O Jornal da Cidade

O Jornal da Cidade

Um suspeito de atear fogo a um ônibus em Paripe, na região do Subúrbio Ferroviário, foi preso na manhã desta quarta-feira (27) pela Polícia Militar. Com ele foram apreendidos uma submetralhadora artesanal, um revólver e um galão com combustível, informou a PM.

O ônibus foi interceptado e incendiado na Avenida São Luiz, em Paripe, na noite de terça-feira (26).

Policiais da 19ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) receberam uma denúncia anônima de que envolvidos no crime estavam escondidos na Rua 8 de Dezembro. No local, os PMs encontraram homens suspeitos.

Com a aproximação dos PMs, os homens se dispersaram em fuga pelos telhados da casa. Eles abandonaram duas armas na fuga, incluindo uma submetralhadora artesanal 9mm e um revólver calibre 38.

Cinco casas depois, um dos suspeitos foi encontrado escondido na laje. Ao avistar os PMs ele ainda pulou, mas foi alcançado. Após a varredura na residência, os policiais encontraram o galão com combustível, uma porção grande de maconha, 70 pinos de cocaína e seis pedras grandes de crack.

Com ferimentos, devido à altura da qual saltou, o homem foi socorrido para unidade de saúde, para posteriormente ser encaminhado e apresentado ao Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc), juntamente com o material apreendido.

Tiroteio

De acordo com moradores, no fim da tarde, houve um tiroteio nas imediações da Avenida São Luiz e um jovem - que ainda não foi identificado - foi baleado e não resistiu aos ferimentos. A queima do ônibus teria sido uma represália.

"É que ontem, depois das 17h30, rolou uns tiros aqui na região, teve polícia e tudo. A gente entrou para se resguardar, mas quando terminou e saímos de novo, nos contaram um rapaz tinha sido morto. A família estava chorando, dizendo que não era envolvido com crime. Só que, nesse horário que a rua está movimentada, quem está no meio acaba sendo vítima", fala um morador que prefere não se identificar.

Fontes da polícia confirmaram à reportagem que houve uma ação após denúncias de homens armados na região. Procurada para confirmar a ação e informar se houve mais mortos, a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) não respondeu até a publicação desta matéria. Um outro morador, que mora perto de onde o ônibus foi incendiado, confirma que o ataque ao veículo se deu por conta do ocorrido.

"A gente só ouviu uns dois ou três tiros. Deram para cima na hora que foram parar o ônibus e tirar o cobrador e o motorista. Nessa hora, não houve confronto porque não tinha polícia e nem nada aqui. Foi uma resposta deles mesmo, foi uma revanche porque mataram o rapaz", conta o morador. Na Rua Pará, ao lado da Avenida São Luís, havia a presença de agentes da 19° CIPM durante toda a manhã, que estavam em contato com a família do jovem morto.

A reportagem não conseguiu acesso aos familiares do jovem. Moradores, porém, lembraram do susto que foi o momento em que perceberam que o ônibus estava pegando fogo. "Eu estava vendo o jogo e ouvi os tiros. Na hora que passou um tempo e eu saí para ver, o ônibus já estava em chamas no lado do cobrador. Em pouco tempo, queimou tudo, inclusive os fios e a casa que estava na frente do ônibus", conta uma moradora de uma casa que fica ao lado de onde houve o incêndio.

Ainda segundo ela, quem morava na residência teve que ser socorrido por populares. "A mulher não conseguiu sair pela frente por conta do fogo. Na hora, foi uma agonia retada. O povo teve que correr para ajudar e, de repente, apareceu um vizinho com escada. Ele botou pelo lado da casa e só aí a mulher conseguiu descer. Porém, perdeu tudo que estava lá", conta ela.

Além do prejuízo pessoal, houve dano coletivo. Desde o momento do incêndio até o início da manhã desta quarta-feira (27), o fornecimento de energia foi afetado porque o fogo atingiu as fiações. Procurada, a Neoenergia Coelba garantiu que boa parte do serviço foi reestabelicida.

"Logo após a ocorrência, profissionais foram encaminhados ao local e normalizaram 96% dos consumidores inicialmente afetados - apenas 3 unidades seguem com o fornecimento interrompido. Técnicos especializados estão em deslocamento para concluir o serviço e restabelecer todos os clientes", informa.

