido. Esta foi a segunda vez em um mês que a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) precisou suspender a imunização. Após a primeira interrupção, no início de novembro, o governo federal enviou 1,3 mil doses, que já se esgotaram. Apenas 27,27% das crianças de 3 e 4 anos moradoras da cidade conseguiram a imunização até o momento.

Sem dose
O Rio de Janeiro também suspendeu a primeira aplicação da vacina em crianças de 3 e 4 anos, por causa "da pequena quantidade de doses recebidas na última remessa enviada pelo Ministério da Saúde", segundo nota da Secretaria de Saúde. Na capital fluminense, o estoque enviado foi redirecionado para completar o esquema vacinal com a segunda aplicação, em unidades específicas.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que a vacinação segue normalmente, mas que tem aplicado a Coronavac apenas em crianças de 3 e 4 anos, enquanto as demais até os 11 anos têm recebido a dose pediátrica da Pfizer. A pasta afirma aguardar o envio de novos lotes pelo governo federal, mas ainda não há data prevista de quando isso deve acontecer.

Autorização
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina Comirnaty, produzida pela Pfizer, para crianças dos 6 meses aos 4 anos de idade. No entanto, a Coronavac continua a ser o único imunizante incorporado pelo Ministério da Saúde para crianças de 3 e 4 anos. A Pfizer afirmou que foram entregues 24 milhões de doses da sua vacina pediátrica contra a covid para serem aplicadas em crianças de 5 a 11 anos. O último lote, enviado em agosto com 2,06 milhões de doses, tem validade até janeiro. A empresa reforça ainda que "tem capacidade de produção para fornecer mais vacinas" e "atender às necessidades do país".

O Instituto Butantan informou ter repassado um total de 12 milhões de unidades da Coronavac ao Ministério da Saúde neste ano. Desde o dia 10, quando fez a entrega do último lote adicional de 1 milhão de doses solicitadas pelo Ministério da Saúde, o instituto não foi mais procurado pelo governo federal. Pelo menos 2,6 milhões de doses já foram produzidas neste trimestre e estão prontas para a entrega, com validade de um ano, diz o Butantan.

O infectologista Júlio Croda, da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, destaca que essa falta de vacinas pode apresentar um risco aumentado de hospitalização e óbito para as crianças, visto que elas compõem o segundo grupo de maior risco de internações em UTI. "O covid é a doença imunoprevenível que mais matou crianças nessa faixa etária, mais do que qualquer doença que é prevenível por vacina" diz o médico, que ressalta que as mortes estão associadas à falta de esquema vacinal completo. Para mitigar o problema, destaca a importância de se adquirir e distribuir mais imunizantes.

Procurado pela reportagem, o ministério negou que haja desabastecimento de vacinas e afirmou que elas "são enviadas de maneira proporcional e igualitária". Não foi enviada uma previsão de quando novas remessas devem ser enviadas via Programa Nacional de Imunizações (PNI). Segundo o presidente da CNM, a entidade vai remeter um ofício ao governo federal "para apresentar os dados da pesquisa e buscar soluções".

Transição
Como o Estadão mostrou, a equipe responsável pela transição de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apontou na última semana que a administração de Jair Bolsonaro ainda não havia comprado as doses necessárias para manter a imunização contra a covid no País em 2023.

Anteriormente, a precariedade dos dados disponíveis fez com que o Tribunal de Contas da União (TCU) informasse ao grupo de transição que não era possível nem avaliar o cumprimento de metas de imunização no País. Um documento aponta que faltam dados de morbidade (doenças adquiridas) e mortalidade relacionados à síndrome pós-covid 19. A falta de informações "pode afetar o planejamento das políticas de saúde, em razão do número elevado de possíveis casos", diz. (Colaborou Stéphanie Araújo, Especial Para o Estadão)

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Pelo menos nove cidades da Bahia estão sem estoque da CoronaVac para imunizar crianças menores de 5 anos contra a covid-19. Por conta da escassez, os pequenos têm ficado com a segunda dose atrasada, e outros não conseguem ter acesso à primeira. O presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES), Marcos Sampaio, contou que o governo federal tem demorado para enviar novos lotes da vacina para o estado, que é o responsável por fazer a distribuição para os municípios. De acordo com apuração feita pelo CORREIO, Porto Seguro, Guanambi, Iaçu, Itaberaba, Mairi, Candeias, Santo Antônio de Jesus, Maiquinique e Valença enfrentam a falta do imunizante.

