Mano Menezes não é mais técnico do Bahia. O treinador acabou demitido do tricolor após a derrota para o Flamengo por 4x3 neste domingo (20), no Maracanã, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O técnico ficou pouco mais de três meses no cargo, tendo sido contratado no dia 9 de setembro. Ao todo, Mano teve 24 jogos pelo Bahia, sendo oito vitórias, dois empates e 14 derrotas. Foram 29 gols marcados e 37 sofridos.

Ao todo, o aproveitamento de Mano Menezes foi de 36%. O técnico esteve à frente do clube na eliminação para o Defensa y Justicia nas quartas de final da Copa Sul-Americana, que ocorreu na última quarta-feira (16). O Bahia perdeu as duas partidas para o time argentino.

O Bahia confirmou a demissão através de uma postagem no Twitter.

Mano também se pronunciou através de uma nota: “Foi o entendimento dos dois lados, compreendendo em conjunto que era hora de interromper os trabalhos”, afirmou.

O técnico vinha de um momento ruim na equipe, acumulando cinco derrotas seguidas e sete partidas sem vencer, somando jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americano.

Sem Mano Menezes, quem deve assumir o cargo é o auxiliar técnico Cláudio Prates. Ele já esteve à frente da equipe em dois jogos, após a demissão de Roger Machado, em setembro. Empatou em 2x2 com o Internacional e perdeu por 2x0 para o Grêmio.

Mano é o segundo treinador do Bahia que cai após uma derrota para o Flamengo nesta Série A. No primeiro turno, Roger Machado acabou demitido após perder por 5x3 em Pituaçu, no dia 2 de setembro.

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Aos 60 anos, o ex-jogador Diego Maradona morreu nesta terça-feira (25) após parada cardiorrespiratória. Ele estava em sua casa quando teve um mal súbito e não resistiu.

Maradona já vinha enfrentando problemas de saúde desde o início do mês, quando esteve internado por conta de um hematoma cerebral. Ele passou por cirurgia na Clínica Olivos, hospital de Buenos Aires, e recebeu alta após oito dias. Seu médico particular, o neurocirurgião Leopoldo Luque, que acompanhou seu procedimento e recuperação, afirmou que Maradona iria começar um um tratamento de reabilitação para combater o alcoolismo.

Maradona fez história com a camisa do Boca Juniors, Napoli e da seleção da Argentina, quando foi campeão mundial em 1986. Sua carreira começa em outro clube do seu país natal, o Argentino Juniors, onde ficou de 1976 a 1981, disputando 166 jogos e marcando 116 gols. O carinho do clube pelo ex-jogador é tão grande que o estádio leva seu nomes: Diego Armando Maradona.

De lá, ele parte para um dos maiores clubes da Argentina, o Boca. Apesar de ter passado apenas duas temporadas na La Bombonera, Maradona dedicou sua marca com um título de campeonato argentino (1981) e o prêmio de melhor jogador do país. A partir de 1982 Diego atuou na Europa, com as camisas de Barcelona, Napoli e Sevilla.

No clube catalão, foram três títulos conquistados e 38 gols em 58 partidas disputadas. Mas seu auge jogando por um clube foi na equipe italiana. Foram 7 temporada no Napoli, quando conquistou duas vezes o Campeonato Italiano, uma Taça da Itália, uma Supercopa da Itália e uma Copa da UEFA. Foram 259 jogos e 115 gols

Antes de retornar para a argentina, Diego Maradona teve uma rápida passagem pelo Sevilla, com 29 partidas disputadas e sete bolas na rede. Mais rápida que a passagem pelo Sevilla, só os cinco jogos disputados pelo Newell´s Old Boys, quando não fez nenhum gol. Ele encerra sua carreira no Boca Juniors, em 1997.

Atualmente Maradona treinava o Gimnasia La Plata, mas interrompeu o trabalho por conta do hematoma cerebral. O ex-jogador deixa 5 filhos.

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No reencontro entre Bahia e Fonte Nova, o tricolor voltou a sorrir. E olha, foi um sorriso daqueles que demoram para ser esquecidos. Diante do peruano Melgar, na noite desta quinta-feira (5), o Esquadrão não tomou conhecimento e goleou por 4x0, placar construído ainda no primeiro tempo.

