O soldado Anderson passeava de bicicleta quando foi baleado por dois homens - polícia diz que alvo dos disparos eram dois jovens.
O policial militar que foi morto a tiros em uma praça de Alagoinhas, município localizado a 108 quilômetros, não era o alvo dos atiradores, informou a Polícia Civil.

Os autores do crime, que aconteceu por volta das 20h da quarta-feira (28), já foram identificados. Ainda segundo a Civil, os autores do crime foram dois traficantes que estiveram no bairro para executar rivais.

O soldado Anderson Pinheiro, lotado na Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe/Litoral Norte), foi baleado por engano.

Ele passeava de bicicleta pela Praça Santa Isabel quando foi atingido pelos disparos de arma de fogo desferidos por dupla de traficantes, que chegou no local em uma motocicleta em busca de outros dois jovens.

Os alvos dos tiros eram dois adolescentes, moradores da localidade do Barreiro, também estavam em uma motocicleta. Eles foram baleados na perna, sem gravidade, e socorridos para um hospital de Alagoinhas.

Após ser alvejado, o soldado Anderson caiu da bicicleta e ainda correu buscando socorro dentro de um bar, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A dupla fugiu na motocicleta logo após realizar os disparos. De acordo com a Polícia Civil, a Justiça já deu entrada no mandado de prisão dos criminosos, que estão foragidos. O caso está sendo investigado pelo titular da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas, Jobson Marques).

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O PM Nivaldo Carvalho contou que era por volta das 21h quando cinco homens armados se aproximaram e o renderam.
Um cabo da Polícia Militar foi sequestrado por bandidos na noite de sábado quando chegava em casa na cidade de Itabela. O caso foi registrado na delegacia da cidade, que investiga o caso e já tem suspeitos pelo crime.
O PM Nivaldo Carvalho contou que era por volta das 21h quando cinco homens armados se aproximaram e o renderam. "Eles roubaram minha arma e me colocaram dentro do carro". Segundo o PM, a intenção dos bandidos era se afastar do centro da cidade para matá-lo. Ele disse que ouviu os bandidos discutindo onde matá-lo.

O policial, no entanto, tinha uma outra pistola consigo, sem o conhecimento dos bandidos. Desesperado e com certeza de que ia morrer, ele resolveu reagir, pulou do carro em movimento e trocou tiros com eles. "Os bandidos chegaram a disparar três tiros, mas nenhum pegou. Eu atirei também e baleei dois", afirmou ao Correio24horas.

Os bandidos fugiram levando o carro do PM, celular, a arma e cerca de R$ 2,5 mil do policial, que não ficou ferido. Ele acredita que o crime é represália por conta de sua ação contra o tráfico de drogas na região. Segundo o delegado José Hermano Costa, dois suspeitos já foram identificados, mas não é possível divulgar os nomes no momento. A polícia faz buscas na região.

O delegado explica que os suspeitos identificados são ligados ao tráfico de drogas e também suspeitos de homicídios. "Eles foram para matar. Quando estavam levando ele (o PM) foram dizendo que iam matar, que ele ia morrer", afirma. Os bandidos roubaram o carro Fox de um turista na BR-101 para chegar até a casa do PM. O dono do veículo tinha um dispositivo que corta o combustível do carro e o acionou. "O carro parou no meio da pista. Eles empurraram, jogaram na ribanceira e atearam fogo. Já era pertinho da casa do (cabo) Carvalho, eles ficaram esperando ele chegar", detalha. "Agora queremos prender os suspeitos para saber quem deu essa ordem de matar o policial. E se era esse policial ou qualquer policial".

O carro do PM, um Fiesta, foi achado queimado em uma estrada de terra perto de Guaratinga.

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