Em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, a prefeitura informou que a vacina da CoronaVac é a única que eles não possuem. O estoque está zerado desde o dia 30 de setembro. “Já foram feitos reiterados pedidos à Sesab [Secretaria da Saúde do Estado da Bahia] e ainda não fomos atendidos, sob a alegação de desabastecimento de todo o país pelo Ministério da Saúde [MS]”, informou a gestão por meio de nota.

Por conta do estoque zerado, a assistente social Loren Rodrigues Dias, de 36 anos, afirmou que a sua filha já está com a segunda dose da vacina atrasada há cerca de dois meses. A criança, que tem 4 anos, é autista e não consegue usar a máscara de proteção contra a covid-19. Por isso, a mãe segue indo ao posto de saúde todas as semanas para procurar o imunizante, mas escuta a mesma resposta: “está em falta”.

A filha de Loren, Liz, não tomou a primeira dose da CoronaVac em Porto Seguro. Ela foi imunizada em Arapiraca, em Alagoas, quando estava de férias na casa dos avós, em agosto. A segunda dose deveria ter sido tomada em 12 de setembro. “A gente está vendo o número de casos aumentando, amigos e colegas de trabalho, que a gente tem contato, estão positivando para a doença. Isso me preocupa muito, porque ela não completou o ciclo vacinal”, contou a assistente social, que ainda disse que já tem evitado sair de casa para que a criança não seja contaminada com a doença.

Segundo a prefeitura de Guanambi, no sudoeste da Bahia, a cidade também não tem mais estoque de nenhuma das vacinas contra a covid. “A Sesab vem mandando poucas doses. No momento não temos nenhuma vacina, seja de CoronaVac ou outras, quando chega e distribuímos para os postos, logo acaba”, destacou, por meio de nota.

No baixo sul do estado, a cidade de Valença também tem operado com poucas doses da CoronaVac. Os últimos frascos do imunizante acabaram na terça-feira (29). De acordo com a prefeitura, estava previsto para chegar uma nova remessa da vacina ainda na quarta-feira (30), mas até as 19h ainda não tinha chegado.

Na região da Chapada Diamantina, Itaberaba não recebe nova remessa da CoronaVac há mais de um mês. A última vez aconteceu em 19 de outubro. No recôncavo da Bahia, Santo Antônio de Jesus passa pela mesma dificuldade, com a cidade tendo o estoque zerado há alguns dias.

Em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o secretário de Saúde Marcelo Cerqueira contou que o município está sem doses da CoronaVac desde o início do mês de novembro. “Não temos nenhuma dose, e a procura maior tem sido das mães para completar o esquema de duas doses na faixa etária de 3 a 4 anos e 5 a 11 anos”, pontuou o titular da pasta.

A cidade de Feira de Santana, a 100km da capital, ficou sem estoque por um tempo, que não foi especificado pela prefeitura, mas conseguiu receber um novo lote na última segunda (28). A vacinação para crianças de 3 a 4 anos com a CoronaVac, para aplicação como primeira e segunda dose neste público, foi retomada na terça. Quem correu para a unidade de saúde nas primeiras horas da manhã do dia para conseguir o imunizante para a filha de 3 anos foi a professora Meline Nery, 33. Ela só saiu de lá depois que a menina foi imunizada.

A criança, que fez aniversário em agosto e ficou apta para receber a primeira dose da vacina, ainda não tinha recebido a proteção devido à falta de imunizantes no município. “Deixei de trabalhar para fazer isso. Fui correndo bem cedinho para garantir a vacina dela. Minha filha já está acostumada a usar máscara desde sempre, usa certo, melhor que muito adulto, só que a vacina é uma proteção muito mais importante. Eu estava angustiada, porque ela já poderia tomar a dose, mas não tinha disponível”, contou a professora.