Fessin, duas vezes, Gregore e Gilberto construíram o resultado que reverteu a vantagem do adversário e garantiu o Bahia nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Na ida, o rival havia vencido por 1x0. De quebra, o Esquadrão ainda faturou 500 mil dólares (cerca de R$ 2,8 milhões) pela classificação.

O adversário na próxima fase do torneio será o Unión Santa Fe, da Argentina, que passou pelo Emelec. As datas do confronto ainda vão ser detalhadas pela Conmebol, mas os jogos estão previstos para acontecer nas semanas de 24 de novembro e 1º de dezembro.

Máquina tricolor
Sem outra saída a não ser vencer o Melgar, o técnico Mano Menezes decidiu dar velocidade ao tricolor e escalou Fessin e Élber ao lado de Gilberto no ataque.

A proposta do Bahia deu certo. Impondo seu jogo desde o primeiro minuto, o Esquadrão começou sufocando o Melgar no campo de defesa. Tanto que não demorou muito para o primeiro gol sair.

Aos 11 minutos, Juninho Capixaba cobrou escanteio na área. A bola passou por todo mundo e parou no pé de Fessin, que completou para o fundo das redes e abriu o placar para os donos da casa.

O gol cedo deu tranquilidade e mais confiança ao Bahia no jogo. E o tricolor seguiu pressionando. No chute de Daniel, Cáceda fez boa defesa e salvou os peruanos.

A mesma sorte o goleiro não teve três minutos depois. Em novo escanteio, Gregore subiu sozinho e testou para o gol. Cáceda ainda tocou na bola, mas não segurou e viu o Bahia ampliar o marcador aos 19 minutos de jogo.

Com o placar de 2x0, o tricolor ia revertendo a vantagem e obrigou o adversário a sair para o jogo. Desorganizado, o Melgar praticamente não levava perigo ao gol de Douglas. Já o Bahia seguiu eficiente lá na frente.

Aos 33 minutos, Daniel encontrou Fessin dentro da área, o atacante fintou dois marcadores com qualidade e bateu sem chances para Cáceda: Bahia 3x0.

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Depois de quase oito meses, o Bahia vai matar a saudade de casa. Nesta quinta-feira (5), às 21h30, o tricolor recebe o peruano Melgar, em jogo pela segunda fase da Copa Sul-Americana e que marca o retorno da equipe ao estádio da Fonte Nova.

Acostumado a ser palco de emoções e glórias para os tricolores, o estádio passou os últimos meses servindo a um bem maior. Transformado em hospital de campanha, a Fonte Nova abrigou pacientes vítimas da covid-19.

Na retomada do futebol durante a pandemia do novo coronavírus, o Bahia passou a mandar as partidas no estádio de Pituaçu. Com a queda no número de casos da doença no estado, o hospital da Fonte foi desativado e o equipamento liberado para voltar a receber jogos de futebol.

O jogo de hoje será apenas o quinto do Esquadrão no estádio em 2020, mas o retorno vai ser bem diferente do que foi na última vez em que o time esteve ação na arena.

Se no dia 7 de março o clima era de festa com público pagante de mais de 29 mil torcedores e rodada dupla por Copa do Nordeste e Campeonato Baiano, dessa vez as arquibancadas vão estar vazias - por conta da pandemia o público nos estádios ainda não está liberado -, e o clima no tricolor é de pressão.

Para manter vivo o sonho de conquistar a Sul-Americana, o clube precisa vencer o Melgar por pelo menos dois gols de diferença. Assim, conseguirá reverter a vantagem peruana, já que perdeu o jogo de ida por 1x0, em Lima, na última quinta-feira, e avançará às oitavas de final no tempo normal. Se devolver o placar da primeira partida, a decisão vai para os pênaltis.

Com uma missão importante nas mãos, a preocupação do Bahia se volta para o nível de concentração dos jogadores. Dentro do elenco, os atletas se cobram para que os erros individuais apresentados nas últimas partidas não se repitam e para que a equipe seja eficiente quando tiver a chance de marcar os gols.

“O que é nítido aqui dentro, o que a gente se cobra, é a questão de que estamos tomando bastante gols, oferecendo vantagem ao adversário. Estamos pecando nas finalizações, perdendo gols bobos. Vamos tentar melhorar isso, até para a confiança da equipe vir numa crescente. Com os resultados negativos fica até uma dúvida do que estamos fazendo. Precisamos emplacar algumas vitórias para que a confiança possa ficar elevada”, explicou o meia Rodriguinho.

