O Jornal da Cidade

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O recesso parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), que começaria em julho, foi suspenso nesta segunda-feira (1º) por unanimidade durante uma sessão virtual. O presidente da Alba, deputado Nelson Leal, argumentou que vivemos um período emergencial por conta da pandemia do coronavírus, que exige toda atenção no momento.

 "É uma decisão que está sendo tomada em conjunto, por unanimidade de todos os 63 deputados. É uma situação emergencial, por causa da pandemia da Covid-19, e o Legislativo precisa continuar ativo, pronto para responder rapidamente às necessidades da população baiana e aos interesses da Bahia", explicou Leal.

Conforme previsão constitucional, o recesso parlamentar da sessão legislativa seria realizado entre 1º de julho e 1º de agosto.

Também foi aprovado por unanimidade o Projeto Vale Aliminetação Estudantil, que transfere renda aos estudantes da rede pública estadual de ensino, como benefício complementar emergencial, também por conta da pandemia de covid-19.

“Com a medida, o Governo do Estado faz uma transferência mais célere, sem filas, sem aglomerações, de R$ 44 milhões para 800 mil estudantes da rede pública da Bahia. A alteração permite que outros bancos – além da Caixa e do Banco do Brasil – e o comércio façam a transferência dos recursos. Além disso, com a alteração da Lei, o dinheiro poderá ser oriundo do Tesouro Estadual e não apenas do Funceb”, explica Leal.

A Alba critou uma comissão que vai criar um plano de trabalho para a volta gradual das atividades presenciais na assembleia.. “Foram examinados 90 servidores da Alba, sendo que 20 deles testaram positivo para a covid-19. Enquanto não tivermos a necessária segurança sanitária, vamos nos resguardar. A partir da segunda quinzena de junho, pretendemos que retornem, de forma gradual, os trabalhos das comissões”,  avalia. 

O recesso parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), que começaria em julho, foi suspenso nesta segunda-feira (1º) por unanimidade durante uma sessão virtual. O presidente da Alba, deputado Nelson Leal, argumentou que vivemos um período emergencial por conta da pandemia do coronavírus, que exige toda atenção no momento.
 
"É uma decisão que está sendo tomada em conjunto, por unanimidade de todos os 63 deputados. É uma situação emergencial, por causa da pandemia da Covid-19, e o Legislativo precisa continuar ativo, pronto para responder rapidamente às necessidades da população baiana e aos interesses da Bahia", explicou Leal.

Conforme previsão constitucional, o recesso parlamentar da sessão legislativa seria realizado entre 1º de julho e 1º de agosto.

Também foi aprovado por unanimidade o Projeto Vale Aliminetação Estudantil, que transfere renda aos estudantes da rede pública estadual de ensino, como benefício complementar emergencial, também por conta da pandemia de covid-19.

“Com a medida, o Governo do Estado faz uma transferência mais célere, sem filas, sem aglomerações, de R$ 44 milhões para 800 mil estudantes da rede pública da Bahia. A alteração permite que outros bancos – além da Caixa e do Banco do Brasil – e o comércio façam a transferência dos recursos. Além disso, com a alteração da Lei, o dinheiro poderá ser oriundo do Tesouro Estadual e não apenas do Funceb”, explica Leal.

A Alba critou uma comissão que vai criar um plano de trabalho para a volta gradual das atividades presenciais na assembleia.. “Foram examinados 90 servidores da Alba, sendo que 20 deles testaram positivo para a covid-19. Enquanto não tivermos a necessária segurança sanitária, vamos nos resguardar. A partir da segunda quinzena de junho, pretendemos que retornem, de forma gradual, os trabalhos das comissões”,  avalia.

Apesar do foco dado ao novo coronavírus, a covid-19 não é a única que doença que preocupa a Bahia neste momento. No estado, 79 municípios vivem em nível de epidemia para a dengue há pelo menos um mês, segundo os dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O balanço considera casos notificados até o dia 16 de maio. O número total é de 41.411. No mesmo período do ano passado, foram 30.943, o que representa um aumento de 33,8%.

