Com o Black Friday, Copa do Mundo e Natal chegando, o número de vendas dispara e a necessidade de contratar profissionais também. Neste último trimestre, o comércio deve gerar 10 mil vagas temporárias na Bahia devido ao crescimento de 15% nas vendas em relação ao Natal de 2021, mostra levantamento do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindilojas). Ao menos 20% desse contingente de trabalhadores temporários deve ser efetivado após as festas, estima a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Diretor do Sindilojas, Paulo Motta diz que as principais vagas abertas são as de composição do atendimento, como caixas, empacotadores e repositores. Ele ressalta que as contratações começam em setembro, conforme cronograma de cada loja, e o contrato segue perfil de serviço temporário por três meses. O piso salarial fica acima do salário mínimo, em torno de R$ 1.500, além da possibilidade de efetivação em fevereiro - quando em média terminam os contratos.

O coordenador regional da Abrasce na Bahia Edson Piaggio, no entanto, avalia que o cenário de insegurança gerado pelo período eleitoral pode abalar os números da efetivação neste ano. “Há muitos imprevistos no ano eleitoral. Nenhum candidato esclareceu o programa econômico e isso deixa o empresário na expectativa”.

A previsão da Abrasce é de 6 mil vagas para empregos temporários no último trimestre do ano. O índice de geração de emprego é de 15% a mais do que no último ano na Bahia. Isso porque o mercado está voltando a aquecer no pó-pandemia. Segundo Piaggio, o mercado já tem crescimento maior do que em 2019. Nas lojas Leão de Ouro e Lupo, por exemplo, a estimativa é que as vendas superem em 30% o valor do último trimestre da pré-covid.

Lojistas
Lojista de Leão de Ouro e Lupo, Felipe Sica conta que as empresas estão com 70 vagas abertas na Bahia, sendo em maior número as de vendedor e caixa. A Leão de Ouro tem nove comércios no estado e a Lupo, 10. Ele explica que o contrato é de experiência, com período de 90 dias, e a remuneração é igual aos demais colaboradores, sem distinção nos benefícios.

Já o processo seletivo é interno, ou seja, sem intermediação de agência. Os gerentes entram em contato com candidatos por meio dos currículos enviados ao site oficial das lojas. As empresas têm taxa de efetivação de 10%.

“Sempre aproveitamos parte dos temporários para efetivar porque demonstram boa performance nas funções que desempenham. O que mais buscamos hoje é demonstrar vontade. Não requer alto nível de especialização, tem processos internos que a pessoa aprende como atender e operar, o que precisamos é de pessoas motivadas que tenham vontade de trabalhar no varejo”, indica.

Efetivado
Quem transformou o provisório em definitivo foi o atendente André Azevedo, da Central ao Cliente (CAC) do Shopping Bela Vista. Ele conta que sempre fazia “bicos” para o shopping em eventos comemorativos, a exemplo do Natal e Dia das Mães e era elogiado pelos supervisores. Ao conversar com um dos gerentes sobre o interesse em efetivação, veio a resposta positiva, justamente no dia 2 de janeiro, após as festas de fim de ano.

“Minha proatividade e jeito de lidar com pessoas me ajudou bastante. Sou uma pessoa muito inquieta, procuro fazer as coisas. Tenho certeza que quando as pessoas são proativas chamam a atenção em qualquer lugar”, garante.

Ofertas de emprego temporário podem acontecer por seleção direta da loja ou por empresa terceirizada, por isso a orientação de recrutadores é enviar o currículo tanto para os estabelecimentos comerciais quanto agências. Para ser selecionado às vagas, o diretor do Sindilojas preconiza que os candidatos priorizem mostrar um bom atendimento ao cliente ao invés de focar em currículo com certificados e graduações.

“No setor de vendas, [recrutadores] verificam se o trabalhador tem aptidão para ser bom vendedor, ou seja, boa relação com o consumidor. É dar satisfação no atendimento, na liquidez da recomposição. Independente da função”, afirma.

A reportagem solicitou levantamento sobre número de empregos de vagas temporárias à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Salvador e ao Trabalha Brasil - antigo Sine. As instituições não retornaram.

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Shoppings inauguram decoração de Natal

Abrindo a temporada natalina, o Shopping Bela Vista estreia a decoração de Natal da Bela Fábrica de Doces já neste domingo (23). Com direito à vinda do Papai Noel, apresentação do corpo de ballet da Cia On Broadway e show de luzes, a inauguração acontece aberta ao público, às 18h, na Praça Central (L1). A decoração de Natal dentro do shopping também estará oficialmente livre para visitação do público após a abertura no dia.

Gerente de marketing no shopping, Juliana Brandão dá destaque a Ursa Confeiteira, um mecanismo animatrônico de três metros, que interage com o público. "Quem quiser vir conversar, pegar receitas e dicas de presente a ursa vai estar a disposição para receber clientes no período natalino. Não vai ser só cenário contemplativo, vai ser interativo”, diz. A campanha e decoração somaram investimento de R$ 2,5 milhões para contratação, compra de materiais, promoção e espetáculos. A ação gerou mais de 200 empregos diretos e indiretos.

Quem também traz um “ursão” é o Shopping Piedade, que escolheu para este ano o tema “Natal dos Ursos”, com inauguração no dia 27 às 18h. A decoração terá uma árvore de 12 metros e parque temático com mini carrossel de ursos, xícaras giratórias e "brinquedão" com ponte, escorrega e piscina de bolinhas para a criançada.

O shopping está recebendo currículos para temporários de fim de ano. No total serão três turmas, com até 45 pessoas cada. O treinamento, que é gratuito, da primeira já aconteceu. Para segunda turma os currículos podem ser enviados até 4 de novembro. Para a terceira turma os currículos podem ser enviados até 18 de novembro.

Após trazer como tema no último Natal a Patrulha Canina, neste ano o Shopping Paralela escolheu investir em toda a grade dos desenhos da Nickelodeon na temática. A inauguração com a chegada do Papai Noel será no dia 5 de dezembro. Já os encontros ou meet com os personagens como Bob Esponja, Tartarugas Ninjas e Dora Aventureira serão aos finais de semana, de 6 de novembro ao dia 18 de dezembro. O investimento para a interpretação destes três e mais 12 personagens da animação foi de R$ 3 milhões.

