Chegou ao fim, esta semana, a estação mais quente do ano, e esse primeiro verão de eventos pós-pandemia já deixa saudade nos soteropolitanos. A temporada relembrou que a o povo de Salvador adora festa: a capital baiana teve, em três meses, mais eventos que em 2022 inteiro. De 1º de janeiro até o último dia 16, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) emitiu licença para 286 eventos na capital. No ano passado foram 215.

Além disso, o número de cruzeiros bateu recorde, trazendo turistas de todos os cantos do mundo. A Polícia Federal registrou visitantes de 143 países na Bahia, entre dezembro e março. Foram mais de 10 mil argentinos. Mas também vieram portugueses, espanhóis, franceses e italianos, e gente do Azerbaijão, Paquistão, Finlândia, Madagascar e Indonésia.

A prefeitura informou que 3 milhões de visitantes estariam em Salvador no verão - parte deles veio pelo mar. Cerca de 80 cruzeiros estarão atracando na cidade até abril, o que foi considerado um recorde para o período.

O retorno do Festival Virada Salvador, com 74 shows em dois palcos e 100 horas de música, causou frisson. A meta de alcançar 100% de ocupação hoteleira foi atingida rapidamente, feito muito comemorado depois de dois anos seguidos de pandemia. Nas palavras do prefeito Bruno Reis, esse foi “o maior verão de todos os tempos”.

“A cidade bombou. Tivemos praticamente 100% de ocupação hoteleira em todo esse período, com as pessoas permanecendo mais tempo na cidade. Antes, elas ficavam no máximo três dias. Agora, em torno de seis dias, graças a tudo o que fizemos, novos equipamentos turísticos que oferecem programação e recuperação do nosso patrimônio histórico e cultural. É uma cidade muito melhor para todos nós que moramos aqui e para os milhares de turistas que recebemos”, afirmou Reis

Janeiro chegou com os famosos ensaios de verão e as festas ficaram lotadas para a alegria do motorista por aplicativo Davi Conceição, 28. Ele conseguiu terminar de construir a casa da mãe: “Isso só foi possível porque trabalhei duro. Dormia durante o dia para fazer as corridas à noite. Tinha festa em todos os cantos da cidade, todos os dias e para todos os públicos”, contou.

O verão trouxe de volta também a tradição da Lavagem do Bonfim. A festa que acontece desde o século XVIII nunca tinha sido interrompida. Deste vez, a procissão marítima foi a maior já registrada.

Maior festa de rua
O pré-carnaval foi de ruas lotadas no Furdunço e no Pipoco. No Centro Histórico, a Ladeira da Preguiça ficou irreconhecível com tantos foliões, e o circuito Osmar deu sinais claros de que ainda está vivo, com ruas cheias e grandes artistas. Na Barra e nos bairros a festa também foi intensa.

Segundo dados da prefeitura, o município movimentou R$ 2 bilhões no carnaval. A vendedora ambulante Valdelice Souza, 53, trabalhou muito.

“O carnaval é importante em vários sentidos. Para a gente, é a oportunidade de fazer um pé de meia, um dinheiro que ajuda a pagar as contas nos próximos meses. Mas tem também um lado afetivo que a gente tem com a festa. Carnaval é Bahia, e o baiano é carnaval”, brincou Valdelice

Festival da cidade
Apesar de o verão ter dado ‘tchau’, a folia ainda não acabou. O Festival da Cidade, evento que celebra os 474 anos de Salvador, tem uma programação extensa, que começou no último dia 15 e segue até 2 de abril, com shows, peças teatrais, oficinas. Segundo o prefeito Bruno Reis, o objetivo é claro: “Nós queremos fazer um evento de projeção nacional. Um evento que vai ficar no calendário do Brasil e, em especial, no calendário da nossa cidade”.

Neste sábado terá show de rock no Parque da Cidade com Marcos Clement convidando Thathi, Banda Monarka e Rebeca Matta. No domingo tem Mariene de Castro com Aloísio Menezes, Roberto Mendes e Ganhadeiras de Itapuã no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho. Neste dia, a banda Jammil estará no pôr-do-sol do Humaitá, na Cidade Baixa.

No fim de semana seguinte, haverá show de Márcia Short, baile de orquestras e banda Mudei de Nome dando a volta no Dique do Tororó. No domingo, dia 2, tem show de Ivete Sangalo, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Luedji Luna no Farol da Barra, com transmissão ao vivo pela Rede Globo.