Mairi, cidade do norte da Bahia, teve o estoque da CoronaVac zerado na terça. A prefeitura ressaltou que as doses acabaram por conta das campanhas de vacinação que o município realizou, mas que a gestão iria receber uma nova remessa na quarta-feira (30). Maiquinique está sem doses desde o dia 24, Guanambi não tem a vacina há três semanas. As outras prefeituras não informaram há quanto tempo estão sem o imunizante.

Pedido
A Sesab informou que estava com um pedido de 100 mil doses da CoronaVac para o Ministério da Saúde há mais de um mês, porque sabia que estava em falta em alguns estados. “Eles prometeram entregar, depois de meses, no dia 22. De fato mandaram e as doses foram distribuídas”, destacou. A orientação da pasta é que os municípios que necessitam das doses levem o pedido à Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep).

O Ministério da Saúde foi procurado para explicar o motivo da escassez de lotes da CoronaVac, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem.

Em Salvador, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que tem doses da vacina da CoronaVac e que cerca de 57 mil crianças entre 3 anos e 11 anos ainda não foram levadas aos postos de imunização. A vacinação de bebês, aqueles que têm entre seis meses e dois anos, está em fase de cadastro, mas apenas para aqueles que têm comorbidade.

A médica pediatra e professora da Faculdade de Medicina da AGES, Mirla Amorim, explicou que a vacinação é importante, porque as novas cepas do coronavírus estão infectando mais as crianças. Ela afirmou que a imunização de toda a família ajuda a proteger os pequenos e orienta os pais a ficarem atentos aos sinais quando as crianças estiverem doentes.

“As pesquisas mostram que essa é a faixa etária mais acometida, e que, quando vacinadas, as crianças têm sintomas leves, por isso, é importante a imunização. Apesar de faltar vacina, o que mais vejo no consultório é a resistência dos pais por preconceito ou por influência de informações falsas”, afirmou.

Ela frisou que além do coronavírus, o vírus influenza também está se disseminando nesse momento no país e pediu que os pais redobrem a atenção. “É preciso ficar atento aos sinais. Em casos de falta de ar, desidratação e sonolência excessiva, a criança deve ser levada imediatamente a uma unidade de saúde. É preciso aumentar a ingestão de líquidos, fazer uso de soro, mas sobretudo vacinar as crianças contra as doenças”, disse.

Municípios estavam sem estoque há cerca de 10 dias
Além dos municípios que estão com o estoque da CoronaVac zerado, cerca de 13 cidades já ficaram sem as doses do imunizante, mas receberam uma nova remessa nos últimos dias. Algumas prefeituras destacam, no entanto, que a quantidade recebida não é suficiente para vacinar o público-alvo.

A Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana recebeu 2.570 doses da vacina CoronaVac na segunda-feira (28) e retomou a vacinação para crianças de 3 a 4 anos. O município estava com o armazenamento zerado e aguardava o abastecimento por parte do Ministério da Saúde. A prefeitura ressaltou, no entanto, que o quantitativo recebido é insuficiente para atender todo o público e a vacinação vai ocorrer até durar o estoque.

Vitória da Conquista recebeu na terça (29). “A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que o estoque de vacinas da Coronavac estava zerado até ontem [segunda], quando chegaram 1.500 doses para retomar a vacinação de crianças de 3 e 4 anos e a 2ª dose para adultos”, escreveu a pasta em nota.

Amargosa também estava sem doses da CoronaVac disponíveis, mas a prefeitura informou que recebeu um pequeno quantitativo na segunda. Ilhéus passa pela mesma situação e irá priorizar crianças que estão em maior atraso para completar o esquema vacinal. Irecê recebeu uma pequena quantidade de frascos do imunizante na terça, após ficar dois meses sem receber uma nova remessa.

A prefeitura de Canavieiras, que ficou de sete a 10 dias sem a vacina, afirmou que recebeu o quantitativo para imunizar em torno de 60 crianças de 3 a 4 anos (contabilizando o esquema primário de duas doses para cada). Já Eunápolis tem doses suficientes do imunizante somente para completar um esquema vacinal, mas, para iniciar outro, está utilizando Pfizer, Astrazeneca e Janssen.

Dias D'Ávila, Entre Rios,Itabuna, Teixeira de Freitas, Itambé e Madre de Deus também ficaram sem estoque, mas receberam vacinas nos últimos dias.