Quem passar do duelo entre Bahia e Melgar vai encarar o vencedor de Emelec, do Equador, e Unión Santa Fe, da Argentina, que jogam hoje. Na ida, os equatorianos ganharam fora de casa por 1x0.

Alívio lá e cá
Na Cidade Tricolor, a Copa Sul-Americana é enxergada como uma boa oportunidade para o Bahia na temporada 2020. Até aqui, o Esquadrão decepcionou em todas as competições que disputou. Foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, perdeu a final da Copa do Nordeste para o Ceará, passou sufoco para vencer o Atlético de Alagoinhas no Baiano e vem lutando contra o rebaixamento no Brasileirão. Por isso, o foco está em passar pelo Melgar e evitar um novo vexame.

“A pressão sempre existe. Aqui todo mundo está muito otimista de que isso não vai acontecer, a equipe vai se comportar bem e vai conseguir o resultado para classificar. Todo mundo está muito ciente de que a Sul-Americana é importante para a gente, já tivemos algumas eliminações não satisfatórias para a torcida, diretoria e nós jogadores”, avisou Rodriguinho.

Além disso, o torneio tem importância financeira. Se avançar, o Bahia embolsará 500 mil dólares (R$ 2,8 milhões na cotação atual). O dinheiro dará um respiro aos cofres, que vem sofrendo com perdas de receitas desde o início da pandemia.

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O craque Pelé completa nesta sexta-feira (23) 80 anos de vida. Um dos personagens de maior destaque da história mundial do futebol, o Rei, que é dono de números difíceis de serem alcançados por algum sucessor, recebeu homenagens de todo o planeta.

A Fifa postou um vídeo com depoimentos de diversas figuras do mundo da bola falando da importância de Pelé. Ronaldo Fenônome, Rivaldo e Samuel Eto'o foram alguns dos que elogiaram o craque brasileiro.

"Espero que, quando eu morrer, Deus me receba da mesma forma que o mundo todo me recebe hoje em nome do nosso amado futebol", disse em um vídeo o Rei, considerado pela Fifa o melhor jogador do século 20, ao lado do argentino Diego Maradona.

Pelé, que nos últimos anos sofre um problema no quadril que afeta sua mobilidade, agradeceu às homenagens, disse que está bem de saúde. "Tenho que agradecer a Deus pela saúde de chegar aqui, nessa idade, e lúcido, não muito inteligente, mas lúcido", brincou, direto de sua casa, em Santos, onde passa a quarentena.

Edson Arantes do Nascimento nasceu na cidade mineira de Três Corações. Fez história jogando pelo Santos e também com a camisa da seleção brasileira. São 1.281 gols em 1.363 partidas, incluindo as não oficiais. O Rei conduziu o Brasil à vitória em três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1970) com a marca do "jogo bonito".

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Talvez nem o mais otimista dos tricolores imaginasse o roteiro do duelo entre Bahia e Atlético-MG, em Pituaçu. Na noite desta segunda-feira (19), o Esquadrão conseguiu uma vitória imponente ao bater o time mineiro de virada por 3x1.

Os gols que garantiram o triunfo do Bahia foram marcados por Daniel e Gilberto, duas vezes, todos no segundo tempo. Antes, Savarino havia marcado para o Galo, na primeira etapa.

O resultado fez o Bahia subir para a 12ª colocação, com 19 pontos, três a mais que o primeiro time da zona de rebaixamento (Athletico-PR). Já o Atlético-MG, que iniciou a 17ª rodada como líder, caiu para 3º, três pontos atrás de Internacional e Flamengo.

O próximo compromisso do Bahia pelo Brasileirão será apenas no dia 31, quando enfrentará o Santos, na Vila Belmiro. Antes disso, a equipe deve voltar a jogar pela Copa Sul-Americana. O adversário será conhecido em sorteio na sexta-feira (23).

Dois Bahias distintos
A noite foi de dois Bahias distintos em Pituaçu. Diante de um adversário que tem característica praticar o jogo ofensivo de forma intensa, Mano Menezes surpreendeu ao escalar o time com quatro volantes (Gregore, Edson, Ramon e Elias, que avançava), Ernando na lateral direita e o ataque formado apenas por Fessin e Clayson.

