O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, anuncia sua pré-candidatura ao governo da Bahia no dia 2 de dezembro.

O evento, como já adiantado pelo Alô Alô Bahia, será realizado no Novo Centro de Convenções, na orla da Boca do Rio, em Salvador, a partir das 9h30, e vai contar com a presença de lideranças políticas e apoiadores locais e nacionais.

A cerimônia, que exigirá o uso obrigatório de máscara de proteção, também será transmitida ao vivo nos canais de ACM Neto.

 

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Em um discurso de quase 30 minutos, o atual presidente nacional do DEM, ACM Neto, listou vários princípios que, segundo ele, devem guiar a atuação do União Brasil. Para o ex-prefeito de Salvador, a legenda, que nasce como o maior partido do país em número de lideranças no Parlamento nacional, almeja ser o maior partido em eficiência na entrega de resultados aos brasileiros. O União Brasil é fruto da fusão do DEM com o PSL.

ACM Neto disse que a escolha do número 44 reflete, dobrados, os quatro grandes princípios imutáveis e inegociáveis: o valor da democracia como sistema político pautado pela tolerância, pluralidade, respeito e diálogo; o valor do estado como garantidor dos direitos sociais básicos da população; o valor da liberdade como condição para a busca de realização individual; e o valor da família como esteio da pessoa e base da sociedade.

"Sobre esses pilares, iniciamos a missão de resgatar o otimismo, reavivar o espírito positivo e restaurar a confiança dos brasileiros na política, na democracia, no Brasil. Para isso, nossas principais ferramentas serão o diálogo, a transparência, o compromisso com a palavra empenhada, a excelência na formação de nossos quadros partidários, a prioridade do interesse coletivo, o amor pelo Brasil", disse.

O ex-prefeito de Salvador destacou ainda uma série de compromissos do novo partido, dentre eles o repúdio ao autoritarismo, a renovação das práticas políticas e o fortalecimento do SUS.

A seguir a íntegra do discurso de ACM Neto.

UNIÃO BRASIL

O Brasil é reconhecido e celebrado por sua pluralidade. São muitas e diferentes as nossas origens, as nossas culturas, as nossas tradições e costumes, os nossos valores, as nossas ideologias. Diversa é a nossa geografia, rica e variada é nossa natureza. Somos um país continental, que abriga em seu vasto território todo tipo de gente, de pensamento, de profissão de fé, de posição política.

Em meio a essas diferenças uma coisa nos une e nos constitui como coletividade: o Amor por este país. É ele que nunca deixa de pulsar em nossos corações, que nos faz reagir ao pessimismo, que nos dá alento para seguirmos em frente, acreditando e lutando por um futuro melhor.

Esse Amor pelo Brasil, assentado na nossa história comum, nas lutas compartilhadas cotidianamente, e na certeza de que mesmo com todas as suas mazelas e dificuldades esse país tem um enorme potencial para a grandeza; e, por que não dizer, uma vocação para a Alegria e a Felicidade.

O Brasil democrático, livre, justo, pulsante e pujante que todos nós, brasileiros, desejamos é evidentemente uma obra em aberto. Mas ela não é uma utopia. É um sonho possível, viável, que está ao alcance das nossas mãos.

Muitas são as nossas páginas de dores, tristezas e derrotas. Outras tantas são as de conquistas, de vitórias e de realizações como nação. Quantas vezes, na nossa História, nos deparamos com desafios aparentemente insuperáveis, e os vencemos?

Olhemos apenas para o passado recente. Superamos um Estado ditatorial e reconquistamos o direito ao voto, a liberdade de expressão, um regime jurídico assentado no princípio das garantias individuais. Vencemos a inflação galopante que extorquia os mais pobres e inviabilizava um crescimento econômico sustentável. Ainda não vencemos, mas conquistamos avanços muito expressivos no combate ao analfabetismo, à fome, às doenças endêmicas.
Vivemos um momento de desencanto e desalento com as instituições democráticas que tem sua razão de ser.

Porém, não podemos deixar que as dificuldades conjunturais comprometam nossa confiança na Democracia, nem que nos impeçam de reconhecer o muito que avançamos nos últimos trinta anos.