Para determinar a gravidade da situação e emitir o alerta epidemiológico para as cidades — o que aconteceu na última sexta-feira (29), a pasta utiliza o chamado coeficiente de incidência, que classifica o grau de ocorrência de casos em cada município. Na Bahia, as três cidades mais afetadas são Barra do Rocha, Marcionilio Souza e Uibaí. O alerta reafirma um aviso já enviado pela pasta anteriormente e serve para chamar atenção das cidades para a situação e elencar ações e recomendações que precisam ser adotadas ou intensificadas nesse momento.

O coordenador de Doenças de Transmissão Vetorial da Sesab, Gabriel Muricy, explica como o estado de epidemia é detectado. “O coeficiente de incidência é um número calculado a partir da quantidade de casos em relação ao tamanho da população. Uma medida que permite que a gente compare riscos, em municípios de tamanhos diferentes. A gente não pode só considerar os números absolutos, porque o impacto de 10 casos num município que tem milhões de habitantes é diferente do impacto de 10 casos em uma cidade que só tenha 2 ou 3 mil habitantes”, explica.

Segundo ele, quando o coeficiente registrado é maior do que a média histórica - calculada com dados dos últimos 10 anos - do período, é que o município passa a ser considerado em cenário de epidemia. Esse índice, no entanto, pode variar muito rapidamente. “O município chama ainda mais atenção quando apresenta uma epidemia sustentada, ou seja, quando durante as quatro últimas semanas epidemiológicas analisadas tem o coeficiente maior do que o limite máximo já registrado para o período”, detalha. É essa justamente a situação de 79 cidades baianas, segundo a Sesab.

Preocupante
As cidades de Barra do Rocha, Marcionílio Souza e Uibaí são as três em que o coeficiente se encontra mais alto (veja o top 10 acima). Além disso, as duas primeiras contam com casos da covid-19. Enquanto Barra tem quatro infectados, Marcionílio possui três. O CORREIO tentou contato direto com as prefeituras, mas não conseguiu respostas até o fechamento da reportagem.

Em Barra do Rocha, na região sul do estado, a primeira do ranking, foram registrados 343 possíveis casos de dengue. Na proporção com a população de 5.714 pessoas — estimada pelo IBGE em 2019 — o número de casos deixa o coeficiente de incidência de dengue da cidade em 6002,8 para cada 100 mil habitantes. Em sua página na internet, a prefeitura divulgou ”a colocação de peixes (predadores natural do Aedes Aegypti) nas caixas de água abertas”. O trabalho foi concluído no dia 11 de maio. A ação cobriu os bairros com maior incidência de doentes.

Marcionilio Souza, no Centro-Leste do estado, segunda que mais preocupa, tem o índice de 3709,4. O cálculo é feito com base nos 386 casos para uma população estimada de 10.406 pessoas. A cidade realizou, segundo registros na página da prefeitura, a aplicação do chamado ‘fumacê’ em parceria com o governo do estado. A aplicação, realizada em cinco ciclos, foi finalizada no dia 8 de maio. Já em Uibaí, com uma população de 13.887 pessoas e 471 casos, o coeficiente ficou em 3391,7. Não há registros das ações de combate na cidade.

Por parte do estado, as ações têm sido intensificadas desde 2018, segundo Gabriel Muricy. “Quem executa ações de rotina para combate é o município. O estado tem o papel de nortear, de capacitar, de coordenar e de enfrentar junto no momento em que a situação foge à capacidade de resposta. De 2018 até aqui existiram uma série de ações: compra de materiais de trabalho, renovação de frota do carro do chamado fumacê...”, explica.

O grande número de municípios enfrentando a doença não é uma surpresa. “O ano passado já foi de epidemia para dengue na América Latina, no Brasil e também na Bahia. Esse ano, o que a gente vem percebendo é que isso se mantém”, detalha o coordenador.

A médica infectologista Melissa Falcão chama atenção para a importância de lembrar e tomar os cuidados referentes às arboviroses, principalmente em tempos de isolamento social. “Por conta da pandemia, as pessoas acabam esquecendo um pouco dessas doenças. É preciso aproveitar que se está em casa para fazer uma varredura e eliminar qualquer tipo de ambiente favorável ao mosquito”, alerta.

