Alimentação Viva: conheça um pouco mais sobre os germinados

Alimentação Viva: conheça um pouco mais sobre os germinados

A tese que “somos o reflexo do que comemos” ganha mais força, principalmente, no contexto atual em que a busca pelo aumento da imunidade, qualidade de vida e disseminação da Alimentação Viva chamam cada vez mais a atenção dos adeptos de hábitos saudáveis e simpatizantes. Os germinados surgem como uma boa opção para quem quer desbravar esse universo, inclusive os especialistas destacam, como por exemplo, que os brotos possuem nutrientes essenciais para o organismo.

Podem ser germinados cereais integrais como trigo, centeio, aveia e cevada; leguminosas, como soja, lentilha, tremoço, feijão mungo, alfafa e ervilha; além de agrião, rabanete, abóbora, girassol, linho e gergelim, sendo também os mais apreciados pela textura e sabor de seus brotos. Os brotos de grãos podem ser obtidos por processo caseiro ou em germinadores (maior escala). Para a germinação sempre devem ser usados grãos inteiros - não partidos - e de boa qualidade, pois se este item não for observado os grãos apodrecem antes de germinar, a água usada também precisa ser de boa qualidade.

De acordo com adeptos da Alimentação Viva e, inclusive, profissionais do segmento de nutrição e áreas correlatas, os benefícios dos germinados são inúmeros. O processo de germinação aumenta a atividade das enzimas das sementes, que são proteínas que facilitam a digestão e aumentam a absorção de nutrientes no intestino em sua totalidade (100%). Os alimentos cozidos não apresentam essas enzimas porque elas são desativadas em temperaturas elevadas, e por isso os grãos germinados são fontes desse tipo de proteínas. Além disso, os alimentos germinados não provocam gases intestinais.

Os grãos germinados, são considerados alimentos bioativos. Eles recebem esta denominação devido ao processo de germinação pelo qual passam e ao alto valor nutricional que contém. Ricos em nutrientes os grãos germinados proporcionam muitos benefícios ao organismo. Eles podem ter um potencial de vitaminas e minerais muito maior do que em um grão comum, proporcionando uma alimentação muito mais completa.

Segundo levantamentos históricos a germinação de grãos na alimentação já era utilizada por asiáticos, especialmente, povos da China desde o período da construção da Grande Muralha da China, ou seja, cerca de três séculos antes de Cristo, em que o imperador da época definiu o uso de grãos germinados como meio de preservar a saúde. Posteriormente, mais especificamente há 6.000 anos, os Sumérios passaram a usar os germinados na alimentação. Essa civilização é famosa, pois é considerada uma das mais antigas e habituou Sul da Mesopotâmia, onde atualmente se localiza o Iraque e o Kuwait.

Brasil – No país existem ícones na divulgação e pioneirismos da Alimentação Viva e benefícios dos germinados, o senhor José Fernandes Júnior, mais conhecido como “Zé Vivo” é grande idealista desta corrente e possui diversos vídeos na internet que explicam e ensinam formas adequadas do uso dos germinados. Além disso, o projeto Terrapia, com cerca de duas décadas de atuação, tem um trabalho muito amplo sobre temas no universo da Alimentação Viva, com destaque ao “Livro Vivo”, um vasto conteúdo sobre diversas nuances deste contexto.

 

Tat Macedo

Tat Macêdo é jornalista, colaboradora do O Jornal da Cidade.

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