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Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia reúne tradição e homenagens aos guerreiros do 2 de Julho

Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia reúne tradição e homenagens aos guerreiros do 2 de Julho

No Pavilhão 2 de Julho, na Lapinha, as bandeiras do Brasil e da Bahia foram hasteadas por volta das 9h, pelo governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis. Horas depois, o presidente Luiz Lula Inácio da Silva se juntou ao cortejo ao lado da primeira dama, Janja.

Do Pavilhão, saíram os carros com o caboclo e a cabocla, figuras centrais que são representadas no desfile cívico. Eles não existiram de fato, mas personificam o caráter popular da independência, que foi conquistada graças a homens e mulheres sem treinamento militar, muitos deles indígenas e quilombolas.

As homenagens aos guerreiros da Independência podiam ser vistas em cada esquina do Centro Histórico. Na casa de Dona Maria São Pedro, no Santo Antônio Além do Carmo, os tributos a Maria Quitéria, Maria Felipa e os caboclos acontecem há 30 anos.

Quem passou pela casa da matriarca, fez uma selfie. Toda enfeitada com crochês nas cores da bandeira do Brasil e da Bahia, a casa se destacou na multidão. Na fachada, Pedro, Clélia, Larissa e Liz foram os escolhidos deste ano para representarem a guerreira Maria Quitéria, a marisqueira Maria Felipa e as figuras dos caboclos.

“Vamos renovando as gerações a cada desfile. Eu mesmo, já fui Maria Quitéria”, explicou Claudeci Marques, filha de Dona Maria.

Ao som do hino do 2 de Julho, crianças e adolescentes também acompanharam o cortejo. Os gêmeos Raian Pedro e Iandra Luzia têm apenas um ano, mas já marcaram presença no desfile cívico como manda a tradição da família.

"É uma tradição da família", disse a mãe, Joyce de Souza.
Ela, que antes vinha vestida das guerreiras da Independência, hoje passa o bastão para os filhos que, desde cedo, conhecerão a história da Bahia de perto.

Após chegar no Pelourinho, os carros emblemáticos dos caboclos foram recolhidos nos carramanchões da Praça Thomé de Souza. O cortejo retorna às 14h, com a ida do cortejo até o Campo Grande.

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