Salvador tem crescimento de 141%

Na capital, já são 4.332 casos de dengue registrados em 2020. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o aumento é de 141%, já que em 2019 a cidade registrou 1.791. As regiões do Cabula, Itapuã, Subúrbio Ferroviário e São Caetano são as que apresentam maior número de casos segundo os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O coeficiente de incidência da cidade é de 161 - não chega ao estágio de epidemia, mas é acima do limite máximo.

“O município passa por um momento complicado por conta das condições climáticas. Estamos em um período de chuvas que são seguidas por calor, e é justamente o que o mosquito precisa para procriar. Um outro ponto é que, por conta da pandemia, os agentes não estão entrando nas casas, pela segurança deles e para que eles não acabem sendo vetores para contaminar outras pessoas”, explica Isolina Miguez, subgerente de arboviroses do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão da SMS responsável por ações de combate ao mosquito.

O trabalho dos agentes envolve rondas periódicas na cidade, além dos chamados bloqueios quando ações de combate - como a aplicação de veneno contra o mosquito e a busca por focos e larvas - acontece no entorno de regiões onde são identificados casos.

A Arquidiocese de Salvador, por exemplo, informou a morte do seminarista Wagner Dourado Pereira, de 24 anos, que era residente do Seminário Preparatório Santa Teresinha do Menino Jesus. A causa provável da morte foi apontada como dengue hemorrágica que evoluiu para parada cardíaca.

O rapaz era natural do município de Canarana, também na Bahia. O corpo foi trasladado para a cidade de origem, onde foi sepultado. O CORREIO procurou a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador para checar se a causa da morte foi confirmada, mas não teve retorno até a publicação desta matéria.

Entenda os sintomas e diferenças das doenças:

Dengue: Febre alta, e prostração (um cansaço generalizado). A dor no corpo é conhecida como quebra-ossos, porque se espalha e o paciente não consegue apontar onde está doendo. Vermelhidão no corpo com coceira pode ocorrer, mas a partir do terceiro dia.

Chikungunya: Febre alta. A dor é súbita, intensa e chega a ser incapacitante, impedindo a pessoa de realizar suas atividades comuns do dia a dia. A dor se concentra nas articulações e pode ocorrer rigidez matinal (principalmente nas mãos). A vermelhidão surge a partir do 4º dia e, diferente das demais, pode causar aftas. 

Zika: Vermelhidão e coceira desde o primeiro dia. A febre, quando aparece, é baixa e a dor é mais leve e moderada.

Diferença para a covid-19 Com o coronavírus, as queixas mais comuns são as respiratórias, que geralmente não ocorrem nos quadros de arboviroses (coriza, congestão nasal, dificuldade de respirar). A confusão pode ocorrer nos quadros de covid-19 onde predominam queixas gastrointestinais, já que todas as doenças podem causar febre e diarréia, mesmo não sendo sintomas mais comuns.

Confira a lista de 79 cidades com epidemia de dengue:

1. Abaré
2. Almadina
3. Amargosa
4. América Dourada
5. Andorinha
6. Apuarema
7. Aracatu
8. Barra do Rocha
9. Barro Alto
10. Barro Preto
11. Boquira
12. Brejões
13. Brumado
14. Caatiba
15. Caetanos
16. Caetité
17. Campo Formoso
18. Candeias
19. Cansanção
20. Catu
21. Conceição do Coité
22. Conceição do Jacuípe
23. Contendas do Sincorá
24. Coração de Maria
25. Dário Meira
26. Entre Rios
27. Fátima
28. Guanambi
29. Ibiassucê
30. Ibirapitanga
31. Ibititá
32. Ipiaú
33. Iramaia
34. Iraquara
35. Irecê
36. Itaeté
37. Itagibá
38. Itambé
39. Itapicuru
40. Itaquara
41. Jaborandi
42. Jaguaquara
43. Juazeiro
44. Laje
45. Lamarão
46. Licínio de Almeida
47. Macajuba
48. Macarani
49. Maiquinique
50. Maragogipe
51. Marcionílio Souza
52. Milagres
53. Mutuípe
54. Nilo Peçanha
55. Nova Canaã
56. Nova Redenção
57. Ouriçangas
58. Paratinga
59. Piripá
60. Planalto
61. Pojuca
62. Prado
63. Presidente Dutra
64. Ribeirão do Largo
65. Santa Rita de Cássia
66. Santa Teresinha
67. Santaluz
68. Santo Antônio de Jesus
69. São Domingos
70. São Félix do Coribe
71. São José do Jacuípe
72. Sítio do Quinto
73. Sobradinho
74. Teodoro Sampaio
75. Tucano
76. Ubatã
77. Uibaí
78. Utinga
79. Wagner

O prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo, vai anunciar neste sábado (30/5) o início de um toque de recolher devido ao aumento dos casos da covid-19 no município. Elinaldo vai se reunir às 10h com integrantes da Polícia Militar e da gestão municipal para definir os detalhes da operação, que deve ser iniciada ainda neste sábado (30).

A decisão do prefeito ocorre em função do crescimento dos casos nesta semana, mesmo com os feriados antecipados de segunda (25) a quarta-feira (27) e com os pontos facultativos de quinta (28) e sexta-feira (29). Camaçari iniciou a semana com 150 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus no último domingo (24), número que chegou a 226 nesta sexta. Somente nesta sexta foram 36 novas confirmações.

Estes dados representam um aumento de 50% nos casos em menos de um semana. Assim que recebeu o boletim desta sexta, com o aumento exponencial de casos, o prefeito ligou para os comandantes e convocou uma reunião de emergência para a implantação de um toque de recolher.

Elinaldo ressalta que a prefeitura vem adotando diversas medidas para conter o avanço da doença, como o fechamento do comércio, da suspensão das aulas e interdição das praias, além da proibição de eventos e atividades que pudessem gerar aglomerações, a exemplo das ações esportivas e festas. Somente serviços essenciais, oferecidos por mercados e farmácias, são autorizados a funcionar. Além disso, a prefeitura realizou ações de desinfecção na cidade e distribuiu máscaras para a população. Contudo, as providências tomadas não foram suficientes para impedir o avanço da pandemia.

“Estamos tomando todas as medidas necessárias para impedir o avanço do vírus desde o início. Nesta semana, esperávamos uma estabilização, uma redução no número de casos com os feriados antecipados, o que, em tese, evitaria aglomerações. No entanto, essa iniciativa aparentemente não foi suficiente e precisaremos endurecer as ações para reverter essa curva de crescimento”, disse Elinaldo.

Devem participar do encontro o tenente-coronel Gabriel Neto, comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar em Camaçari, e o major André Presa, comandante da 59ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM). Da gestão, além do prefeito Elinaldo, estarão o superintendente de Trânsito e Transporte Público, Coronel Castro; o secretário da Saúde, Luiz Duplat; José Gama Neves, secretário de Governo; o coordenador do Centro Comercial, Namucies de Souza; e o coordenador da Fiscalização Ambiental da Sedur, Abelardo Morais.

O Projeto Tamar em Arembepe, Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, não vai encerrar as atividades. Em nota divulgada nesta sexta-feira (29), a instituição afirma que a portaria publicada ontem no Diário Oficial falando sobre encerramento de bases avançadas no local não se refere às estruturas do projeto.

No texto, o Projeto Tamar esclarece que é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que busca proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que existem no Brasil. O Centro Tamar, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, não tem relação com a iniciativa. São instituições distintas, embora até então ficassem nas mesmas cidades.

Por conta da pandemia da covid-19, todas as atividades do Projeto Tamar estão suspensas, mas a medida é temporária. As estruturas de arrecadação (centro de visitantes e lojas) também estão fechadas.

Em entrevista à Rádio Sucesso 93,1, a secretária de Turismo de Camaçari, Lúcia Bichara, também destacou que a base avançada que será extinta é ligada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

"A nossa base do Tamar, que é a Fundação Tamar, ela permanece, não há extinção, ela só não está aberta em função do coronavírus, que ela não pode receber visita, nem as escolas nem os turistas, essa base permanece, mas está seguindo as normas da organização de saúde quanto a nossa abertura", diz.

As bases avançadas do ICMBio serão extintas também em Sergipe e no Rio Grande do Norte. Na Bahia, um novo endereço ficará em Salvador.

Ministério explica
Em nota, o Ministério do Ambiente explicou que a portaria apenas tornou pública a atualização dos endereços dos centros de pesquisa e bases avançadas do ICMBio.