“A nossa perspectiva de vendas é um aumento de 20% em relação ao ano passado. Esperamos uma retomada das vendas de forma agressiva, pois, além do Natal, teremos Black Friday e Copa do Mundo, tudo acontecendo no mesmo período”, comenta o coordenador de Marketing do Shopping Paralela, Gabriel Araújo.

Na Mini Cidade de Natal, inspirada no Mini Mundo de Gramado, o Shopping Itaigara replica casas, prédios, viadutos, pontes, estabelecimentos comerciais, instituições como o Corpo de Bombeiros e Correios em um local onde visitante podem caminhar. A abertura é em 28 de outubro e o passaporte para a diversão custa R$ 5 - individual - e R$ 10 - três pessoas.

Crianças com menos de três anos ou altura inferior a 1,30m precisam da companhia de um responsável

Já o Salvador Shopping e o Salvador Norte escolheram o tema “Toy Story” para apresentação natalina neste ano. As decorações poderão ser visitadas no início do mês de novembro. A data de estreia, valor investido e empregos gerados não foram informados pelos shoppings.

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O comércio baiano cresceu em 2019, após ter enfrentado um período de queda na passagem de 2017 para 2018. É o que aponta a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) de 2019, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE. O número de estabelecimentos comerciais na Bahia subiu 1,6% (de 88.381 para 89.817), colocando o estado como líder do Norte-Nordeste nesse indicador. Além disso, o número de trabalhadores empregados nas unidades cresceu 2,5% (de 464.150 para 475.563), representando o segundo maior aumento absoluto do país. Apesar do crescimento, o estado teve queda de 2,2% na receita bruta e voltou a perder participação no valor gerado pelo setor no Nordeste.

Em número de unidades comerciais, a Bahia foi na contramão do país. Entre 2018 e 2019, no Brasil como um todo, o número de unidades locais de empresas caiu pelo sexto ano consecutivo (-3,0%), passando de 1.647.239 para 1.597.424, o que significou menos 49.815 estabelecimentos. O crescimento absoluto da Bahia em unidades comerciais foi o quarto maior do país, abaixo apenas do apresentado em Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal. Em termos percentuais, o crescimento baiano foi o sexto maior do país, no período.

Vale lembrar que, mesmo com o resultado positivo, em 2019, o setor empresarial comercial baiano ainda estava 12,2% menor do que em 2014, quando havia 102.255 unidades comerciais no estado. O saldo negativo nesse período ficou em menos 12.438 estabelecimentos ativos no estado.

Em relação ao número de trabalhadores no comércio, que também teve aumento, a Bahia apresentou o segundo melhor crescimento do país no período, ficando atrás apenas do Espírito Santo (+32.216 empregados). Em termos percentuais, o estado apresentou o sétimo maior crescimento. O movimento também foi contrário ao do Brasil como um todo. Após dois anos de avanços, o quantitativo recuou no país em 0,4%, de 10.209.433 para 10.167.017.

Comércio varejista

Entre 2018 e 2019, dentre as três grandes divisões do comércio (varejo, atacado e vendas de veículos, peças e motocicletas), o varejo sustentou sozinho o aumento do número de estabelecimentos comerciais e do número de trabalhadores, além da queda na receita do comércio baiano. O ramo é o mais pulverizado, representando o setor de combustível, farmácia, vestuário e alimentação, por exemplo.

O total de unidades comerciais do varejo no estado passou de 72.772 para 75.783, entre 2018 e 2019, ou seja, mais 3.011 estabelecimentos em um ano (+4,1%). Com o crescimento, em 2019 o comércio varejista concentrava 84,4% de todos os estabelecimentos comerciais baianos.

O aumento no número de estabelecimentos varejistas foi determinante para o incremento no pessoal ocupado no comércio como um todo. Entre 2018 e 2019, o número de trabalhadores do varejo baiano cresceu de 365.677 para 377.814,o que representou mais 12.137 pessoas ocupadas (+3,3%). O varejo também é o maior empregador do comércio na Bahia, concentrando 79,4% do total de ocupados no setor.

Apesar de liderar nos indicadores positivos do comércio baiano, o varejo também foi quem puxou a perda de receita bruta de revenda, entre 2018 e 2019, com uma queda de 4,9% (de R$ 88,230 bilhões para R$ 83,950 bilhões). Mesmo com a queda da receita, o varejo, por ser a divisão mais representativa do comércio nos demais indicadores, também manteve a maior fatia da receita bruta de revenda na Bahia em 2019, com quase metade do valor total (48,7%).

“A gente tem muita informalidade no comércio varejista e precisamos combater isso. Também temos falta de mão de obra qualificada, muito aquém do que a gente necessita. Formação e formalização são as palavras-chave. A Bahia é um estado enorme territorialmente e isso dificulta, mas também tem muito potencial frente ao cenário nacional”, avalia o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Guilherme Dietze.

Contraponto negativo

Entre 2018 e 2019, a Bahia foi um dos dois únicos estados brasileiros com queda de 2,2% na receita bruta de revenda do comércio, pulando de R$ 176,169 bilhões para R$ 172,353 bilhões (menos R$ 3,815 bilhões). O Amapá também recuou, mas em 1,5%. Foi apenas a segunda vez desde o início da nova série histórica da PAC, em 2007, que o comércio baiano viu sua receita bruta cair. Antes, isso só havia ocorrido na passagem de 2015 para 2016 (-3,8%), em plena crise econômica.

“É importante lembrar que 2019 foi um ano difícil para a economia. A gente estava começando a se recuperar da crise de 2015 para 2016. O cenário era complicado e a Bahia foi um dos que não tinham conseguido ainda se recuperar de uma forma mais expressiva”, pontua Dietze.

Num movimento contrário, a receita das unidades locais comerciais cresceu no Brasil em 7,7%, de R$ 4,028 trilhões, em 2018, para R$ 4,336 trilhões em 2019, com altas em 25 das 27 unidades da Federação. Apesar da queda, a Bahia se manteve com a sétima maior receita bruta de revenda do comércio do país. São Paulo (R$ 1,3 trilhão), Minas Gerais (R$ 415,1 bilhões) e Paraná (R$ 336,4 bilhões) lideravam o ranking.

Para o assessor econômico da Fecomércio-BA, a produtividade do comércio baiano ainda é abaixo do esperado e ainda é preciso mostrar serviço para se recuperar frente a outros estados, inclusive, do Nordeste. “O que explica o crescimento de alguns estados é investimento, seja do setor público ou do setor privado. Maranhão, Pernambuco e Paraíba, por exemplo, são estados que tiveram investimento público que pode ter refletido em maior movimentação da economia local”, destaca.

