Uma mulher foi morta a golpes de estilete, na cidade de Medeiros Neto, no sul da Bahia, após negar relacionamento com um homem. O suspeito do crime fugiu, foi encontrado um dia depois e morreu em confronto com a polícia.

De acordo com a delegada Valéria Chaves, a vítima, identificada como Silvani Fernandes da Silva, era do estado de São Paulo, tinha 44 anos e estava em Medeiros Neto há cerca de um mês. O caso aconteceu no final da tarde de sexta-feira (5).

Investigações da Polícia Civil apontam que Fernando Souza Lima, que não teve idade divulgada, tentou namorar com Silvani, que não quis o envolvimento amoroso. Por conta disso, ele agrediu a vítima enquanto ela caminhava no centro da cidade.

A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF), mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo depois de dar entrada na unidade. Não há informações sobre velório e sepultamento de Silvani.

O suspeito foi encontrado por policiais no sábado (6), em uma fazenda na zona rural de Medeiros Neto. Durante a tentativa de abordagem, o suspeito trocou tiro com os policiais e foi baleado. Ele morreu na hora.

Fonte: G1/Bahia

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O suspeito de manter a jovem Deisiane Souza Cerqueira,18 anos, em cárcere privado, por seis meses, dentro da casa onde moravam, em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, foi preso nesta quinta-feira (28). Marcos Alexandre da Silva, 35 anos está na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), na cidade onde ocorreu o crime.

O caso foi registrado na unidade policial no dia 20 de março deste ano. Segundo a vítima, ela era mantida com pés e mãos amarrados, além de ser agredida constantemente.

“De uma hora para outra ele endoidou e pegou a faca e me ameaçou. A partir de então, ele me deixou trancada dentro de casa. Não deixava eu sair, não deixava eu conversar com ninguém”, contou a jovem.

O casal estava junto há oito meses e morava em uma casa que pertence ao pai da vítima, no bairro Phoc II, em Camaçari. Os avós da jovem moram em uma residência em cima do imóvel, mas não desconfiaram da situação. O caso só foi descoberto depois que o pai da menina resolveu ir ao local.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não vai mais aceitar a inscrição em seus quadros de bacharéis em direito que tenham agredido mulheres, idosos, crianças, adolescentes e pessoas com deficiência física e mental. Sem a inscrição no órgão, os recém-formados não podem exercer a advocacia nem se apresentar como advogados.

A edição de uma súmula que torne os casos de agressões e violência contra mulheres, idosos, crianças, adolescentes e pessoas com deficiência física e mental um impeditivo à inscrição na Ordem foi aprovada pelo plenário do Conselho Federal da OAB nesta segunda-feira (18). A súmula com os detalhes da medida deve ser publicada ainda esta semana, mas, segundo a assessoria da OAB, a decisão já está em vigor, podendo ser aplicada pelas seccionais da Ordem.

Os conselheiros concordaram com a tese de que quem incorre em qualquer um destes casos não tem idoneidade moral para exercer a profissão. Ao analisar a proposta apresentada pela Comissão Nacional da Mulher Advogada, que tratava especificamente da violência contras as mulheres, o relator, o conselheiro Rafael Braude Canterji, afirmou que, mesmo que ainda não tenha sido julgada pelo Poder Judiciário, a simples denúncia é um fator contrário à aceitação do acusado nos quadros da OAB.

“A violência contra a mulher, decorrente de menosprezo ou de discriminação à condição de mulher, não se limitando à violência física, constitui sim fator apto a caracterizar a ausência de idoneidade moral necessária para a inscrição na OAB, independentemente da instância criminal, sendo competentes os conselhos seccionais para deliberação dos casos concretos”, afirmou Canterji em seu voto – que foi seguido pelos outros conselheiros.

“A OAB não pode compactuar com aquele que pratica a violência contra a mulher. Esse é o recado que a gente espera com a aprovação dessa súmula, no sentido de dizer que esse é um valor essencial para a OAB”, ressaltou a conselheira e presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Daniela Lima de Andrade Borges.

Segundo a OAB, no processo de inscrição, os candidatos devem apresentar atestado de antecedentes criminais - documento que traz informações sobre processos ou condenação em casos de violência. Anualmente, cerca de 100 mil bacharéis em direito obtêm a inscrição na OAB e se tornam advogados.

Fonte: Agência Brasil com informações do Conselho Federal da OAB

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