A estratégia de se precaver ao extremo ficou ainda mais clara quando a bola rolou. Na teoria, o Esquadrão esperava o Atlético e tentava sair em velocidade, principalmente com Fessin. Na prática, o duelo se transformou em ataque contra defesa, e só. O primeiro tempo foi praticamente todo jogado dentro do campo de defesa do Esquadrão. O Atlético atacava em velocidade pela ponta esquerda com o baiano Keno; o Bahia se fechava.

Até que uma hora o time visitante chegou ao gol. Na jogada pelo alto, Réver ajeitou dentro da área e Savarino encheu o pé para colocar o Galo em vantagem, aos 20 minutos.

Mesmo em desvantagem, o Bahia não conseguia reagir e apenas se defendia. As bolas esticadas pela defesa se perdiam sem ninguém no campo ofensivo. Enquanto isso, o Atlético rondava a área e quase chegou ao segundo em chute de Jair.

Gilberto decide
A história do jogo começou a mudar quando Mano lembrou que precisava atacar, pois a derrota colocava o time na zona de rebaixamento. Voltou do intervalo com Gilberto na vaga do volante Edson - e na frente, trocou Clayson por Marco Antônio.

O panorama, no entanto, seguiu o mesmo. Amassado no campo de defesa, o Bahia quase não conseguia sair de trás. Na frente, Gilberto ficava à mercê de chutões. Enquanto isso, o Atlético-MG diminuiu um pouco a intensidade, mas quase anotou o segundo em duas oportunidades. Primeiro com Keno, em bola que passou tirando tinta, e depois com Savarino. O atacante venezuelano ficou de cara com Douglas e chutou para fora.

A situação só ficou boa para o Bahia aos 23 minutos. Em um dos raros lances de ataque, Daniel lançou Elias, que foi derrubado na entrada da área. Gilberto cobrou forte, Everson não segurou e Daniel empatou o duelo para o Esquadrão.

A virada tricolor quase saiu minutos depois. No contra-ataque, Gilberto cruzou rasteiro para Marco Antônio, livre, o meia finalizou mal e Everson salvou o Atlético-MG. Chance incrível perdida pelo Bahia.

A pressão no ataque deu certo. Aos 34 minutos, Guga recuou mal e deu um presente para Gilberto. O camisa 9 disparou em velocidade, driblou Everson, deixou Rabello no chão e marcou um golaço, virando a partida em Pituaçu.

A noite era mesmo de Gilberto. Em novo contra-ataque, Daniel lançou o centroavante, que de canhota tocou na saída de Everson, fez 3x1 e selou a vitória aos 43 do segundo tempo.

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Começa nesta sexta-feira (9) a caminhada da seleção brasileira em busca do hexa. A equipe do técnico Tite entra em campo às 21h30 (horário de Brasília), na Neo Química Arena, em São Paulo, para enfrentar a Bolívia pela primeira rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar (2022).

Diferente do Mundial da Rússia (2018), quando assumiu o comando no meio das Eliminatórias, o treinador brasileiro terá um ciclo completo para conseguir levantar o caneco. Apesar de muitas novidades em relação ao grupo que foi eliminado nas quartas de final, contra Bélgica, há dois anos, a seleção tem nove remanescentes do último mundial: Ederson, Danilo, Thiago Silva, Marquinhos, Casemiro, Fabinho, Firmino, Philippe Coutinho e Neymar. Em uma possível convocação ideal de Tite, Alisson e Gabriel Jesus também seriam chamados, mas estão lesionados.

O primeiro desafio pode ser sem a maior estrela. Com dores na lombar, Neymar não treinou com os companheiros e ficou no hotel fazendo fisioterapia. Se não estiver em condições de entrar em campo, Everton Ribeiro será o substituto. Esta é a única dúvida do técnico sobre a equipe que começa o jogo. Em entrevista coletiva na última quinta-feira (8), Tite confirmou que Weverton será o goleiro, Douglas Luiz entra no meio de campo e Casemiro fica com a braçadeira de capitão, pelo menos na primeira partida.