O IBGE também divulgou o cumulativo entre 2010 e 2019, apontando que a Bahia e o Rio Grande do Norte, empatados, tiveram a maior queda (0,7%) de participação na receita gerada pelo comércio no Nordeste, mas a Bahia ainda se manteve como o estado com maior representatividade no setor comercial da região, ampliando a sua participação no número de unidades locais e na população ocupada.

Apesar das ressalvas, em relação a 2010, a participação da Bahia no total de estabelecimentos comerciais do Nordeste saltou de 23,9% para 31,6%. Além disso, o estado reunia, em 2019, 27,6% dos trabalhadores do setor na região, frente a 26,2% em 2010. Em termos nominais, a receita bruta de revenda do comércio baiano mais que dobrou nesse período, passando de R$ 83,9 bilhões para R$172,4 bilhões entre 2010 e 2019 (+105,5%).

Dietze lembra que as pesquisas se baseiam no estado como um todo, mas a Bahia carrega grande desigualdade em diversos aspectos e, com o comércio, não é diferente. “A Bahia é um estado muito grande e o interior é extremamente pobre, com renda média muito baixa. É difícil evoluir com o comércio em regiões com essas características. O que acontece é a concentração na região metropolitana e litoral, explorando também o turismo e serviço”, diz.

Para o assessor econômico, a pesquisa do IBGE de 2020 deve apresentar quedas significativas geradas pela pandemia, mas, em 2021, o cenário é de recuperação. “Nossa pesquisa mensal de faturamento apontou uma queda no ano passado de 7% e a pesquisa do IBGE deve mostrar isso também. Já em 2021, nós estamos vendo uma recuperação das vendas, da empregabilidade e a perspectiva é de um cenário melhor do que o de 2020, que foi realmente bastante negativo porque o comércio em geral sofreu muito durante a pandemia”, finaliza Dietze.

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Nesta sexta-feira, 16, é celebrado o Dia do Comerciante. A categoria, apesar da pandemia, tem o que comemorar, pois o setor cresceu 57,3% em maio em relação a 2020 e subiu 7,9% na comparação com o mesmo mês, antes da covid, de acordo com levantamento da Fecomércio-BA com base nos dados mais recentes da Pesquisa Mensal do Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

As vendas no mês do Dia das Mães superaram as expectativas e indicaram um cenário positivo, com injeção do auxílio emergencial e o começo da vacinação. O presidente da Fecomércio-BA, Carlos Andrade, por exemplo, defende que ‘quando o otimismo e a confiança crescem, o consumo e o emprego também voltam’.

Com o otimismo do empresariado em alta – o Indicador Confiança da Fecomércio-BA fechou em 4,2% em junho - mais de 62,4 mil vagas de empregos criadas na Bahia, entre janeiro e maio, de acordo com o Ministério da Economia, e a continuação do auxílio emergencial até setembro, as vendas do setor tendem prosperar.

Para Carlos Andrade, o comércio deve fechar com uma alta de 5% em relação a 2020. Nessa entrevista, ele analisa, entre outras coisas, o cenário de Salvador, que está há uma semana na fase verde da retomada econômica. Também comenta o legado da pandemia e os principais segmentos afetados; além das perspectivas para o setor nesse segundo semestre. Confira:

O que representa o Dia do Comerciante para a Bahia?
Para nós, da Bahia, é de suma importância, porque nosso patrono do comércio é Visconde de Cairu, que foi uma espécie de embaixador do Brasil. No século 19, ele abriu os portos do Brasil paras as nações amigas. Foi ele quem começou a fazer importação e exportação via Bahia. Não é à toa que tem uma praça com o nome dele no bairro do Comércio. Nós, empresários do comércio, temos ele como patrono. Todo ano, a Federação faz uma homenagem ao comerciante do ano com a medalha Visconde de Cairu.

Mas, nesses dois últimos anos, 2020 e 2021, por fatores que todos nós conhecemos, não comemoraremos. Esperamos que em 2022 possamos fazer isso com ênfase. Aproveitamos para homenagear todos os empresários que estão vivos e que continuaram vivos, que estão com saúde e suas portas abertas.

Nós da Federação trabalhamos durante essa pandemia com três alicerces fortes: primeiro, buscando a vida, que é a coisa mais importante que temos. Segundo: Por força do comércio, mantemos emprego. Quem mais gera emprego no Brasil é o comércio. E o terceiro item é manter nossas empresas abertas. Entendemos que a grande dificuldade é o empresário descer seu negócio, ter suas portas abertas e fechar. Na hora que fecha, para reabrir, é praticamente impossível. Também queremos homenagear quem está vivo e os familiares daqueles que perderam seus entes queridos.

Salvador iniciou a fase verde dia 8 de julho, o que permite uma maior flexibilização das atividades. Quais são as projeções para o comércio da cidade nas próximas semanas?
Vemos com os bons olhos a decisão do nosso prefeito em começar a fazer essa abertura lenta e gradual. Entendemos que os números são favoráveis. A pandemia está caindo, as vacinas estão chegando, os leitos de hospitais estão atendendo a demanda, e, nós, do comércio, começamos a ficar otimistas. Sabemos que temos que manter a guarda fechada ainda. Todo cuidado é pouco, ainda estamos na luta, com a tempestade, mas o serviço de meteorologia já previu tempos melhores. Queremos parabenizar ao governo do estado e também a prefeitura, por entenderem que já estamos no momento de flexibilizar. Houve bom senso, primeiro pelo diálogo entre o governador e o prefeito, com a ACM Neto foi muito bom e continuou com o Bruno. Tudo isso favorece e nos deixa otimistas, e vemos a normalidade daqui a 30, 60, 70 dias.

Qual setor do comércio baiano mais sentiu os impactos da pandemia? Quais cresceram e quais tiveram perdas mais significativas?
A recuperação melhor foi no setor de eletrodomésticos e eletroeletrônico, cresceram em torno de 24%. Depois, foi o de materiais de construção, que cresceu 22% e o setor de farmácia, que cresceu entre 8 e 9%. Os que foram piores foram aqueles de vestiário, tecido, calçados, teve uma queda acentuada, de 35%. Isso até se justifica porque as pessoas em casa, com medo de sair, e não precisava estar comprando roupa. Esperamos que a partir de agora esse movimento dessa fase verde, as pessoas comecem a consumir mais o que não consumiram.

