Com base em informações recebidas das prefeituras, a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) atualizou, nesta quarta-feira (28), os números referentes à população atingida pelas enchentes que ocorrem em municípios baianos.

Até a situação presente, são 380 desabrigados e 2.227 desalojados em decorrência dos efeitos diretos do desastre. Segundo a Sudec, foram contabilizados seis óbitos. Os números correspondem às ocorrências registradas em 76 municípios afetados. É importante destacar que, desse total, 41estão com decreto de Situação de Emergência.

O Governo do Estado segue mobilizado para atender as demandas de emergência, a fim de socorrer a população atingida pelas fortes chuvas em diversas regiões da Bahia.

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O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), através do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), emitiu um aviso de acumulado de chuva com grau de severidade de perigo para alguns municípios da Região Metropolitana de Salvador, Nordeste, Centro Norte, Sul e Centro Sul Baiano.

A previsão indica uma precipitação igual a 100mm, com ameaças de enxurradas e alagamentos, quedas de barreiras, além de deslizamentos pontuais em áreas já caracterizadas como de risco.

Neste momento, todo o Sistema de Proteção e Defesa Civil está em alerta, reforçando a atenção aos municípios que se encontram na mancha de chuvas intensas. É recomendado desligar os aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, observar alterações nas encostas e permanecer em local abrigado.

Em caso de viagem, redobrar a atenção nas estradas e, se precisar de ajuda, acionar a Defesa Civil do seu município, a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros Militar (193).

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A cidade de Jacobina, no norte do estado, decretou situação de emergência depois de uma forte chuva, na noite de segunda-feira (2), provocar estragos no município. A medida foi publicada nesta terça-feira (3) no Diário Oficial do Município e estipula uma validade de quatro meses para o decreto.

Segundo a prefeitura, houve deslizamento de encostas, obstrução de vias e o desabamento de residências, tanto na zona urbana quanto na zona rural. O volume de chuva também causou enchentes em alguns bairros e elevou o nível dos rios do Ouro e Itapicuru.

No bairro Serrinha, uma casa desabou parcialmente. Parte do telhado e algumas paredes caíram. Nenhum morador ficou ferido.

Segundo a Defesa Civil de Jacobina, a cidade registrou 120mm de chuva em 12h. Na zona rural a chuva foi ainda mais intensa e provocando transtornos para os moradores.

"Dentre os pontos, o decreto considera a previsão de novas chuvas que podem chegar na nossa cidade, e torna possível a realização de ações de assistência à população afetada pelas fortes chuvas bem como o cadastramento das famílias atingidas sob a direção da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil", informou a prefeitura.

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O Conselho Estadual de Saúde (CES), órgão que fiscaliza e delibera o SUS, defendeu que não seja gasto dinheiro público com realização de festas em cidades com situação de emergência declarada. A orientação deve ser seguida enquanto durar o estado de calamidade dos municípios.

“O dinheiro público precisa ser investido na reconstrução da cidade e no cuidado a saúde da população, não em festas. Além da infraestrutura dos municípios não estarem em condições de receber comemorações desse porte, a população não tem condições emocionais para comemorar diante de tantas perdas”, afirma Marcos Sampaio, presidente do Conselho Estadual de Saúde.

Diante dos impactos causados pelas chuvas em cidades baianas, o Conselho afirma que é essencial em situações como essa, que a população seja informada antecipadamente sobre os riscos de alagamentos, para que possa estar preparada e pôr em prática estratégias de prevenção e enfrentamento às enchentes, estratégias essas que devem ser orientadas pelas devidas prefeituras e órgãos responsáveis.

