A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) apresenta nesta terça-feira (17) o relatório final da CPMI do 8 de Janeiro. Segundo o jornal O Globo, o documento pede o inciamento indiciamento de 61 pessoas, incluindo integrantes e aliados do governo passado.

Além do próprio Jair Bolsonaro, a lista inclui o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-diretor da Polícia Federal Rodoviária (PRF) Silvinei Vasques, os ex-ministos Anderson Torres (Justiça), Walter Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (GSI), Luis Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), além da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

Ainda de acordo com a reportagem, constam no relatório o pedido de indiciamento do almirante Almir Ganrier, ex-comandantes da Marinha, e do Exército, Marco Antônio Freire Gomes. Outro militar na lista é o ex-ajudante de ordens Luís Marcos Reis.

Além dos nomes, também há a indicação da necessidade de que as investigações sejam aprofundadas em relação a algumas autoridades que não foram alvo da CPMI, como o ex-governador do DF Ibaneis Rocha.

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A CPI sobre a manipulação de resultados em partidas de futebol faz audiência pública com o jogador Luiz Henrique e com representantes de empresas de apostas nesta terça-feira (19), às 14 horas, no plenário 10.

O pedido para realização do debate foi apresentado pelos deputados Luciano Vieira (PL-RJ), Nely Aquino (PODE-MG), Kiko Celeguim (PT-SP) e Felipe Carreras (PSB-PE).

Nely Aquino quer esclarecer se essas empresas "estão cumprindo as leis de apostas esportivas, contribuindo para não haver prática criminosa na movimentação financeira de pagamentos".

Kiko Celeguim cita "suspeitas de que aplicativos de apostas em jogos de futebol e de jogos de azar incorram em condutas delituosas".

Na mesma reunião também haverá a tomada de depoimentos de sócios de empresas acusadas de monopólio em contratos com a CBF e a Conmebol. O deputado Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG) sugeriu ouvir testemunhas sobre as denúncias. Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou neste domingo, 20, que seria um "erro brutal" paralisar a investigação durante o recesso da Casa. O senador disse acreditar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não vai tomar "uma decisão absurda como essa".

"Seria um erro brutal, não é comum se interromper um processo de investigação, sobretudo com a gravidade desse processo, dessa Comissão Parlamentar de Inquérito", afirmou Renan em entrevista no período da noite deste domingo à GloboNews. "Mais do que isso, eu acho que a Comissão Parlamentar de Inquérito deva se insurgir."

O Congresso suspende suas as atividades entre 18 e 31 de julho e de 23 de dezembro a 1º de fevereiro. Para haver o recesso de julho, é necessário que o Congresso aprove o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO).

Renan Calheiros declarou que "ninguém de bom grado aceitará uma paralisação" dos trabalhos. "Isso vai diretamente impactar com relação à conclusão dos nossos trabalhos no prazo da Comissão Parlamentar de Inquérito", disse.

A CPI tem o prazo de duração de 90 dias. "Nós vamos esvaziar uma investigação que está indo muito bem", reforçou.

O relator disse que "todas as teses da investigação" foram comprovadas até o momento. "Nós já comprovamos o funcionamento, a existência do gabinete paralelo, do Ministério das Sombras. Nós comprovamos que o governo não quis comprar vacinas, que o presidente da República continua sem acreditar na eficácia dessas vacinas e a defender a imunização natural", disse. "Nós, agora estamos indo, depois de aparelhados pela participação de pessoas do Tribunal de Contas, da Receita Federal e até da Polícia Federal, o que vai se definir no decorrer dessa semana, adentrar na questão dos recursos, seguir o dinheiro, se houve desvios, se não houve desvios", acrescentou.

Além disso, Renan repetiu que a CPI analisa se pode investigar o presidente Jair Bolsonaro. "Estamos estudando se vamos poder ouvir o presidente da República. Há uma dúvida se essa oitiva pode se fazer por escrito, na medida em que o presidente da República pode responder por escrito judicialmente algumas das indagações que lhes fazem. Se nós pudermos ouvir, nós vamos ouvi-lo."

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