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Novembro Azul: diagnóstico precoce é a melhor estratégia para prevenção do câncer de próstata

Novembro Azul: diagnóstico precoce é a melhor estratégia para prevenção do câncer de próstata

Todo mês de novembro, a sociedade se mobiliza para chamar a atenção para a importância do diagnóstico precoce para o câncer de próstata. A doença, que atinge um a cada nove homens brasileiros, pode se desenvolver inicialmente de maneira silenciosa evoluindo para apresentar sintomas já em estágio avançado, fato que torna o tratamento mais difícil. A melhor prevenção, segundo especialistas, é o acompanhamento médico, obstáculo para muitos homens. Por isso a importância de ampliar o acesso à informação para um número cada vez maior de pessoas.

De acordo com o diretor médico do Grupo Santa Helena, Dr. Raimundo Pinheiro, assim como outros tipos de câncer, o de próstata tem influência direta de histórico familiar, além de ser percebido com maior frequência em homens negros e também em pessoas com quadro de obesidade. “O tabagismo e o alcoolismo também podem contribuir para o quadro, mas o ponto principal ao qual os homens devem ter cuidado é com as visitas ao médico para identificar indícios da doença”, explica. “Infelizmente a falta de acompanhamento e o preconceito, principalmente com o toque retal, por vezes é a causa de mortes que poderiam ser evitadas pelo diagnóstico precoce”, diz. Para evitar um diagnóstico tardio, é recomendado que homens a partir dos 45 anos visitem o urologista para realizar o exame de toque retal. “É através do exame de toque retal que o médico vai avaliar alterações na próstata, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos. 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração constatada neste exame.” afirma Dr. Raimundo Pinheiro, diretor médico do Grupo Santa Helena.

O médico ainda explica que outros exames como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal, poderão ser solicitados se houver suspeita da doença. O tratamento a ser seguido, depende principalmente do estágio da doença e expectativa de vida, segundo dr. Raimundo. A vigilância ativa, por exemplo é um caso que pode ser adotado em casos de baixa agressividade, este tratamento consiste no monitoramento periódico da doença com intervenções em caso de evolução. Casos mais avançados podem demandar radioterapia, quimioterapia e até mesmo cirurgia.

Unidade do Grupo Santa Helena com iluminação temática em referência à campanha do Novembro Azul, mês de conscientização pela importância da saúde do homem. (Foto: Divulgação)

Referência

Referência no diagnóstico e tratamento de doenças degenerativas, o Grupo Santa Helena existe há 33 anos e atua em Salvador, Camaçari, Dias d’Ávila e Candeias nas áreas de Medicina Ocupacional, Medicina Assistencial, Emergencial, Hospitalar, Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Tratamento. “Aqui temos toda a infraestrutura para o paciente, desde as consultas ao diagnóstico e tratamentos, até os procedimentos de média e alta complexidade com todo o apoio de uma equipe capacitada”, comenta dr. Raimundo.

O grupo atualmente conta com uma estrutura de excelência que inclui Saúde Ocupacional, o Hospital Santa Helena localizado em Camaçari, Emergências 24hs, Clínicas com mais de 30 especialidades e laboratórios, com atendimento particular e a convênios.

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