De acordo com informações do Inema, 102 cidades baianas estão em situação de emergência. São elas: 02 estão com decreto de Situação de Emergência (SE), são eles: Aiquara, Alagoinhas, Alcobaça, Aracatu, Arataca, Aurelino Leal, Baixa Grande, Barra da Estiva, Barra do Choça, Barra do Rocha, Barro Preto, Belmonte, Belo Campo, Boa Nova, Brejões, Buerarema, Caatiba, Cachoeira, Caetanos, Canavieiras, Caravelas, Cardeal da Silva, Cícero Dantas, Coaraci, Contendas do Sincorá, Dário Meira, Encruzilhada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Firmino Alvez, Guaratinga, Ibicaraí, Ibicuí, Ibipeba, Ibirapitanga, Ibirapuã, Igaporã, Iguaí, Ilhéus, Inhambupe, Ipiaú, Irajuba, Itabuna, Itacaré, Itagibá, Itaju do Colônia, Itajuipe, Itamaraju, Itambé, Itanhém, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Itapicuru, Itapitanga, Itaquara, Itarantim, Itororó, Ituaçu, Jequié, Jiquiriça, Jitaúna, Jucuruçu, Jussari, Lafaiete Coutinho, Maiquinique, Manoel Vitorino, Maracás, Marcionílio Souza, Mascote, Medeiros Neto, Miguel Calmom, Milagres, Mirante, Mutuípe, Nova Itarana, Nova Soure, Nova Viçosa, Olindina, Pau Brasil, Piripá, Planalto, Poções, Porto Seguro, Prado, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Luzia, São Félix, Tanhaçu, Teodoro Sampaio, Ubaitaba, Ubatã, Vereda, Vitória da Conquista, Wenceslau Guimarães, Tremedal, Lagedo do Tabocal e Conceição do Jacuípe.

O presidente do CES, Marcos Sampaio, também afirma que enviará ao Ministério Público um ofício solicitando a atenção e cobrança dos prefeitos. “Não podemos deixar a população a mercê da sorte, é necessário que a prefeitura de cada cidade avalie a situação e dê o suporte necessário para a reconstrução de cada família que perdeu seus bens pessoais, seus negócios”, afirma.

Ao prefeito é sensibilizando e pedindo que não seja gasto dinheiro público em festas, e ao MP é preciso que fiscalize e tome medidas para que a saúde e assistência à população seja priorizada.

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Os municípios de Aiquara, Barra do Rocha, Ubatã, Aurelino Leal e Itacaré, afetados pelas enchentes causadas pelas intensas chuvas, receberam a visita do governador eleito e diplomado da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e do governador em exercício, Adolfo Menezes, nesta terça-feira (27).

Após passar por Barra do Rocha, já em Ubatã, o governador eleito falou sobre infraestrutura e acessos aos municípios.

“Nossa principal preocupação são as pontes. Analisamos desde a de Itajurú, que liga a BR-330 a Itaji, passando pela que liga a BR-330 a Aiquara, onde também temos a ponte de Palmeirinha, temos ainda a ponte do Japomirim, em Ipiaú, e a de Barra do Rocha, importante para acesso à zona rural. Em todas, não houve prejuízo na estrutura, apenas nas cabeceiras. O que for de estrada federal, nós vamos reivindicar ao Governo Federal, o que for estadual, a Seinfra já está enviando equipes para recuperar”, afirmou Jerônimo.

Em Aurelino Leal, foi determinado que técnicos do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia avaliem casas alagadas. Também será estudada solução para drenagem de água em um dos bairros da cidade.

Já em Itacaré, no distrito de Taboquinhas, Jerônimo e Adolfo se reuniram com o prefeito e secretários municipais para avaliar a situação na cidade, onde 24 casas já estão sendo construídas para abrigar vitimas da enchente do ano passado. Eles também visitaram as ruas alagadas e conversaram com a população sobre o perigo de construir nas margens do rio.

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A Defesa Civil Nacional autorizou, nesta quarta-feira (21), o repasse de mais de R$ 9 milhões ao governo mineiro e a 14 cidades atingidas por desastres naturais neste estado e no Amazonas, em Santa Catarina, no Espírito Santo e na Bahia. Cícero Dantas, no nordeste da Bahia, terá R$271,1 mil para a compra de cestas básicas para 4,5 mil pessoas.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, a maioria das cidades está em Minas Gerais. O município de Francisco Badaró receberá R$1,1 milhão para construção de 14 unidades habitacionais, e Medina, R$114,2 mil, também para obras habitacionais. Timóteo terá R$780,3 mil para recuperação de bueiros e Curral de Dentro, R$566,1 mil para reconstruir uma ponte de concreto.

