A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) recomendou em nota divulgada nesta sexta-feira (5) que os estabelecimentos comerciais da capital baiana funcionem normalmente durante o período de Carnaval, uma vez que não há impedimento legal para o expediente.

Por conta da pandemia do coronavírus, os festejos do Carnaval e o decreto do município de Salvador que considerava “ponto facultativo” a segunda-feira (15/02), terça-feira (16/02) e quarta-feira (17/02) acabaram sendo suspensos neste ano. Em relação ao interior do estado, caberá decisão ao poder municipal de cada município se o feriado será decretado.

Segundo a federação, há ainda casos específicos por atividade comercial, em que a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) pode estabelecer - ou não - o fechamento do comércio para aquela determinada categoria durante o Carnaval. Já o setor bancário estará fechado em todo Brasil, conforme definido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-BA) divulgou comunicado público nesta sexta-feira (16) reafirmando o funcionamento normal do varejo na próxima segunda-feira (19). Por tradição, a data seria dedicada ao Dia do Comerciário por ser a terceira segunda-feira de outubro. Mas não houve acordo entre lojistas e trabalhadores, como o bahia.ba divulgou na quinta-feira (15).

No documento, assinado em conjunto com o Sindilojas, a entidade frisa que não foi assinada a Convenção Coletiva. “O sindicato laboral tem resistido a chegar a um acordo, prejudicando todo o comércio da cidade de Salvador, inclusive os próprios trabalhadores da categoria.”

A falta de acordo no 12 de outubro – uma das datas mais importantes para o varejo – também influenciou no impasse das negociações. Na nota, Fecomércio e Sindilojas reiteram que a lei federal 12.790/13 fixa o Dia dos Comerciários em 30 de outubro, sem feriado. A folga no dia é prevista na convenção coletiva. “Sem este instrumento, não há feriado para a categoria”, concluíram.

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O Dia das Crianças é uma das datas mais importantes do calendário do varejo nacional, devendo movimentar R$ 6,2 bilhões neste ano. Segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entre os estados do Nordeste, a Bahia aparece em primeiro lugar no quadro de expectativa de distribuição do faturamento para a data, com R$ 149,8 milhões, na frente do Ceará (R$ 95 milhões) e Pernambuco (R$ 84,5 milhões). As informações são da Fecomércio-BA.

Nacionalmente, São Paulo (R$ 1,77 bilhão), Minas Gerais (R$ 667,3 milhões), Rio de Janeiro (R$ 514,1 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 454 milhões) deverão responder por mais da metade (54,8%) do total movimentado com a data em 2020.

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Conforme pesquisa da CNC, o volume de vendas voltada para o Dia das Crianças deverá registrar queda de 4,8% em relação ao mesmo período de 2019. Se confirmada, essa seria a primeira retração das vendas para a data desde 2016 (-8,1%), já descontada a inflação.

Com alta esperada de 3,2%, o ramo de hiper e supermercados deverá movimentar R$ 4,4 bilhões (70,2% do total) e será o único a apurar avanço nas vendas para a data deste ano. Outros segmentos que costumam se beneficiar do aumento sazonal das vendas nesta época do ano tendem a amargar perdas: brinquedo e eletroeletrônicos (-2,5% ou R$ 1,3 bilhão); livrarias e papelarias (-9,9% ou R$ 48,1 milhões); e lojas de vestuário e calçados (-2,1% ou R$ 489 milhões).

A CNC ressalta que o processo de resgate do nível de atividade do varejo desde o início da recessão provocada pela pandemia da Covid-19 ainda não está completo em diversos segmentos do varejo.

A Confederação avalia ainda que o travamento do mercado de trabalho, com desemprego em alta, aumento da informalidade e subutilização da força de trabalho, ainda é um desafio para o setor não apenas para esta data comemorativa, mas para as demais deste ano. A queda do auxílio emergencial a partir de setembro também deverá dificultar a retomada das vendas mesmo em um cenário de inflação e juros baixos.

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Fecomércio-BA, registrou 83,2 pontos em setembro, uma alta de 20,8% em relação a agosto. Essa é a terceira alta consecutiva e acumula crescimento desde junho de 36,6%. Contudo, mesmo com o bom desempenho recente, o ICEC ainda está na área de pessimismo, abaixo dos 100 pontos. As informações são da assessoria da Fecomércio-BA.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) é analisado mensalmente pela Fecomércio-BA. O indicador varia entre 0 a 200 pontos, sendo que de 0 a 100 pontos é considerado patamar pessimista e de 100 a 200 pontos patamar otimista.

O destaque deste mês que se diferencia dos meses anteriores é que o resultado geral não está sendo puxado somente pelas expectativas, mas pela melhora significativa das avaliações atuais. O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) registrou crescimento de 66,6% ao passar dos 26,9 pontos de agosto para os atuais 44,9 pontos.

Embora o patamar ainda esteja muito baixo, a decisão de reabertura do comércio em Salvador e também a ampliação do horário de funcionamento (pleito da Fecomércio-BA atendido pelo poder municipal) favoreceram a melhora do humor do empresário.

“As vendas continuam num ritmo fraco, mas contar com a possibilidade de abrir as portas e voltar a ter a chance de faturar já é um grande alívio para os empresários. O comércio teve, em julho, alta de 2,5% após seis meses seguidos de queda, conforme divulgado pela entidade na semana passada”, declara o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio apontou aumento mensal de 9,8% e atinge os 130,8 pontos. Desde junho, a alta acumulada é de 51,7%. “Esse também é um dado importante, pois a previsibilidade de um futuro mais favorável, aliado a melhora gradual das vendas atuais, aumenta as chances de investimento em equipamentos e funcionários. É como mostra o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) com a alta em setembro de 22,2% e com 73,8 pontos. Nesse grupo o que puxou foi a intenção de contratação de funcionários que passou de 66,4 pontos em agosto para os 89,9 pontos em setembro”, analisa o economista.

Vale ressaltar que de março a julho houve fechamento de 25 mil vagas formais em Salvador. Após meses de resultados negativos, em julho o saldo foi quase neutro, de -115. A tendência é que a partir de agosto o saldo já venha positivo, mas ainda longe de recuperar o que se perdeu ao longo da pandemia.

Assim, os dados mostram que o comércio caminha lentamente para sair do fundo do poço. Como o quadro foi extremamente negativo, evidentemente as comparações serão feitas com bases estatísticas fracas possibilitando variações acentuadas, o que não deve ser interpretado como aumento expressivo do otimismo, pelo contrário. Muito pé no chão que o caminho será lento e longo pela frente.

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