O Jornal da Cidade

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A tradicional Lavagem do Bonfim acontece nesta quinta-feira (15). O cortejo sai às 8h e segue até a Colina Sagrada
Desde criança, quando morava em Cachoeira, no Recôncavo, o aposentado Dilton de Oliveira Torres, 68 anos, participava da Lavagem do Bonfim. Depois que se mudou para Salvador, ir para a tradicional lavagem na Colina Sagrada virou rotina.

Devoto do Senhor do Bonfim, há 46 anos ele acompanha o cortejo que sai da Igreja da Conceição da Praia vestido de Gandhy. Agora, ele mora bem pertinho da igreja e fica mais fácil acompanhar a festa.
Hoje, grande parte da família mora em Salvador, mas seu Dilton também recebe primos de Cachoeira e uma irmã que vem de Belo Horizonte (MG) para participar da festa. “Essa é a época que eu vejo minha família reunida, vem todo mundo aqui pra casa, de quinta para sexta é uma festa só”, conta o morador do Bonfim.

Esse ano, o aposentado não vai poder fazer todo o percurso – são 8 quilômetros, entre a Conceição da Praia e a Colina Sagrada –, mas não dispensa a oportunidade de manifestar a sua fé. “Eu vou aqui em cima mesmo, aguardando o cortejo chegar”, diz. A expectativa é de que um milhão de pessoas participem das festividades.

As mudanças no trânsito, incluindo interdições, começam a partir da 1h de amanhã, do Comércio ao entorno do Bonfim, segundo a Transalvador. A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA) e a Limpurb não informaram, até o fechamento da edição, qual o efetivo que trabalhará na segurança e limpeza da festa.
Retoques

Na Colina, o clima é de preparativos, com montagem das barracas, arrumação das calçadas, poda das árvores e desmontagem de toldos que estavam na frente da igreja. Um telão de LED ainda será instalado para que os fiéis acompanhem a missa solene de domingo.

Mesmo com os retoques finais no local, a igreja vive um movimento intenso de fiéis e turistas que aguardam pela lavagem. É o caso da aposentada Olívia Almeida, 70 anos, que vai voltar a participar da festa esse ano. Ela ainda lembra quando a data era o momento de receber as amigas e louvar o santo. Depois que se mudou para a Boca do Rio, a frequência caiu.

Mas este ano, a visita das amigas Marilene da Silva Peixoto, 71 anos, e Marli Silva, 67, que moram em Ilhéus, a motivou a voltar para a festa. As três vão participar da Lavagem de Corpo e Alma, promovida pela Basílica Santuário Senhor do Bonfim, que aconteceu pela primeira vez no ano passado.

Elas já garantiram os kits. A caminhada sai às 8h da Igreja da Nossa Senhora da Conceição, no Comércio, antes do ato ecumênico que marca o início da festa. Segundo o padre Edson Menezes, pároco do Bonfim, cerca de 10 mil fiéis já adquiriram o kit: camisa, boné e uma garrafinha de água benta.
Sagrado

Assim como no ano passado, o padre Edson quer aguardar a chegada do cortejo das baianas à Colina Sagrada para dar a bênção aos fiéis. “Nós vamos sair de lá 8h, dando tempo de chegar e aguardar o cortejo das baianas”. Desde o dia 8, a basílica faz o novenário todas as noites até sábado, dia 17.

Somente amanhã não haverá novena, porque a igreja estará fechada. “A porta principal ficará aberta, com a imagem peregrina, próxima à porta, protegida por um gradil, para que seja reverenciada, até as 18h”, explica o padre. A tradição da Lavagem do Bonfim é a presença das baianas e dos adeptos às religiões de matriz africana, que expressam sua fé em Oxalá.

Durante o mês de janeiro, os representantes dessas religiões dão bênçãos no alto da Colina. Para o Babá de Ogum Lucas Francisco, a festa é o momento de encontrar as duas crenças. Amanhã, ele começa a atender na Colina às 6h: “Muita gente vem pra cá mais cedo porque não gosta da confusão e quer logo receber sua bênção e fazer seus pedidos”.