Basta ir a qualquer ponto turístico de Salvador que eles - os turistas - estão lá. E são muitos! Todos com o celular a postos, fazendo pose para a foto que vai ficar como registro da viagem. A professora Elizabeth Rodrigues, 40 anos, não perdeu a oportunidade da selfie com as cinco amigas de São Paulo. É a sua primeira vez na cidade e ela está adorando. “As pessoas aqui são muito simpáticas. Já visitamos o Pelourinho, o Elevador Lacerda e agora o Farol da Barra. Também já provei e aprovei a famosa moqueca de camarão. O próximo da lista é o acarajé”, conta.

Apesar da pandemia, o movimento de turistas em Salvador cresceu mesmo. De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), Luciano Lopes, a expectativa para o mês de janeiro é de uma taxa de ocupação entre 55% e 60%.

“Os números ainda são muito mais baixos do que os dos anos anteriores, mas já demonstram uma retomada das atividades turísticas em Salvador. Fizemos algumas previsões para o final de 2020 e início deste ano e estamos vendo que elas estão se concretizando. A nossa expectativa é atingir em 2021 entre 70% e 80% das taxas de ocupação de 2020”, afirma.

O guia de turismo Thiago Duarte aponta que a pandemia trouxe muitos prejuízos, mas janeiro está sendo um mês positivo, com bastante demanda: “O turismo parou em março e eu, particularmente, só voltei a trabalhar em setembro. Aí eu venho voltando gradativamente e agora tenho trabalhado quase todos os dias. O movimento está bem mais aquecido”.

Ele acrescenta que 99% dos turistas que atende são brasileiros de diversos estados. Além disso, a maioria busca por passeios privativos, que não misturem grupos diferentes: “Eu acredito que, por causa do coronavírus, as pessoas ainda estão com medo de se aglomerar e têm preferido os passeios de forma separada”.

É o que está fazendo a professora Elizabeth, que teve medo de viajar na pandemia, mas decidiu encarar, evitando aglomerações.

“Começamos a pensar na viagem em novembro, quando a covid estava em queda, mas aí os casos aumentaram de novo e ficamos com receio. Mas, viemos mesmo assim e estamos achando tranquilo, evitamos lugares muito cheios e fechados e tomamos todos os cuidados”, explica.

Ocupação
De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), os dados da taxa média de ocupação hoteleira vem apresentando crescimentos constantes, sobretudo a partir de julho. Em dezembro de 2020, a capital baiana recebeu 467.989 turistas. No mesmo mês, a taxa de ocupação hoteleira na cidade foi de 48,59%. O número ainda é abaixo do registrado em 2019, 60,15%, mas muito maior do que o pior mês do ano passado, abril, que registrou apenas 11%.

O presidente da ABIH-BA, Luciano Lopes, revelou ainda que a maior demanda vem da região Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Para Silvana Rós, guia de turismo e vice-presidente da Federação Nacional dos Guias de Turismo, os números confirmam o que ela já observa: “Eu retomei as atividades em agosto, muito timidamente. Agora em dezembro estamos percebendo um aquecimento da visitação. E até então não vi uma representação significativa de turistas estrangeiros, como sempre acontece no período de alta estação”.

Prejuízos de 2020
Luciano Lopes relembra que o ano passado foi bastante desafiador para toda a área turística: “O setor hoteleiro baiano chegou a interromper praticamente todas as atividades com a chegada da covid-19. Em Salvador, as reservas dos hotéis foram reduzidas a praticamente zero, além do cancelamento total de eventos. Vivemos um verdadeiro colapso, impactando milhares de famílias”.

Nos hotéis, a previsão de ocupação esperada para 2020 era de 66,4%, mas o ano fechou em 37,4%. Em 2019, o balanço ficou em 62,49%. Isso trouxe uma redução de 56% no faturamento dos hotéis, se comparado com o ano anterior - R$ 673 milhões a menos no faturamento anual.

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de janeiro a novembro de 2020, o número de passageiros no aeroporto de Salvador caiu 52,1% se comparado ao mesmo período do ano anterior, passando de 7,3 milhões para 3,1 milhões.

O presidente da ABIH-BA destacou que mais de 95% dos hotéis tiveram que fechar as portas, ao menos temporariamente, devido à falta de clientes entre março e maio de 2020. Mais de 40% dos funcionários foram demitidos.

Esperanças para 2021
De acordo com o secretário estadual de Turismo, Fausto Franco, a Bahia está empenhada na recuperação do turismo e, em especial, da malha aérea.