Qual o principal legado da pandemia no comércio de Salvador?
A pandemia deixa, primeiro, mais de 533 mil mortes, o que é lamentável. Por outro lado, o comércio eletrônico cresceu muito, houve um desenvolvimento muito grande do eletroeletrônico e as reuniões via internet cresceram. Mas, entendemos que o comércio foi o mais prejudicado, porque ele é o terceiro setor. Houve muita gente desempregada e perdemos demais. O turismo também teve um baque. Os serviços se mantiveram, mas o turismo realmente, no ano de 2020, teve um ano negro. Agora que o governo liberou alguns recursos para empresas, para os hotéis, empresas de viagem e está voltando, com os voos normalizando lentamente, embora, no contexto geral, no Brasil, o que falta é planejamento. Nossa pandemia foi drástica porque não existiu planejamento por parte do governo federal. Ele não se planejou, não criou planejamento para os estados e os estados não criaram planejamento por municípios. E, assim sendo, quem pagou a fatura foi nada mais, nada menos, que a sociedade. A sociedade pagou a fatura e, nós, do comércio, fomos os agentes que ajudamos pagar essa fatura.

Quando o comércio baiano vai se recuperar dos estragos da pandemia?
Entendemos que uma coisa fundamental que foi a liberação desse auxílio emergencial. Na primeira fase, de R$ 600, depois passado para R$ 300, e, agora, está saindo novamente para algumas atividades. Esse auxílio beneficiou bastante e movimentou o comércio. No ano passado, o auxílio emergencial no comércio injetou em torno de R$ 25 bilhões na Bahia. Mantendo esses investimentos e essa ajuda, para o varejo, será de suma importância, para que a gente venha manter o nível do comércio do estado.

Qual é a maior queixa e maior elogio dos comerciantes hoje?
A maior dificuldade nossa hoje é crédito, ele ainda está muito burocrático. Os bancos continuam criando dificuldade para emprestar dinheiro. Quando se empresta R$ 10 mil, R$ 20 mil, R$ 50 mil para o pequeno e microempresário, dá o mesmo trabalho do que emprestar R$ 200 mil, R$ 300 mil. E o banco é uma casa de lucro, só que mais perverso. A mercadoria do banco é o dinheiro. E eles são muito duros pra emprestar, principalmente os bancos oficiais, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e o Banco do Nordeste. Eles deviam ser mais flexíveis, principalmente, para o pequeno, médio e microempresário. Já o principal elogio foi o diálogo que houve entre o Governo do Estado e as prefeituras, foi muito bom. Salvador também se destacou em aplicar uma quantidade substancial de vacinas, assim como o governador, que atendeu à demanda com a abertura de novos leitos.

Há algum tipo de acordo com a prefeitura e governo estadual e federal para benefícios e reduções tributárias?
Essa é uma parte negativa. Estamos tendo muita dificuldade em negociar impostos, tanto com a prefeitura, como estado e o governo federal. Eles estão muito duros, muito resistentes, e não estão entendendo ainda o que o comércio está sofrendo. Gostaríamos de uma compreensão maior no que tange a flexibilizar o pagamento dos impostos, até porque nós ainda estamos na pandemia, ela ainda não acabou. Os governos federal, estadual e municipal pensam muito neles, e esquecem do empresário. Se a venda caiu pela metade, pois sofremos uma queda de 35%, em vestuário, por exemplo, queremos que o imposto seja reduzido, anistiado, selado, até porque as vendas não voltaram ainda. Como é que você vai pagar? Vamos ter que dialogar muito. Na hora de pagar imposto, os governos são pouco sensíveis e esquece que quem emprega e quem gera impostos somos nós empresários.

O que pode afetar positiva e negativamente o comércio baiano no segundo semestre?
Temos uma preocupação quanto a vacinação e com as novas cepas, porque temos que conhecer o tipo de vírus que vem. Quanto a parte positiva, temos que ser otimistas. A população está otimista com o avanço da vacinação e isso levando de volta o otimismo aos empresários. O ICEC, que é o índice de confiança da Fecomércio, apontou 4,2& de alta em junho. Esperamos que possamos crescer esse número e pensar em um Natal de 2021 bem melhor, mais promissor, com menos óbitos, mais emprego e mais renda. Quando o índice de confiança sobe, o consumidor fica otimista e o empresário também.

A inflação na Região Metropolitana de Salvador está em 7,84%, no acumulado dos últimos 12 meses. Como isso afeta o comércio da local?
É uma preocupação a inflação alta. Começamos com uma inflação bem menor, no início da pandemia. Só que não houve consumo. Mas esperamos que o Ministro da Economia e o Banco Central saiba botar limite nisso e que a inflação não venha a desestabilizar o nosso mercado. Sabemos que o transporte, alimentação e habitação subiram demais. Mas temos certeza que eles estarão atentos para esses detalhes.

Qual a avaliação do setor comercial sobre a reforma tributária que tramita no Congresso?
Pensamos que íamos ter uma reforma tributária mais rápida e mais desburocratizada. Infelizmente, o nosso congresso e Brasília nos atrapalha muito. Existe muito show e jogo de interesses entre os estados, e os estados mais ricos são mais privilegiados. Entendo que precisávamos das duas reformas, a reforma tributária e a reforma administrativa, mas a eleição já está chegando e os políticos olham somente para eles, mas é um fator cultural, o Congresso precisa ser mais ágil. O cenário político mira muito a próxima eleição de 2022 e esquece que quem dá emprego e paga imposto, que é o comércio, serviços e turismo.

Em cinco meses, chega o Natal, a principal data para o comércio. Alguns shoppings já iniciaram, inclusive, as decorações. Qual a perspectiva de venda e contratação de mão de obra para este ano?
Devemos pensar positivo. Quando o índice de otimismo e confiança cresce, o consumo e o emprego também volta. Estamos pensando positivo, desde que mantenhamos as precauções do uso da máscara, álcool gel e distanciamento. Temos que estar atentos. O comércio fez a parte dele, foi responsável e fez o dever de casa, não podia ser diferente. Continuamos incentivando os empresários nessa linha. E temos certeza que vamos continuar assim e vamos ter bons resultados no Natal de 2021.

Com quanto de faturamento o ano deve fechar para o comércio da Bahia?
Estou otimista e espero um crescimento em torno de 4 a 5%.

