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ACM Neto: 'União Brasil almeja ser o maior partido em eficiência'

ACM Neto: 'União Brasil almeja ser o maior partido em eficiência'

Em um discurso de quase 30 minutos, o atual presidente nacional do DEM, ACM Neto, listou vários princípios que, segundo ele, devem guiar a atuação do União Brasil. Para o ex-prefeito de Salvador, a legenda, que nasce como o maior partido do país em número de lideranças no Parlamento nacional, almeja ser o maior partido em eficiência na entrega de resultados aos brasileiros. O União Brasil é fruto da fusão do DEM com o PSL.

ACM Neto disse que a escolha do número 44 reflete, dobrados, os quatro grandes princípios imutáveis e inegociáveis: o valor da democracia como sistema político pautado pela tolerância, pluralidade, respeito e diálogo; o valor do estado como garantidor dos direitos sociais básicos da população; o valor da liberdade como condição para a busca de realização individual; e o valor da família como esteio da pessoa e base da sociedade.

"Sobre esses pilares, iniciamos a missão de resgatar o otimismo, reavivar o espírito positivo e restaurar a confiança dos brasileiros na política, na democracia, no Brasil. Para isso, nossas principais ferramentas serão o diálogo, a transparência, o compromisso com a palavra empenhada, a excelência na formação de nossos quadros partidários, a prioridade do interesse coletivo, o amor pelo Brasil", disse.

O ex-prefeito de Salvador destacou ainda uma série de compromissos do novo partido, dentre eles o repúdio ao autoritarismo, a renovação das práticas políticas e o fortalecimento do SUS.

A seguir a íntegra do discurso de ACM Neto.

UNIÃO BRASIL

O Brasil é reconhecido e celebrado por sua pluralidade. São muitas e diferentes as nossas origens, as nossas culturas, as nossas tradições e costumes, os nossos valores, as nossas ideologias. Diversa é a nossa geografia, rica e variada é nossa natureza. Somos um país continental, que abriga em seu vasto território todo tipo de gente, de pensamento, de profissão de fé, de posição política.

Em meio a essas diferenças uma coisa nos une e nos constitui como coletividade: o Amor por este país. É ele que nunca deixa de pulsar em nossos corações, que nos faz reagir ao pessimismo, que nos dá alento para seguirmos em frente, acreditando e lutando por um futuro melhor.

Esse Amor pelo Brasil, assentado na nossa história comum, nas lutas compartilhadas cotidianamente, e na certeza de que mesmo com todas as suas mazelas e dificuldades esse país tem um enorme potencial para a grandeza; e, por que não dizer, uma vocação para a Alegria e a Felicidade.

O Brasil democrático, livre, justo, pulsante e pujante que todos nós, brasileiros, desejamos é evidentemente uma obra em aberto. Mas ela não é uma utopia. É um sonho possível, viável, que está ao alcance das nossas mãos.

Muitas são as nossas páginas de dores, tristezas e derrotas. Outras tantas são as de conquistas, de vitórias e de realizações como nação. Quantas vezes, na nossa História, nos deparamos com desafios aparentemente insuperáveis, e os vencemos?

Olhemos apenas para o passado recente. Superamos um Estado ditatorial e reconquistamos o direito ao voto, a liberdade de expressão, um regime jurídico assentado no princípio das garantias individuais. Vencemos a inflação galopante que extorquia os mais pobres e inviabilizava um crescimento econômico sustentável. Ainda não vencemos, mas conquistamos avanços muito expressivos no combate ao analfabetismo, à fome, às doenças endêmicas.
Vivemos um momento de desencanto e desalento com as instituições democráticas que tem sua razão de ser.

Porém, não podemos deixar que as dificuldades conjunturais comprometam nossa confiança na Democracia, nem que nos impeçam de reconhecer o muito que avançamos nos últimos trinta anos.

Se tirarmos o foco das angústias presentes e direcionarmos o nosso olhar para o longo prazo, será inevitável a constatação de que, como nação, avançamos em muitos pontos e questões importantes. Inclusive politicamente. Contamos com instituições sólidas, nos dando provas de que têm maturidade e força para resistir às intempéries e a iniciativas anti-democráticas.