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As vacinas contra covid para crianças de 6 meses a 2 anos de idade devem começar a ser distribuídas aos Estados só na próxima semana, informou nesta quinta-feira (3), o Ministério da Saúde. O imunizante da Pfizer, o único aprovado para essa faixa etária no País, recebeu aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há mais de um mês e meio. A falta de imunizantes específicos para esse público-alvo, porém, travou o início da campanha de vacinação.

O Ministério da Saúde recebeu a primeira remessa, de um milhão de doses, somente na última semana. A pasta, diante disso, publicou nota técnica há alguns dias em que libera a aplicação e lista os cuidados a serem tomados na campanha - uma das diferenças é que o imunizante será administrado em três doses. Em um primeiro momento, a recomendação é que a vacina seja destinada apenas para crianças com comorbidade, o que gerou críticas de especialistas em saúde.

Conforme a nota técnica do ministério, tendo em vista a aprovação pela Anvisa da vacina coivid-19 da Pfizer para o público infantil de 6 meses a 4 anos de idade "e considerando a necessidade de organizar e distribuir os recursos disponíveis para os imunizantes", fica orientado o início da vacinação contra a covid para as crianças a partir de 6 meses de idade nos seguintes moldes:

- A vacina da Pfizer é recomendada para crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias;

- A Coronavac é recomendada para crianças com 3 ou 4 anos de idade;

- Já crianças acima de 5 anos de idade podem receber ambos os imunizantes aprovados para a faixa etária, Coronavac ou Pfizer.

No caso da faixa de 6 meses a 2 anos, a indicação vale apenas para crianças com comorbidades. A recomendação para quem não tem comorbidades, continua o documento, será avaliada após a aprovação para incorporação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Não foi especificada uma data para isso.

Procurado pelo Estadão para comentar quando a vacinação deve começar, o Ministério da Saúde informou que "o início do processo de distribuição aos Estados está previsto para a próxima semana". A partir de então, os Estados poderão iniciar a vacinação de crianças de 6 meses a 2 anos. Os quantitativos a serem distribuídos não foram especificados.

Demanda
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que requisitou 615 mil doses do imunizante da Pfizer ao Ministério da Saúde e que aguarda o envio pelo governo federal para definição do início da vacinação de crianças entre 6 meses e 2 anos.

Um integrante da pasta informou ao Estadão que um primeiro pedido foi enviado na última semana e outro, mais recente, nos últimos dias. Mas ainda não houve uma comunicação formal do ministério sobre quando exatamente as doses serão entregues ao Estado ou quantas serão.

A população de crianças de 6 meses a 2 anos em São Paulo é de 1 379.736. Com o quantitativo solicitado, de 615 mil doses, o governo estima que as crianças nessa faixa etária com pelo menos uma comorbidade - cerca de 195 mil - podem ser vacinadas com as três doses recomendadas.

No entendimento do governo paulista, todas as crianças de 6 meses a 2 anos deveriam ser imunizadas. Porém, como não deve haver vacinas suficientes neste primeiro momento, o Estado segue a recomendação do Ministério da Saúde de priorizar quem possui comorbidade.

Atualmente, a campanha de vacinação contra covid-19 no Estado de São Paulo já contempla todas as crianças de 3 e 4 anos de idade. A imunização avançou nessa faixa etária, informou o governo estadual, devido à doação de 2 milhões de doses da vacina Coronavac realizada pelo Instituto Butantan, em setembro deste ano.

Críticas
A medida de destinar as doses apenas para crianças com comorbidades recebeu críticas de especialistas. Nesta terça-feira, 1º, as sociedades Brasileira de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) publicaram nota conjunta em que "endossam a recomendação da Câmara Técnica Assessora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) da imediata incorporação da vacina Comirnaty (Pfizer) para crianças brasileiras de 6 meses a 4 anos".

"A nota técnica (do Ministério da Saúde) não segue a recomendação da câmara técnica, nós fomos surpreendidos com essa publicação", disse ao Estadão o diretor da SBIm Renato Kfouri, um dos médicos que auxiliam na tomada de decisões do governo federal quanto à imunização. "Atrapalha a vacinação dos municípios, que não conseguem identificar quem são as crianças (com comorbidades), não sabemos esses denominadores para cálculo dessas coberturas. Não foi essa a recomendação da câmara técnica, e sim a vacinação universal."