Ações do Serviço Social do Comércio (Sesc) na pandemia

Educação - aulas online, vídeos e oficinas transmitidas no Google Classroom, Youtube, Instagram e Facebook. Mais de 6.234 alunos inscritos na Educação Básica (Infantil e Fundamental 1 e 2, em 10 municípios; e o 1º ano do Ensino Médio, em Salvador), Educação de Jovens e Adultos e Educação Complementar;
Saúde - treinamentos, capacitações e campanhas. A Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher realizou 1.354 exames citopatológicos e 948 mamografias; foram 217 ações educativas online com 146.124 visualizações; restaurantes e lanchonetes ofereceram 607.889 refeições e 316.126 lanches; Consultórios Odontológicos atenderam a 8.067 clientes
Cultura - 433 atividades online com mais de 239.066 visualizações (Instagram e Youtube); mais de 3.583 participantes em atividades formativas; a 4ª edição da Feira Literária Internacional do Pelourinho, em 2020, a Flipelô online teve 45 horas de programação e 21 mil visualizações no canal do Youtube
Lazer - 160 transmissões “ao vivo” (live) do projeto Movimente-se! com mais de 123.122 visualizações; 2.805 inscritos nas academias e modalidades esportivas; 6.298 clientes com 23.275 diárias na Rede Sesc de Hospedagem
Assistência - 1.255.103 quilos de alimentos e produtos de higiene e limpeza arrecadados; 2.191 kg de alimentos arrecadados com o Drive Thru Solidário; 6,8 mil kg de alimentos arrecadados em “lives” solidárias; 8.463 mil quilos de alimentos para o Natal Solidário; 192 instituições atendidas que beneficiaram mais de 164.808 pessoas

Ações do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) na pandemia

- Mais de 40 mil vagas gratuitas em 2020, estimulando a entrada de jovens e adultos no mercado de trabalho, nas áreas: Saúde, Gestão, Gastronomia, Tecnologia da Informação, Moda, Hospedagem, Beleza e Artes.
- 4 mil empresas no projeto de mentorias - para auxiliar os estabelecimentos comerciais a se adequarem à realidade atual (Salões e Barbearia e Espaços de beleza, os Bares e Restaurantes, as Lojas do varejo e a hotelaria)
- R$ 100 mil para distribuir 14 mil refeições para nove instituições beneficentes
- R$ 10 mil para produzir 34 mil máscaras de tecido, que atendeu 10 instituições distribuídas por quatro cidades baianas

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O volume do comércio varejista brasileiro teve alta de 1,8% de março para abril deste ano. O crescimento veio depois de uma queda de 1,1% observada na passagem de fevereiro para março. Essa é a maior alta para o mês de abril desde 2000. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O varejo também cresceu 0,4% na média móvel trimestral, 23,8% na comparação com abril do ano passado, 4,5% no acumulado do ano e 3,6% no acumulado de 12 meses.

Sete das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram alta na passagem de março para abril, com destaque para móveis e eletrodomésticos (24,8%), tecidos, vestuário e calçados (13,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%).

Também tiveram aumento no volume de vendas os segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%), combustíveis e lubrificantes (3,4%), e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%).

A única queda de março para abril foi observada na atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%).

A receita nominal do varejo teve altas de 1,4% na comparação com março deste ano, 36,1% em relação a abril do ano passado, 15,2% no acumulado do ano e 10,6% no acumulado de 12 meses.

O varejo ampliado, que analisa também os veículos e materiais de construção, teve alta de 3,8% de março para abril, puxada pelos crescimentos de 20,3% do setor de veículos, motos, partes e peças, e de 10,4% da atividade de materiais de construção.

Também houve altas, no volume do varejo ampliado, na média móvel trimestral (0,7%), comparação com abril de 2020 (41%), acumulado do ano (9,2%) e acumulado de 12 meses (3,5%).

A receita do varejo ampliado cresceu 3,8% em relação a março deste ano, 54,1% na comparação com abril do ano passado, 20,7% no acumulado do ano e 10,8% no acumulado de 12 meses.

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Essa quinta-feira (3) marca o dia de Corpus Christi e aí já fica a pergunta: o que abre? O que fecha? Repartições públicas, transporte e centros comerciais alteram seu funcionamento.

Nunca é tarde para lembrar que o governo do estado prorrogou o toque de recolher entre 21h às 5h, em toda a Bahia, até 8 de junho. Nos municípios localizados nas regiões da Chapada Diamantina, Oeste, Irecê, Jacobina, Sudoeste e Extremo-Sul, o toque de recolher vale das 20h às 5h.

Os estabelecimentos comerciais que funcionem como restaurantes, bares e congêneres, localizados nessas seis regiões, deverão encerrar o atendimento presencial às 19h, sendo permitidos os serviços de delivery de alimentação até as 0h.

Nos municípios integrantes das regiões de saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI seja igual ou inferior a 75%, por cinco dias consecutivos, a restrição na locomoção noturna será válida das 22h às 5h.

Segue proibida, em todo estado, a venda de bebida alcoólica em qualquer estabelecimento, inclusive por delivery, no período das 18h de 4 de junho até 5h de 7 de junho.

A comercialização de bebida alcoólica no fim de semana será liberada somente em municípios integrantes de regiões de saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI vier a se manter igual ou inferior a 75%, por cinco dias consecutivos.

Região Metropolitana de Salvador
Em Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho e Vera Cruz, a restrição de locomoção noturna ocorrerá das 20h às 5h, entre os dias 3 e 7 de junho. No dias 1º e 2, o toque de recolher será das 22h às 5h.

Ainda nesses municípios da Região Metropolitana de Salvador (RMS), a venda de bebida alcoólica fica proibida em qualquer estabelecimento, inclusive por delivery, das 20h de 4 de junho até as 5h de 7 de junho.

A circulação do ferry-boat será suspensa das 22h30 às 5h, no período de 1º de junho a 8 de junho, ficando vedado o funcionamento nos dias 5 e 6 de junho. As lanchinhas não devem circular das 22h30 às 5h, até 8 de junho, limitada a ocupação ao máximo de 50% da capacidade da embarcação nos dias 5 e 6 de junho.

De 4 de junho a 6 de junho, a circulação dos meios de transporte metropolitanos será suspensa das 20h30 às 5h. Também de 4 de junho a 6 de junho, os ferry boats e as lanchinhas não funcionarão das 20h30 às 5h.