Profano

Depois de louvar o santo, muita gente se rende à parte profana da festa. De acordo com a prefeitura, 30 entidades foram cadastradas pela Saltur. São afoxés, bandinhas de sopro, grupos de samba e percussão que começam a desfilar às 9h, logo após o ato inter-religioso em frente à Conceição da Praia.

Depois da bênção, os fiéis também podem aproveitar a feijoada feita pela comunidade em parceria com a Devoção do Senhor do Bonfim. Os ingressos, com a venda antecipadamente na Igreja e na Devoção, custam R$ 50. Já as bebidas são pagas de acordo com o consumo.

O grupo Roupa Nova se apresenta gratuitamente nesta quarta-feira (14) na Praça da Matriz, em Lauro de Freitas, às 21h30, como parte das homenagens ao Padroeiro Santo Amaro de Ipitanga. Em duas horas de apresentação, a banda promete relembrar grandes sucessos, como "Whisky a Go-go", "Dona" e "A Viagem". A homenagem, que acontece há 407 anos, este ano tem uma ampla programação, que se estende até quinta-feira (15), dia do padroeiro, com uma missa solene, além de dois shows de música gospel, com Irmã Carol e Cassiano, às 20h.

Para quem realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e quer, através da nota dele, ingressar no ensino superior neste semestre, as próximas semanas são decisivas. Primeiro, o MEC prometeu divulgar hoje as notas dos candidatos - se você ainda não conferiu a sua, pode fazê-lo no site enem.inep.gov.br.
Com a nota na mão, o segundo passo é sondar as vagas disponíveis pelo Sisu, que é o Sistema de Seleção Unificada das instituições públicas de ensino. Só em universidades públicas baianas são 12.886. Embora ainda não haja informações de notas de corte dos cursos, já é possível conferir quantas vagas e em qual campus ou cidade está o curso que você quer.

Para este semestre, há nove instituições de ensino ofertando vagas na Bahia, distribuídas em 43 cidades; Salvador reserva quase 37% delas, com 4.746 cadeiras em 114 opções de curso. Veja ao lado todas as vagas na capital baiana e o mapa das vagas na Bahia.

Na próxima segunda-feira e até quinta (22) ficam abertas as inscrições no Sisu. Vale destacar que o sistema do Ministério da Educação (MEC) permite que o inscrito no sistema se candidate para uma vaga em qualquer uma das 205.514 vagas, 5.631 cursos ou 128 instituições públicas de educação superior em todo o país — ou seja, não há nenhuma restrição por estado. A consulta das vagas já está disponível no site sisu.mec.gov.br.

No país, se comparado com a edição de janeiro de 2014, houve crescimento de 11% no número de instituições participantes (na Bahia, se mantiveram as 9), 20% no de vagas ofertadas e 19% no de cursos com oferta de vagas.

Ansiedade
A sensação dos estudantes, desde ontem, era de ansiedade por conta da divulgação da nota. O estudante Vítor Ribeiro, 18 anos, pretende, através do Sisu, concorrer a vagas para o curso de Engenharia Elétrica nas federais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. E destaca o benefício do Sisu.

“Você pode só com o Enem, que é uma prova considerada mais fácil, concorrer em todo o país, sem precisar viajar para fazer o vestibular”, avalia. Mas há também o temor desse aspecto da prova, e ele mesmo pondera: “A concorrência também é muito maior. Eu acredito que para o curso que eu quero dê pra passar na Ufba, que é uma nota de 750, mas em outros cursos é mais de 800, que é a nota de corte daqui para cursos como Medicina”, conta. As notas de corte vigentes para o processo seletivo deste ano só serão divulgadas quando a seleção iniciar.