“Os resultados já são positivos, com as companhias voltando a operar voos regulares e charters, com destaque para voos internacionais, que estão sendo retomados à medida que os visitantes entendem a seriedade das medidas adotadas pela Bahia diante da pandemia”, avalia.

No Aeroporto Internacional de Salvador, a projeção é de 4.594 voos desembarcando entre 1º de dezembro de 2020 e 31 de janeiro de 2021.

A Secult estima que entre dezembro de 2020 e março de 2021 haverá um crescimento médio de 20%. Ainda segundo a projeção estimada pela secretaria, os dados da hotelaria podem chegar ao final de março com um índice médio de ocupação em torno dos 67%, retornando assim ao patamar registrado nos dois anos anteriores à pandemia.

Para o presidente da ABIH-BA, é preciso ter esperança, mas também colocar os pés no chão. “Sem a vacina, não tem como a gente superar o ano de 2020. É muito difícil porque, com a pandemia e sem a vacina, ainda há muita limitação de voos e de capacidade em restaurantes, por exemplo”, avalia.

Ele diz ainda que é possível manter as atividades, que os hotéis estão preparados e que é necessário seguir todos os protocolos recomendados. “Fizemos treinamentos para capacitar os funcionários para que eles estivessem preparados para seguir todos os protocolos de segurança e passar para os hóspedes uma sensação de segurança”, afirma.

Protocolos

Dicas da guia de turismo e vice-presidente da Federação Nacional dos Guias de Turismo, Silvana Rós:

Usar máscara o tempo todo
Trocar a máscara a cada 3h
Usar álcool em gel a cada vez que tocar algum objeto
Não contar com o auxílio das mãos dos guias para descida e subida dos veículos de transporte
Nos retornos aos veículos, higienizar as mãos com álcool em gel
Manter distanciamento em todos os locais
Os guias devem disponibilizar o aparelho e fazer a aferição da temperatura dos turistas
Os queridinhos de Salvador

*Informações dos sites Salvador da Bahia e Pelourinho Dia e Noite

Segundo o guia Thiago Duarte, os lugares que fazem mais sucesso em Salvador entre os turistas são o Centro Histórico, a Igreja Nosso Senhor do Bonfim e o Memorial Irmã Dulce.

A guia Silva Rós aponta os mesmos locais como os preferidos e dá destaca para a Praça Cairu, em frente ao Mercado Modelo, recém revitalizada pela Prefeitura de Salvador. “Os turistas querem um tempo para fazer compras e também para tirar fotos por lá”, afirma Silvana.

Praça Cairu - A Praça Visconde de Cairu foi construída entre o fim do século XIX e início do século XX o seu nome é uma homenagem a José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, político baiano. No local, encontra-se uma estátua de bronze do Visconde e a antiga residência usada por ele, onde estão sendo construídos o futuro Museu da Cidade e o Arquivo Histórico Municipal de Salvador.

Centro Histórico - O Centro Histórico de Salvador – do qual o Pelourinho é símbolo e síntese – constitui o maior conjunto arquitetônico colonial da América Latina. O espaço é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). São mais de 3 mil imóveis dos séculos XVI a XIX, com sua arquitetura monumental de finalidade religiosa, civil – de função pública e privada – e militar.

Igreja do Bonfim - É uma das mais tradicionais igrejas católicas da cidade, dedicada ao Senhor do Bonfim e símbolo do sincretismo religioso da Bahia. A devoção ao Nosso Senhor do Bonfim é herança portuguesa, apó o comerciante e traficante de escravos Teodósio de Faria trazer uma imagem a Salvador como pagamento de uma promessa por ter sobrevivido a uma tempestade no mar. A festa religiosa e “profana” mais importante da Bahia, a “Lavagem do Bonfim” acontece, todos os anos, na segunda quinta-feira do mês de janeiro.

Memorial Irmã Dulce - Inaugurado em 1993, um ano após a morte da freira baiana, o Memorial Irmã Dulce (MID) é uma exposição permanente sobre o legado de amor e caridade do Anjo Bom da Bahia, reunindo mais de 800 peças que ajudam a preservar e manter vivos os ideais da religiosa. O hábito usado por ela, fotografias, documentos e objetos pessoais podem ser vistos no MID, que ainda preserva, intacto, o quarto de Irmã Dulce, onde está a cadeira na qual ela dormiu por quase trinta anos em virtude de uma promessa.