No dia do feriado, haverá travessia normal até as 21h30, no ferry-boat. A interrupção encerra na segunda (3), com viagens de 5 às 21h30.

Em Salvador, o toque de recolher será antecipado para as 20h e as praias da capital baiana estarão fechadas. Além disso, também haverá proibição da venda de bebidas nos estabelecimentos comerciais. O expediente nas repartições públicas estará suspenso na quinta (3), retornando à normalidade na sexta-feira (4).

Serviços em Salvador:

Saúde
Durante o feriado, as unidades de pronto-atendimento de saúde do município estarão disponíveis para os cidadãos que precisarem de atendimento em urgência e emergência. São elas: San Martin, Brotas, Valéria, Periperi, Paripe, Pirajá/Santo Inácio, Itapuã, Cidade Baixa, Vale dos Barris e Parque São Cristóvão.

Defesa Civil
A Defesa Civil de Salvador (Codesal) estará em alerta para atender possíveis ocorrências em função do período chuvoso, dentro da Operação Chuva 2021. Além disso, o efetivo funcionará em regime de plantão, com engenheiros, assistentes sociais, motoristas e telefonistas disponíveis para atendimento de solicitações.

Em caso de risco de queda de árvore, deslizamento de terra, alagamento de imóvel e desabamentos, dentre outros incidentes comuns ao período chuvoso, a população deve entrar em contato com a Codesal, de forma gratuita, pelo telefone 199.

Manutenção
Também dentro da Operação Chuva, a Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman) tem equipes de plantão 24h, todos os dias, para ações como limpeza de bueiros e tapa-buracos.

Prevenção à violência
A Guarda Civil Municipal (GCM) vai trabalhar com 80 agentes que irão fiscalizar as praias de Salvador, que serão divididos estrategicamente ao longo dos mais de 60km de faixa litorânea. Um efetivo também dará apoio às ações realizadas por órgãos municipais, a exemplo das fiscalizações realizadas pelas secretarias de Ordem Pública (Semop) e Desenvolvimento Urbano (Sedur).

Fiscalização
O atendimento presencial na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) será suspenso na quinta-feira (3), retornando na sexta (4) por meio de agendamento. Já os agentes de fiscalização estão nas ruas diariamente realizando operações para garantir o cumprimento dos decretos de combate à Covid-19. As denúncias relativas ao coronavírus devem ser feitas através do Disk Coronavírus 160.

Mercados
Todos os mercados municipais também terão horário de funcionamento diferenciado em virtude do feriado desta quinta-feira (3). Ou seja, funcionarão das 6h às 13h.

Trânsito e mobilidade
Os agentes da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) atuarão em rondas nas ruas atentos para agir imediatamente em casos de obstruções e outras demandas no trânsito, além de ordenar os fluxos. As equipes do órgão estarão monitorando os locais de grande movimentação de entrada e saída da cidade, como a Rodoviária, o Ferry Boat, a Feira de São Joaquim e a avenida Luís Viana (Paralela). Já os agentes de fiscalização de transporte também vão atuar em regime de plantão para o ordenamento do transporte .

O Núcleo de Operação Assistida (NOA) também estará monitorando o tráfego 24h durante todo o período, através das câmeras de videomonitoramento, auxiliando as equipes que estarão em rondas. As blitze de Lei Seca também serão realizadas normalmente durante o período.

O setor de liberação de veículos apreendidos do órgão não funcionará na quinta-feira (3). O atendimento será normal na sexta-feira (4), das 8h às 16h30, e no sábado (5), das 8h às 12h e das 14h às 16h. O cidadão pode entrar em contato com a autarquia pelo Fala Salvador, no número 156, ou pelo aplicativo NOA Cidadão.

Shoppings

- Shopping Center Lapa
Quinta (3): 10h às 19h. Abertura das lojas facultativa das 10h às 11h e das 17h às 19h

- Shopping da Bahia
Quinta, sexta e sábado
Lojas/quiosques: 10h às 19h
Praça de Alimentação: 10h às 19h

Domingo: 13h às 19h
Praça de alimentação: 12h às 19h

Clivale:
Quinta - fechado
Sexta - 9h às 20h
Sábado - 7h às 13h
Domingo - fechada

Bodytech
Quinta - 9h Às 13h, acesso pelo estacionamento D5
Sexta e sábado - 8h às 15h, acesso pelo D5
Domingo - 9h às 13h,, acesso pelo D5

- Shopping Bela Vista
Quinta (3), Sexta e sábado: lojas e quiosques das 10h às 19h; praça de alimentação das 11h às 19h; Gbarbosa: 9 às 19h

Domingo: 13h às 19h; praça de alimentação a partir das 12h
Gbarbosa: 11h às 19h

- Shopping Paralela
Quinta (3), sexta e sábado: 10h às 19h
Domingo
Praça de alimentação: 12h às 19h
Lojas: 13h às 19h

Delivery: 13 às 19h

- Shopping Piedade
Quinta (03) de junho: das 10h às 19h, sendo que das 10h às 11h e das 17h às 19h o funcionamento das operações será facultativo.
Sexta-feira e no sábado (04 e 05/06): das 10h às 19h.

DOMINGO
Fechado

Salvador Norte:
Dia 03/06 | Quinta-feira: 10h às 19h;
Dia 04 e 05/06 | Sexta e sábado: 10h às 19h;
Dia 06/06 | Domingo: 12h às 19h (todas as lojas);
Cinépolis e Cinépolis Vip: quinta a domingo: 13h às 19h;

Salvador Shopping:
Dia 03/06 | Quinta-feira: 10h às 19h;
Dia 04 e 05/06 | Sexta e sábado: 10h às 19h;
Dia 06/06 | Domingo: âncoras e alimentação: 12h às 19h; lojas satélites e quiosques: 13h às 19h;
Cinemark: quinta a domingo: 13h às 19h;
Espaço Gourmet: quinta a sábado: 11h às 19h; domingo: 12h às 19h;

A partir desta quinta-feira (13), Salvador entra na chamada fase amarela de retomada das atividades econômicas. Na prática, os setores que já estavam abertos, mas funcionavam apenas por cinco dias consecutivos, receberam autorização para operar os sete dias da semana, nos mesmos horários. Além disso, cinemas, clubes, centros e espaços de convenções foram reabertos seguindo regras específicas de funcionamento.

