Tio de Michelle Bolsonaro é preso por suspeita de integrar milícia

Tio de Michelle Bolsonaro é preso por suspeita de integrar milícia

O sargento João Batista Firmo Ferreiro, tio da primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro, foi preso nessa quarta-feira (29). Ele e outros seis policiais militares são suspeitos de integrar uma milícia que atua na região do Sol Nascente, em Ceilândia, no Distrito Federal.

João Batista Firmo Ferreira, é primeiro sargento, e um dos alvos da Operação Horus, que investiga PMs por crimes de loteamento irregular do solo, extorsão e até homicídio, relacionados à grilagem de terras. O militar reformado é irmão de Maria das Graças, mãe de Michelle.

A operação foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal, juntamente com a Coordenação Especial de Repressão à Corrupção, ao Crime Organizado e aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária da Polícia Civil DF e com a Corregedoria Militar do Distrito Federal.

Fonte:Bahia Notícias

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  • Relatório da CPI dos atos golpistas propõe indiciamento Bolsonaro, Cid e mais 59

    A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) apresenta nesta terça-feira (17) o relatório final da CPMI do 8 de Janeiro. Segundo o jornal O Globo, o documento pede o inciamento indiciamento de 61 pessoas, incluindo integrantes e aliados do governo passado.

    Além do próprio Jair Bolsonaro, a lista inclui o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-diretor da Polícia Federal Rodoviária (PRF) Silvinei Vasques, os ex-ministos Anderson Torres (Justiça), Walter Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (GSI), Luis Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), além da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

    Ainda de acordo com a reportagem, constam no relatório o pedido de indiciamento do almirante Almir Ganrier, ex-comandantes da Marinha, e do Exército, Marco Antônio Freire Gomes. Outro militar na lista é o ex-ajudante de ordens Luís Marcos Reis.

    Além dos nomes, também há a indicação da necessidade de que as investigações sejam aprofundadas em relação a algumas autoridades que não foram alvo da CPMI, como o ex-governador do DF Ibaneis Rocha.

  • Bolsonaro e Michelle fica em silêncio no depoimento à PF sobre as joias

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, às 10h40 desta quinta-feira, 31, para prestar depoimento no caso das joias. Com ele, estavam a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e Fábio Wajngarten, advogado e ex-chefe da Secretária de Comunicação da Presidência. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, está no local desde 9h20.

    De acordo com informações da GloboNews, Bolsonaro e Michelle seguiram com a estratégia de ficar em silêncio no depoimento, utilizando uma prerrogativa permitida em lei. A TV informa também que Fábio Wajngarten também usará da mesma prerrogativa de ficar em silêncio.

    Também são ouvidos nesta quinta-feira, em Brasília, o general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid; e Marcelo Câmara e Osmar Crivellati, assessores do ex-presidente. O advogado Frederick Wassef presta depoimento em São Paulo.

    Os depoimentos ocorrem de forma simultânea, uma estratégia utilizada pela PF para evitar a chance de uma combinação de versões entre os investigados.

    A Polícia Federal quer saber de Bolsonaro e seus aliados de primeira hora sobre os principais achados da Operação Lucas 12:2, que colocou o ex-chefe do Executivo no centro de uma investigação sobre supostos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

  • CGU vê distorção contábil de R$ 202 bilhões em cinco ministérios da gestão Bolsonaro, aponta levantamento

    Um levantamento feito pela GloboNews em auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta uma soma de R$ 202 bilhões em distorções contábeis em cinco ministérios do governo de Jair Bolsonaro (PL).

    As inconsistências nas contas foram verificadas nas seguintes pastas:

    Agricultura: distorção de R$ 142,9 bilhões
    Infraestrutura: R$ 20,3 bilhões
    Educação: R$ 17,1 bilhões
    Saúde: R$ 15,9 bilhões
    Cidadania: R$ 6,3 bilhões

    Na prática, as distorções fazem com que as demonstrações contábeis não reflitam com exatidão a situação patrimonial, o resultado financeiro e o fluxo de caixa das pastas.

    MEC
    A auditoria no Ministério da Educação, a mais recente, apontou R$ 17 bilhões em erros contábeis. Foram identificadas 26 inconformidades.

    Um dos exemplos envolve imóveis usados por entidades vinculadas ao MEC por meio de cessão de uso, que foram registrados como se pertencessem à pasta. Só esse ponto causou distorção de R$ 1,1 bilhão.

    Os técnicos também destacaram falhas no registro de empréstimos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Houve subavaliação dos valores a receber, dos encargos sobre os empréstimos e superavaliação de variações monetárias e cambiais. Ao todo, os erros somaram R$ 782 milhões.

    Além disso, os números registrados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que é quem administra os empréstimos, não batiam com os da Caixa e Banco do Brasil, que operacionalizam as transações. A diferença com relação aos encargos é de R$ 460,5 milhões para mais, e com relação aos saldos dos financiamentos é de R$ 176 milhões para menos.

    O MEC tem uma estrutura grande. Foram levados em consideração as chamadas entidades vinculadas na administração indireta, ou seja, universidades, institutos federais, e hospitais universitários, por exemplo. Ao todo, são 116.

    Esse valor, de R$ 17 bilhões, não leva em consideração distorções corrigidas a partir da notificação da CGU. Uma delas diz respeito a dados do Fies, o programa de financiamento estudantil, que lançou indevidamente como despesa operações no montante de R$ 124 bilhões.

    Outra correção foi com relação ao valor dos imóveis do MEC. A CGU identificou que 3.482 imóveis, 51% do total, não estavam com a sua avaliação patrimonial atualizada. Após serem provocados pela Controladoria, as reavaliações foram feitas, resultando em ajuste de R$ 7,6 bilhões.

    Agricultura e Saúde
    O ministério com a maior distorção foi o da Agricultura que, até a gestão passada, abarcava o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Órgão responsável pela reforma agrária, o Incra possui um patrimônio avaliado em R$ 124 bilhões em terrenos e glebas, além de R$ 95 bilhões em fazendas, parques e reservas.

    Os técnicos da CGU escolheram 155 imóveis para verificar se a avaliação era compatível com os valores de mercado e constaram uma defasagem de 63%. Extrapolando para o montante total, a estimativa da CGU é de uma distorção de cerca de R$ 140 bilhões.

    No Ministério da Saúde, por exemplo, a CGU encontrou uma série de inconsistências no registro de estoques de medicamentos, vacinas e outros insumos estratégicos.

    Foram identificados 21 lançamentos como débito, ou seja, baixa no estoque, sendo que na verdade eram o contrário: crédito, entrada de insumo. Esse equívoco resultou em uma distorção de R$ 770 milhões.

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