A seleção brasileira feminina de futebol marcou um jogo-treino com a China, nesta quinta-feira (13), na reta final de sua preparação para a Copa do Mundo, a ser disputada na Austrália e na Nova Zelândia a partir do dia 20 deste mês.

O jogo será disputado no campo do Royal Pines, na cidade de Gold Coast, onde fica a base da seleção na Austrália. A atividade foi marcada para às 12h, pelo horário local. E será fechada à imprensa. O jogo-treino terá três tempos de 30 minutos, nos quais a técnica Pia Sundhage poderá fazer seus últimos testes antes da estreia na Copa, no dia 24.

Nesta quarta, ela comandou um coletivo, de 11 contra 11, em atividade fechada. Ela definiu quem serão as titulares do jogo-treino e deu atenção especial às jogadas de bola parada, tanto ofensivas quanto defensivas.

"É importante pra gente poder avaliar também como que está a nossa parte tática, como a equipe está evoluindo e o que vamos precisar melhorar até a estreia no Mundial. Vai ser mais importante em questão de ajuste para a nossa estreia na Copa do Mundo", comentou a goleira Letícia.

Na sua avaliação, a atividade com a China será bom teste para as brasileiras. "Mesmo sendo uma seleção que a gente não enfrente na primeira fase da Copa do Mundo vai gerar um certo desconforto e uma dificuldade, onde vamos ver o que realmente está pronto para o Mundial e o que precisamos melhorar. Acho que é boa essa mistura de escolas porque, assim, chegamos preparadas para tudo que possa acontecer no Mundial e não ter nenhum imprevisto."

O último confronto entre brasileiras e chinesas aconteceu na Olimpíada de Tóquio, em 2021, quando o Brasil goleou por 4 a 0.

A estreia da seleção está marcada para o dia 24, contra o Panamá, na cidade de Adelaide. Pelo Grupo F, os adversários seguintes serão a França, no dia 29, em Brisbane, e a Jamaica, em Melbourne, em 2 de agosto.

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O laboratório chinês Sinovac reduziu em mil litros a previsão de entrega da matéria-prima da vacina esperada pelo Instituto Butantan para retomar a produção da CoronaVac.

Em vez dos 4 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) planejados pelo governo paulista para o dia 26, devem desembarcar 3 mil de litros em São Paulo, o que é suficiente para fabricar 5 milhões de doses do imunizante.

A partir do momento da chegada da matéria-prima, o Butantan leva 20 dias para entregar a vacina envasada para o Ministério da Saúde. A cadeia de produção da CoronaVac está parada desde o dia 14, quando foi entregue o último lote do imunizante.

A redução no envio de IFA foi comunicada pelo laboratório chinês na terça-feira e confirmada nesta quarta-feira pelo diretor do Butantan, Dimas Covas. Se chegassem os 4 mil litros, o instituto poderia entregar 7 milhões de vacinas.

— Com isso, essa expectativa de entrega de 12 milhões para o ministério (da Saúde em maio) não se cumprirá e aguardamos a próxima remessa de matéria-prima — concluiu.

Apesar disso, Dimas disse acreditar que conseguirá cumprir o contrato com o Ministério da Saúde, que prevê um total de 54 milhões de doses até o fim de setembro.

O governador João Doria (PSDB) tem dito que o atraso na entrega da matéria-prima é motivada pelas declarações do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos sobre a China consideradas agressivas. O governo federal nega.

Questionado sobre o assunto no último domingo, o minsitro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que Bolsonaro tem "excelente relação" com a China e outros países parceiros.

Publicado em Saúde

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu abrir um canal de direto com o governo chinês para pedir "um olhar amigo, humano, solidário" em prol da vacinação em massa de brasileiros. Em carta ao embaixador da China no País, Yang Wanming, Lira lembra que "o governo brasileiro não é apenas o Executivo, mas também o Legislativo e o Judiciário" e destaca que as relações entre as duas nações "nunca foram nem poderão ser afetadas pelas circunstâncias, pelas ideologias, pelos individualismos".

Ao longo da gestão Bolsonaro, o governo e os filhos do presidente vêm colecionando ataques e ofensas a autoridades do país asiático. Em janeiro, insumos farmacêuticos para a produção de vacinas contra a covid-19 ficaram presos na China por problemas diplomáticos. Com a falta de interlocução oficial do chanceler brasileiro com os chineses, outros agentes do governo e também o Congresso entraram em campo para abrir diálogo e resolver os impasses.

Nesta segunda-feira, 8, Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, discutiram com os governadores brasileiros uma estratégia de enfrentamento ao recrudescimento da covid-19 no País. Entre as demandas dos chefes estaduais está a criação de uma frente que possa decidir sobre os rumos da imunização contra a doença sem depender da ação do governo federal e do presidente Jair Bolsonaro, criticada por membros deste grupo como aquém do necessário para o momento.