A Bolívia foi a penúltima colocada nas Eliminatórias da Copa de 2018, conquistando apenas quatro vitórias em 18 partidas. Para o duelo contra o Brasil, o técnico César Farías preferiu poupar cinco atletas que não atuam no país, entre eles Marcelo Moreno, atacante do Cruzeiro. O objetivo é deixá-los treinando em La Paz, na altitude de 3.600 metros, onde a Bolívia enfrenta a Argentina na segunda rodada.

O adversário do Brasil deve começara a partida da seguinte forma: Carlos Lampe; Jesús Sagredo, Carrasco, Gabriel Valverde e José Sagredo; Carlos Áñez, Raúl Castro, Diego Wayar, Sánchez e Jhasmani Campos; Saucedo.
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Eduardo Barroca é o novo técnico do Vitória. O Leão anunciou o nome do treinador na tarde desta quarta-feira (7), poucas horas após o comunicado sobre a demissão de Bruno Pivetti. Aos 38 anos, o carioca será apresentado na quinta-feira (8), quando inicia os trabalhos para estrear no sábado (10), contra o Avaí, no Barradão, pela 15ª rodada da Série B.

O último clube de Barroca foi o Coritiba. Ele deixou a equipe no dia 20 de agosto, após derrota para o Corinthians, por 3x1, pela Série A do Brasileirão. Ao todo, o técnico comandou o Coxa em 11 vitórias, três empates e oito derrotas, com 54% de aproveitamento.

O número é maior que o de Bruno Pivetti no Vitória. Em quase quatro meses no cargo, ele comandou o Leão em 19 partidas, com quatro vitórias, nove empates e seis derrotas. O aproveitamento é de 36,8%. Ele amargou eliminações na fase classificatória do Campeonato Baiano, nas quartas de final da Copa do Nordeste e na terceira fase da Copa do Brasil.

Efetivado pelo Vitória no dia 19 de junho, Pivetti foi demitido na manhã desta quarta (7), após a derrota por 2x1 para o América-MG, no Barradão, pela 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Foi o segundo tropeço do time como mandante na competição. Antes, no último dia 29, o rubro-negro havia perdido para o CSA, por 1x0.

Além do Coritiba, Eduardo Barroca também tem passagens por clubes como Botafogo e Atlético-GO. Ele ainda foi auxiliar técnico e treinador interino do Bahia por pouco mais de dois anos, entre 2011 e 2013. Comandou o tricolor em nove oportunidades, sendo sete triunfos, um empate e uma derrota.

Com Barroca, o Vitória irá para seu terceiro técnico na atual temporada. Antes de Pivetti, a equipe era treinada por Geninho, que foi apresentado oficialmente em 20 de setembro de 2019. Em 2020, ele tinha 56,7% de aproveitamento, com quatro triunfos, cinco empates e apenas uma derrota.

Geninho não foi desligado por desempenho, mas por problemas financeiros causados com a pandemia do coronavírus. A decisão foi anunciada pelo Leão em junho, ainda antes da retomada dos jogos e, segundo o clube, foi tomada 'amigavelmente'.

Em 2019, o Leão alcançou o número de cinco técnicos em uma só temporada. Começou o ano com Marcelo Chamusca, que fez 14 jogos ao longo de 102 dias e teve aproveitamento de 38%. Depois, em março, veio Cláudio Tencati, que ficou por 61 dias e foi demitido após 7 partidas, com 23,8% de rendimento.

Em maio, Osmar Loss foi anunciado. Ele comandou a equipe em 10 duelos, por 75 dias, com aproveitamento de 26,6%. Entre agosto e setembro, era a vez de Carlos Amadeu. Com ele, o Vitória fez 9 confrontos em 43 dias e teve seu melhor rendimento até então: 48%.

Geninho chegou em setembro. Somando o tempo que ele ficou entre 2019 e 2020, fez 25 jogos, com aproveitamento de 50,6%.

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A direção do Barcelona revelou, nesta segunda-feira (5), que o clube catalão deixou de arrecadar cerca de 97 milhões de euros (R$ 640 milhões) por causa dos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus. O anúncio foi feito pelo vice-presidente financeiro, Jordi Moix, em entrevista coletiva.