Farol da Barra - O Farol da Barra faz parte do Forte Santo Antônio da Barra. Esta fortificação abriga o Museu Náutico da Bahia, que conta com um acervo histórico formado por objetos de diversas épocas, alguns deles submersos por até 300 anos, e que ajudam a compreender a relação do homem com o mar e da Bahia com o Farol. Segundo o portal da Marinha do Brasil, o forte foi erguido em 1536, sendo a primeira fortificação do País, e é um dos principais pontos turísticos de Salvador.

A partir das 7h02 da manhã desta segunda-feira (21), o verão no hemisfério sul será oficialmente iniciado. Até o dia 20 de março de 2021, a estação mais quente do ano deverá elevar as temperaturas em todo o país, aumentando o tamanho dos dias e reduzindo consideravelmente a duração das noites, assim como a quantidade de chuvas e períodos com temperaturas amenas.

De acordo com o previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na região leste do nordeste brasileiro a perspectiva para os meses de janeiro, fevereiro e março é de precipitação abaixo da média, além de altas temperaturas ao longo do litoral nordestino. "O período é de forte calor e poucas chuvas nos próximos três meses. No entanto, é possível que ocorram variações e atipicidades", explica o meteorologista Francisco Alves do Nascimento.

Ainda assim, o Inmet ressalta em seu relatório que todo o cuidado deve ser mantido com as tradicionais “chuvas de verão”, que apesar de esparsas, tendem a acontecer sem indicativos prévios e acompanhadas de fatores como queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Com a previsão de calor intenso para os próximos meses, o movimento nas praias baianas deverá aumentar consideravelmente, em especial por conta da retomada do turismo ao longo de todo o litoral. Mesmo com o cancelamento de diversas atrações como eventos, shows, ensaios de verão e até mesmo o próprio carnaval, por conta da pandemia do novo coronavírus, a expectativa é de que o fluxo aumente na chamada alta estação.

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, a Bahia aparece em duas colocações do ranking que define as 10 cidades preferidas dos turistas no verão 2021, elaborado pela plataforma Decolar. Capital do estado, Salvador aparece na 5ª posição da lista, enquanto Porto Seguro, município localizado no sul do estado, encontra-se na 8ª colocação.

Em Salvador, de acordo com as regras de flexibilização definidas pela prefeitura municipal, é possível frequentar toda a região da orla da capital, de segunda a sábado — salvo exceções como o Porto da Barra, Itapuã, Amaralina, entre outras, que só abrem a partir de terça-feira. Vale ressaltar que apesar da flexibilização, o uso de ombrelones, cadeiras e banquetas na praia seguem proibidos.

Apesar da segunda onda de casos de covid-19, há a expectativa na capital de que ocorra a reabertura seletiva de algumas praias nos domingos a partir do mês de janeiro. No entanto, de acordo com o prefeito de Salvador, ACM Neto, é necessário que o número de casos de contaminação na capital baiana não cresçam de maneira exponencial.

"A abertura aos domingos depende muito da postura de cada um. Se estivessem respeitando, desde agora, os protocolos estabelecidos, talvez estivéssemos em outras condições e as praias já poderiam estar funcionando todos os dias. Espero que não tenhamos que viver o verão inteiro com os domingos fechados, esse não é o interesse da prefeitura, mas vamos acompanhar os casos", afirmou o prefeito, na última semana.

Enquanto as praias seguem como opção viável para os dias de calor neste verão, o mesmo não pode ser dito sobre os tradicionais eventos que permeiam o calendário de festas no estado da Bahia, que atraem um enorme número de pessoas locais e turistas. Pelo menos até o dia 4 de janeiro estão proibidos shows, festas e eventos independentemente do número de participantes.

Apesar das restrições de eventos, o governo da Bahia espera que o verão consiga voltar a impulsionar a economia em todo o estado, sem aumentar a proliferação do novo coronavírus. Para isso, foi elaborada uma norma técnica com recomendações para rede hoteleira, praias e ambientes públicos, companhias marítimas, embarcações marítimas, bares e restaurantes, trilhas e recomendações gerais para os turistas.

Chuvas e destruição
Apesar de ser marcado pela falta de chuvas e pelo calor intenso, o período que antecede o verão em duas cidades da Bahia teve como protagonista fortes chuvas e tempestades, ocorridas no mês de novembro e que causaram um impacto destrutivo em Ipiaú e Itabuna, ambos localizados no sul do estado.

As consequências das precipitações, como destruição de encostas e famílias diretamente acometidas pela catástrofe natural, exigiram que o governo federal, através da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MD), fizesse repasses para as recuperações necessárias e ajudas à população.