Confira quais cinemas abrem nesta quinta-feira em Salvador

A notícia deixou a cabeleireira Aline Lima, 36 anos, satisfeita. “Durante a semana o tempo é muito corrido pra mim. Segunda-feira é mais tranquilo, por isso, quando tenho que ir ao shopping ou ao Centro, escolho esse dia. Além disso, segunda pela manhã costuma estar mais vazio que no restante da semana”, disse.

É contando com esse perfil de cliente que os shoppings esperam incrementar as receitas das próximas semanas. Até agora, esses estabelecimentos só podiam operar de terça-feira a sábado. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Shoppings Centers (Abrasce), Edson Piaggio, o domingo do Dia das Mães teve um faturamento 25% maior que a semana anterior, em que no domingo estava fechado, porém ainda distante das vendas de 2019.

“Abrir aos domingos e segundas-feiras faz muita diferença porque existe uma relação direta entre o número de vendas e o horário de funcionamento. Além disso, ter mais dois dias para ir aos shoppings ajuda a evitar aglomeração. A gente já esperava por essa reabertura, porque já ficou comprovado que os shoppings são ambientes seguros e que adotam protocolos rígidos para evitar o contágio”, afirmou.

Para quem trabalha nesses centros comerciais, dois dias a mais podem simbolizar incremento na renda. A maioria dos trabalhadores desse segmento depende da comissão das vendas para conseguir pagar as contas. O presidente do Sindicato dos Comerciários, Renato Ezequiel, contou que cerca de 90 mil pessoas trabalham como vendedores de lojas em Salvador e que toda a categoria foi afetada pela crise.

“A reabertura é algo positivo. O comércio não pode ficar parado, o trabalhador precisa trabalhar, mas os protocolos de segurança têm que ser seguidos. É preciso manter o uso de máscara, o distanciamento social, e controlar o número de clientes dentro das lojas. Recebemos poucas denúncias de irregularidade, mas é sempre importante frisar. O que nos preocupa, agora, é a lotação do transporte público”, comentou Ezequiel.

Para evitar a aglomeração nos ônibus, a prefeitura manteve os horários escalonados na fase amarela. Shoppings, por exemplo, só podem operar das 10h às 21h, bares e restaurantes das 11h às 21h30, e o comércio de rua das 10h às 18h. Para o presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas), Paulo Motta, a reabertura das lojas de rua sete dias por semana torna o cenário de recuperação mais otimista.

“O faturamento do Dia das Mães foi 10% menor que em 2019. Não é possível comparar com 2020 porque no ano passado estava tudo fechado nessa data. Estamos confiantes de que a situação vai melhorar. Se a ocupação dos leitos for mantida em 75%, e a tendência é de que comece a regredir, as chances de caminharmos para a normalidade são muito grandes”, afirmou. Segundo o sindicato, existem 12 mil lojas em Salvador.

Fase Amarela

A manutenção da ocupação dos leitos de UTI em 75% nos últimos dias foi uma das justificativas apresentadas pelo prefeito Bruno Reis para autorizar a ampliação no funcionamento dos setores e a reabertura de outras atividades.

Além disso, foi observada queda por 15 dias consecutivos na média móvel de novos casos de covid-19, redução por seis dias seguidos na média móvel de casos ativos, e a quantidade de pessoas vacinadas na capital com a primeira dose superou os 600 mil, o que representa 30% do público alvo (pessoas acima de 18 anos), ou 20% da população.

Na fase amarela não existe mais restrição de dias, apenas de horários, e o toque de recolher é às 23h - mas na Bahia ele ainda está restrito às 21h, por isso, a prefeitura informou que a fase foi ativada parcialmente. A última etapa antes da liberação total é a verde, momento em que os horários ainda são escalonados, mas não existe mais toque de recolher. Não há previsão de quando ela será ativada.

Cinemas, clubes e centros

A titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), Mila Paes, contou que a decisão de autorizar a retomada de cinemas, clubes sociais, recreativos e esportivos, além de centros e espaços de convenções, foi tomada com base no cenário da pandemia.

“Cada um desses segmentos tem protocolos específicos, ainda com diversas restrições no funcionamento, mas já estão autorizados a reabrir. Além disso, a gente observa algumas proibições do decreto estadual e as atividades que a gente não autoriza nesse momento têm uma relação direta com a restrição do decreto, como é o caso dos teatros, museus e circos. A situação ainda é de muito cuidado”, contou.

No caso dos cinemas, a capacidade máxima das salas deve ser limitada a 50 pessoas, o uso de máscara é obrigatório durante o filme, e é preciso distanciamento de duas poltronas vazias entre cada cadeira ocupada. A compra dos ingressos dever ser feita de forma virtual e é permitido adquirir até duas poltronas vizinhas na mesma compra.

“A venda física de ingressos poderá ser realizada, desde que sejam colocados dispensadores de álcool 70% ao lado de cada bilheteria e haja separação por barreiras físicas entre os clientes e trabalhadores dos cinemas, que deverão estar usando máscaras e face shield”, diz o decreto.

Já os clubes sociais, recreativos e esportivos terão que limitar a capacidade a 30% ou uma pessoa para cada 9m². O uso de máscara e a aferição da temperatura de funcionários e clientes são obrigatórios. A prática de esportes de alto rendimento está permitida, desde que sejam obedecidas as medidas de distanciamento mínimo de 1,5m entre todas as pessoas envolvidas, quando usando máscaras, e de 2m quando não estiverem usando máscaras, sendo essa última situação exclusiva para atividades aquáticas.

Para os centros e espaços de convenções, a capacidade máxima de ocupação será de uma pessoa a cada 6m² de área total do empreendimento e, dentro das salas e salões de eventos e exposições, o limite máximo é de 50 pessoas simultâneas, sempre respeitando o distanciamento mínimo de 1,5m entre os presentes. Estão autorizados apenas os de caráter científicos e profissionais.

Confira os horários de funcionamento de cada setor:

Comércio de Rua – das 10h às 18h;
Shoppings centers, centros comerciais e semelhantes – 10h às 21h;
Restaurantes, bares, pizzaria, temakeria e similares – 11h às 21h30;
Lanchonetes – 7h às 15h;
Clubes sociais, recreativos e esportivos – 6h às 22h;
Cinemas – 10h às 22h (por conta do toque de recolher será 21h);
Centros e espaços de convenções – Livre
Construção civil – 7h às 17h;
Barbearias, salões de beleza e similares – 10h às 20h;
Escritórios de advocacia e administrativos – 10h às 19h;
Clínicas de estética – 7h às 20h;
Autoescolas – 10h às 20h;

O comércio de Feira de Santana vai funcionar em escalonamento a partir dessa quarta-feira (10). O esquema vai funcionar desta forma até sexta-feira (12), quando começa o lockdown na cidade e se estende durante o final de semana.