Ufba
Quase a totalidade das vagas (4.252) na capital são da Universidade Federal da Bahia, que este ano fez uma nova alteração na forma de seleção. Este será o segundo ano em que a Ufba adere completamente ao Sisu e não realiza vestibular. Em 2015, no entanto, ela vai pela primeira vez ter dois processos seletivos em um mesmo ano. As vagas do primeiro e do segundo semestre vão ser distribuídas nas duas edições que o Sisu faz por ano. A mudança foi para evitar deixar vagas ociosas no segundo semestre, quando, na experiência do ano anterior, foram necessárias várias listas de chamadas para o preenchimento das vagas.

As demais vagas na capital são distribuídas entre os 23 cursos da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) - que este ano reservou 346 vagas para o Sisu, já que ainda mantém o vestibular tradicional da instituição. Entre elas, há vagas para as concorridas Medicina (16), Administração (26) e Relações Públicas (26).

Já o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba) tem 148 vagas na capital. No interior, 8.140 vagas são ofertadas.

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A Europa se prepara para aprofundar as ações de “traçabilidade” de suspeitos de terrorismo, assim como as ferramentas de investigação após os atentados de Paris. Horas antes da marcha, ministros do Interior de 11 países encaminharam na capital francesa a decisão de implantar o Passenger Name Record (PNR), um sistema já existente nos Estados Unidos e que permite colher e trocar dados sobre passageiros de transporte aéreo.
O objetivo é controlar a saída e entrada dos “jihadistas europeus” em guerra pelo Estado Islâmico. As medidas foram discutidas em uma reunião do G-10, um recém-criado conselho de ministros do Interior e de Justiça de 10 países do Ocidente, incluindo Europa e Estados Unidos.

O objetivo do grupo é debater e adotar medidas conjuntas para combater o fluxo de suspeitos de terrorismo e o tráfico de armas. As ações ainda serão anunciadas oficialmente e várias terão de passar por aprovação de parlamentos nacionais. Mas o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, revelou desde já que a Europa vai adotar o Passenger Name Record.
O sistema de supervisão já existe nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na Grã-Bretanha, mas até aqui enfrentava a resistência da União Europeia. Na prática, trata-se do registro de informações sobre cada passageiro em um banco de dados informáticos construído a partir das companhias aéreas.

Entre as informações retidas estão o nome dos passageiros, seu itinerário, telefones de contato – incluindo de familiares –, reservas de hotel e de automóveis, se disponíveis, e até preferências de alimentação. Até aqui a Lei Europeia de Proteção de Dados impedia na prática o uso dos dados de um Passenger Name Record no interior da União Europeia.

A legislação proíbe que as informações sejam transmitidas a órgãos governamentais, em nome do respeito à vida privada. Serviços secretos da Europa, por exemplo, só podem acessar as informações caso a caso, após avaliação da Justiça.

Os atentados de Paris, entretanto, parecem ter posto um fim às restrições que os líderes europeus tinham sobre o tema. O objetivo agora é ampliar a “traçabilidade” de quem se dirige para áreas de conflito, como Síria e Iraque, a exemplo dos “jihadistas europeus”.
Em toda a França, pelo menos 3 milhões participaram das manifestações. Em outros lugares como Londres, Madri e Tóquio a população também foi à rua. O ministro do Interior da França contou que a marcha de ontem foi a maior manifestação na história da França.

Bernard Cazeneuve declarou que o evento é algo “sem precedentes”. Os manifestantes, afirmou, eram tantos e se espalharam de tal forma, que se tornou impossível contar quantas pessoas participaram.

A imprensa francesa chegou a estimar que mais de 3 milhões de pessoas participaram. De acordo com o jornal Le Figaro, o público em Paris chegou a 2 milhões e, levando em conta manifestações em outras cidades francesas, a contagemsobe para 3,7 milhões.
O número é maior do que a quantidade de pessoas que tomou as ruas de Paris depois que os Aliados libertaram a cidade dos Nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Líderes

De braços dados, mais de 40 líderes mundiais lideraram a quieta procissão, deixando diferenças de lado em uma manifestação que, nas palavras do presidente francês, François Hollande, fez de Paris “a capital do mundo”. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ficou ao lado do presidente palestino Mahmoud Abbas.