A cidade mineira de Pocrane vai contar com R$ 621,7 mil para a construção de ponte e de um muro de arrimo. Já para Malacacheta, serão dois repasses, um de R$44,5 mil e outro de R$232,6 mil para recuperação de ponte, trecho de rua e muro de arrimo.

O governo de Minas Gerais terá acesso a R$5,4 milhões destinados à compra de cestas básicas, colchões e kits de limpeza, higiene e dormitório para 102,8 mil pessoas em 43 cidades.

Amazonas
Duas cidades receberão repasses no estado do Amazonas: Uarini, que passa por um período de estiagem, terá 623,8 mil e Juruá, atingida por fortes chuvas, R$448,5 mil. “Ambas usarão os recursos para a compra de cestas básicas e combustível, além de aluguel de embarcação”, informou o Ministério do Desenvolvimento Regional.

Santa Catarina
Em Santa Catarina, os recursos serão repassados a três municípios atingidos por temporais: Canelinha e Águas Mornas receberão, cada um, R$223,1 mil e Corupá,R$ 180,6 mil. As três cidades realizarão serviços de limpeza urbana.

Espírito Santo e Bahia
A cidade de Ibitirama, no Espírito Santo, terá R$94 mil para reforma do telhado da Secretaria Municipal de Educação, que foi danificado por queda de granizo. Cícero Dantas, na Bahia, que também sofreu com as chuvas intensas, terá R$271,1 mil para a compra de cestas básicas para 4,5 mil pessoas.

O MDR informou que as cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos da pasta para atendimento à população afetada.

“As ações envolvem socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).” Segundo a pasta, com base nas informações encaminhadas, a equipe técnica da Defesa Civil avalia as metas e os valores solicitados, que, depois de aprovados, têm a portaria publicada no Diário Oficial da União para a liberação dos recursos.

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O governo baiano instalou nesta segunda-feira (5) o Comitê de Crise - Operação Chuva, que deve atender às demandas causadas pelas fortes chuvas no estado. O comitê reúne representantes de diversos órgãos do Estado, com comunicação direta com os 417 municípios baianos.

Também nesta segunda-feira, o secretário da Casa Civil, Carlos Mello, se reuniu com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, coronel Adson Marchesine, e com o superintendente de Defesa Civil da Bahia, coronel Miguel Filho, para definir detalhes logísticos da operação.

Até agora, 17 dos 19 pontos de interrupção de tráfego nas rodovias baianas por conta da chuva já foram desbloqueados pela Secretaria Estadual de Infraestrutura, que está no comitê.

Segundo o coronel Miguel Filho, até o momento, 17 municípios já decretaram situação de emergência. “Temos 52 municípios que foram atingidos. Se a gente for ver a população afetada, foram mais de 65 mil pessoas”, lembra.

Ainda fazem parte do comitê as secretarias de Infraestrutura de Transporte, Energia e Comunicação (Seinfra), da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), da Administração (Saeb), de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), de Segurança Pública (SSP), da Saúde (Sesab) e a Casa Civil. Participam, ainda, a Polícia Militar, inclusive a Casa Militar do Governador, o Corpo de Bombeiros Militar, Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento do Estado (Cerb) e a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).

Corpo de Bombeiros
Outro destaque da operação é a montagem de postos avançados do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia. O comandante-geral dos Bombeiros, coronel Adson Marchesini, informa que foram montados cinco postos de comando, em Ilhéus, Barreiras, Jequié, Itabuna e em Teixeira de Freitas.

“Caso venha a ocorrer a necessidade de outro município, montaremos outro. São comandos de pronta resposta, imediata, à enchente, independente das nossas unidades operacionais no interior. Assim, o Corpo de Bombeiros se reforçou para estar pronto. Essa operação foi iniciada desde a semana passada e estaremos prontos para que, caso ocorram incidentes, o Corpo de Bombeiros esteja pronto para dar uma resposta rápida e evitar a morte dos baianos", diz.