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O Ministério da Saúde tem disponível 1,2 milhão de doses de CoronaVac para imunização de crianças de 3 e 4 anos. A informação é do secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Marcos Vinicius Dias, entrevistado do programa A Voz do Brasil desta quarta-feira (20). De acordo com Dias, caso seja necessário, doses podem ser realocadas para suprir as demandas de estados com mais carência e novos lotes poderão ser adquiridos. “Ninguém vai ficar sem vacina”, garantiu.

O representante da pasta disse que, assim como foi feito no início da pandemia, no qual foram priorizados os grupos mais vulneráveis, também agora, será dada prioridade a crianças que tenham alguma doença que as fragilize e as torne um pouco mais suscetível a uma evolução grave da doença.

Segundo Dias, todas as vacinas têm um risco potencial de efeitos colaterais. “Felizmente os efeitos que foram registrados com a CoronaVac são eventos leves”, sustenta, acrescentando que a vacina foi chancelada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é uma agência de estado, o que traz a segurança de que ela é efetiva. “De modo que não vale a pena correr o risco de não vacinar com medo de um eventual efeito adverso”, disse. Ele citou o caso do Chile, onde quase 500 mil crianças já foram vacinadas.

Outras vacinas
O secretário-executivo adjunto falou também sobre a perda da adesão às campanhas de vacinação nos últimos 10 anos, sobre a vacinação antirrábica e sobre os casos de varíola dos macacos.

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As filas para vacinação contra a covid-19 em postos como o Ramiro de Azevedo, em Nazaré, e unidades de saúde de Pernambués e Sete de Abril, voltaram a ter grande movimento na segunda-feira (6). É que, além da primeira dose para os atrasados e a quarta para os idosos, começou a aplicação da terceira dose da vacina para adolescentes com idade entre 12 e 17 anos. A disponibilização da dose de reforço para esse público pela prefeitura começa em um momento de alta de casos nas escolas. Colégios, professores e sindicatos, por exemplo, sugeriram a volta do uso de máscara em ambiente escolar.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em Salvador, 98.979 pessoas desse público estão habilitadas para a dose de reforço. Até o fim da tarde de ontem, mais de 2,2 mil soteropolitanos nessa faixa etária tinham recebido a terceira dose do imunizante. Um deles era o estudante Gabriel Alcântara, 15 anos, que chegou por volta das 9h no Ramiro de Azevedo na companhia da avó. Na pressa para ficar logo protegido, ele faltou aula para encarar a fila.

“Cheguei aqui às 10h, já estava me planejando para tomar a vacina no primeiro dia que pudesse. A fila estava bem cheia e tô aqui há duas horas esperando, pois o sistema do posto caiu. Porém, vale a pena ficar com a vacinação completa. Até faltei aula para isso, porque sei que é bem importante para minha saúde”, explicou.

De primeira

Não faltou adolescente ‘apressado’ como Gabriel nas filas espalhadas pelos postos da cidade. Na Unidade de Saúde da Família (USF) de San Martin, Kailane Souza, 16, também não quis deixar para depois. “A vacina é importante e é um alerta que devemos passar para todos os adolescentes. Em tempo de pandemia, tem que se cuidar e preservar quem a gente ama. Quando soube que tinha a terceira disponível, quis chegar logo aqui para tomar. Vou chegar na escola falando pra todo mundo vir. Medo de agulha a gente até tem, mas supera”.

Mãe de Kailane, a operadora de caixa Joisse Souza, 40, acompanhou a filha como todos os responsáveis de adolescentes precisam fazer para autorizar a vacinação. Na casa dela, não tem ninguém sem vacina no braço. “Eu apoio tudo que ela disse. Por isso, viemos logo reforçar a proteção. Se ela se cuidar e tomar vacina, está cuidando também de mim, do pai, dos avós e de todos. E lá todo mundo está imunizado, devidamente vacinado e sem atrasos”, contou Joisse.

