O governo federal determinou que o Google e o Facebook retirem anúncios falsos sobre o Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas em vigor desde o dia 17 de julho.

Desde o lançamento do programa, criminosos vem usando a internet para aplicar golpes e fraudes bancárias ou financeiras. Um despacho publicado hoje (26) no Diário Oficial da União determina que as empresas Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. e Google Brasil Internet Ltda. removam imediatamente esses conteúdos.

As empresas têm um prazo de 24 horas para remover o conteúdo indevido e 48 horas para retirar do ar qualquer publicidade relacionada ao Programa Desenrola Brasil que seja patrocinada, fraudulenta ou ilegítima. O não cumprimento da medida por parte das plataformas pode resultar em cobrança de multa no valor de R$ 150 mil por dia.

As empresas também são obrigadas a preservar todos os dados e registros em relação a anúncios e conteúdos retirados. Após a remoção, as plataformas têm dez dias para apresentar um relatório sobre as medidas tomadas para limitar a propagação desse material. Este relatório deve conter detalhes sobre todo o conteúdo e anúncios envolvendo o Desenrola, independentemente de serem legítimos ou não.

Se as infrações forem consideradas graves o suficiente, pode ser instaurado um processo administrativo sancionador.

Por fim, o despacho pede que as autoridades enviem informações sobre esta situação para órgãos estaduais e municipais de defesa do consumidor, bem como para a Advocacia-Geral da União.

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O Google.org, braço filantrópico do Google, está doando R$ 5,2 milhões para a organização sem fins lucrativos Amigos do Bem Com o recurso, serão distribuídas 42,5 mil cestas básicas a 8,5 mil famílias durante cinco meses em 140 povoados nos Estados de Alagoas, Pernambuco e Ceará. Além do alimento, 50 povoados impactados pela seca serão abastecidos com 3,8 milhões de litros de água potável ao longo de um ano.

Por conta da pandemia, 19 milhões de pessoas vivem com fome no Brasil, segundo pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberana e Segurança Alimentar (Penssan). Desse total, 7,7 milhões vivem no Nordeste, onde Amigos do Bem atua. A pesquisa conclui que a fome voltou aos níveis drásticos, comuns no início dos anos 2000.

Além da epidemia de fome, a insegurança hídrica atingiu 40,2% do total de domicílios do Nordeste. Segundo pesquisa da Divisão Sanitária Nacional, o total de domicílios rurais com pessoas passando fome dobra quando não há disponibilidade de água para os cultivos de subsistência. Nas regiões em que a Amigos do Bem atua, 98% das comunidades relatam secas ao longo do ano.

Além da doação à Amigos do Bem, o Google anunciou R$ 78 milhões em créditos de anúncios a serem utilizados por autoridades de saúde para divulgação de informações essenciais por meio de campanhas na pandemia, como a importância da vacinação. Por meio do Google.org, a empresa já doou R$ 5 milhões à Gerando Falcões e contribuiu com o Movimento União BR para a compra de usinas de oxigênio entregues a seis municípios no Amazonas.

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O que é ser baiano para você? Alegre, carismático, festeiro ou, simplesmente, alguém que nasce na Bahia? Pois bem, caso alguém pesquisasse isso no Google até este domingo (24) aprenderia uma definição bem diferente do termo.

Bastava digitar "o que é ser baiano" no mecanismo de pesquisa para se deparar com o seguinte trecho em destaque: "Pessoa brega, que gosta de chamar atenção de uma forma estranha, ridícula. O cara pintou o carro de verde-limão com estampas cor-de-rosa só pra chamar atenção. É um baiano mesmo."

Essa descrição antiquada e xenofóbica era dada pelo site Dicionário inFormal e colocada em destaque pelo buscador.

Baianos ficaram revoltados com essa definição e usaram as redes sociais para reclamar. Uma usuária chamada Maria Silva disse que o Google estava dando um "show de preconceito". Já Tiago Cruz chamou a plataforma de um "bando de 'fi' do cabrunco."

Até a prefeitura de Salvador se manifestou através das suas redes sociais. Em seu Instagram, o órgão deixou uma caixinha onde perguntava "O que é ser baiano para você?". "Barril dobrado" e "alguém com carisma, alto astral e muita, muita força", foram alguns das respostas dadas pelo público.

Alteração
Após ver a repercussão, o Google trocou na tarde deste domingo (24) a descrição em destaque para a pesquisa. Primeiro foi colocado uma definição dizendo que "baiano é um adjetivo pátrio daquele que é oriundo do estado da Bahia. O baiano apesar de não ser o mais rico, é trabalhador, honesto, guerreiro, lindo, engraçado, divertido e acolhedor."

Já na manhã desta segunda-feira (25), a resposta que aparecia era "ganha destaque a representação de que ser baiano é uma questão de origem, de pertencimento e de identidade territorial sujeita ao lugar de nascimento, bem como a existência de estereótipos socialmente compartilhados de que o baiano é um povo sociável, alegre, festeiro, respeitador da diversidade racial e cultura", dada por um artigo feito por pesquisadores Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Em nota oficial enviada ao CORREIO, o Google pediu desculpas aos baianos e disse que esses resultados em destaque são gerados de forma automática, e que por isso, eventualmente, podem destacar estereótipos e preconceitos existentes na internet e no mundo real.

O usuário que se deparar com algum resultado antiquado poderá denunciá-lo clicando no botão "feedback", que aparece embaixo do trecho. Veja o comunicado completo enviado pela plataforma:

"Em alguns tipos de pesquisas, o Google fornece uma resposta rápida ou resumo, conhecido como trecho em destaque. Esses fragmentos de texto são gerados por sistemas automatizados a partir de conteúdo disponível em páginas da web. Eventualmente, esse recurso pode acabar destacando estereótipos e preconceitos existentes na internet e no mundo real, em função da maneira como alguns autores criam e rotulam seu conteúdo. Quando encontramos um resultado que viola nossas políticas, agimos rapidamente para removê-lo da Busca. Estamos sempre procurando maneiras de melhorar a experiência de Busca e lembramos que qualquer usuário pode denunciar um resultado que acredite ter violado nossas regras. Pedimos desculpas a todos que possam ter ficado ofendidos com algum resultado indevido."

 

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O Google informou no final da manhã desta segunda-feira (14) que a instabilidade nos seus serviços já foi solucionada e tudo deve estar normalizado para a maioria dos usuários. A empresa não deu detalhes do erro que deixou Gmail, YouTube, Google Docs e outros serviços fora do ar para as pessoas em todo o mundo.

As reclamações começaram por volta das 8h40, com pico de mais de 20 mil reclamções no Brasil pouco antes das 9h, segundo o site Downdetector, que monitora situações de serviços que ficam fora do ar. Depois desse horário, as notificações de erro foram diminuindo.

Além do Brasil, foram registradas reclamações nos EUA, Japão, Reino Unido e outros países, indicando uma falha global.

Ao tentar acessar, usuários encontram mensagens de erro temporário nos serviços. “Sua conta está temporariamente indisponível; lamentamos o transtorno e sugerimos que você tente novamente em alguns minutos”. O app para celular, por sua vez, não recebe novos e-mails.

Foram registradas instabilidades também no YouTube TV, Classroom, Nest (produtos de casa conectada do Google), Play Store (loja de aplicativos no Android), YouTube Music, Google Home, Stadia (streaming de jogos), Google Hangouts, Google Maps, Google Meet e Google Duo.

O problema nos sites gerou memes nas redes sociais.

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