Ipiaú recebeu R$ 9,7 mil para a aquisição de cestas básicas e kits de limpeza para um total de 192 pessoas que sofreram com as chuvas. Em Itabuna, a situação é mais grave: no último dia 16, foi necessário um novo repasse de R$ 194,3 mil para a compra de cestas básicas, colchões e kits dormitório e de higiene pessoal e limpeza. No total, o município já recebeu mais de R$ 560 mil reais do governo federal.

Publicado em Brasil

Quem acredita que Verão na Bahia é sinônimo de festa e aglomeração, terá de se acostumar com um cenário diferente. Devido a pandemia, uma das recomendações é não causar aglomeração, como orienta a nota técnica publicada pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde da Bahia (COES), do governo do estado, na sexta-feira (04). O documento traz indicações para garantir a segurança no período mais quente do ano, minimizando o contágio pelo vírus.

O texto recomenda normas para a rede hoteleira, praias, ruas, praças, barracas de praia, restaurantes, bares, vendedores ambulantes das praias, companhias e embarcações marítimas, além de trilhas e turistas. Em todos os pontos, as orientações reforçam a necessidade do uso de máscara e do distanciamento social; além do uso de álcool a 70% e lavagem das mãos.

O governador Rui Costa explica que a resolução é importante para orientar os turistas em visita à Bahia. “Em cada estado foi adotada medida ou protocolo, eventualmente, diferente um do outro. Então, é importante que turistas vindos de outras cidades e de outros estados saibam quais são as orientações de saúde aqui da Bahia e como nós vamos receber muita gente no final de ano - em várias regiões do estado os hotéis venderam bastante, a exemplo do extremo sul -, é preciso que essas pessoas tenham acesso às recomendações, qual a situação da doença no estado e o que elas devem fazer”, exemplifica o governador.

Segundo o documento, a presença de mais de uma pessoa por m² é caracterizada como aglomeração. A indicação é não promover festas, shows e música ao vivo. O recomendado é que os bares e restaurantes encerrem o funcionamento dos espaços fechados até às 23h, podendo manter abertas as áreas abertas, ao ar livre, até às 2h. Os ônibus de turismo também não podem entrar nas praias.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes secção Bahia (Abrasel-BA), Leandro Menezes, afirma que o setor já segue boa parte das regras, mas algumas recomendações não eram esperadas. A indicação para não realizar festas, shows ou ter música ao vivo é um dos fatores questionados pela entidade, que alega que a apresentação musical é de “extrema importância” para os estabelecimentos e os músicos.

A entidade ainda se opõe ao horário recomendado de funcionamento. O presidente da Abrasel-BA explica que “o descontrole começa a partir do momento que o bar e o restaurante fecham, pois o comércio informal se instala sem seguir protocolos reforçando a disseminação do vírus. Os bares e restaurantes seguem as regras e podem ser locais seguros”.

Menezes ressalta que, caso as orientações do governo estadual sejam seguidas, os estabelecimentos terão que fechar antes da virada do ano, o que vai aumentar o número de pessoas nas ruas sem proteção.

Com base no texto, apenas 4 pessoas podem sentar em cada mesa dos bares do estado. Se comparado ao protocolo municipal de Salvador para o setor, o valor é 50% menor já que a prefeitura permite até 8 ocupantes por mesa. Esse é o argumento usado pelo presidente da Abrasel para questionar esta recomendação do estado.

“Não faz sentido ter 4 pessoas na mesa uma vez que as pessoas pertencem ao mesmo ciclo social, como quem trabalha junto ou mora na mesma casa”, afirma Menezes. Ele pontua, ainda, que o distanciamento mínimo de 2 metros entre as mesas é uma das regras que já são seguidas pelos bares e restaurantes.

Caminhada segura

A realização de trilhas também recebeu recomendações do governo do estado. Todos os itens do documento já constam no protocolo criado pelo Sindicato dos Guias de Turismo do Estado da Bahia (Singtur-BA), com o apoio do Senac Bahia e da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur). O texto publicado em setembro, determinava a redução do quantitativo de participantes por passeios, por exemplo.

A presidente do Singtur-BA, Rivanete Rodrigues, explica que os guias de turismo seguem o protocolo da entidade e do município de atuação. Todas as normas são repassadas para os turistas antes do começo do passeio. Os turistas ainda têm a temperatura aferida e são questionados sobre o possível contato com casos suspeitos.

Nos hotéis, as prientações do governo estadual também não fogem muito do que já é praticado pelo setor, garante o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), Luciano Lopes. De acordo com ele, apenas a proibição de shows, festas e música ao vivo e a capacidade máxima de 50 pessoas é novidade.