Ana Paula Lacerda, 46, também não perdeu tempo e levou logo seu filho Davi Ryan Silva, 13, para a sala de vacinação. “Quem ama, cuida! Se precisar tomar mais de três, ele vem também. A vacina traz benefícios porque as festas estão aí e a covid-19 não acabou. Então, é importante ter ele vacinado, protegido”, falou ela. Mesmo tímido, Davi concordou. “É a melhor maneira de me proteger e também todo mundo que está ao meu redor”.

De acordo com a médica infectologista Clarissa Cerqueira, os adolescentes precisam completar o esquema de vacinação. “A gente está em momento de alta e conseguimos ver que os casos subiram, mas a gravidade da doença não acompanhou essa elevação. Isso tudo por conta da vacina. Temos provas científicas e práticas da eficiência da vacina. Então, é fundamental que o esquema vacinal seja completo”, explicou Clarissa.

Também infectologista, Matheus Todt corrobora com a fala da colega. O médico ressalta ainda que o reforço é importante por conta da redução natural dos anticorpos da covid-19 no organismo com o passar do tempo “A dose de reforço é fundamental para a manutenção da proteção imunológica. Hoje, sabemos que a proteção contra o vírus cai significativamente com o tempo, mais especificamente após 6 meses. [...] O reforço vacinal mantém o sistema imune mais preparado, o que reduz a possibilidade de infecção e, principalmente, o desenvolvimento de formas graves ou mesmo fatais da covid-19”.

 

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Pessoas infectadas naturalmente pelo Sars-CoV-2 e vacinadas contra o vírus apresentam imunidade reforçada e mais duradoura contra a covid-19. As conclusões estão em um estudo da Universidade do Oregon, nos EUA, publicado nesta quinta-feira na versão online da revista Science Immunology. De acordo com a pesquisa, a quantidade de anticorpos no sangue de pessoas que foram infectadas e vacinadas é até dez vezes maior na comparação com as só vacinadas.

Os pesquisadores analisaram a resposta imunológica de 104 pessoas que estavam vacinadas contra a covid-19. Elas foram divididas em três grupos. O primeiro tinha 42 vacinados sem contágio prévio. O segundo era formado por 31 pessoas que receberam imunizante após uma infecção pela doença. Outros 31 foram infectados depois da vacinação.

Em seguida, os cientistas coletaram sangue dos participantes. As amostras foram expostas em laboratório a três variantes do Sars-CoV-2. As cepas escolhidas foram a Alfa (B.1.1.7), Beta (B 1.351) e Delta (B.1.617.2). A Ômicron não foi testada. "A imunidade gerada apenas pela infecção natural é muito variável. Algumas pessoas produzem uma resposta mais forte, outras não", explicou um dos coautores do estudo - Marcel Curlin, professor de doenças infecciosas na Escola de Medicina da Universidade do Oregon. "Mas a vacinação combinada à imunidade pela infecção quase sempre oferece resposta robusta."

Os resultados mostraram que os dois grupos com "imunidade híbrida" (vacinados e infectados), independentemente da ordem, geraram os maiores níveis de anticorpos em comparação ao grupo que apenas recebeu a vacina. O estudo foi feito antes do surgimento da variante Ômicron. Ela vem se disseminando em uma velocidade inédita. Mas os pesquisadores acreditam que as respostas imunológicas híbridas devem ser igualmente robustas com a nova variante que é altamente contagiosa.

"A possibilidade de nos infectarmos agora é alta porque há muito vírus ao nosso redor neste momento", afirmou outro coautor do estudo - Fikadu Tafesse, professor assistente de microbiologia molecular e imunologia. "O melhor que podemos fazer agora é tomar a vacina o quanto antes. Então, se o vírus vier, teremos um caso leve da doença e ficaremos com uma superimunidade."

Como boa parte da população mundial já está vacinada e a nova variante é extremamente contagiosa muitos pesquisadores acreditam que a pandemia pode estar próxima do fim. "A essa altura, muitas pessoas já vacinadas devem pegar a doença e alcançar a imunidade híbrida", disse o coautor Bill Messer, também professor de Medicina. "Com o passar do tempo, o vírus terá de enfrentar uma humanidade com uma imunidade cada vez mais robusta."

