Citado para o Planalto em 2022, Rui diz que é cedo para tratar de nomes para eleição

Citado para o Planalto em 2022, Rui diz que é cedo para tratar de nomes para eleição

O governador Rui Costa (PT) rechaçou a ideia de discutir nomes para a eleição presidencial de 2022, após o próprio petista ser citado como um eventual candidato ao Palácio do Planalto no próximo pleito (veja aqui). “Não quero nem cogitar essa hipótese. Meu foco é trabalhar na Bahia, fazer com que a gente siga sendo uma exceção”, garantiu Rui.

“Acho que para presidente está muito longe. Nesse momento, não precisamos de debate de nomes para presidente”, desconversou o governador nesta quinta-feira (2), durante a assinatura da ordem de serviço para obras de pavimentação em 20 municípios.

De acordo com o governador, uma decisão como essa passa pela aprovação da primeira-dama, Alice Peixoto, que apresenta reticência com a permanência dele na política. “É um apelo que ela faz para que eu vá cuidar da família, que eu saia da política para cuidar da família. Toda vez que ela ouve a possibilidade de eu ocupar qualquer outro cargo ela diz que não vai deixar mais”, afirmou Rui, em tom de brincadeira.

No entanto, alguns aliados já começam a avaliar como positiva uma candidatura de Rui à Presidência da República, a exemplo do senador Otto Alencar (PSD) (veja aqui).

ELEIÇÕES 2020

Tendo como gancho a discussão sobre o nome dele para 2022, o governador disse ainda que é prematuro até mesmo uma discussão sobre as eleições de 2020, quando os municípios elegem prefeitos e vereadores. “Acho que não é o momento de discutir. Tenho defendido isso de forma muito clara, acho que não é momento sequer de cogitar nome sequer para prefeito. No final desse ano ou início do ano que vem é um bom momento para se debater nomes para disputar a eleição em outubro”, defendeu Rui.

Segundo ele, nessa fase atual, os postulantes a cargos devem “perceber qual a ansiedade, qual o desejo, e quais são as urgências que o povo precisa”. “Tenho repetido de forma insistente, o que na minha opinião é o fundamental, essa aproximação com a população, para ouvir deles as necessidades e as urgências”, completou o petista.

Fonte: Bahia Notícias

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    A investigação apura a conduta do ex-governador na compra de respiradores pelo consórcio Nordeste por R$ 50 milhões em 2020. Os equipamentos não foram entregues. À época, Rui era presidente do consórcio.

    A investigação foi aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República e tramitava no Superior Tribunal de Justiça, que é responsável por analisar casos envolvendo governadores.

    O consórcio Nordeste teria contrato uma empresa supostamente sem qualificação técnica para fornecer 300 ventiladores hospitalares que auxiliariam no combate à pandemia da Covid-19.

    Com o fim de mandato de Rui na Bahia, o ministro Og Fernandes, do STJ, remeteu o caso ao STF para análise de elementos que justificassem o foro dos investigados. O Supremo é responsável pela investigação de ministros de Estado.

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    “Eu não tenho esse número [de 700% de avanço nos casos] que você [o repórter da coletiva] acabou de citar não. Eu pedi o relatório de quarta-feira, os números estavam estáveis com ligeira tendência de queda. Ao chegar aqui passei uma mensagem pedindo um relatório de hoje, mas esse número eu não confirmo não”, disse Rui, ao ser questionado em coletiva de imprensa durante ato focado nas novas instalações da Polícia Civil que na antiga EBDA, em Itapuã.

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    Em inglês, hemp é maconha, e care é cuidado. "Não. Confesso que não e lá tinha representantes de produtos farmacêuticos. Estava essa denominação da empresa e não me chamou a atenção, no momento, pelo nome, até porque eu não tenho pleno domínio da língua inglesa. Portanto, eu não domino”, justificou Rui Costa à delegada Luciana Caires.

    A delegada também questionou sobre o pagamento antecipado à empresa. O governador disse que não sabia desta transação. “Não. Tô tendo conhecimento disso agora”, afirmou Rui Costa. A delegada insistiu que o então secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, alvo da Operação da Polícia Federal, afirmara que Rui Costa acompanhava essas questões de perto. “Nesse episódio, não. De pagamento ser feito antes de eu assinar o contrato? Em hipótese nenhuma”, afirmou.

    Rui também negou que tivessse uma relação próxima com Cleber Isaac. “Nenhuma relação, nem familiar, nem pessoal, nem profissional. Eu conheço ele como conheço milhares de outras pessoas”. A delegada perguntou se os dois não estariam juntos no gabinete do governador como conheço milhares de outras pessoas”. A delegada perguntou se os dois não estariam juntos no gabinete do governador caso ela analisasse os sinais de celulares. “Este ano não. A última vez que ele teve, não lembro se no meu gabinete ou em Ondina, foi para me entregar um currículo, dizendo que estava querendo entrar no mercado de trabalho”, disse.

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