Também marcharam o presidente ucraniano Petro Poroshenko e o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov. Os ataques ao jornal satírico Charlie Hebdo, a um supermercado e contra um policial marcaram um ponto de virada para a França que alguns compararam ao efeito que teve, para os Estados Unidos, os ataques de 11 de Setembro de 2001.

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“Nosso país vai se levantar ainda melhor”, disse Hollande. Em diversas cidades do mundo, pessoas se reuniram para homenagear as 17 vítimas que morreram durante os três dias de ataques em Paris e para apoiar a liberdade de expressão.

Cortejo

Por volta do meio-dia (hora local), os líderes mundiais que participam do evento saíram do Palácio Eliseu e se dirigiram de ônibus até a Praça da República, onde se posicionaram à frente da marcha, de braços dados. O presidente François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel ficaram lado a lado puxando o cortejo, junto com um grupo menor, numa espécie de primeiro pelotão.

Eles caminharam cerca de 1,5km à frente da multidão e por apenas cerca de 200 metros, por razões de segurança. Hollande cumprimentou os líderes, um por um, ao fim da caminhada. Os familiares e amigos das 17 vítimas mortas pelos atentados dos últimos dias também estiveram na frente da marcha. Hollande também se dirigiu a eles para cumprimentá-los.

Um dos momentos mais emocionantes foi o encontro de Hollande com o médico Patrice Pelloux, colaborador do Charlie Hebdo. Ele foi a primeira pessoa a socorrer os colegas após o ataque ao jornal. Patrice recebeu uma ligação de um amigo pedindo que fosse lá já que eles “haviam sido alvejados por fuzis”.

À noite, Hollande e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, participaram de uma cerimônia numa sinagoga em homenagem aos quatro judeus mortos por Amedy Coulibaly durante a invasão a um mercado judaico na última sexta-feira. Cerca de cinco mil policiais ficaram mobilizados em Paris, sendo 2200 deles exclusivamente para atuar na manifestação.

Atos acontecem em diversas cidades do mundo

Milhares de pessoas se reuniram em diversas cidades ao redor do mundo, ontem, em honra das 17 vítimas que morreram durante três dias de ataques em Paris na última semana e para apoiar a liberdade de expressão.
Em Sidnei, na Austrália, centenas de pessoas se reuniram na Praça Martin, no centro da cidade, onde um defensor do grupo Estado Islâmico manteve 18 pessoas como reféns em um café por mais de 16 horas, no mês passado, ocorrência que terminou com dois reféns e o agressor mortos.

Mais de 500 australianos e cidadãos franceses participaram do ato, gritando palavras como “Eu sou Charlie” e “Liberdade”. Em Londres, na Inglaterra, centenas de pessoas também se reuniram no centro da cidade para homenagear às vítimas.

Em Tóquio, no Japão, cerca de 200 pessoas, a maioria franceses residentes no país, se reuniram no pátio do Instituto Francês. Depois de manterem um minuto de silêncio, eles cantaram “A Marselhesa”, o hino nacional francês, e seguraram cartazes com os dizeres “Je suis Charlie”, em francês ou na tradução para o japonês.

Ontem, em Nova York, centenas de pessoas, a maioria de nova-iorquinos de língua francesa, enfrentaram baixas temperaturas e participaram de uma manifestação empunhando canetas. Olivier Souchard, um residente francês, nascido Nova York, que trouxe sua família e amigos, explicou o apoio pela liberdade de expressão.

“O que temos medo é de menos liberdade para mais segurança - isso é amordaçar”, disse. No Rio de Janeiro, cerca de 200 pessoas, segundo os organizadores do evento, participaram da manifestação em apoio às vítimas do atentado. O grupo saiu da Pedra do Arpoador e caminhou na Avenida Vieira Souto em direção à Praça Nossa Senhora da Paz.

