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Abates de frangos e suínos e produção de ovos foram recordes na Bahia em 2022

Abates de frangos e suínos e produção de ovos foram recordes na Bahia em 2022

Em 2022, a Bahia registrou recordes nos abates de frangos e suínos. A produção de ovos também foi a maior da série histórica no estado. As informações são das Pesquisas Trimestrais da Produção Pecuária, do IBGE.

Foram abatidos 138.563.619 frangos na Bahia, no ano passado, 2,6% a mais do que em 2021 (mais 3,5 milhões de animais de um ano para o outro) e a maior quantidade em 16 anos, desde o início da série histórica do IBGE para esse indicador, em 2006.

Foi também o oitavo avanço anual consecutivo no abate de frangos no estado, que cresce desde 2015. No Brasil como um todo, em 2022, houve leve queda no abate de frangos. Foram abatidos 6,1 bilhões de animais, 0,02% a menos do que o recorde de 2021 (menos 1,3 milhão de cabeças).

A produção baiana representou 2,3%, com discreto aumento de participação frente a 2021 (quanto detinha 2,2% do abate nacional). Já o abate de suínos em 2022 registrou recorde, tanto na Bahia, quanto no país como um todo.

No estado, o número de suínos abatidos teve mais um forte crescimento (+28,6%), chegando a 293.041 animais, 65.150 a mais do que em 2021 e a maior quantidade nos 25 anos da série histórica do IBGE, iniciada em 1997. O abate de suínos apresenta avanços anuais seguidos na Bahia desde 2018, com crescimentos acentuados em 2021 e 2022.

No país como um todo, foram abatidas 56,150 milhões de cabeças de suínos em 2022, um aumento de 5,9% (ou mais 3,105 milhões de cabeças) em relação a 2021 e também o maior número de animais abatidos na série histórica.

O crescimento nacional no abate de suínos e a estabilidade no abate de frangos se deu por conta do aumento das exportações e pela alta demanda no mercado interno, pois são proteínas a que mais pessoas têm acesso. Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com 28,5% do total nacional em 2022. A Bahia deteve apenas 0,5%, um pouco a mais do que em 2021 (0,4%).

Com mais um crescimento de 2021 para 2022, a produção de ovos também foi recorde na Bahia, ficando em 80,142 milhões de dúzias - maior quantitativo em 21 anos, desde 2001, quando foi iniciada a série histórica do IBGE no estado.

A produção baiana de ovos em 2022 foi 4,1% maior que em 2021, o que representou mais 3,1 milhões de dúzias em um ano. Foi o terceiro avanço anual consecutivo. Já a produção brasileira de ovos de galinha em 2022 foi de 4,06 bilhões de dúzias, 1,2% maior do que em 2021, também representando novo recorde na série histórica nacional da pesquisa, iniciada em 1987.

O mercado interno é o grande responsável pelo resultado, pois o Brasil exporta menos de 1% da sua produção. O ovo é a proteína mais barata, em termos absolutos, entre todas as pesquisadas, sendo alternativa às carnes. Além disso, são utilizados tanto para consumo, quanto para incubação.

Responsável por 27,1% do total, São Paulo é o líder na produção de ovos de galinha. A Bahia respondeu, em 2022, por 2,0%, frente a 1,9% em 2021.

Após dois anos em queda, abate de bovinos volta a crescer na Bahia 

Em 2022, o abate bovino na Bahia voltou a apresentar crescimento frente ao ano anterior, após dois anos em queda. Foram abatidos, no estado, 1.021.242 bovinos, 10,4% a mais do que em 2021 (mais 95.943 animais).

Mesmo com o resultado positivo, o número de bovinos abatidos em 2022, na Bahia, está 25,6% abaixo do recorde registrado no estado, que ocorreu em 2014 e foi de 1.372.695 animais.

No Brasil, em 2022, o abate de bovinos também voltou a crescer após dois anos em queda, chegando a 29,796 milhões de cabeças, 7,5% a mais do que em 2021. O resultado positivo no país se dá por conta do aumento de 19,1% do abate de fêmeas. Depois de um período de retenção das vacas para procriação, seguido pela entrada dos bezerros no mercado e sua consequente desvalorização pelo aumento da oferta, as fêmeas começam a ser destinadas ao abate

Mato Grosso continuou liderando o ranking do abate de bovinos em 2022, com 15,8% da participação nacional. A Bahia ficou com 3,4%, um pouco acima de 2021 (3,3%).

Aquisição de leite é a única produção pecuária a apresentar queda na Bahia

A aquisição de leite foi o único destaque negativo da produção pecuária baiana em 2022, com redução na produção frente ao recorde registrado em 2021.

No ano passado, ela apresentou queda (-9,3%) após cinco aumentos consecutivos, ficando em 540,010 milhões de litros de leite adquiridos pelos estabelecimentos de laticínios sob algum tipo de inspeção sanitária no estado, cerca de 55,1 milhões de litros a menos do que em 2021.

No país como um todo, os laticínios sob serviço de inspeção sanitária captaram, em 2022, 23,85 bilhões de litros, mostrando uma queda de 5,0% sobre a quantidade registrada em 2021. Foi a segunda redução consecutiva em nível nacional.

A queda da produção nacional se deu muito por conta do fenômeno La Niña, que provocou seca no sul do Brasil, prejudicando as pastagens e consequentemente fazendo a produção de leite cair. Os altos custos de produção que influenciam o preço do leite, envolvendo ração, energia e combustível, associados à baixa demanda do mercado interno, foram outros fatores importantes.

A Bahia respondeu, no ano passado, por 2,3% de todo o leite adquirido no país, reduzindo um pouco sua participação nessa produção nacional (era de 2,4% em 2021). Minas Gerais manteve sua liderança histórica, com 24,5% do leite captado.

