Aeroporto de Salvador terá nova área de embarque em abril; veja o que muda

Aeroporto de Salvador terá nova área de embarque em abril; veja o que muda

O barulho das ferramentas e as limitações no espaço físico podem até dar uma ideia, mas os quase 22 mil passageiros que passam diariamente pelo Aeroporto Internacional de Salvador não conseguem ter noção do que tem por trás das portas da área restrita. A partir da segunda quinzena de abril, uma primeira etapa das obras no equipamento será inaugurada e o embarque doméstico mudará de lugar. Até novembro de 2021, o terminal será expandido em 34%.

Com as mudanças, ao embarcar para um dos 21 destinos nacionais, o passageiro fará check-in nos guichês das companhias aéreas - que voltarão a ficar no formato linear - e seguirá para um novo espaço no segundo pavimento, acima da praça de alimentação. Novas escadas e quatro elevadores estão sendo instalados.

Logo ao chegar no novo local, chamado de pré-embarque, o passageiro terá o cartão de embarque lido por leitores automáticos (BCBP - Bar Coded Boarding Pass) que serão instalados. Em seguida, vem a revista de pré-embarque, com os detectores de metais e raio-x. Com mais espaço para filas e com nove canais de inspeção, três a mais que atualmente, o setor promete agilizar o embarque. 

Liberado, o passageiro seguirá por um corredor, passando por uma área comercial. De lá, descerá para um novo espaço, com lojas e restaurantes, onde será encaminhado para o atual píer de embarque.

Nessa área, uma loja no estilo Duty Paid está sendo instalada. Ela terá 780 m² e tem o modelo do tipo “walk through” - as pessoas passam pelo meio da loja. Ao todo, são 2 mil m² de novos comércios.

Melhor impressão

As mudanças já poderão dar uma melhor impressão do aeroporto ao técnico em eletrotécnica carioca Vitor Thomé, que nem chegou a pisar em Salvador direito e já estranhou uma coisa: a falta de ar-condicionado nas pontes de embarque. A sinalização também não agradou.

“Quando chegamos, o nosso primeiro contato foi com a ponte de embarque e percebi que ela não é climatizada. Outro ponto negativo foi a falta de sinalização para o sanitário. Segui uma placa que não levou a sanitário algum”, disse.

Victor considerou positiva a recepção dos passageiros, além dos panfletos informativos. Recentemente, a Vinci criou uma nova marca para o aeroporto - Salvador Bahia Airport - , com fitinhas do Senhor do Bonfim e alusão a elementos da cultura local.

O paulista Rafael Fernandes, 34, criticou o ar-condicionado. Ele e o amigo Jonas Cesário, 21, reclamaram ainda da falta de tomadas nos assentos: “O aeroporto não é tão grande. Também estamos sentindo calor e falta de mais opções para carregar os equipamentos eletrônicos”. De acordo com a Vinci Airports, o novo sistema de ar-condicionado vai ficar pronto em julho deste ano.

O gerente de Engenharia do Aeroporto de Salvador, Gil Guimarães, falou sobre as intervenções:

"As obras de ampliação vão proporcionar melhor conforto e rapidez no embarque para os passageiros", disse Gil Guimarães.

Calendário

A primeira etapa das obras iniciou em abril de 2018, três meses depois que a Vinci assumiu o aeroporto por um contrato de concessão, válido até 2047. Essa fase termina em 31 de outubro e concentra 90% das intervenções solicitadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Até lá, serão entregues ainda um sistema de prevenção de incêndio - que não existia -, e a integração do embarque internacional, que ficará junto com o doméstico. Já foram entregues uma pista auxiliar e dois conjuntos dos 13 banheiros e bebedouros.

Em 1º de novembro deste ano começa uma nova fase da obra. Dentre as principais entregas estarão o novo píer que terá seis pontes de embarque e uma sétima, que será instalada no atual píer. O aeroporto passará de 11 para 19 pontes, com entrega prevista para 1º de novembro de 2021.

Também estão previstas reforma das taxiways (pista para taxiamento), construção de uma nova área de escritórios e balcões de vendas das companhias aéreas, novo layout do check-in, luzes de LED, entre outras alterações.

“As duas fases que serão entregues contemplam as exigências obrigatórias descritas no Contrato de Concessão, porém outros investimentos estão sendo feitos por conta própria, como aqueles em sustentabilidade (construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes com 99% de eficiência, Central de Resíduos e sistema de água de reúso) e ampliação e retrofit da Praça de Alimentação, por exemplo. Os investimentos no Aeroporto Salvador Bahia não se encerram com o fim da segunda fase, mas continuam ao longo dos 30 anos de concessão”, disse, em nota, a Vinci.

Fonte: Correio24horas

Calendário
A primeira etapa das obras iniciou em abril de 2018, três meses depois que a Vinci assumiu o aeroporto por um contrato de concessão, válido até 2047. Essa fase termina em 31 de outubro e concentra 90% das intervenções solicitadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Até lá, serão entregues ainda um sistema de prevenção de incêndio - que não existia -, e a integração do embarque internacional, que ficará junto com o doméstico. Já foram entregues uma pista auxiliar e dois conjuntos dos 13 banheiros e bebedouros.

Em 1º de novembro deste ano começa uma nova fase da obra. Dentre as principais entregas estarão o novo píer que terá seis pontes de embarque e uma sétima, que será instalada no atual píer. O aeroporto passará de 11 para 19 pontes, com entrega prevista para 1º de novembro de 2021.

Também estão previstas reforma das taxiways (pista para taxiamento), construção de uma nova área de escritórios e balcões de vendas das companhias aéreas, novo layout do check-in, luzes de LED, entre outras alterações.

“As duas fases que serão entregues contemplam as exigências obrigatórias descritas no Contrato de Concessão, porém outros investimentos estão sendo feitos por conta própria, como aqueles em sustentabilidade (construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes com 99% de eficiência, Central de Resíduos e sistema de água de reúso) e ampliação e retrofit da Praça de Alimentação, por exemplo. Os investimentos no Aeroporto Salvador Bahia não se encerram com o fim da segunda fase, mas continuam ao longo dos 30 anos de concessão”, disse, em nota, a Vinci.

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