Endemia
Neste ponto, acreditam aos autores, a doença tende a se tornar endêmica. Cientistas ressaltam que, embora as conclusões reforcem as de estudos anteriores, a amostra usada foi pequena, o contágio ocorreu em laboratório, e a Ômicron não foi testada. Por isso, dizem, a vacinação continua imprescindível.

O primeiro lote da vacina da Pfizer contra Covid-19 para crianças chegou ao Brasil na madrugada desta quinta-feira (13). A remessa, com 1,248 milhão de doses, desembarcou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Na segunda-feira (10), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que a Pfizer vai antecipar a entrega de 600 mil doses. Com isso, o total de vacinas previstas para chegar em janeiro passou de 3,7 milhões para 4,3 milhões. A previsão é de que as doses cheguem aos estados até essa sexta-feira (14).

A distribuição das doses por estado e Distrito Federal, coordenada pelo Ministério da Saúde, seguirá o critério populacional. A prioridade é de crianças com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.

O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença. Será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

Vacina em Salvador
Em toda a Bahia, são 1.447.163 crianças nessa faixa etária registradas no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 149.214 delas em Salvador. É possível consultar o nome da criança ou fazer o recadastramento através do portal da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ou presencialmente, em uma das 155 unidades básicas da rede municipal, de segunda a sexta, a partir das 8h.

No caso das crianças que não têm cartão SUS de Salvador ou estão com cadastro em outra cidade, os pais ou responsáveis devem procurar uma unidade da prefeitura-bairro para conseguir o documento ou fazer a transferência de domicílio. Para esse serviço, é preciso fazer agendamento pelo site do Hora Marcada.

No momento da vacina, além dos originais e cópias dos documentos do adulto e da criança e do cartão de vacina, será necessário apresentar uma declaração de um dos pais autorizando a proteção. A declaração pode ser preenchida e assinada no ato da vacina ou impressa no site da SMS, para quem preferir levar pronta.

Entenda o passo a passo:

Antes de se dirigir ao posto de imunização confira se seu filho está registrado no SUS de Salvador, através do portal da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ou presencialmente nas unidades.
Caso não esteja registrado ou o registro seja de outra cidade, faça esse cadastro nas prefeituras-bairro. É necessário levar documentação dos pais e da criança, e comprovante de residência.
No dia da vacina não esqueça: máscara, documentos dos pais, da criança, originais e cópias do cartão de vacina e uma declaração de um dos pais autorizando a proteção. A declaração pode ser assinada no ato da vacina ou impressa no site da SMS e preenchida em casa.
A documentação exigida dos pais é a carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e Cartão SUS. Para as crianças, é necessário apresentar certidão de nascimento e cartão SUS (se houver).
Depois da imunização contra a covid, a criança deve esperar 15 dias para receber qualquer outro tipo de vacina. A segunda dose será aplicada oito semanas após a primeira.

Publicado em Saúde

A capital baiana, assim como outras capitais brasileiras, tem experimentado uma aceleração no número de novos casos da covid-19, deixando em alerta as equipes de saúde municipal e estadual. A preocupação dos gestores é reforçada diante do número crescente de pessoas com o calendário de imunização incompleto.

Somente em Salvador, conforme divulgado pelo secretário municipal da Saúde, Leo Prates, mais de 411 mil pessoas, com idades igual ou superior a 18 anos, estão atrasadas com a dose de reforço. Outras 223 mil não retornaram para a segunda dose.
Os faltosos também são observados na aplicação da primeira dose. Mais de 33,6 mil pessoas cadastradas no sistema da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não compareceram aos postos de aplicação. Deste total, 17.306 são adolescentes e jovens com idades que variam de 12 a 17 anos.

Nesta quinta-feira (6), Prates utilizou as redes sociais em apelo aos faltosos e destacou que “a ausência na vacinação pode levar a uma nova onda de covid-19 e óbitos”. Mais cedo, em entrevista á TV Bahia, o secretário alertou para o avanço do fator RT, índice que mede a transmissão.

“Existe uma aceleração da doença. Você tinha um fator RT há duas semanas que estava em 0,79. Estamos com RT em 0,95. Lembrando que o RT acima de 1 é padrão de descontrole epidemiológico. Então aí a gente poderia falar de uma nova onda. Mas está se desenhando uma nova onda de Covid-19 em Salvador”.

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