Lionel Messi fez uma atuação brilhante ao longo da Copa do Mundo do Catar. E foi coroado com o prêmio de melhor jogador da competição. O astro recebeu a Bola de Ouro do torneio neste domingo (18), após a vitória da Argentina sobre a França, nos pênaltis. Mbappé, da França, terminou como o segundo melhor e Modric, da Croácia, ficou em terceiro.

Aos 35 anos, o camisa 10 argentino conquistou o título em sua quinta e última Copa. Autor de sete gols e três assistências ao longo do Mundial do Catar, Messi se tornou o atleta com mais partidas disputadas na competição.

Enzo Fernández e Emiliano Martínez, ambos da Argentina, também foram premiados. O primeiro venceu como revelação, enquanto o goleiro levou a Luva de Ouro, troféu dado ao melhor arqueiro no torneio.

Já Mbappé ficou com a Chuteira de Ouro, que é dada ao artilheiro da competição. O francês de 23 anos fez um hat-trick na final e chegou aos oito gols no Catar. Messi ficou em segundo no quesito, com sete gols - sendo dois na decisão

 

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Pela primeira vez em 92 anos, Argentina e França estarão frente a frente em uma final de Copa do Mundo. Lideradas por dois dos principais craques do momento, as duas seleções se enfrentam no domingo (18), às 12h, em Lusail, em busca do tricampeonato.

França e Argentina vivem momentos completamente diferentes, mas com pontos semelhantes. Aos 35 anos, Messi é mais uma vez o comandante da equipe celeste. Mas o camisa 10 não é o mesmo das últimas Copas. Lionel está "Maradoneado", como os argentinos gostam de falar.

Messi tem se comportado como o líder que a Argentina sempre esperou. Se fora de campo ele apresenta temperamento mais explosivo, dentro dele tem deixado a sua versão mais conhecida. São cinco gols em seis jogos, o que faz dele um dos favoritos a ficar com título de melhor jogador do Mundial do Catar.

Por sinal, a sintonia entre campo e arquibancada tem embalado os sul-americanos na competição. Nem mesmo a derrota para a Arábia Saudita na estreia freou o ímpeto da torcida, que transforma a atmosfera dos estádios em cada jogo.

Outro ponto forte da Argentina está na beira do campo. O técnico Lionel Scaloni saiu de interino para transformador da seleção. Ele já havia deixado a sua marca na conquista da Copa América de 2021 e mostrou capacidade de evolução. Scaloni abriu mão de conceitos, deixou o 'campo falar mais alto' e moldou o time de formas diferentes contra adversários distintos ao longo da campanha na Copa. Para chegar à decisão, os argentinos deixaram pelo caminho Austrália, Holanda e Croácia no mata-mata.

A França, por outro lado, busca um bicampeonato consecutivo para uma geração considerada de ouro. O título com sobras em 2018, na Rússia, deu o sinal de que os franceses têm potencial para dominar o cenário nos próximos anos. Mas o técnico Didier Deschamps precisou remontar o time às vésperas da Copa.

A França sofreu com problemas médicos. Jogadores importantes como os meio-campistas Pogba e Kanté e o atacante Benzema foram cortados do Mundial. Ao todo foram 10 atletas lesionados, incluindo o lateral esquerdo Lucas Hernández, que se machucou na estreia.

Mesmo assim, os franceses mostraram que têm reposição à altura. Apesar da derrota para a Tunísia, quando já estava classificada, a equipe passou tranquila pela primeira fase. Mbappé confirmou o seu bom momento com gols e assistências. Companheiros no PSG, ele lidera junto com Messi a artilharia da Copa, ambos com cinco gols.

Griezmann é mais um que se reinventou pela seleção. O atacante foi deslocado para o meio-campo e é o principal motor dos 'bleus'. Até mesmo o centroavante Giroud, criticado por não ter balançado as redes no título de 2018, colocou o pé na forma e já marcou quatro gols no Catar.

A campanha até a final mostrou que os franceses têm um time sólido, embora não imbatível. A equipe passou por sufoco contra a Inglaterra, nas quartas de final, e Marrocos, na semifinal. Mas o talento individual foi preponderante para confirmar o favoritismo e colocar a França em mais uma decisão de Copa do Mundo.

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O polonês Robert Lewandowski foi o vencedor, nesta quinta-feira (17), em cerimônia remota, em Zurique, na Suíça, do prêmio de melhor jogador do mundo pela Fifa na temporada 2019/20. O atacante polonês do Bayern de Munique superou o argentino Lionel Messi, do Barcelona, e o português Cristiano Ronaldo, da Juventus. O período de avaliação para os concorrentes foi de 8 de julho de 2019 a 7 de outubro de 2020.

A abertura da cerimônia foi feita pelo presidente da Fifa, Giovanni Infantino, agradecendo aos profissionais de saúde pelo trabalho feito no período de pandemia. Homenagens também foram feitas a Maradona e Paolo Rossi, mortos recentemente.

Lewandowski, de 32 anos, teve um período espetacular, ao ser autor de 55 gols decisivos, em 47 jogos, para a conquista dos títulos da Liga dos Campeões da Europa, do Campeonato Alemão e da Copa da Alemanha pelo Bayern de Munique na temporada passada.

Lewandowski se junta ao croata Modric, eleito em 2018, a superarem Messi e Cristiano Ronaldo desde 2008. O craque sul-americano soma seis taças e o europeu tem cinco. O artilheiro também se tornou o primeiro finalista do Bayern neste período hegemônico de Messi e Cristiano Ronaldo a ser eleito o melhor do mundo, algo que não foi alcançado pelo meia Ribery, líder do time vencedor da Liga dos Campeões em 2013, ou pelo goleiro Neuer, destaque da seleção alemã campeã da Copa em 2014.