Já em São Paulo, 300 pessoas caminharam pela Avenida Paulista até o Consulado Geral da França, também exibindo canetas e cartazes com os dizeres “Je suis Charlie”. O evento foi organizado por franceses que vivem na cidade.

Diante do Consulado, os manifestantes entoaram por duas vezes a “Marselhesa”, hino nacional francês, e fizeram um minuto de silêncio. O cônsul-geral francês em São Paulo, Damien Loras, pediu que os brasileiros que estejam com viagem marcada ao país não tenham medo.

Um homem de 36 anos foi preso após agredir o enteado em Jacobina, cidade localizada a 330 quilômetros de Salvador.

Segundo a delegacia de Polícia Civil do município, o crime foi denunciado pelo tio do garoto neste domingo (11).

A vítima, um menino de 11 anos, foi agredido pelo padrasto com um chinelo com solado de borracha.

O menino ficou com vários hematomas nas costas. O padrasto, identificado como Joselito de Souza Pereira, foi preso pela Polícia Militar em um bar da cidade.

Ainda segundo o delegado Cléber Azevedo, uma espingarda de fabricação caseira foi encontrada na casa de Joselito e apreendida pela polícia.

O rapaz foi preso e encaminhado para a delegacia de Jacobina. A Polícia Civil não soube informar se o garoto recebeu atendimento médico, ou se o padrasto dele foi liberado após pagamento de fiança.

Um encontro luxuoso para celebrar a cultura afro-brasileira. Essa é a proposta do Pérolas Mistas, concerto que reúne Ellen Oléria, Mariene de Castro, Lazzo Matumbi e Carlinhos Brown na terça-feira, a partir das 19h, no Museu Du Ritmo, Comércio.
Detalhe: os ingressos custam R$ 40, mas quem chegar mais cedo terá direito a um mimo (sem pagar nada a mais por isso). A produção do evento disponibilizará mesas e cadeiras na frente do palco. Não será possível fazer reservas.

O show, com direção de Elísio Lopes Jr., terá outras três edições até 3 de fevereiro e todas com convidados especiais. A cada apresentação, os quatro cantores dividem a cena com importantes blocos afros da Bahia. O primeiro será o Cortejo Afro. Para fechar a noite, tem ainda a Orquestra de Câmara de Salvador, com regência do maestro Ângelo Rafael Fonseca.

“Toda vez que eu vou para a Bahia eu recebo presentes legais, como este (do Pérolas Mistas). Eu posso dizer que é um privilégio fazer parte de um projeto tão rico e complexo que envolve uma equipe tão grande. Temos figurinistas, cenografia, a própria orquestra, tudo sendo preparado com muito carinho, tanto que o show só vai ocorrer na próxima semana e eu já estou em Salvador desde quinta-feira”, diz Ellen Oléria, 31 anos.

“Será uma honra para mim poder cantar clássicos da música negra acompanhada de artistas como Lazzo e Mariene e é muito bom cantar para o público baiano”, emenda.

Espetáculo
No repertório do projeto, há espaço para clássicos da música negra baiana e também mundial. “As músicas de todos os blocos afros estarão em evidência”, detalha o diretor Elísio Lopes, 38, que destaca o Pérolas Mistas como um espetáculo.

“Nesses projetos que dirijo com Brown admiro muito o esforço que ele faz de levar à cena espetáculos. O show é ensaiado, com roteiro, cenografia, figurino. E na Bahia perdemos um pouco essa referência do espetáculo, apesar de sermos um forte produtor de música e de talentos”, afirma Lopes, que também coordena o evento.

“Muitos artistas entram em cena sem cenário, com a roupa que trazem de casa. Rola uma falta de apuro estético. Brown vem na contramão disso. A gente passa meses discutindo os projetos e o Pérolas é o ápice disso. Fora isso, o Pérolas destaca a música negra de raiz, dá a percussão o espaço de merecimento dela. No show, trazemos isso para primeiro plano, com nobreza”, define Elísio.