“Os hotéis têm buscado seguir as normas e recomendações, tanto do governo do estado, quanto das prefeituras. Com as recomendações sobre os shows, os hotéis que estavam organizando pequenos eventos devem cancelar caso a recomendação se torne uma regra. O mais importante é conseguir reduzir a contaminação, até a economia é prejudicada com o aumento do número dos casos", afirma Lopes.

Dentre as recomendações para o setor, estão o distanciamento de 2 metros entre as mesas nas áreas de restaurantes, bares, piscinas e praias; a disponibilidade de álcool a 70% nos espaços coletivos e de maior circulação de pessoas; e o treinamento dos trabalhadores dos hotéis em relação às medidas de prevenção à covid-19.

Na prática

Rodrigues ressalta que a divulgação das normas é importante para o turista saber como e que deve seguir os protocolos de segurança. Quem se recusa a se proteger e proteger o próximo tem que deixar a trilha. "Ultimamente, os turistas têm seguido as normas. Antes, eles estavam resistentes, mas, agora, estão conscientes de que prevenir é o melhor caminho e obedecem os protocolos. Um ou outro que não quer, em caso de insistência, é convidado a sair do passeio”, garante a presidente do Singtur-BA.

Cumprir as recomendações estaduais também não deve apresentar grandes dificuldades para o setor hoteleiro. O presidente da ABIH-BA ressalta que os hotéis não tiveram grandes problemas de contaminação pelo coronavírus dentro dos estabelecimentos, inclusive porque a entidade fez seus protocolos próprios e os enviou para os conveniados no começo da pandemia.

Lopes pontua ainda que os hóspedes e os funcionários não são resistentes às regras. Ele acredita que quem está hospedado entende a importância dos protocolos de segurança e não consegue descumprir alguma norma por estar em um ambiente muito monitorado.

“Os trabalhadores aderiram de forma fácil, eles entendem que é importante seguir as regras até porque isso ajuda a manter os trabalhos. O maior desafio é quando um item do protocolo impacta a atividade empresarial, até porque os hotéis seguem regras mais restritivas do que o que está sendo recomendado”, afirma o presidente da entidade.

Bares e restaurantes

No caso dos bares e restaurantes, o presidente da Abrasel-BA ressalta que não basta os estabelecimentos criarem ambientes seguros, o cliente também deve ter um comportamento seguro. Por isso, Menezes acredita que é necessário realizar campanhas de conscientização para assegurar que o consumidor siga os protocolos do setor.

“Por meio dos nossos colaboradores, nós informamos os protocolos e importância deles. Em último caso, quando o cliente não está disposto a seguir as regras, suspendemos o fornecimento, o que faz com que ele vá embora. Esse extremo acontece muito pouco, geralmente temos que intervir, mas as pessoas tendem a entender e obedecer”, explica.

O documento do governo do estado ainda indica as regras que devem ser respeitadas pelos funcionários de bares e restaurantes, como o monitoramento de sintomas gripais. Segundo Menezes, os trabalhadores destes estabelecimentos não são resistentes em acatar as normas de saúde.

“Em bares e restaurantes, geralmente, o proprietário trabalha na linha de frente. Como ele está ali no local, fica mais fácil ter um diálogo e mostrar a importância das medidas de prevenção, apontar como o controle do risco influencia colaborador, cliente e proprietário”, afirma o presidente da Abrasel-BA.

Em resposta ao CORREIO, a Sesab explica que o Coes realizou uma recomendação para as prefeituras e a sociedade em virtude do cenário epidemiológico estadual, ou seja, o documento não tem valor de decreto. “No que tange ao decreto estadual, os órgãos de segurança atuarão de modo a coibir os itens descritos na legislação”, pontuou o órgão, sobre a fiscalização dos itens que integram decretos publicados.

Festas canceladas

No documento, o administração estadual aponta que é possível notar um aumento consistente no número de casos de coronavírus na Bahia a partir de novembro, o que resultou na elevação das taxas de ocupação hospitalar para além do considerado seguro.

Com cenário de recrudescimento dos casos da doença, o governador Rui Costa avisou, em 2 de dezembro, que não seria permitida nenhuma festa de final de ano e que o governo do estado iria monitorar a realização de eventos.

No último sábado (5), a administração estadual atualizou o decreto nº 19.586, proibindo a realização de shows e festas na Bahia, apenas cerimônias de casamento e solenidades de formatura podem ser realizadas desde que limitadas a 200 pessoas. A determinação vale até 17 de dezembro.

