O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou nesta segunda-feira, 13, que pelo menos uma pessoa morreu após ser infectada pela variante Ômicron no Reino Unido. A confirmação da morte pela nova variante foi revelada por Johnson durante uma visita a um centro de vacinação em Londres.

"Infelizmente, temos a confirmação de que pelo menos um paciente morreu com a Ômicron", disse Johnson a repórteres durante a visita a um centro de imunização no bairro de Paddington, na capital inglesa "Então, acho que a ideia de que esta é, de alguma forma, uma versão mais branda do vírus, é algo que precisamos deixar de lado - e apenas reconhecer o ritmo com que ela avança pela população."

Desde que os primeiros casos de Ômicron foram detectados no Reino Unido, em 27 de novembro, Johnson voltou a impor restrições mais duras contra a propagação do vírus e, nesse domingo, 12, pediu que as pessoas tomem doses de reforço para evitar que o serviço de saúde fique sobrecarregado.

O secretário de Saúde britânico, Sajid Javid, disse que a nova cepa do coronavírus estava se espalhando a uma "taxa fenomenal" e agora era responsável por cerca de 40% das infecções em Londres

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O Brasil vai proibir voos internacionais que tenham origem ou passagem pelo Reino Unido, como medida preventiva, por causa da descoberta de uma variante do novo coronavírus naquele país.

O anúncio da nova cepa do vírus fez mais de 40 países proibirem o ingresso de viajantes do Reino Unido, suspendendo voos, mas o governo de Jair Bolsonaro não havia tomado a mesma atitude.

Agora, uma portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta quarta-feira, 23, também restringe a entrada no Brasil de estrangeiros de qualquer nacionalidade, por rodovia, por outros meios terrestres e por meio aquaviário.

A posição do governo mudou. No início da semana, o Ministério da Saúde avaliava que não era necessário seguir as restrições a voos do Reino Unido, onde foi detectada a mutação do novo coronavírus.

O entendimento, até então, era de que a portaria exigindo a apresentação do teste RT-PCR negativo, tanto para brasileiros quanto para estrangeiros, seria suficiente para barrar a entrada de infectados vindos do Reino Unido. Uma portaria publicada no último dia 17 determinava que o viajante deveria fazer o teste com no máximo 72 horas de antecedência do embarque.

No entanto, depois que o governo do Reino Unido identificou risco maior de contágio, com uma segunda mutação da covid-19, o Brasil decidiu proibir os voos vindos daquele país.

“Excepcionalmente, o estrangeiro que estiver em país de fronteira terrestre e precisar atravessá-la para embarcar em voo de retorno a seu país de residência poderá ingressar na República Federativa do Basil com autorização da Polícia Federal”, diz a portaria, assinada pelos ministros Braga Netto (Casa Civil), André Mendonça (Justiça) e Eduardo Pazuello (Saúde).

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