"Os interesses permanentes dessas duas grandes nações nunca foram nem poderão ser afetados pelas circunstâncias, pelas ideologias, pelos individualismos. Mas apenas e tão somente pelo interesse nacional e pelo bem-estar dos nossos povos", destaca Lira na carta.

Na mensagem, Lira ressalta que o Brasil passa por um momento de "grande angústia". Já são mais de 265 mil mortes no País decorrentes da covid-19. "Faço esse apelo para que salvemos vidas de brasileiros, brasileiros que alimentam e salvam vidas de chineses com nossa produção agrícola", disse. "Se nós não vacinarmos em massa a população brasileira, não sairemos dessa situação grave da pandemia. É importante que tenhamos acesso a todas as vacinas produzidas no mundo. Em nome da Câmara, eu reafirmo este apelo, e que nós encontremos bilateralmente uma solução mais rápida para dar essa resposta ao Povo brasileiro".

Veja a íntegra da carta:

"Carta ao embaixador da China, Yang Wanming:

O governo brasileiro não é apenas o Executivo, mas também o Legislativo e o Judiciário. Portanto, também em nome do governo brasileiro, como presidente da Câmara, gostaria de reafirmar os compromissos permanentes com o governo da República Popular da China, em favor dos interesses dos nossos povos.

Quero dizer que os interesses permanentes dessas duas grandes nações nunca foram nem poderão ser afetados pelas circunstâncias, pelas ideologias, pelos individualismos. Mas apenas e tão somente pelo interesse nacional e pelo bem-estar dos nossos povos. A China é nosso maior parceiro comercial e o Brasil respeita a China, que merece o nosso reconhecimento assim como eu tenho certeza que a China respeita o nosso Brasil.

Neste contexto, embaixador, que eu me dirijo ao governo chinês neste momento de grande angústia para nós brasileiros, para que nossos parceiros chineses tenham um olhar amigo, humano, solidário e nos ajudem a superar a pandemia, oferecendo os insumos, as vacinas, todo o apoio que este grande parceiro da China precisa neste grave momento. Nós sempre estivemos juntos. E sempre estaremos. E esta solidariedade só irá reforçar os laços dos nossos povos, dos nossos interesses e das nossas nações mais do que nunca em nossas histórias.

Faço esse apelo para que salvemos vidas de brasileiros, brasileiros que alimentam e salvam vidas de chineses com nossa produção agrícola. É com compreensão, diálogo e respeito, solidariedade mútua, que iremos reforçar cada vez mais nossos laços. Se nós não vacinarmos em massa a população brasileira, não sairemos dessa situação grave da pandemia. É importante que tenhamos acesso a todas as vacinas produzidas no mundo.

Em nome da Câmara, eu reafirmo este apelo, e que nós encontremos bilateralmente uma solução mais rápida para dar essa resposta ao Povo brasileiro.

Arthur Lira

Presidente da Câmara dos Deputados".

Publicado em Política

O governador Rui Costa (PT) participou de uma reunião virtual com o embaixador da China, Yang Wanming, e com o Grupo de Trabalho formado para encontrar uma alternativa ao fechamento da Ford na Bahia. Em publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (20), o petista afirmou que destacou no encontro a qualidade do parque automobilístico, que é o maior da América Latina.

“Destacamos a qualidade do parque automobilístico disponível, que é o maior da América do Sul, assim como toda a força de trabalho, com trabalhadores com grande experiência no setor. Queremos ampliar ainda mais a nossa parceria, que já rendeu bons frutos no estado, como a Ponte Salvador-Itaparica e o VLT do Subúrbio. Não vou medir esforços para recuperar os empregos perdidos com o encerramento das atividades da Ford no nosso estado”, afirmou.

Na terça (19), Rui Costa participou de uma reunião em Brasília com as embaixadas da Índia, Coreia do Sul e Japão. No encontro, ele também destacou a presença do parque automobilístico e a ainda a garantia da Bahia contribuir para que uma nova indústria se instale no estado.

O governador Rui Costa (PT) participou de uma reunião virtual com o embaixador da China, Yang Wanming, e com o Grupo de Trabalho formado para encontrar uma alternativa ao fechamento da Ford na Bahia. Em publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (20), o petista afirmou que destacou no encontro a qualidade do parque automobilístico, que é o maior da América Latina.

“Destacamos a qualidade do parque automobilístico disponível, que é o maior da América do Sul, assim como toda a força de trabalho, com trabalhadores com grande experiência no setor. Queremos ampliar ainda mais a nossa parceria, que já rendeu bons frutos no estado, como a Ponte Salvador-Itaparica e o VLT do Subúrbio. Não vou medir esforços para recuperar os empregos perdidos com o encerramento das atividades da Ford no nosso estado”, afirmou.

Na terça (19), Rui Costa participou de uma reunião em Brasília com as embaixadas da Índia, Coreia do Sul e Japão. No encontro, ele também destacou a presença do parque automobilístico e a ainda a garantia da Bahia contribuir para que uma nova indústria se instale no estado.

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