Ainda assim, técnicos da empresa trabalham em postes da região até o fim desta manhã.

Ônibus

A Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) informou que a circulaçãoo de ônibus na Avenida São Luis (conhecida como Estrada Velha de Paripe) foi suspensa na manhã. Uma nova tentativa de vandalismo contra outro coletivo causou a interrupção no serviço. Com isso, os ônibus tiveram o itinerário desviado para a Rua Almirante Tamandaré. Equipes da Semob estão monitorando a circulação dos ônibus na região.

A próxima sede da Copa Africana de Nações será o Marrocos. O país, cuja seleção brilhou na Copa do Mundo do ano passado, vai receber o maior evento do seu continente em 2025. Será a segunda vez na história que Marrocos receberá a competição - a primeira havia acontecido em 1988.

A decisão não surpreendeu. A nação era considerada a grande favorita na disputa contra Zâmbia e a candidatura conjunta de Benin e Nigéria. A Argélia chegou a apresentar sua proposta, mas desistiu tanto da Copa Africana de 2025 quanto da de 2027, antes do anúncio da Confederação Africana de Futebol.

Um dos trunfos do país foi sua inclusão na candidatura conjunta que pretende sediar a Copa do Mundo de 2030, ao lado de Portugal, Espanha - a Ucrânia foi convidada para integrar o grupo.

Marrocos esteve perto de sediar a Copa Africana de 2015, mas acabou desistindo no ano anterior em razão de dificuldades sanitárias. O país enfrentava na época um surto de Ebola e temia o risco de espalhamento da doença pelo país caso sediasse o torneio continental. Pela desistência, o Marrocos foi excluído do torneio disputado em 2015.

A decisão sobre a sede de 2027 foi a que surpreendeu todos os envolvidos. A expectativa recaía sobre Senegal e Egito, considerado os candidatos mais fortes, com propostas individuais. Mas o vencedor foi a candidatura conjunta de Quênia, Uganda e Tanzânia.

O lado leste da África não sedia uma edição da Copa Africana de Nações desde 1976, quando a Etiópia foi o país-sede.

Após quase dois anos suspenso na Bahia, o transplante de coração vai voltar a acontecer no estado, mais precisamente no Hospital Ana Nery, em Salvador, neste mês de setembro. A informação foi divulgada nesta terça-feira (26), pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), que atualmente acompanha três pacientes que podem passar pelo procedimento.

O serviço parou de ser oferecido no estado em janeiro de 2022 e, depois disso, os pacientes que precisaram de um novo coração foram transferidos para fazerem as cirurgias em outros estados.

De acordo com o subsecretário da Saúde da Bahia, Paulo Barbosa, o serviço foi interrompido pela necessidade de uma reestruturação do sistema. Além disso, as cirurgias foram impactadas pela pandemia da Covid-19.

Apesar do transplante ter sido interrompido no estado, o acompanhamento dos pacientes que passaram ou que iam ser submetidos a cirurgia, seguiu normalmente.

Antes de fazerem o transplante, os pacientes realizam uma série de exames. Só depois eles entram na lista de espera do órgão e aguardam até que um doador compatível apareça.

Segundo a Sesab, entre julho e agosto deste o ano o número de doadores de coração cresceu na Bahia, saindo de 12 para 19.

Cerca de 2.900 pessoas aguardam por transplantes no Estado.

Outros transplantes na Bahia
Apesar do transplante de coração ter sido interrompido, o de rim, fígado, córnea e medula seguiram sendo realizados no estado ao longo dos últimos anos.

Entre janeiro a agosto de 2023, a Bahia fez 701 transplantes, sendo:

27 de fígado;
210 de rim;
362 de córnea;
102 de medula.
De acordo com dados da Sesab, o número geral de pessoas que aguardam por transplantes no estado é de 2.900 pessoas.

A dificuldade de aumentar a cobertura vacinal de adolescentes tem levado especialistas a sugerir que uma solução eficaz para aumentar a imunização desse público pode ser levar a vacina até ele, no espaço em que estão com mais frequência: a escola. A proposta ganha força no momento em que imunizantes com histórico de atingirem metas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão com baixas coberturas.

A chefe de saúde do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Luciana Phebo, defende a vacinação nas escolas como uma forma de acelerar a retomada das coberturas vacinais, que precisam ser recuperadas antes que doenças controladas por elas voltem a incidir no país, como a paralisia infantil.