Além disso, a cidade também continua com o toque de recolher em vigor, que começa às 20h. A proposta de fazer um escalonamento é reduzir o número de passageiros nos ônibus nos horários de pico.

Veja a divisão:

Grupo A - das 8h às 17h
Auto peças e Oficinas,
Locadoras e Consorssionárias
Oticas e Relojolherias e Bijouterias
Eletrodomesticos, Móveis, Colchões
Artigo de festas e Bomboniere
Cosmético e Perfumaria
Artigo Eletrônico e Informática
Embalagens e Limpezas
loja Conveniência e Floristas
Feiraguay Box nº PAR

Grupo B - das 9h às 18h
Material de Construção
Armarinho e Utilidade do lar
Cama e Mesa e Tecidos
Vestuário, Moda e Artigo Esportivo
Calçados e Bolsas e Acessórios
Artigo Escritórios e Papelaria
Despachantes e Corretoras
Barbearia e Salão de beleza
Feiraguay Box nº IMPAR


Grupo C
Shopping das 11h às 19h
Centro Abactecimento das 4h às 15h
Shopping Cidade das Compras das 8 h às 16h
Galerias e MAP e Galpão Arte das 9h às 16h

Grupo D - Horário Normal
Industrias Geral/ Construção Civil
Açougue, abatedouros e peixarias
Transportadoras, Segurança e TI
Bancos, lotéricas
Clínicas e laboratórios
Fertilizantes e Produtos Veterinária

Grupo E - Horário Normal
Padarias e Supermercados e Farmácia
Postos Gasolina e Borracharias
Ração Animal e Distribuidora Água e Gás

Publicado em Bahia

Uma grande preocupação quando se fala do fechamento total do comércio e lockdown rígido como o visto em países europeus e asiáticos é relacionada à economia: prefeitos e governador da Bahia assumem que a economia local é frágil, extremamente dependente do comércio informal e um fechamento total significaria um total colapso na vida de muitas pessoas.

A decisão, portanto, é chegar a um meio termo. O comércio não essencial segue fechado em Salvador e Região Metropolitana até o próximo dia 15 de março. O decreto pode ser prorrogado e é isso que deve acontecer, pelo menos até as taxas de ocupação nos leitos de UTI chegarem a 80%. Salvador fechou esta terça-feira com 85% de ocupação, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Prefeito da cidade, Bruno Reis afirmou que essa reabertura será escalonada para evitar aglomerações nas ruas e, principalmente, no transporte público. À TV Bahia, Bruno explicou que um plano de retomada está sendo elaborado e prevê que cada atividade econômica funcione em um horário diferente.

"Estamos planejando um cronograma de retomada com horários alternados. Construção civil funciona num horário, comércio de rua num outro horário, shoppings e estabelecimentos em outro horário", afirmou.

Governador da Bahia, Rui Costa afirmou que essa é uma medida paliativa, que tenta compreender ao máximo o momento do Estado e dos municípios. "Essa é uma medida paliativa porque nós temos uma economia frágil, um país que vem em recessão há cinco anos e uma região que tem um grau de informalidade no emprego muito alta. É um parâmetro que dá opção de oferecer dignidade a quem precisa de um leito e também evita que se chegue a um colapso no sistema de saúde", afirmou.

Medidas
Ainda nesta semana, a Prefeitura vai abrir um outro hospital de campanha, o quinto de Salvador. O hospital terminou de ser montado no bairro de Itapuã e agora parte para as fases de instalação de equipamentos, contratação e treinamento de pessoal. Todo esse processo deve ser finalizado na sexta-feira, quando o hospital deve iniciar a receber os primeiros pacientes.

Bruno Reis alerta que uma hora o poder público ficará sem alternativa e sem condições financeiras de abrir mais vagas. Uma outra preocupação é quanto à montagem de equipe para atuar na linha de frente, já que muitos profissionais já estão exaustos ou com toda a sua carga horária comprometida.

""Só o isolamento social vai diminuir a taxa de aceleração, a taxa de transmissão do vírus. E vai permitir que o sistema que nós montamos tenha condições de suprir", afirmou o prefeito.

O número de leitos na cidade cresceu na segunda onda do coronavírus. Durante a primeira, em seu auge, a cidade chegou a 228 leitos de UTI e 271 de enfermaria. Hoje, já são 256 de UTI e 309 de enfermaria. O hospital de campanha em Itapuã acrescenterá mais 10 leitos de UTI e 40 de enfermaria.

Publicado em Bahia

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 0,6% na passagem de agosto para setembro deste ano. Essa é a quinta alta consecutiva do setor, que vem apresentando avanços desde maio.

Com isso, o patamar do comércio varejista, que já havia atingido seu nível recorde no mês de agosto, continua em crescimento. Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio foram divulgado hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As vendas do comércio também tiveram alta de 2,8% na média móvel trimestral, de 7,3% na comparação com setembro de 2019 e de 0,9% no acumulado de 12 meses. No acumulado do ano, apresenta estabilidade.

Na comparação com agosto deste ano, houve alta em cinco das oito atividades pesquisadas: livros, jornais, revistas e artigos de papelaria (8,9%); combustíveis e lubrificantes (3,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,1%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (1,1%) e móveis e eletrodomésticos (1%).

Três atividades tiveram queda no período: tecidos, vestuário e calçados (-2,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%); e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%).

No varejo ampliado, que também analisa os segmentos de veículos e de material de construção, o volume de vendas cresceu 1,2% em relação a agosto deste ano, também a quinta variação positiva consecutiva. Os veículos, motos, partes e peças tiveram crescimento de 5,2% e os materiais de construção, de 2,6%.

O varejo ampliado também teve altas de 4% na média móvel e de 7,4% na comparação com setembro de 2019. Mas teve quedas de 3,6% no acumulado do ano e de 1,4% em 12 meses.

Na receita nominal, o comércio varejista teve altas de 2,1% na comparação com agosto, de 13,4% em relação a setembro de 2019, de 3,6% no acumulado do ano e de 4,2% no acumulado de 12 meses.

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