Infraestrutura
O superintendente de Infraestrutura e Transporte da Bahia, Saulo Pontes, explicou que, desde o dia 26 de novembro, já houve 19 pontos de rodovias estaduais interrompidos no Estado, sendo que quatro foram pontes. “Hoje, praticamente, só estamos com dois pontos interrompidos, em 17 já foi liberado o tráfego, de forma imediata", afirmou.

Segundo ele, os dois pontos que faltam, localizados no extremo-sul, na BA 126, na altura dos distritos de Itabrasil, Bisogue e Boqueirão, devem ser desinterditados ainda hoje, e a BA-690, que liga Vereda à BA-284, no distrito de Pirajá, próximo a Itamaraju.

Saúde
A servidora da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, Imeide Pinheiro dos Santos, está acompanhando os trabalhos no Centro de Integração. Ela informa que as principais doenças registradas em casos de enchente são leptospirose, hepatite A, doenças diarreicas, entre outras.

"A Saúde já está totalmente articulada para identificar a necessidade de insumos, medicamentos, necessidade de solicitação de kits de medicamentos, através desse programa de populações expostas. Atualmente, para Prado, já foi liberado um kit de medicamentos que cobrem 500 pessoas por um período de três meses, e temos três municípios que estão em processo de solicitação, Itambé, Dário Meira e Ipiaú", afirma.

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A chuva registrada na Bahia desde a última semana continua causando estragos e já são 32 cidades do estado impactadas pelo aguaceiro, segundo dados da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec). Ao todo, 51.524 pessoas já foram afetadas, 3.696 estão desalojadas e 229 desabrigadas por conta de enchentes e deslizamentos.

Ainda de acordo com a Sudec, o munícipio mais afetado é Prado, onde três mil pessoas ficaram fora de suas casas em razão de alagamentos. A prefeitura decretou situação de emergência no dia 21 por conta do impacto da chuva e informou, nesta quarta-feira (30), que 1.938 pessoas ainda estão desalojadas. As 12 famílias que ficaram desabrigadas estão no ginásio da cidade.

Além de Prado, as outras cidades atingidas pela chuva são: Baixa Grande, Itabuna, Santa Cruz Cabrália, Itamaraju, Belo Campo, Cícero Dantas, Catu, Ibicaraí, Ibicuí, Ibotirama, Itambé, Maragogipe, Nova Viçosa, Teixeira de Freitas, Wenceslau Guimarães, Marciolínio Souza, Aiquara, Caravelas, Floresta Azul, Medeiros Neto, Santo Antônio de Jesus, Cachoeira, Juazeiro, São Félix, Dário Meira, Cipó, Sátiro Dias, Aurelino Leal, Vereda, Inhambupe e Itarantim.

Dessa lista, nove já decretaram situação de emergência devido à quantidade de chuva nas regiões. As cidades com esse status são Prado, Baixa Grande, Itabuna, Cícero Dantas, Ibicuí, Itambé, Santa Cruz Cabrália, Vereda e Nova Viçosa.

A infraestrutura urbana de Prado está comprometida. Estradas litorâneas que dão acesso ao distrito e as comunidades de Paixão, Torarão e Cumuruxatiba estão bloqueadas porque uma ponte foi levada pelas águas. A estrada principal (BA-001) também foi interditada, já que parte da estrada foi destruída pela enxurrada. De acordo com a prefeitura, ações estão sendo realizadas para reestruturar as localidades afetadas.

Outras cidades
Ibotirama, no Oeste do estado, alcançou 136,8 milímetros de chuva na terça-feira (29), sendo a cidade brasileira que mais registrou chuva no dia, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Como consequência, árvores foram derrubadas e a água invadiu casas e estabelecimentos comerciais.