Durante o período, o Barcelona recebeu menos 203 milhões de euros pelo fato de não vender ingressos (47 milhões de euros), ter diminuição da exposição de patrocinadores (37 milhões de euros), produtos licenciados (35 milhões), direitos de televisão (35 milhões), visitas ao museu do clube (16 milhões), cancelamento de eventos (3 milhões) e outros (29 milhões).

Ao mesmo tempo, o clube gastou menos 74 milhões de euros (R$ 488 milhões), muito deste montante com a redução dos salários dos atletas de time do time de futebol. Já a dívida do Barcelona, que era de 242 milhões de euros antes da pandemia, agora atinge a cifra de 379 milhões de euros.

Segundo Moix, outros grandes clubes da Europa vivem situação semelhante. Ele revelou que a Juventus deixou de ganhar 71,4 milhões de euros, o Borussia atingiu 43,4 milhões de euros e o Manchester United somou perdas de 110 milhões de euros.

O dirigente afirmou que os clubes europeus deixaram de receber cerca de 4 bilhões de euros e que 26,3% viriam da venda de ingressos. Apesar de todos os problemas o dirigente é otimista quanto ao futuro e garante que o estado financeiro do clube é "sólido".

As previsões de Moix é que o futebol espanhol tenha 25% de público nos estádios até dezembro e chegará em fevereiro a 100%, retomando o orçamento.

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Chegou ao fim a relação entre Luis Suárez e o Barcelona. Seis anos depois de sua contratação, o centroavante uruguaio de 33 anos disse adeus ao Camp Nou nesta quinta-feira (24) em uma entrevista coletiva cheia de emoção. Novo jogador do Atlético de Madrid, o jogador chorou ao falar sobre a sua passagem pelo clube catalão.

"Foi um sonho que virou realidade, mas nunca imaginei chegar a estes números. Acho que devemos sempre dar o nosso melhor porque nunca sabe quantos anos podemos durar. Estou mais do que orgulhoso e satisfeito com os anos espetaculares e maravilhosos que passei no Barcelona", disse Suárez, que se emocionou depois de ouvir as palavras de agradecimento do presidente Josep Maria Bartomeu.

O uruguaio participou, ao todo, de 283 jogos e marcou 198 gols pelo Barcelona. Ele é o terceiro maior artilheiro da história do clube. Além disso, conquistou quatro edições do Campeonato Espanhol, quatro da Copa do Rei, duas da Supercopa da Espanha, uma da Liga dos Campeões da Europa, uma do Mundial de Clubes da Fifa e uma da Supercopa da Europa.

"Levo daqui muitos momentos na memória. Muitos troféus e alguns maus momentos também, mas prefiro me lembrar da primeira LaLiga (Campeonato Espanhol), de chegar à Champions (Liga dos Campeões), de fazer um gol, de jogar com jogadores maravilhosos que costumava ver no PlayStation. Depois, a despedida... Cada jogador tem a sua maneira de se despedir e de viver. Ter os meus colegas e a minha família é o que levo comigo", afirmou Suárez.

O centroavante indicou que a sua saída tem como motivo a opção do técnico holandês Ronald Koeman, contratado para esta temporada.

"Por mais que se tenha contrato, os clubes e os jogadores precisam de trocas. Neste caso foi que o treinador não contava comigo. Saio sabendo que cumpri as expectativas, como terceiro melhor artilheiro da história e feliz por deixar uma bela marca para que se lembrem de mim por tudo que fiz nos momentos bons e maus. Também tive momentos maus, temos que ser autocríticos", admitiu.

"Quando o treinador me comunicou que não contava comigo, eu já estava à espera porque já tinha sido dito antes. Mas posso aceitar, tenho um contrato e vou continuar treinando até conseguir uma solução como profissional que sou. O treinador não teve problemas", acrescentou Suárez, lembrando depois do acerto com o Atlético de Madrid.

"Quando o Barça me disse que não contava comigo, me colocou no mercado. Houve muitas ofertas, mas não tive dúvidas quando me ofereceram a oportunidade de ir para o Atlético de Madrid".

Questionado sobre o que o craque e amigo Lionel Messi tinha dito sobre a sua mudança de clube, Suárez admitiu que nada. "É uma coisa estranha porque vou embora, primeiro, e depois porque vou para um rival direto. Mas já nos enfrentamos entre Argentina e Uruguai. Isso não afetará o relacionamento pessoal que temos", garantiu.

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