“Outros setores como a educação devem trabalhar junto com o SUS e o Programa Nacional de Imunizações. Se as escolas não atuarem junto, nós não vamos conseguir dar essa aceleração”, afirma Luciana Phebo. Para a especialista, atuação vai além de vacinar nas unidades de ensino, “fazendo vacinação nas escolas, campanhas de vacinação, educação em saúde, trazendo para a escola essa temática da saúde como importante para se cuidar, do autocuidado dos pais e mães, o cuidado com as crianças pequenas. A vacinação é uma questão legal. A criança tem o direito a ser protegida”.

Estratégia disponível

Vacinar nas escolas já faz parte dos planos do Ministério da Saúde para enfrentar as baixas coberturas vacinais. A estratégia de multivacinação adotada no Amazonas e no Acre desde junho, por exemplo, prevê essa ação entre as possibilidades de vacinação fora dos postos de saúde.

A vacinação de crianças e adolescentes nas escolas deve incluir o apoio de profissionais de saúde da atenção primária, para leitura de caderneta de vacinação, a vacinação propriamente dita, e o registro de doses aplicadas no Sistema de Informação Oficial do Ministério da Saúde. O público prioritário para essa ação são as crianças e os adolescentes de 9 a 15 anos de idade, e as vacinas oferecidas são dT, Febre Amarela, HPV, Tríplice Viral, Hepatite B, Meningite ACWY e Covid-19.

O Ministério da Saúde orienta ainda que a vacinação escolar deve ser precedida de ação pedagógica e de divulgação voltada aos estudantes sobre a importância da vacinação. Caso o responsável não queira autorizar a vacinação da criança ou adolescente, ele deverá ser orientado a assinar e encaminhar à escola o “Termo de Recusa de Vacinação”.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, um programa de vacinação nas escolas foi lançado no último dia 15, com a possibilidade de imunização nas escolas públicas e particulares. O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, destacou a imunização contra o HPV entre as que precisam chegar aos adolescentes. A vacina garante maior proteção se for aplicada antes do início da vida sexual e o vírus contra o qual ela protege é o maior causador de câncer de colo de útero, além de estar associado a tumores malignos no pênis, ânus e garganta.

“A vacina prioritária é a vacina do HPV, porque é uma vacina que salva vidas no longo prazo, prevenindo o câncer de colo de útero e outros cânceres”, explicou o secretário. “A gente pretende aplicar todas as vacinas do calendário. A expectativa é que a gente vacine ou pelo menos confira a caderneta de 600 mil crianças nesse processo”.

Em um mês do programa, a Secretaria Municipal de Saúde aplicou 28 mil doses em mais de 1,2 mil escolas da cidade. Somente contra o HPV, mais de 11,5 mil adolescentes foram protegidos.

A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Ballalai, conta que trabalhou em vacinação nas escolas ao longo de sua carreira e afirma que as experiências e estudos sobre o tema mostram que essa é uma estratégia necessária.

“Em 1993, fiz minha primeira campanha vacinal em escolas, e, sem dúvida nenhuma, a literatura, a minha prática, a prática do Ministério da Saúde, mostram o quanto isso é importante. Essa estratégia ainda é usada no Brasil como uma forma de acesso, principalmente para adolescentes. Se não levar, eles não vão ao posto, então, é muito importante”.

Além de abrir as portas para a vacinação, ela defende que as escolas podem contribuir como promotora da saúde, com a educação em saúde. “A escola pode contribuir muito com a confiança na vacinação, com a lembrança das próximas doses, colocando esse tema, que é considerado transversal pelo Ministério da Educação, no seu planejamento pedagógico. Saúde e educação precisam andar juntas”.

A importância e as facilidades trazidas pela vacinação nas escolas também são reconhecidas por parte das mães brasileiras. Uma pesquisa realizada com duas mil mães no ano passado chegou a um percentual de 76% que consideram a escola como o lugar ideal para a vacinação infantil. O estudo foi realizado pela farmacêutica Pfizer e pelo Instituto Locomotiva e divulgado em abril deste ano. As respostas indicam que as mães gostariam de ser ajudadas pela escola a manter o calendário vacinal em dia.