Ainda de acordo com a pasta, "as Bases Avançadas em Parnamirim/RN, em Pirambu/SE e em Arembepe, Camaçari/BA já tinham proposta de encerramento de suas atividades desde o ano passado (2019), vez que não contavam mais com servidores que realizassem as atividades finalísticas, cuja proposta foi do próprio Centro de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Leste – TAMAR".

O ministério ainda destacou que "as propostas de encerramento de atividades de Bases Avançadas de Centros de Pesquisa e Conservação do ICMBIO tiveram como suporte a ideia de melhor alocação de recursos com a consequente potencialização das atividades finalísticas desempenhadas na conservação da biodiversidade, cujas atividades estão atreladas aos projetos de pesquisa dispostos nos planos de trabalho específicos a cada uma delas, sendo avaliadas e monitoradas constantemente pela Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBIO".

Nas últimas 24h, Camaçari registrou 36 novos casos da Covid-19. De acordo com a Secretaria de Saúde do Município, 29 testes positivos foram identificados por RT PCR (18 laudos emitidos pelo LACEN e 11 laudos emitidos por laboratório privado), 02 por vínculo Clínico Epidemiológico e 05 por Teste Rápido.

Com os novos números, Camaçari chegou a 226 casos confirmados. Ontem eram 190 casos.

Nesta sexta-feira (29),a cidade também registrou mais um óbito para a Covid-19. Trata-se de uma mulher de 70 anos, residente de Vila Abrantes, totalizando 10 óbitos confirmados e 01 óbito suspeito esperando resultado laboratorial.

Outras 30 pessoas aguardam resultado laboratorial e 100 foram recuperadas.

A procura “divórcio online gratuito” cresceu 9900% no período de 13 a 29 de abril e a busca “Como dar entrada em um divórcio” teve aumento de 82% segundo dados divulgados pelo Google Brasil. De acordo com Debora Ghelman, advogada especialista em Direito Humanizado nas áreas de Família e Sucessões, isso acontece porque "o isolamento social obriga a convivência 24 horas por dia, o que evidencia muitos dos conflitos já existentes. As pessoas acabam percebendo que não querem mais estar naquela relação. Conviver é difícil e, quando não há mais diálogo entre o casal significa que os dois desistiram".

A especialista avisa ainda que o pedido é possível, mas seu deferimento será muito difícil porque estamos na pandemia da covid-19. “Dificilmente o Estado, maior interessado que o vírus não se propague, determinará que uma pessoa saia de sua residência e corra o risco de se contaminar. Exceto em casos gravíssimos em que ocorram abusos [leia entrevista com antropóloga falando do aumento de casos de violência doméstica]”, complementa.

Vale lembrar que a China – o primeiro país a identificar casos de coronavírus – teve uma elevação das separações (principalmente em Xiam que registrou números recordes de pedidos) de acordo com o jornal The Global Times.

Um exemplo de união e superação no período de isolamento social forçado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) vem de Santos (SP). No próximo domingo (31), a partir das 11 horas, mais de 40 corredores brasileiros e de outros nove países participam do 1º Troféu Virtual FW Correndo Sobre Rodas, realizado para comemorar os 15 anos da equipe Fast Wheels, uma das mais vitoriosas do paradesporto nacional. As categorias serão elite (cadeiras de corrida), Handbike (bicicleta de mão) e cadeira de rodas de atividade da vida diária (AVD). Totalmente virtual, a competição será disputada pela plataforma de videoconferência Zoom com transmissão pelo perfil do Facebook da própria Fast Wheels.

Segundos os organizadores, com os atletas em locais diferentes, as cadeiras serão colocadas em esteiras adaptadas, nas quais as rodas giram sobre um rolo simulando a rodagem no solo. O evento será participativo, ou seja, sem a definição de campeões, pois não é possível aferir os sensores e rolos. A distância percorrida será de 10 km.