Estamos avançando na nossa obra de construção nacional. E lançar luzes sobre esses avanços e conquistas é fundamental para renovarmos a nossa confiança no futuro. Nós vamos chegar lá. Vamos dar certo como nação.

Vamos conquistar, na raça e na luta o Brasil que desejamos e queremos legar para nossos filhos e netos.

Porém, o sucesso do Brasil e de cada um de nós dependerá do tamanho do nosso compromisso com o país e da nossa capacidade de deixarmos as diferenças de lado para trabalharmos por nosso objetivo comum: um Brasil democrático, livre, próspero e justo.

O União Brasil traz em seu nome a motivação, o embasamento e a finalidade que respondem pela sua criação. Nascido da fusão de dois partidos fortes e em ascensão – DEM e PSL –, o União Brasil é um somatório de forças que tem como propósito SERVIR de base, de instrumento, de caminho para a pacificação, o entendimento, o diálogo construtivo, a conjunção de esforços que são imprescindíveis para a prosperidade e a paz que os brasileiros desejam e merecem ter.

A experiência tem mostrado repetidamente: somos capazes de grandes conquistas quando trabalhamos juntos.

Queremos reunir força construtiva. O União Brasil, que nasce como o maior partido do país em número de lideranças no Parlamento nacional, almeja ser o maior partido em eficiência na entrega de resultados aos brasileiros.

O União Brasil também antecipa o movimento tão necessário de amadurecimento e fortalecimento da Democracia brasileira por meio da por meio da aglutinação de ideais e de propostas comuns em um menor número de partidos políticos. Nossa Democracia é jovem e é natural que em sua trajetória de aprimoramento se computem acertos, erros, ajustes. A miríade de partidos que temos hoje confunde o eleitor, favorece o fisiologismo, dificulta enormemente a construção de consensos direcionados pelo interesse nacional e mina a confiança dos brasileiros na política e na própria Democracia.

Nesse sentido, o União Brasil espera ser exemplo e inspiração. DEM e PSL vinham de trajetórias de fortalecimento e crescimento recentes. O DEM cresceu em mais de 70% o número de prefeitos e vereadores eleitos no último pleito. O PSL triplicou seu número de prefeituras. Não se constrói uma fusão entre duas forças políticas expressivas sem renúncia, muita flexibilidade e compromisso com o futuro.

Nosso número é o 44, algarismos que refletem, dobrados, os nossos quatro grandes princípios imutáveis e inegociáveis:

— O valor da Democracia como sistema político pautado pela tolerância, pluralidade, respeito e diálogo.
— O valor do Estado como garantidor dos direitos sociais básicos da população.
— O valor da Liberdade como condição para a busca de realização individual.
— O valor da Família como esteio da pessoa e base da sociedade.

Sobre esses pilares, iniciamos a missão de resgatar o otimismo, reavivar o espírito positivo e restaurar a confiança dos brasileiros na política, na Democracia, no Brasil. Para isso, nossas principais ferramentas serão o diálogo, a transparência, o compromisso com a palavra empenhada, a excelência na formação de nossos quadros partidários, a prioridade do interesse coletivo, o Amor pelo Brasil.

E para darmos início à nossa jornada, com transparência e firmeza, apresentamos hoje os 44 princípios que abraçamos, os compromissos que assumimos com os brasileiros. Vou citar aqui apenas alguns deles:

Defesa intransigente da Democracia, que é para nós valor fundamental e inegociável.

Repúdio a todas as formas de totalitarismo ou de autoritarismo, aos extremismos, aos radicalismos, à demagogia e ao populismo irresponsável.

Defesa intransigente da Liberdade de Imprensa, como força social necessária à saúde da Democracia.

Diálogo, entendimento e compromisso com o país acima de interesses individuais ou partidários.

Renovação das práticas políticas, tomando-se o compromisso com a palavra empenhada como alicerce para a formação de laços de confiança entre os cidadãos e seus representantes.

Firme posicionamento contra qualquer espécie de discriminação e preconceito. E promoção permanente dos valores fundamentais da tolerância, do respeito mútuo e da solidariedade.

Apoio a programas de transferência de renda, compreendidos como ferramentas necessárias de segurança social e alimentar.

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