Oito em cada dez mães concordaram com a frase "seria muito prático se a vacinação do/da meu/minha filho/filha pudesse ocorrer dentro da escola", e, para 85%, "se houvesse a possibilidade de a vacinação ocorrer na escola a cobertura vacinal infantil poderia ser maior".

O questionário aplicado nas cinco regiões do país também mostrou que 81% das entrevistadas ficariam seguras com a vacinação dentro da escola se soubessem que ela seria realizada por profissionais de saúde qualificados. Segundo a pesquisa 91% das mães afirmam que provavelmente autorizariam os filhos a receber as doses na escola.

Um tremor de terra foi registrado na região do município de Jaguarari, no no norte estado da Bahia. De acordo com as estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da UFRN, o sismo ocorreu às 23h28 desta segunda-feira (25), com magnitude preliminar calculada em 2.5 mR.

Até o momento desta publicação, não há informações de moradores que tenham sentido ou ouvido o tremor.

A última atividade sísmica divulgada pelo LabSis/UFRN no estado foi nesta segunda-feira (25), no município de Jacobina. O tremor ocorreu às 02h52 UTC, com magnitude calculada em 1.6 mR.

O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra no estado da Bahia e em toda região Nordeste do país.

A capital baiana está no páreo para receber a próxima Copa do Mundo Feminina. O Brasil é um dos candidatos para sediar o torneio em 2027 e, caso vença, Salvador será uma das dez cidades escolhidas para abrigar as partidas.

Após passar pela Austrália e Nova Zelândia, a próxima edição da competição só terá local definido em maio de 2024, durante o Congresso da Fifa. O Brasil vai concorrer com outras três potências: as candidaturas conjuntas de México e Estados Unidos, pela Concacaf, e de Alemanha, Bélgica e Holanda, pela Uefa, além da África do Sul. Uma vitória marcaria a primeira Copa Feminina na América do Sul.

Salvador já tem experiência em um Mundial. Em 2014, a Arena Fonte Nova foi um dos palcos da versão masculina do torneio. Foram seis jogos realizados no estádio, incluindo as goleadas da Holanda sobre a Espanha por 5x1 e da Alemanha sobre Portugal por 4x0. Não à toa, o local foi apelidado como Fonte dos Gols. A Arena também já recebeu partidas da Copa das Confederações, Eliminatórias, Copa América e Olimpíada Rio-2016.

Na tarde desta terça-feira (26), uma comissão da CBF participou de reunião na Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) com o objetivo de formalizar o convite para a capital baiana. De acordo com o secretário geral da entidade, Alcino Rocha, as cidades-sede precisam oferecer garantias, como serviços públicos e infraestrutura para viabilizar a candidatura.

"Para nós, não é difícil porque temos toda a estrutura da Copa realizada no Brasil. Poderíamos fazer em 15 cidades, mas só podemos indicar dez e Salvador não pode ficar de fora. A candidatura do Brasil é uma candidatura para ganhar", afirmou.

A CBF recebeu de imediato a garantia de que todos os encaminhamentos necessários serão adotados, na esfera do governo estadual, para garantir a participação de Salvador no Mundial.

“A Bahia tem investimento recorde no esporte, tanto em equipamentos como em apoio aos atletas. Ter a nossa capital sediando um evento desse porte é fundamental para o incentivo ao futebol feminino no estado, o turismo e a economia local”, disse o secretário da Setre, Davidson Magalhães.

Toda a documentação deve ser encaminhada à CBF até 20 de outubro. "Agora é arregaçar as mangas e prepararmos a oficialização da nossa candidatura", falou o superintendente de Desportos do Estado da Bahia, Vicente Neto.

A CBF oficializou a candidatura do Brasil a país-sede da Copa do Mundo feminina em abril. Em maio de 2024, o Conselho da Fifa vai selecionar até três projetos para participar da votação decisiva no Congresso da Fifa. Quem vota são os membros das 211 federações que integram a entidade máxima do futebol.

A sede será anunciada no dia 17 do mesmo mês. Os projetos dos países postulantes precisam ser entregues até 8 de dezembro deste ano.

No planejamento da CBF, as outras cidades brasileiras serão São Paulo (Neo Química Arena), Rio de Janeiro (Maracanã), Belo Horizonte (Mineirão), Brasília (Mané Garrincha), Cuiabá (Arena Pantanal), Manaus (Arena da Amazônia), Porto Alegre (Beira-Rio), Fortaleza (Castelão) e Recife (Arena de Pernambuco, que fica em São Lourenço da Mata, na região metropolitana).

