O DEM, MDB e PSDB emitiram na noite deste domingo (22) uma nota de solidariedade ao ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na última sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entrou com um pedido no Senado Federal para que o ministro sofra um processo de impeachment. A nota, assinada pelos presidentes dos três partidos – ACM Neto (DEM), Baleia Rossi (MDB) e Bruno Araújo PSDB) –, considera o pedido de Bolsonaro “injustificado” e “claramente revestido de caráter político”.

“É lamentável que em momento de tão grave crise socioeconômica, o Brasil ainda tenha que lidar com a instabilidade política e com o fantasma do autoritarismo. O momento exige sensibilidade, compromisso e entendimento entre as lideranças políticas, as instituições e os Poderes”, diz a nota.
Para os presidentes dos partidos, as incertezas geradas pela atuação do governo federal na pandemia “contribuem para o aumento dos índices de desemprego, com a alta da inflação, e com o crescimento da fome”.

“Acreditamos que apenas o diálogo será capaz de guiar esse percurso em busca de soluções para as crises econômica, de saúde, e social que assolam o país. E para isso, é imprescindível que as instituições tenham capacidade de exercer suas funções com total liberdade e isenção”, destaca a nota. “Essa é a garantia que o país precisa para seguir fortalecendo sua democracia e os anseios da nação”.

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De acordo com a coluna Satélite do Jornal Correio*, líderes de bancada na Câmara de Vereadores de Salvador consideram praticamente sacramentada a reeleição do presidente da Casa, Geraldo Júnior (MDB), para o comando do Legislativo municipal pelos próximos dois anos.

Em conversas reservadas, integrantes da base aliada e da oposição calculam que, após o PT fechar apoio dos quatro vereadores eleitos e reeleitos do partido à sua candidatura, ele já reúne ao menos 30 dos 43 votos da Câmara e pode somar outros dez até o fim do ano. Além do aval do futuro prefeito, Bruno Reis (DEM), e do bom trânsito entre os mais diferentes blocos partidários, Geraldo Júnior tem como trunfo a ausência de virtuais adversários com musculatura para provocar uma reviravolta no atual cenário. Ao mesmo tempo, o emedebista vem atraindo gradativamente a adesão dos 17 novos vereadores.

O único risco para ele, afirmaram as fontes ouvidas pela Satélite, está em eventuais conflitos gerados pela escolha das lideranças de bancadas alinhadas ao Palácio Thomé de Souza.

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