As duas melhores paratletas brasileiras da modalidade estão garantidas. Uma delas é a santista Vanessa Cristina, recordista brasileira na maratona (com a marca de 1h39min46s, obtida em fevereiro em Sevilha, Espanha). “A Fast Wheels é minha equipe. E fazer parte dessa história é algo especial. Estou fazendo o trabalho físico em casa. E, quando fiquei sabendo dessa prova, não perdi tempo. Já corri outras provas virtuais nesse período. A experiência é boa", declarou a atleta da classe T54, para cadeirantes. A outra é a catarinense Aline Rocha, também da classe T54. “Estamos conseguindo fazer um excelente trabalho nessa pandemia. Mesmo estando dentro de casa estamos bem organizados. Essa prova vai ser boa para termos um parâmetro daquilo que estamos fazendo”, comentou a atleta, que esteve nos Jogos Rio 2016 em três provas.

Outro destaque brasileiro é Ariosvaldo Silva, conhecido como Parré. “Faço o trabalho de pista no CIEF [Centro Integrado de Educação Física] em Brasília. E, como lá é uma escola, está tudo fechado. Venho tentando fazer alguma coisa de esteira em casa. E um pouco de academia aqui em Planaltina [DF], onde moro. Mas está difícil. Sempre que tem alguma chance de estar se movimentando, temos que aproveitar”, disse o tetracampeão parapan-americano da classe T53.

Entre os estrangeiros, o destaque é o americano Daniel Romanchuk, campeão e recordista mundial nas prova dos 5 mil metros em pista, além de vencedor das Maratonas de Boston, Nova York , Chicago e Londres.

O Brasil se tornou um dos cinco países com mais mortos por complicações da Covid-19 ao passar a Espanha, segundo o levantamento mais recente do Ministério da Saúde. O balanço, divulgado nesta sexta-feira (29), registrou 27.878 mortes por coronavírus no país, 757 a mais do que a Espanha, segundo a universidade norte-americana Johns Hopkins.

Os principais dados do Brasil são:

27.878 mortes, eram 26.754 na quinta-feira
Foram 1.124 registros de morte incluídos em 24 horas, 331 nos últimos 3 dias
465.166 casos confirmados, eram 438.238 na quinta-feira
Foram incluídos 26.928 casos em 24 horas
247.812 pacientes estão em acompanhamento (53,3%)
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, há 4.245 mortes em investigação.

Brasil segue subindo
O Brasil chegou a este patamar apenas 73 dias depois de ter registrado sua primeira morte, são dez dias antes da Espanha que já completa seus 87 dias desde o mesmo marco inicial. Na segunda-feira (26), o governo espanhol retirou quase 2 mil mortes da sua contagem oficial para correção de mortes duplicadas, após uma revisão dos dados já publicados.

O Brasil ultrapassou a Espanha enquanto ainda registra aumentos diários de mortos por Covid-19 próximos ao milhar. Este foi o 4º dia consecutivo que o Brasil teve mais de 1.000 mortes por coronavírus registradas a cada dia, enquanto a Espanha teve apenas 2.

O número das vítimas nos hospitais espanhóis vêm diminuindo desde o dia 9 de abril, quando o país teve seu pico diário de mortes, com 961 registros em apenas 24 horas. O Brasil teve a mais alta contagem de mortos até então na quinta-feira (21) quando atingiu 1.188 registros em um dia.

Comparação por habitantes
A taxa para cada 100 mil habitantes aponta que o Brasil registra 13,3 mortes por 100 mil. Nesta comparação o país fica atrás da França (42,7), Estados Unidos (31,1), Itália (55), Reino Unido (57,3) e da Espanha (57,7).

Essa taxa mostra o efeito do vírus em países menos populosos, como a França (66,9 milhões), Reino Unido (66,6 milhões), Itália (60,3 milhões de habitantes) e Espanha (47 milhões), em comparação com os EUA (329,5 milhões) e Brasil (209,5 milhões).

Nestes países, o pico diário foi alcançado há mais tempo que no Brasil, e muitos já passam por um processo de desaceleração na contagem de mortos. Os Estados Unidos tiveram o maior registro (2.612) em 29 de abril, a França (1.417), o Reino Unido (1.172) em 29 de abril e a Itália (919) em 27 de março, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (29) que está encerrando o relacionamento dos EUA com a Organização Mundial da Saúde (OMS), alegando que a agência se tornou essencialmente uma organização fantoche da China e criticando sua atuação durante a pandemia de coronavírus.

