O decreto com a nomeação de Gilson Machado como ministro do Turismo foi publicado nesta quinta-feira, 10, no Diário Oficial da União (DOU). Ele assume o posto no lugar de Marcelo Álvaro Antônio, que foi exonerado. No Diário Oficial, a exoneração de Marcelo Álvaro Antônio é descrita como "a pedido".

Conforme mostrou o Estadão, a troca na pasta ocorre após o então ministro Marcelo Álvaro Antônio ter exposto, em um grupo de mensagens, as articulações do governo para influenciar a sucessão do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Álvaro Antônio disse que o general Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, ofereceu a pasta do Turismo ao Centrão em troca de apoio ao candidato do Planalto.

O novo ministro que assume a pasta é fiel amigo do presidente Jair Bolsonaro, é conhecido por acompanhar o presidente em viagens pelo Brasil e por ser figura constante nas "lives" presidenciais, nas quais costuma tocar sanfona.

 

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O presidente Jair Bolsonaro demitiu nesta quarta-feira (9) o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, no início da tarde. O ministro foi informado da decisão em uma reunião no Palácio do Planalto que não foi incluída na agenda do presidente, segundo o jornal O Globo. O mais cotado para assumir seu lugar é o presidente da Embratur, Gilson Machado.

Essa é a 13º mudança no primeiro escalão de Bolsonaro desde a posse do presidente, em janeiro de 2019.

Segundo a coluna Radar, da Veja, o ministro usou ontem um grupo de WhatsApp com todos os colegas para atacar o chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, afirmando que este fazia uma conspiração para derrubá-lo. Marcelo estaria irritado afirmando que Ramos estaria negociando cargos para o Centrão do Congresso, incluindo ainda o Ministério do Turismo.

O vazamento da notícia da briga entre integrantes do governo teria irritado Bolsonaro. O ministro do Turismo então voltou ao grupo para pedir desculpas a Ramos e colocar panos quentes na discussão dos dois, dizendo que tinha passado do limite. Mesmo assim, sua saída foi concretizada hoje.

Com a demissão, Álvaro Antônio deve reassumir seu mandato de deputado federal por Minas Gerais. Ele é filiado ao PSL e é investigado pelo Ministério Público sob suspeita de desviar recursos de campanha por meio de candidaturas de mulheres nas eleições de 2018.

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