“A utilização sinfônica para clássicas melodias ouvidas nas ruas da Bahia com seus tambores esclarece o legado de grandes cancioneiros que se escondem atrás dessa rítmica tribal e pop. Basta dizer que o maior intérprete de todos os tempos do segmento afrobloco é Lazzo Matumbi. Ele está. E ter Mariene de Castro é um outro alento de alguém que nunca corrompeu a canção por nenhuma ideia mercantilista. Ellen Oléria vem coroar tudo isso com seu violão e canto forte. Ela mesma nos diz quanto toda essa poesia a influenciou no seu início de carreira. “Pérolas”, pontua Brown, 52, idealizador do projeto.

“Ter Elísio Lopes Jr. como diretor deste espetáculo, Renata Mota na cenografia e o figurino do estilista Ismael Souddam me provoca uma segurança gigante no meu desejo de colaborar com algo que salvou a minha vida, que é a cultura. Por isso, derramaremos canções. Mais uma vez, por causa de você”, exalta o Cacique do Candeal, a quem Ellen é só elogios.

“O Brown é muito generoso comigo. Ele sempre me recebe com muito carinho. Nossos encontros são sempre ricos e profundos, mas também muito rápidos. Eu já participei do Sarau, ele já cantou em alguns dos meus shows. Retornar a Brown é sempre muito proveitoso, sempre dá resultados muito bons”, pontua a cantora, cheia de planos.

“Ano novo, vida nova, álbum novo (risos). Já faz três anos que estou estudando, lendo muito, ouvindo muita coisa para preparar este disco. Algumas músicas também já foram escolhidas. Ainda não posso dizer ao certo sobre data de lançamento, mas o novo trabalho vai sair este ano. E tem também um show novo”, adianta a brasiliense.

O Instituto de Artesanato Visconde de Mauá, o Instituto Mauá, encerrará suas atividades no dia 28 de fevereiro, por conta da reforma administrativa do governador Rui Costa, a partir da lei 13.204/2014. De acordo com informações do jornal Correio, os cerca de 40 funcionários do instituto, que foi fundado há 76 anos e era vinculado à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), ficarão à disposição da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb) e devem ser realocados para outros órgãos. A mesma medida será tomada em relação aos 22 funcionários contratados pelo Regime Especial do Direito Administrativo (Reda). Já as competências do instituto passam a ser responsabilidade da Coordenação de Fomento ao Artesanato. “As pessoas estão confundindo a extinção do Mauá enquanto autarquia com as finalidades dele. A coordenação que foi criada continuará a política de preservação e incentivo ao artesanato, além dos eventos e certificações que hoje o Mauá, que vai perder a sua função jurídica, faz”, afirmou a diretora do instituto, Emília Almeida. O Mauá tinha entre suas atribuições a venda de artesanato de cooperativas e artistas e, principalmente, o estímulo à produção. “O que ocorreu (para resultar na extinção) não foi uma avaliação negativa dos resultados. Não fomos consultados, mas acredito que isso foi decorrente do novo governo de reduzir o número de cargos. Os relatórios nos últimos anos de vendas do Mauá foram positivos”, argumentou Emília. O edifício-sede do instituto, na Barra, e a outra unidade, no Pelourinho, terão destinação decidida em até 60 dias, pelo grupo de trabalho pelas secretarias de Planejamento (Seplan), Fazenda (Sefaz) e Administração (Saeb).

Aumentar o espaço de armazenamento do iPhone é impossível via cartão microSD, mas existem soluções de armazenamento externo que podem te ajudar a resolver o problema. O pendrive iBridge, da Leef, é uma ótima opção, uma vez que estende a capacidade dos dispositivos Apple da forma mais discreta possível. O dispositivo estava CES 2015, em Las Vegas, e fomos conferir a novidade.
O modelo mais barato é o de 16 GB, que custa US$ 59,99. O de 32 GB sai a US$ 79,99, enquanto o de 64 GB tem preço de US$ 119,99. Nos Estados Unidos, a versão de 16 GB do iPhone 6 custa US$ 649 e a de 64 GB, US$ 749.

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Comparando os valores, percebe-se que o pendrive não é uma opção exatamente econômica. Na verdade, ele é mais uma solução para quem já comprou o gadget da Apple e percebeu que a memória foi insuficiente em algum momento, seja para guardar músicas, imagens ou outros arquivos.
Apesar disso, ele apresenta algumas vantagens: ele conta com versões de até 256 GB (US$ 399,99), o que não é oferecido originalmente pela maçã. Além disso, seu aplicativo é capaz de suportar mais formatos de conteúdo multimídia do que o iOS faz de forma nativa. O gadget ainda está em pré-venda.

Um membro da AQAP, uma ramificação da Al-Qaeda no Iêmen disse que o grupo dirigiu o ataque contra a revista satírica francesa Charlie Hebdo em Paris “como vingança pela honra” do profeta islâmico Maomé. Em uma declaração em inglês feita à Associated Press nesta sexta-feira, ele disse que “a liderança da AQAP dirigiu as operações e que escolheram o alvo com cuidado”.

De acordo com ele, o ataque foi compatível com as advertências do último líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden ao Ocidente sobre “as consequências da persistência da blasfêmia contra santidades muçulmanas”. Ele disse que o grupo adiou a sua declaração de responsabilidade por “razões de segurança”. O membro da AQAP falou sob condição de anonimato devido às regras do grupo.
O presidente François Hollande agradeceu o trabalho das forças de segurança francesas e convocou o povo a se manter forte na luta contra o terror, que ainda não acabou.

“Eu os convoco à vigilância, à unidade e à mobilização”, disse em um breve pronunciamento nacional após a polícia cercar e matar os dois atiradores que participaram do atentado à revista Charlie Hebdo, na quarta-feira, e também o sequestrador que manteve reféns em um supermercado de Paris, nesta sexta-feira.

“Nós somos um povo livre que não cede a nenhuma pressão, que não tem medo”, afirmou Hollande em seu discurso. “Devemos mostrar a nossa determinação para lutar contra tudo o que pode nos dividir, contra o racismo e o antissemitismo”, disse.
O presidente prometeu reforçar a segurança em lugares públicos e também condenou a ação do atirador que matou quatro pessoas e manteve outras reféns em um supermercado de Paris. “Estes fanáticos não tem nada a ver com a religião muçulmana”, disse.

Hollande anunciou que irá participar do grande ato de domingo, em Paris. Ele será acompanhado de chefes de estado de outros países, como Angela Merkel, chanceler da Alemanha, e os primeiros-ministros David Cameron, do Reino Unido, Matteo Renzi, da Itália, Charles Michel, da Bélgica e Mariano Rajoy, da Espanha.
Ele também conclamou os franceses a “se levantarem no domingo para serem os porta-vozes de valores do pluralismo e da liberdade e democracia”. “Sairemos deste teste mais fortes”, disse.

Os dois suspeitos pelo atentato ao jornal Charlie Hebdo foram mortos em um confronto com a polícia francesa nesta sexta-feira (9) em uma gráfica de Dammartin-en-Goële, na França. Em operação conjunta, também foi morto o atirador Amedy Coulibaly, 32, que mantinha cinco pessoas reféns em um mercado em Paris.

Na gráfica estavam os irmãos Said, 34, e Chérif Kouachi, 32, suspeitos de terem matado jornalistas, cartunistas e policiais no ataque ao "Charlie Hebdo" na quarta-feira (7). Eles mantinham uma pessoa refém, que saiu ilesa.

O ataque ao supermercado judeu em Porta de Vincennes, no leste de Paris, aconteceu minutos após a invasão na gráfica onde os irmãos suspeitos de terem participado do massacre de Charlie Hebdo mantinham um refém. A polícia francesa confirmou que há quatros mortos, incluindo atirador Amedy Coulibaly. Segundo a imprensa francesa, quatro reféns foram mortos.