Como consequência dos avisos do governador, duas festas de Réveillon famosas da Bahia foram canceladas. Na última sexta-feira (04), o Uíki Parracho anunciou o cancelamento do Verão Uíki, que aconteceria em Arraial D'Ajuda. Em carta aberta publicada nas redes sociais, os organizadores explicaram que optaram por prezar pelo bem-estar e respeitar o distanciamento social ao não realizar a celebração.

"É hora de fazermos da máscara moda, de levarmos à sério quando nos dizem para manter as mãos limpas e de criarmos novas maneiras de demonstrar afeto. É hora de curtir a praia com os amigos do jeito certo, sem aglomeração, tendo cuidado com todos e consigo, não fazendo poluição sonora e jogando o lixo no lixo", completou o Uíki Parracho.

No mesmo dia, a Nanö Beach Club informou ter cancelado o NANÖ Réveillon 2021, realizado em Subaúma. Em nota postada nas redes sociais, os realizadores do evento afirmaram que a decisão foi baseada no decreto do governo que proíbe a realização de grandes eventos. Segundo a organização, a festa seguiria todos os protocolos de segurança. “Em 2021, nossa saudade estará ainda maior e já começamos a preparar uma experiência ainda mais encantadora”, concluiu.

Confira as recomendações por setor

Hotéis

Manter o distanciamento entre as mesas de 2 metros entre as mesas nas áreas de restaurantes, bares, piscinas e praias
Manter a disponibilidade de álcool a 70% nos espaços coletivos e de maior circulação de pessoas
Garantir treinamento aos trabalhadores dos hotéis em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir higienização efetiva dos ambientes com uso de produtos sanitizantes autorizados pela ANVISA
Garantir que todos os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Proibir festas, shows e músicas ao vivo
Limitar eventos em áreas internas do hotel para a capacidade máxima de até 50 pessoas independente do espaço, respeitando o limite de 1 pessoa por m2
Não permitir aglomerações localizadas, caracterizadas pela presença de mais de uma pessoa por m2, ainda que o total de pessoas no ambiente seja inferior ao limite definido acima.

Praias e Ambientes Públicos – Poder Público Municipal

Garantir o distanciamento mínimo de 2 m entre cadeiras, mesas e sombreiros móveis;
Não permitir festas, shows e música ao vivo
Não permitir a entrada de ônibus de turismo nas praias
Não permitir aglomerações localizadas
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nas barracas de praias, bares e restaurantes
Cobrar dos empreendedores o treinamento dos trabalhadores de estabelecimentos comerciais que atendem às praias, em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Cobrar que todos os trabalhadores das barracas de praias, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial

Praias - Barracas, Restaurantes, Bares e Ambulantes

Garantir o distanciamento mínimo de 2 m entre cadeiras, mesas e sombreiros móveis
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nas barracas de praias, bares e restaurantes
Não permitir a entrada de ônibus de turismo nas praias
Garantir treinamento aos trabalhadores das barracas de praias em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir que todo os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, façam uso de máscaras faciais
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Proibir festas, shows e música ao vivo
Não permitir aglomerações localizadas

Trabalhadores das praias

Manter o distanciamento social de 1,5 m entre as pessoas
Manter o uso da etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar
Manter o uso de máscaras e álcool a 70% durante as suas atividades
Lavar as mãos com água e sabão. Quando não for possível, higienizá-las com álcool a 70% durante as suas atividades
Se atentar para presença de sinais e sintomas gripais e procurar a Unidade de Saúde. Em caso de positividade para a Covid-19, cumprir com o período recomendado de afastamento

Companhias Marítimas

Manter o distanciamento de 1,5 m entre os turistas dentro das embarcações
Reduzir o quantitativo de turistas por trajeto, de maneira a respeitar o distanciamento mínimo de 1,5 m entre as pessoas
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nos locais de maior circulação de pessoas nas embarcações
Garantir treinamento aos trabalhadores das embarcações marítimas em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir que todos os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Não permitir aglomerações localizadas

Trabalhadores das embarcações marítimas

Manter o distanciamento social de 1,5 m entre as pessoas
Manter o uso da etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar
Manter o uso de máscaras e álcool a 70% durante as suas atividades
Lavar as mãos com água e sabão. Quando não for possível, higienizá-las com álcool a 70% durante as suas atividades
Se atentar para presença de sinais e sintomas gripais e procurar a Unidade de Saúde. Em caso de positividade para a Covid-19, cumprir com o período recomendado de afastamento