No Jardim das Rosas da Casa Branca, Trump ratificou as ameaças repetidas de eliminar o financiamento norte-americano para a OMS, que chega a centenas de milhões de dólares por ano.

Trump disse que a OMS falhou em fazer reformas na organização exigidas por ele no início deste mês. Ele afirmou que as autoridades chinesas "ignoraram suas obrigações de comunicação" sobre o vírus à OMS e pressionaram a OMS a "enganar o mundo" quando o vírus foi descoberto pelas autoridades chinesas.

"A China tem controle total sobre a Organização Mundial da Saúde, apesar de pagar apenas US$ 40 milhões por ano, em comparação com os cerca de US$ 450 milhões por ano que os Estados Unidos estão pagando. Nós detalhamos as reformas que ela deveria fazer e nos engajamos diretamente, mas eles se recusaram a agir", disse Trump.

"Como eles falharam em fazer as reformas solicitadas e muito necessárias, hoje encerraremos nosso relacionamento com a Organização Mundial da Saúde e redirecionaremos esses recursos para outros em todo o mundo.”

Há muito tempo que Trump questiona a Organização das Nações Unidas (ONU) e despreza a importância do multilateralismo ao se concentrar em uma agenda chamada "America First". Desde que assumiu o cargo, Trump deixou o Conselho de Direitos Humanos da ONU, a agência cultural da ONU, a Unesco, um acordo global para combater as mudanças climáticas e o acordo nuclear do Irã.

A Organização Mundial da Saúde é uma agência especializada da ONU – um organismo internacional independente que trabalha com as Nações Unidas. A OMS e um porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, ainda não responderam ao um pedido de comentário sobre a decisão de Trump.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (29) que está encerrando o relacionamento dos EUA com a Organização Mundial da Saúde (OMS), alegando que a agência se tornou essencialmente uma organização fantoche da China e criticando sua atuação durante a pandemia de coronavírus.

No Jardim das Rosas da Casa Branca, Trump ratificou as ameaças repetidas de eliminar o financiamento norte-americano para a OMS, que chega a centenas de milhões de dólares por ano.

Trump disse que a OMS falhou em fazer reformas na organização exigidas por ele no início deste mês. Ele afirmou que as autoridades chinesas "ignoraram suas obrigações de comunicação" sobre o vírus à OMS e pressionaram a OMS a "enganar o mundo" quando o vírus foi descoberto pelas autoridades chinesas.

"A China tem controle total sobre a Organização Mundial da Saúde, apesar de pagar apenas US$ 40 milhões por ano, em comparação com os cerca de US$ 450 milhões por ano que os Estados Unidos estão pagando. Nós detalhamos as reformas que ela deveria fazer e nos engajamos diretamente, mas eles se recusaram a agir", disse Trump.

"Como eles falharam em fazer as reformas solicitadas e muito necessárias, hoje encerraremos nosso relacionamento com a Organização Mundial da Saúde e redirecionaremos esses recursos para outros em todo o mundo.”

Há muito tempo que Trump questiona a Organização das Nações Unidas (ONU) e despreza a importância do multilateralismo ao se concentrar em uma agenda chamada "America First". Desde que assumiu o cargo, Trump deixou o Conselho de Direitos Humanos da ONU, a agência cultural da ONU, a Unesco, um acordo global para combater as mudanças climáticas e o acordo nuclear do Irã.

A Organização Mundial da Saúde é uma agência especializada da ONU – um organismo internacional independente que trabalha com as Nações Unidas. A OMS e um porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, ainda não responderam ao um pedido de comentário sobre a decisão de Trump.

O ministro Abraham Weintraub ficou em silêncio durante depoimento prestado à Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (29) no Ministério da Educação. Ele não respondeu às perguntas durante depoimento que faz parte das investigações do "inquérito das fake news", aberto pelo Supremo Tribunal Federal.

O ministro do STF Alexandre de Moraes, que é responsável pelo inquérito que apura a disseminação de notícias falsas e ameaças aos ministros do tribunal, determinou que Weintraub fosse ouvido.

Na reunião ministerial de 22 de abril, que teve vídeo divulgado na semana passada, Weintrabu chamou ministros do STF de 'vagabundos' e defendeu a prisão deles. "Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF".