As vendas de varejo na Bahia seguiram em queda em novembro, com recuo de 2,8%, segundo dados da Pesquisa Mental de Comércio (PMC) divulgados nesta sexta-feira (14) pelo IBGE. Foi a sexta queda seguida nos comparativos mensais.

O resultado de novembro ficou abaixo do verificado no Brasil - nacionalmente, houve um leve avanço de 0,6%. O resultado da Bahia foi o terceiro pior do país, ficando à frente só da Paraíba (-3,1%) e do Piauí (-3%).

Com o resultado negativo, o volume de vendas do varejo baiano continuou abaixo (-9.6%) do patamar da pré-pandemia, em fevereiro de 2020.

Comparando novembro de 2021 com novembro de 2020, a queda foi de 13,8% nas vendas. Esse é o quarto recuo seguido e o pior resultado de um mês de novembro no estado desde que a série da PMC começou a coletar esse dado em 2001.

Segundo o IBGE, 5 das 8 atividades do varejo restrito, o que exclui automóveis e material de construção, tiveram recuo nas quedas comparando com novembro de 2020.

A queda mais forte foi do setor de móveis e eletrodomésticos (-38,8%), que caiu pela quinta vez seguida, depois de fechar 2020 com o melhor desempenho do varejo no estado (14,5%).

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As vendas do comércio varejista caíram 6,1% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com dezembro de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,2% em dezembro de 2020.

As vendas do varejo restrito acumularam alta de 1,2% no ano de 2020. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 3,7% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com dezembro de 2019, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 2,6% em dezembro de 2020. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 1,5% no ano de 2020, segundo o IBGE.

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O varejo brasileiro deve abrir 70,7 mil postos de trabalho temporários para o Natal deste ano. O número representa uma queda de 19,7% frente ao volume registrado em 2019 (88 mil vagas) e a menor oferta desde 2015. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Segundo a entidade, todas os estados devem contratar menos temporários este ano. São Paulo (17,9 mil), Minas Gerais (8,33 mil), Rio de Janeiro (6,92 mil) e Rio Grande do Sul (6,02 mil) concentrarão mais da metade (55%) dos postos a serem criados.

Principal data comemorativa do varejo, o Natal deve movimentar este ano R$ 37,5 bilhões – 2,2% a mais do que no ano passado. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, mesmo impulsionado pelo e-commerce, o varejo ainda sente os efeitos das condições de consumo em meio à pandemia.

“Apesar de o comércio eletrônico ter crescido bastante, as vendas em shopping centers vêm registrando retrações, e isso impacta diretamente o número de temporários contratados, em especial os vendedores”, afirma Tadros.

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