Bares e Restaurantes

Manter o distanciamento mínimo de 2 metros entre as mesas nos bares e restaurantes
Garantir a disponibilidade de álcool a 70% nos estabelecimentos
Garantir sabão e papel toalha para a lavagem das mãos dos clientes e lixeira com pedal para descarte de resíduos
Garantir treinamento aos trabalhadores em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Garantir higienização efetiva dos ambientes com uso de produtos sanitizantes autorizados pela ANVISA
Garantir que todos os trabalhadores, incluindo fornecedores e prestadores de serviços, estejam em uso de máscara facial
Monitorar os trabalhadores quanto a presença de sinais e sintomas gripais e encaminhá-los para o serviço de saúde para realizar a testagem laboratorial. Em situações de confirmação para Covid-19, afastar o trabalhador das suas atividades laborais e orientá-lo a cumprir com o período de isolamento social
Proibir mais de 4 pessoas em uma única mesa
Proibir festas, shows, músicas ao vivo
Não permitir aglomerações localizadas
Limitar o funcionamento até às 23h para ambientes fechados
Permitir funcionamento até às 2h em áreas abertas, ao ar livre, resguardadas as medidas de distanciamento social elencadas acima
Delimitar espaços públicos ocupados por restaurantes e bares, empregando cordas ou fitas, ficando as áreas delimitadas sob responsabilidade sanitária de cada estabelecimento

Trilhas

Manter o distanciamento social de 1,5 m entre os participantes da trilha
Reduzir o quantitativo de participantes por passeios, resguardado o distanciamento mínimo de 1,5 m entre as pessoas
Orientar quanto às medidas de prevenção e uso de etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar
Manter o uso de álcool a 70% durante a realização das trilhas
Garantir treinamento aos trabalhadores em relação às medidas de prevenção da Covid-19
Se atentar para presença de sinais e sintomas gripais e procurar a Unidade de Saúde. Em caso de positividade para a Covid-19, cumprir com o período recomendado de afastamento
Não permitir aglomerações

Turistas

Manter atualizado o calendário vacinal de todos os viajantes (incluindo febre amarela e sarampo)
Manter o distanciamento social de 1,5 m entre as pessoas
Escolher locais mais arejados e com ventilação natural ao realizar passeios
Manter o uso da etiqueta respiratória ao tossir e espirrar
Manter o uso de máscaras e álcool a 70% durante a visita a ambientes turísticos, incluindo praias, bares, restaurantes, museus, dentre outros
Lavar as mãos com água e sabão. Quando não for possível, higienizá-las com álcool a 70%
Não se envolver em aglomerações
Obedecer às recomendações e normativas sanitárias locais e dos estabelecimentos visitantes
Caso apresente sintomas sugestivos de Covid, obedecer ao isolamento social, procurar atendimento em serviço de saúde e informar os responsáveis pelo estabelecimento de hospedagem, transporte ou guias turísticos, evitando expor esses profissionais à infecção

Publicado em Bahia

Desde o início do verão, em 21 de dezembro, o dia mais quente registrado na capital baiana foi no domingo (17), quando foi registrada temperatura de 34,3ºC, com sensação térmica de 37,3ºC. Também desde que a estação começou, não se viu madrugada com temperaturas mais elevadas que a de segunda-feira (18), que bateu 26,7ºC, com sensação de 29,7ºC.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O calorão, diz a meteorologista Cláudia Valéria, é típico desta época do ano na capital. "É característico mesmo do verão soteropolitano. Sempre no final de fevereiro e durante todo o mês de março, temos temperaturas assim, elevadas", destaca.

Ele afirma que é comum até o calor sentido na madrugada de segunda, que se equiparou a temperaturas máximas em dias normais na capital. "A temperatura registrada na madrugada de segunda, por exemplo, se equiparou ao calor que faz de dia na época do final do outono, inverno e início da primavera, mas isso é coisa do verão mesmo", destaca a especialista.

O pico de temperatura agora, no entanto, ainda não supera o dia mais quente registrado na capital baiana no verão de 2018, quando os termômetros chegaram a casa dos 35,8ºC, em março.

A previsão para os próximos dias é que o calor continue na cidade. Nesta terça, mesmo com o tempo nublado a parcialmente nublado, a temperatura deve variar entre mínima de 26ºC e máxima de 34ºC.

"Por enquanto, estamos sem previsão de chuva na capital. Chuva mesmo só em municípios do interior do estado, sobretudo os das regiões oeste e nordeste.