Se tirarmos o foco das angústias presentes e direcionarmos o nosso olhar para o longo prazo, será inevitável a constatação de que, como nação, avançamos em muitos pontos e questões importantes. Inclusive politicamente. Contamos com instituições sólidas, nos dando provas de que têm maturidade e força para resistir às intempéries e a iniciativas anti-democráticas.

Estamos avançando na nossa obra de construção nacional. E lançar luzes sobre esses avanços e conquistas é fundamental para renovarmos a nossa confiança no futuro. Nós vamos chegar lá. Vamos dar certo como nação.

Vamos conquistar, na raça e na luta o Brasil que desejamos e queremos legar para nossos filhos e netos.

Porém, o sucesso do Brasil e de cada um de nós dependerá do tamanho do nosso compromisso com o país e da nossa capacidade de deixarmos as diferenças de lado para trabalharmos por nosso objetivo comum: um Brasil democrático, livre, próspero e justo.

O União Brasil traz em seu nome a motivação, o embasamento e a finalidade que respondem pela sua criação. Nascido da fusão de dois partidos fortes e em ascensão – DEM e PSL –, o União Brasil é um somatório de forças que tem como propósito SERVIR de base, de instrumento, de caminho para a pacificação, o entendimento, o diálogo construtivo, a conjunção de esforços que são imprescindíveis para a prosperidade e a paz que os brasileiros desejam e merecem ter.

A experiência tem mostrado repetidamente: somos capazes de grandes conquistas quando trabalhamos juntos.

Queremos reunir força construtiva. O União Brasil, que nasce como o maior partido do país em número de lideranças no Parlamento nacional, almeja ser o maior partido em eficiência na entrega de resultados aos brasileiros.

O União Brasil também antecipa o movimento tão necessário de amadurecimento e fortalecimento da Democracia brasileira por meio da por meio da aglutinação de ideais e de propostas comuns em um menor número de partidos políticos. Nossa Democracia é jovem e é natural que em sua trajetória de aprimoramento se computem acertos, erros, ajustes. A miríade de partidos que temos hoje confunde o eleitor, favorece o fisiologismo, dificulta enormemente a construção de consensos direcionados pelo interesse nacional e mina a confiança dos brasileiros na política e na própria Democracia.

Nesse sentido, o União Brasil espera ser exemplo e inspiração. DEM e PSL vinham de trajetórias de fortalecimento e crescimento recentes. O DEM cresceu em mais de 70% o número de prefeitos e vereadores eleitos no último pleito. O PSL triplicou seu número de prefeituras. Não se constrói uma fusão entre duas forças políticas expressivas sem renúncia, muita flexibilidade e compromisso com o futuro.

Nosso número é o 44, algarismos que refletem, dobrados, os nossos quatro grandes princípios imutáveis e inegociáveis:

— O valor da Democracia como sistema político pautado pela tolerância, pluralidade, respeito e diálogo.
— O valor do Estado como garantidor dos direitos sociais básicos da população.
— O valor da Liberdade como condição para a busca de realização individual.
— O valor da Família como esteio da pessoa e base da sociedade.

Sobre esses pilares, iniciamos a missão de resgatar o otimismo, reavivar o espírito positivo e restaurar a confiança dos brasileiros na política, na Democracia, no Brasil. Para isso, nossas principais ferramentas serão o diálogo, a transparência, o compromisso com a palavra empenhada, a excelência na formação de nossos quadros partidários, a prioridade do interesse coletivo, o Amor pelo Brasil.

E para darmos início à nossa jornada, com transparência e firmeza, apresentamos hoje os 44 princípios que abraçamos, os compromissos que assumimos com os brasileiros. Vou citar aqui apenas alguns deles:

Defesa intransigente da Democracia, que é para nós valor fundamental e inegociável.

Repúdio a todas as formas de totalitarismo ou de autoritarismo, aos extremismos, aos radicalismos, à demagogia e ao populismo irresponsável.

Defesa intransigente da Liberdade de Imprensa, como força social necessária à saúde da Democracia.

Diálogo, entendimento e compromisso com o país acima de interesses individuais ou partidários.

Renovação das práticas políticas, tomando-se o compromisso com a palavra empenhada como alicerce para a formação de laços de confiança entre os cidadãos e seus representantes.

Firme posicionamento contra qualquer espécie de discriminação e preconceito. E promoção permanente dos valores fundamentais da tolerância, do respeito mútuo e da solidariedade.

Apoio a programas de transferência de renda, compreendidos como ferramentas necessárias de segurança social e alimentar.

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O presidente nacional do DEM, ACM Neto, afirmou que o Brasil não busca no próximo presidente da República alguém com o perfil do ex-presidente Lula (PT) e nem do gestor atual, Jair Bolsonaro (sem patrtido). O ex-prefeito de Salvador fez a declaração durante um almoço promovido pelo site Alô Alô Bahia em um restaurante da capital baiana, na terça feira (31).

“Ainda temos alguns longos meses pela frente. Esse tabuleiro ainda será muito mexido, não tenho dúvida. Quando você pergunta ao brasileiro qual o perfil desejado por ele para líder do país, de alguém que possa ser o próximo presidente da República, quando olhamos o pensamento da maioria dos brasileiros, definitivamente, esse perfil apontado pela média dos brasileiros não é o de Lula, nem o de Bolsonaro”, disse ACM Neto.

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Ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto disse hoje (07) que a Bahia precisa retomar o papel de liderança na região Nordeste. Em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A Tarde FM, Neto afirmou ainda que o estado deve "agir com doses de ambição" ao olhar e pensar sobre o futuro.

"Claro que não vou dizer que está tudo errado (em relação ao atual governo estadual). Não irei fazer isso, porque há coisas certas e erradas, e não tem porque ficar só criticando. Mas claro também que podemos ser muito mais. A Bahia precisa voltar a ser a locomotiva do Nordeste e, para isso, vai ser fundamental ter uma visão estratégica para pensar fora da caixa, agir com doses de ambição para ter uma outra perspectiva de futuro", declarou.

ACM Neto, que ainda não se coloca oficialmente como pré-candidato ao governo da Bahia, embora admita que esse é o único projeto para 2022, afirmou que vai intensificar as viagens ao interior a partir deste mês. O democrata deverá, por exemplo, passar ao menos dois dias na região da Chapada Diamantina.

"Nossa ideia é, com a redução do número de casos do novo coronavírus, não parar mais. Vamos confirmar o diagnóstico dos problemas da Bahia e pensar soluções e alternativas para o futuro, colhendo a contribuição da população. Isso não é antecipação de campanha. Queremos agora debater caminhos", ressaltou.

ACM Neto disse que a Bahia não pode ser tratada como um único estado do ponto de vista político. "Cada região vive seu próprio drama, e tem uma solução própria para que se possa dar o salto de desenvolvimento olhando para o futuro. Como prefeito de Salvador, uma das coisas que fiz foi apostar na descentralização, encarando a realidade de cada região administrativa da cidade de forma diferente. E a Bahia precisa disso, de uma perspectiva mais equilibrada de desenvolvimento, descentralizando as oportunidades".

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Presidente nacional do Democratas, ACM Neto criticou nesta quinta-feira (15) o governo federal pela suspensão da vacinação em Salvador - a primeira dose não está sendo aplicada enquanto nova remessa não chega. A expectativa era de que novas doses chegassem hoje, o que não ocorreu, atrasando o calendário de imunização.

"Essa falta de planejamento do governo federal, que ocorre desde o início da pandemia, é um absurdo. Enquanto aqui o presidente (Jair Bolsonaro) se preocupa mais em manter uma postura negacionista, países como os EUA, Israel e Reino Unido avançam na vacinação, e Salvador é uma das cidades prejudicadas", disse o ex-prefeito de Salvador em entrevista ao programa Que Venha o Povo, da TV Aratu.

Neto avaliou que o governo federal "erra mais do que acerta" nesse momento de pandemia. "O problema também é na educação. Há mais de um ano as crianças estão sem aulas. É uma coisa cruel. Podemos comprometer uma geração inteira, aumentar a desigualdade social, e não vemos o Ministério da Educação (MEC) articulando uma saída para isso", destacou.

Avaliando o governo municipal, Neto disse que seu sucessor, Bruno Reis (DEM), tem tomado as medidas corretas. "Eu faria tudo igual ao que ele (o prefeito) tem feito. Bruno está enfrentando um momento mais difícil do que eu enfrentei na pandemia. Essa segunda onda mostra um vírus mais agressivo, transmitido com uma velocidade maior, que se agrava nos mais jovens, que faz com que o paciente fique mais tempo num leito de UTI. Além disso, as pessoas e as atividades comerciais não suportam mais tanto tempo sendo penalizadas e não há mais aquela capacidade de tolerância (em relação ao ano passado)".

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Ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto negou nesta sexta-feira (5) que tenha intenção de ser candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. Além disso, Neto afirmou que agora não é hora de discutir a próxima eleição presidencial, já que o Brasil ainda enfrenta um momento crítico da pandemia e todas as atenções deveriam estar voltadas para isso.

"Nos últimos dias têm acontecido uma série de especulações envolvendo o posicionamento do Democratas, partido que presido. Vejo que chegou ao ponto de cogitarem que eu poderia ser candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro. Quem me conhece sabe quais são minhas prioridades. Sabe que não serei candidato a vice nem de Bolsonaro, nem de outro candidato", afirmou Neto, em vídeo divulgado nas redes sociais.

O democrata destacou que seu partido vai apoiar as pautas que forem boas para o Brasil, mas não faz parte da base governista. "Quero deixar claro também, a posição do Democratas, adotada desde o final de 2018, foi de independência. Assim temos sido e assim vai continuar sendo. Não existe movimento de aproximação com a base do governo ou interesse em sermos base do governo. Jamais aceitei discutir ou negociar cargos. Não faço política dessa forma. Claro que as boas agendas, agendas necessárias, terão nosso apoio, como na área econômica. Mas quando for preciso divergir, sempre teremos a liberdade. Vocês acompanharam, eu como prefeito de Salvador muitas vezes critiquei a posição do governo federal em relação à pandemia", afirmou. "Vamos apoiar o que for bom para o país e apontar os erros quando eles acontecerem. E não vamos tratar de 2022 agora", diz.

Neto pediu que o foco seja a pandemia e todos os desafios que ela trouxe para o país. "Acho absurdo que nesse momento se esteja tratando de política, de eleições de 2022. A hora agora é para que todos tenhamos responsabilidade, juízo. Temos mais de 220 mil mortos no Brasil em função da pandemia, cenário de crise econômica, de perda de emprego. Essa é que tem que ser nossa agenda, nossa prioridade. Temos que nos dar as mãos agora, afastar disputa, briga, guerra política, para que cada um possa dar sua contribuição na superação da pandemia", acrescenta.

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O racha no DEM, presidido pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto, expôs uma crise na candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP), escolhido do presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) para ser seu sucesso. Enquanto isso, seu rival, Arthur Lira (PP-AL), tem ampliado sua base de apoio após dissidências.

Na segunda-feira (26), Maia chegou a dizer que teme que o Democratas vire um “partido de boquinha”, demonstrando insatisfação com encontro entre Neto e Lira. O apelido citado pelo democrata foi dado ao PT em 2020.

Rodrigo Maia tenta emplacar Baleia como seu sucessor, mas enfrenta o favoritismo, até agora, de Lira, candidato chancelado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que vem conseguindo apoio público inclusive de deputados do DEM. A eleição para a renovação do comando da Câmara ocorrerá na próxima segunda-feira (1º), às 22h. Com informações da Folha de S.Paulo.

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O presidente nacional do Democratas e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou que o mais provável é que ele dispute o governo da Bahia na eleição de 2022. Ele disse ainda que seu possível concorrente no pleito, o senador Jaques Wagner (PT) é um “um candidato competitivo”.

“Veja, eu não vou aqui de maneira alguma deixar de dizer a você que o mais provável é que eu dispute o governo do estado em 2022. Agora eu quero transformar isso em algo absolutamente natural. Uma candidatura a governador não pode ser apenas fruto de uma vontade pessoal, de um desejo meu. Ela tem que ser fruto sobretudo de uma vontade dos baianos. Então eu quero transformar isso em algo natural. Esses últimos oito anos, eu tive a minha vida praticamente dedicada a Salvador. Eu, é claro, como uma liderança política, jamais me distanciei do interior, jamais deixei de fazer visitas ao interior, porém o meu foco, a minha atenção, a minha energia estavam concentrados para Salvador pelo meu trabalho como prefeito. Agora a realidade é outra, a prioridade para a minha agenda neste ano de 2021 é o interior. Eu vou dedicar boa parte do meu tempo para viajar pela Bahia”, salientou em entrevista ao jornal A Tarde.