De janeiro a agosto deste ano foram abertas 2.716.269 milhões de novas empresas, totalizando 21,8 milhões de empresas ativas em todo o território nacional. Destas, 93,7% são de microempresas ou empresas de pequeno porte. Em média, o tempo gasto para abertura de empresas, no segundo quadrimestre, foi de 1 dia e 5 horas.

Os dados constam do Mapa de Empresas , elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). O Mapa traz o perfil das empresas por porte, setor e ramo de atividade, e os recortes por estados e municípios. O Boletim do Mapa de Empresas , com o compilado e análise dos dados dos primeiros oito meses deste ano, foi divulgado nesta terça-feira (26/09).

O Maranhão foi o estado que registrou o maior aumento proporcional no número de novas empresas (7,7% em relação ao primeiro quadrimestre), enquanto a Paraíba teve a maior queda proporcional (5,7%).

Já em números absolutos, o estado de São Paulo foi o que registrou o maior número de empresas abertas (408.116), seguido por Minas Gerais (147.147) e Rio de Janeiro (115.264).

Abertura e fechamento

Em contraponto à abertura de 2,7 milhões de empresas até agosto deste ano, foram fechadas 1,47 milhão de empresas, totalizando um saldo positivo de 1,23 milhão de negócios abertos de janeiro a agosto.

Apenas no segundo quadrimestre do ano, foram abertas 1.382.708 novas empresas e fechados 738.190 negócios, resultando em um saldo positivo de 644.518 empresas abertas nos últimos quatro meses.

Para a diretora do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), Amanda Souto, os números apresentados no segundo quadrimestre “ilustram o contínuo aumento da atividade empreendedora, com relevante saldo de novos negócios no país”.

Tempo de abertura

Além do número de estabelecimentos, o Mapa de Empresas avalia o tempo que se leva para abrir uma empresa no país. No final do segundo quadrimestre deste ano, a média foi de 1 dia e 5 horas, o que representa uma queda de 1 hora (3,3%) em relação ao final do primeiro quadrimestre de 2023. Na comparação com o segundo quadrimestre de 2022, houve aumento de 6 horas.

Assim como no primeiro quadrimestre, Sergipe registrou tempo de 7 horas para a abertura de empresa, mantendo-se como o estado mais ágil nesse quesito. Já o estado de São Paulo permanece com o maior tempo de registro, com média de 1 dia e 20 horas, mas mostrando uma melhora com uma queda de 6 horas (12,0%) em relação ao primeiro quadrimestre de 2023.

Na avaliação das capitais, Aracaju, Goiânia e Curitiba foram as mais ágeis na formalização de novas empresas, com tempo médio de apenas 2 horas. Por outro lado, Belém teve o desempenho mais baixo, com tempo médio de 3 dias e 6 horas.

O corpo de Raquel da Silva Almeida, 34 anos, foi sepultado na tarde desta terça-feira (26) no Cemitério Municipal de Periperi, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Ela foi assassinada a golpes de faca no bairro de Massaranduba, no domingo (24). O filho dela, um menino de 11 anos, também foi ferido e está internado em estado grave no Hospital Geral do Estado (HGE). O principal suspeito é o marido da vítima, Diego Andrade.

O sepultamento começou com atraso, porque familiares de Raquel estavam sendo ouvidos na delegacia. O corpo foi velado em uma área arborizada do cemitério, ao som de cânticos, orações e salva de palmas. Durante a cerimônia, pessoas passaram mal e precisaram ser amparadas. A madrinha e amiga da vítima, Edna Moreira, ficou emocionada e fez um desabafo.

"Não é justo. Um homem matar e não dá em nada. Ele chegou na delegacia com dois advogados, sorriu para a gente e saiu como se nada tivesse acontecido. Hoje foi ela, e amanhã será outra mulher. Até quando um homem vai poder matar uma mulher e sair impune? Queremos justiça", disse.

Segundo a família, Diego esteve no Jardim Cruzeiro na segunda-feira, nas proximidades da loja do casal. Testemunhas contaram que ele esteva em um carro, mas que não desceu do veículo. A família trocou o cadeado da loja.