Entre seus vários feitos importantes Lewandowsk se tornou o primeiro jogador a marcar 10 gols nas 6 primeiras rodadas do Campeonato Alemão e a fazer gols nos 11 compromissos iniciais do torneio. Também marcou quatro gols em menos de 15 minutos nos 6 a 0 sobre o Estrela Vermelha, pela Liga dos Campeões, torneio do qual foi artilheiro, com 15 em 10 duelos, um deles no histórico 8 a 2 sobre o Barcelona.

Repetiu o feito no Alemão e na Copa da Alemanha. E ao ser campeão e artilheiro europeu e dos torneios nacionais, igualou o feito alcançado por Cruyff no Ajax na temporada 1971/1972.

Outros prêmios
O futebol brasileiro ficou com o prêmio de Fifa Fan com a história de Marivaldo da Silva, torcedor do Sport, que caminha 60 quilômetros por mais de 12 horas desde Pombos, sua cidade, até Recife para ver os jogos na Ilha do Retiro.

O goleiro Alisson, do Liverpool, que buscava o segundo prêmio consecutivo, e Oblak, do Atlético de Madrid, foram superados pelo alemão Neuer. No feminino, a escolhida foi a francesa Sarah Bouhaddi, do Lyon.

Outro representante do futebol brasileiro que não ficou com o premio foi o uruguaio Arrascaeta, que disputou o Prêmio Puskás com um gol de bicicleta marcado pelo Flamengo contra o Ceará pelo Campeonato Brasileiro de 2019. Ele acabou superado, assim como Suárez, então no Barcelona, pelo sul-coreano Son Heung-Min, do Tottenham.

Entre os técnicos, pelo segundo ano seguido o eleito foi Jürgen Klopp, do Liverpool, à frente do alemão Hansi Flick, do Bayern de Munique, e do argentino Marcelo Bielsa, do Leeds. Já a vencedora de melhor técnica ficou com a holandesa Sarina Wiegman, que dirige a sua seleção nacional.

O time ideal masculino formou com: Alisson, Alexander-Arnold, Van Dijk, Sergio Ramos, Alphonso Davies, Kimmich, De Bruyne, Thiago Alcantara, Messi, Lewandowski e Cristiano Ronaldo. Neymar ficou fora e Messi está presente pela 14ª vez consecutiva.

Já o feminino formou com: Endler, Bronze, Renard, Bright, Cascarino, Bonansea, Verônica Boquete, Megan Rapinoe, Harder, Miedema e Tobin Heath.

A briga pelo prêmio de melhor jogadora terminou com a eleição da inglesa Lucy Bronze, ex-Lyon e hoje no Manchester City, derrotando a francesa Wendi Renard e a dinamarquesa Pernille Harder.

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A Fifa anunciou nesta sexta-feira (11) os finalistas do prêmio “The Best” de 2020, dado ao melhor jogador de futebol do mundo no ano escolhido pela organização. Os nomes indicados são o português Cristiano Ronaldo, da Juventus (ITA), o polonês Robert Lewandowski, do Bayern de Munique (ALE) e o argentino Lionel Messi, do Barcelona (ESP).

Considerado por muitos como um dos candidatos ao prêmio, o brasileiro Neymar Jr., do Paris St-Germain (FRA), acabou ficando de fora da lista tríplice. Esta é a primeira vez que Lewandowski chega às finais de premiação, enquanto Cristiano Ronaldo e Messi possuem, respectivamente, cinco e seis premiações de melhor jogador do mundo em seus currículos, dominando as premiações individuais para jogadores na última década.

Apesar do domínio da dupla luso-argentina, o favorito nas casas de apostas para levar para casa o prêmio é Lewandowski, centroavante polonês do Bayern de Munique. O atleta de 32 anos foi um dos principais destaques do clube bávaro na conquista da Bundesliga, o campeonato alemão, e da Liga dos Campeões, principal torneio de clubes do continente europeu. Na temporada 2019-20, “Lewa” marcou 55 gols, junto de outros já marcados na atual temporada.

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A direção do Barcelona revelou, nesta segunda-feira (5), que o clube catalão deixou de arrecadar cerca de 97 milhões de euros (R$ 640 milhões) por causa dos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus. O anúncio foi feito pelo vice-presidente financeiro, Jordi Moix, em entrevista coletiva.

Durante o período, o Barcelona recebeu menos 203 milhões de euros pelo fato de não vender ingressos (47 milhões de euros), ter diminuição da exposição de patrocinadores (37 milhões de euros), produtos licenciados (35 milhões), direitos de televisão (35 milhões), visitas ao museu do clube (16 milhões), cancelamento de eventos (3 milhões) e outros (29 milhões).

Ao mesmo tempo, o clube gastou menos 74 milhões de euros (R$ 488 milhões), muito deste montante com a redução dos salários dos atletas de time do time de futebol. Já a dívida do Barcelona, que era de 242 milhões de euros antes da pandemia, agora atinge a cifra de 379 milhões de euros.

Segundo Moix, outros grandes clubes da Europa vivem situação semelhante. Ele revelou que a Juventus deixou de ganhar 71,4 milhões de euros, o Borussia atingiu 43,4 milhões de euros e o Manchester United somou perdas de 110 milhões de euros.

O dirigente afirmou que os clubes europeus deixaram de receber cerca de 4 bilhões de euros e que 26,3% viriam da venda de ingressos. Apesar de todos os problemas o dirigente é otimista quanto ao futuro e garante que o estado financeiro do clube é "sólido".

As previsões de Moix é que o futebol espanhol tenha 25% de público nos estádios até dezembro e chegará em fevereiro a 100%, retomando o orçamento.

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