Sobre ter Jaques Wagner como seu provável oponente, Neto foi direto: “Então muito cuidado eu tenho que ter quando respondo essa pergunta tão inteligente sua, mas eu preciso ter esse cuidado para deixar isso claro. Segundo, é óbvio que o senador Jaques Wagner, em qualquer circunstância, será um candidato forte e competitivo. Duas vezes governador da Bahia, senador da República, só isso já o credencia a ser um candidato competitivo. Imagine se eu teria o direito de dizer algo diferente, não tenho. Pelo contrário, conhecendo a política como eu conheço, sei que caso o enfrentamento em 2022 se dê entre o senador Jaques Wagner e eu, por exemplo, vai ser uma disputa bastante acirrada. Então em qualquer circunstância o senador Jaques Wagner é um candidato competitivo. Eu aqui não estou elogiando e nem criticando o Jaques Wagner, estou apenas falando objetivamente. Pela posição que ele ocupa hoje, pelo que ele já exerceu como governador duas vezes, é claro que é um nome conhecido, é um nome que tem hoje o conhecimento da Bahia, e, portanto, óbvio, é um nome competitivo”, completou.

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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, na última sessão do ano realizada nesta terça-feira (29), considerou procedente o recurso do prefeito ACM Neto (DEM) e retirou a multa que havia sido aplicada pela juíza da 4ª zona eleitoral, Isabela Kruschewsky, ao gestor municipal e aos prefeitos eleitos Bruno Reis (DEM) e Ana Paula Matos (PDT), atendendo ao pedido da Coligação Que Cuida da Gente, que teve como candidata Major Denice (PT).

Na decisão, o juiz Freddy Pitta Lima acompanhou o parecer da Procuradoria Regional Eleitoral, que considerou não ter havido publicidade institucional irregular. “Pelas características da plataforma Instagram, existem particularidades que, no mínimo, fragilizam a apontada conduta vedada, pois o conteúdo não se enquadraria nas situações em que qualquer pessoa que visitasse o perfil tenha acesso a tais conteúdos, exceto se fizer uma busca específica das referidas postagens”, destacou o procurador Eleitoral Cláudio Gusmão, na decisão.

O Juiz Freddy Pitta Lima acolheu a argumentação da Procuradoria-Geral do Município de Salvador, que, no recurso apresentado ao TRE-BA, defendeu a legalidade da propaganda da Prefeitura: “as publicações são feitas por ordem cronológica, os cards com publicidade institucional ora questionadas apenas permanecem no histórico, não sendo alimentadas ou atualizadas para visualização dos internautas”.

A partir desse julgamento, foi afastada a única multa aplicada ao prefeito ACM Neto em todas as nove ações de natureza eleitoral relacionadas a atos de gestão propostas pela coligação petista.

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Integrantes do governo de Jair Bolsonaro vinham defendendo o nome do presidente do DEM, ACM Neto (DEM-BA), para ocupar um ministério na Esplanada. A informação é da coluna de Bela Megale, do jornal O Globo.

Segundo a publicação, a iniciativa teria como objetivo enfraquecer Rodrigo Maia (DEM-RJ) dentro do DEM, já que ambos são do mesmo partido. Maia formou um bloco com 11 legendas para disputar a presidência da Câmara e lançou ontem o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) como seu candidato. Ele vai concorrer com Arthur Lira (PP-SP), nome apoiado pelo presidente.

Os defensores de ACM Neto no governo argumentaram com Bolsonaro que a entrada do prefeito de Salvador tornaria a relação entre o Palácio do Planalto e o DEM mais fluida. Hoje, segundo auxiliares do presidente, Maia é o empecilho para a aproximação com sigla.

ACM Neto, no entanto, deu o recado que seu foco é o governo da Bahia. Segundo interlocutores do Palácio, na reunião que teve com Bolsonaro na semana passada, o prefeito reforçou que seu projeto continua a ser o Nordeste. O democrata manteve as “portas abertas” com o presidente.

 

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