Raquel e Diego se conheceram em abril de 2020, através de amigos em comum, e começaram a namorar alguns meses depois. Em julho de 2022, eles oficializaram a união com casamento no religioso e no civil, e passaram a morar no último andar de um prédio com três pavimentos da família de Raquel, em Massaranduba. O casal parecia viver em harmonia, mas, segundo a família, Diego era violento com o enteado de 11 anos.

Crime

No domingo, por volta das 3h, familiares contaram que ouviram barulho vindo do imóvel do casal, mas que não houve gritos e nem pedidos de socorro. Durante todo o dia, Raquel, Diego e o menino não saíram de casa, até que no final da tarde Diego desceu as escadas carregando uma mochila, fechou o portão e foi embora. Alguns minutos depois ele teria mandado uma mensagem no grupo de amigos contando que havia matado a esposa e o enteado.

Familiares correram até o imóvel e encontraram o corpo de Raquel no quarto, e o menino de 11 anos ferido no sofá. Ele foi atingido no peito, no pescoço e nos braços, mas ainda respirava, e foi socorrido para o HGE, onde segue internado em estado grave. Raquel tem outro filho, que estava com o pai quando tudo aconteceu e não presenciou o crime.

No final do dia seguinte, ou seja, na segunda-feira, Diego procurou o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Itapuã, e se apresentou junto com dois advogados. O conteúdo do depoimento não foi divulgado e ele foi liberado. A Polícia Civil informou que Diego foi dispensado por não haver os requisitos legais para a prisão em flagrante, mas afirmou que a prisão preventiva será solicitada ao Judiciário.

Diego trabalhava como gari quando conheceu Raquel, mas ficou desempregado e estava trabalhado na loja dela, no Jardim Cruzeiro. Nesta terça-feira, emocionados, os familiares da vítima pediram por justiça. Segundo eles, o suspeito está com os cartões e celulares da vítima, e fazendo contato com clientes para cobrar dívidas.

A Bahia já registrou 68 feminicídios até o dia 21 de setembro deste ano, segundo a Polícia Civil. O número representa 7,5 mortes por mês, ou uma mulher assassinada a cada quatro dias, em situações envolvendo violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima. O caso de Raquel ainda não foi classificado como feminicídio, mas para familiares e amigos não resta dúvida.

O caso está sendo investigado pelo DHPP.

O Vitória é o mais forte candidato ao título da Série B do Brasileiro. Líder isolado da competição, com 55 pontos e 63% de aproveitamento, o rubro-negro tem 56% de probabilidade de erguer a taça da divisão de acesso, de acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que estuda as estatísticas do futebol nacional.

Para conseguir comemorar o título ao final da caminhada rumo ao acesso à Série A, o time comandado por Léo Condé precisará continuar com a própria pegada e manter um outro rubro-negro comendo poeira.

Na vice-liderança, com 53 pontos, ou seja, apenas dois a menos, está o Sport, com 60% de aproveitamento. O time pernambucano tem 16.5% de chance de ser campeão, segundo os estudiosos da UFMG. O Guarani é o 3º colocado, com 50 pontos e 9.1% de probabilidade de título. O Novorizontino fecha o G4, na 4ª posição, com 48 pontos e 7.5% de chance de ficar com a taça.

O Vitória faz uma campanha sólida na Série B e só não esteve presente no G4 em duas das 29 rodadas disputadas até o momento, na 15ª e na 16ª, quando figurou na 5ª posição. Em 18 delas ostentou o status de líder.

O Sport demorou um pouco para engrenar de verdade no campeonato. Entrou no G4 pela primeira vez na 7ª rodada, depois esteve nele da 9ª a 17ª, até se firmar no grupo de acesso a partir da 19ª, a última do primeiro turno.

O rubro-negro de Recife só sentiu o gostinho da liderança em duas oportunidades, na 22ª e 23ª rodadas, quando conseguiu ultrapassar o Vitória. A equipe baiana caiu para a segunda posição, mas logo depois reassumiu o posto de melhor time do campeonato.

No comparativo das campanhas, o Vitória venceu mais vezes. Comemorou a conquista de três pontos em 17 partidas, contra 15 do Sport. A equipe baiana empatou oito jogos e a pernambucana apenas quatro. O time de Recife também leva a melhor no número de derrotas. Perdeu seis vezes, enquanto o Vitória lamentou oito derrotas.