Em 2022, a Bahia registrou recordes nos abates de frangos e suínos. A produção de ovos também foi a maior da série histórica no estado. As informações são das Pesquisas Trimestrais da Produção Pecuária, do IBGE.

Foram abatidos 138.563.619 frangos na Bahia, no ano passado, 2,6% a mais do que em 2021 (mais 3,5 milhões de animais de um ano para o outro) e a maior quantidade em 16 anos, desde o início da série histórica do IBGE para esse indicador, em 2006.

Foi também o oitavo avanço anual consecutivo no abate de frangos no estado, que cresce desde 2015. No Brasil como um todo, em 2022, houve leve queda no abate de frangos. Foram abatidos 6,1 bilhões de animais, 0,02% a menos do que o recorde de 2021 (menos 1,3 milhão de cabeças).

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A produção baiana representou 2,3%, com discreto aumento de participação frente a 2021 (quanto detinha 2,2% do abate nacional). Já o abate de suínos em 2022 registrou recorde, tanto na Bahia, quanto no país como um todo.

No estado, o número de suínos abatidos teve mais um forte crescimento (+28,6%), chegando a 293.041 animais, 65.150 a mais do que em 2021 e a maior quantidade nos 25 anos da série histórica do IBGE, iniciada em 1997. O abate de suínos apresenta avanços anuais seguidos na Bahia desde 2018, com crescimentos acentuados em 2021 e 2022.

No país como um todo, foram abatidas 56,150 milhões de cabeças de suínos em 2022, um aumento de 5,9% (ou mais 3,105 milhões de cabeças) em relação a 2021 e também o maior número de animais abatidos na série histórica.

O crescimento nacional no abate de suínos e a estabilidade no abate de frangos se deu por conta do aumento das exportações e pela alta demanda no mercado interno, pois são proteínas a que mais pessoas têm acesso. Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com 28,5% do total nacional em 2022. A Bahia deteve apenas 0,5%, um pouco a mais do que em 2021 (0,4%).

Com mais um crescimento de 2021 para 2022, a produção de ovos também foi recorde na Bahia, ficando em 80,142 milhões de dúzias - maior quantitativo em 21 anos, desde 2001, quando foi iniciada a série histórica do IBGE no estado.

A produção baiana de ovos em 2022 foi 4,1% maior que em 2021, o que representou mais 3,1 milhões de dúzias em um ano. Foi o terceiro avanço anual consecutivo. Já a produção brasileira de ovos de galinha em 2022 foi de 4,06 bilhões de dúzias, 1,2% maior do que em 2021, também representando novo recorde na série histórica nacional da pesquisa, iniciada em 1987.

O mercado interno é o grande responsável pelo resultado, pois o Brasil exporta menos de 1% da sua produção. O ovo é a proteína mais barata, em termos absolutos, entre todas as pesquisadas, sendo alternativa às carnes. Além disso, são utilizados tanto para consumo, quanto para incubação.

Responsável por 27,1% do total, São Paulo é o líder na produção de ovos de galinha. A Bahia respondeu, em 2022, por 2,0%, frente a 1,9% em 2021.

Após dois anos em queda, abate de bovinos volta a crescer na Bahia 

Em 2022, o abate bovino na Bahia voltou a apresentar crescimento frente ao ano anterior, após dois anos em queda. Foram abatidos, no estado, 1.021.242 bovinos, 10,4% a mais do que em 2021 (mais 95.943 animais).

Mesmo com o resultado positivo, o número de bovinos abatidos em 2022, na Bahia, está 25,6% abaixo do recorde registrado no estado, que ocorreu em 2014 e foi de 1.372.695 animais.

No Brasil, em 2022, o abate de bovinos também voltou a crescer após dois anos em queda, chegando a 29,796 milhões de cabeças, 7,5% a mais do que em 2021. O resultado positivo no país se dá por conta do aumento de 19,1% do abate de fêmeas. Depois de um período de retenção das vacas para procriação, seguido pela entrada dos bezerros no mercado e sua consequente desvalorização pelo aumento da oferta, as fêmeas começam a ser destinadas ao abate

Mato Grosso continuou liderando o ranking do abate de bovinos em 2022, com 15,8% da participação nacional. A Bahia ficou com 3,4%, um pouco acima de 2021 (3,3%).

Aquisição de leite é a única produção pecuária a apresentar queda na Bahia

A aquisição de leite foi o único destaque negativo da produção pecuária baiana em 2022, com redução na produção frente ao recorde registrado em 2021.

No ano passado, ela apresentou queda (-9,3%) após cinco aumentos consecutivos, ficando em 540,010 milhões de litros de leite adquiridos pelos estabelecimentos de laticínios sob algum tipo de inspeção sanitária no estado, cerca de 55,1 milhões de litros a menos do que em 2021.

No país como um todo, os laticínios sob serviço de inspeção sanitária captaram, em 2022, 23,85 bilhões de litros, mostrando uma queda de 5,0% sobre a quantidade registrada em 2021. Foi a segunda redução consecutiva em nível nacional.

A queda da produção nacional se deu muito por conta do fenômeno La Niña, que provocou seca no sul do Brasil, prejudicando as pastagens e consequentemente fazendo a produção de leite cair. Os altos custos de produção que influenciam o preço do leite, envolvendo ração, energia e combustível, associados à baixa demanda do mercado interno, foram outros fatores importantes.

A Bahia respondeu, no ano passado, por 2,3% de todo o leite adquirido no país, reduzindo um pouco sua participação nessa produção nacional (era de 2,4% em 2021). Minas Gerais manteve sua liderança histórica, com 24,5% do leite captado.

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