O Sport tem o melhor ataque da competição, com 44 gols marcados, contra 41 do time baiano. Tem em Vagner Love seu principal goleador e vice-artilheiro do torneio, com 10 tentos assinados. Léo Gamalho é o homem-gol do Vitória e aparece em terceiro lugar no ranking, com oito comemorados.

O rubro-negro baiano leva vantagem na defesa, com 25 gols sofridos, contra 26 do Sport. No saldo de gols, o adversário pernambucano está melhor: 18 contra 16.

BRIGA DE LEÕES

Para colocar mais fogo na disputa pelo título, Vitória e Sport ainda terão os caminhos cruzados no segundo turno. O clássico nordestino marca a penúltima rodada da Série B, no Barradão. No jogo de ida, disputado na Ilha do Retiro, melhor para o time baiano, que venceu por 2x1, acabou com a invencibilidade do rival como visitante e reassumiu a liderança, perdida anteriormente.

O duelo foi de fundamental importância para que o Vitória virasse o turno na liderança da competição. O encontro foi marcado por gols contra. Rafael Thyere e Camutanga lamentaram ao estufarem a rede errada. Zé Hugo deixou o banco de reservas para definir o placar no primeiro toque na bola.

Antes de se concentrarem um no outro, Vitória e Sport focarão em outros adversários e agora, em especial, na 30ª rodada. Comandados pelo mesmo treinador desde o início da competição, o Leão baiano, de Léo Condé, vai enfrentar o Tombense, sexta-feira (29), às 21h30, no Barradão. Com Enderson Moreira à beira das quatro linhas, o Leão pernambucano entra em campo no mesmo dia, um pouco mais cedo, às 19h, contra o Avaí, na Ressacada, em Florianópolis. Separados por apenas dois pontos, os jogos valem a liderança da Série B e a corrida pelo título.

Nesta segunda-feira, 25, Sandy e Lucas Lima anunciaram que estão se separando após 15 anos de casamento. A informação foi compartilhada em uma publicação em conjunto no Instagram.

“Não foi uma decisão fácil, nem impulsiva. Foram praticamente 24 anos de relacionamento e 15 anos de casados. Com altos e baixos, às vezes mais felizes, às vezes menos, mas sempre inteiros e dispostos a fazer o nosso melhor. E fizemos”, escreveu o casal.

Segundo eles, “não teve briga, mágoa, traumas”. “A gente conseguiu enxergar que esse era o melhor caminho e vamos deixar de ser um casal do mesmo jeito que a gente foi um: com muito amor, respeito e amizade infinita”, disseram.

Sandy e Lucas destacaram que a família e o amor que construíram “é para sempre” e pediram por respeito e privacidade durante a separação.

“A gente tem um filho lindo de 9 anos que precisa de todo nosso amor e cuidado. Precisamos que esse momento tão íntimo, difícil e particular seja vivido com a mesma discrição com que a gente viveu nosso relacionamento tão feliz, tão bem-sucedido”, afirmou o casal.

“Obrigado pela compreensão e pelos pensamentos positivos que a gente sabe que vai receber de quem gosta da gente. Vai demorar um pouquinho, mas vai ficar tudo bem”, concluíram.

Sandy e Lucas Lima se conheceram em 1997 e começaram a namorar naquele ano. Se casaram em 2008 em uma cerimônia íntima em Campinas, no interior de São Paulo.

Antes disso, no entanto, o casal já havia passado por dois términos. O primeiro aconteceu logo no início do namoro, pela dificuldade de estarem juntos com a distância e conflitos de agenda. Já o segundo foi em 2002, por problemas na relação.

“A gente namorou um ano e dez meses e brigava muito. A gente não conseguia encaixar nossas diferenças”, revelou Sandy no podcast Quem Pode, Pod.

Em 2014, Sandy e Lucas viraram pais de Theo, que hoje tem nove anos. O casal optou por não mostrar o rosto do menino na internet. “Eu queria que essa escolha fosse dele porque ele nao tem nada a ver com a minha fama”, disse a cantora na mesma entrevista.

Os dois até já lançaram músicas juntos, como as faixas Areia (2018) e Lugar ao Sol (2021). Há menos de duas semanas, o ex-casal celebrou 15 anos de casamento com uma publicação nas redes sociais. “15 anos. Te amo pra sempre”, escreveram.