Corretor de imóveis e morador de Ibotirama, Humberto Braga, 55, relata que a rua onde mora ficou intransitável e sua casa, alagada. “Foram muitos impactos negativos. O lixo entupiu os bueiros nas ruas, o que acabou alagando a cidade. Como as ruas são todas de paralelepípedo, a água foi ‘arregaçando’ tudo que tinha pela frente. Afetou muitos moradores”, aponta.

No Sertão baiano, Baixa Grande registrou deslizamentos de terra e alagamentos. Móveis, esgoto a céu aberto e construções irregulares impediram a passagem da água e o calçamento ficou destruído.

Morador da cidade, o empreendedor Rubenício Matos, 50, contou que apesar de recorrente nessa época do ano, a chuva, desta vez, causou desastres. “Desde sábado está quase com meio metro de água em uma rua de 20 metros [de largura]. Não tem escoamento pelo rio e nem calçamento nas ruas em um nível mais alto. Na minha casa quando chove, fica quase meio metro de terra. Não dá para entrar nem para sair, meu filho não vai desde segunda-feira para a escola”.

Itabuna está em Estado de Alerta Laranja até sábado (03) em decorrência do acumulado de chuva, de acordo com o Inmet. Segundo a prefeitura de Itabuna, o rio Cachoeira subiu dois metros, mas não há desabrigados ou desalojados.

A Defesa Civil do Estado disse que vem reforçando a atenção aos munícipios afetados e que uma equipe técnica do órgão foi deslocada para realizar vistorias técnicas em Itamaraju, Prado e Teixeira de Freitas.

Nas estradas, a chuva causou estragos em oito trechos de rodovias, enumera a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra). Os pontos estão localizados na BA-130, na região entre Ibicuí e Ibitupã; BA-651, entre Itapitanga e Coaraci; BA-284, entre Distrito de Nova Alegria (Itamaraju) e Jucuruçu; BA-001, entre Prado e Cumuruxatiba; BA-084, entre Santo Amaro e Oliveira dos Campinhos, BA-699, entre Jucuruçu e Itanhém; BA-290, entre Itanhém e a Divisa BA/MG; e na BA-126, entre Vereda, Bisogue e Nova Alegria.

A Seinfra comunicou que está executando serviços de recomposição de pista e de construção ou recuperação de desvios provisórios nos trechos afetados por rompimento de pontes, pontilhões e bueiros.

Previsão de mais chuva
O tempo só deve melhorar na Bahia a partir do fim de semana, alerta o Inmet. Os maiores acumulados de chuva se concentrarão em áreas do Centro-Sul do Estado. Há também alerta de ventos intensos, corte de energia elétrica, queda de galhos de árvore, alagamentos e descargas elétricas no Centro-Sul, Vale do São-Franciscano, Centro-Norte Baiano, Sul e Extremo-Oeste. Algumas das cidades em alerta laranja são: Alagoinhas, Amargosa, Amélia Rodrigues, Cachoeira, Cairu, Candeias, Caravelas, Cruz das Almas, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Lauro de Freitas, Mucuri e Nova Viçosa. Bom Jesus da Lapa, Abaré e Juazeiro, que estavam na lista na segunda-feira (28), não estão mais em Alerta Laranja.

Salvador também deve continuar com o mau tempo nos próximos dias. A previsão é de tempo nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. A meteorologista do Inmet, Cláudia Valéria, explicou ainda na segunda-feira (28), que a ocorrência das chuvas desde a última semana é resultado de uma convergência de umidade. Neste caso, o choque entre a umidade do litoral e da região central - que chega ao estado pelo Oeste baiano.

Segundo Cláudia, o fenômeno é comum de acontecer e se repete todos os anos no período da Primavera até o Verão. Contudo, em 2022 ganhou intensidade e incidência por influência do La Niña, resfriamento anormal das águas do oceano Pacífico que provoca aumento no volume de chuvas.

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Subiu para 121 o número de mortes em decorrência das chuvas em Pernambuco desde 25 de maio. Nesta quarta-feira (1º), o Corpo de Bombeiros encontrou os corpos de seis vítimas.

Três pessoas foram encontradas mortas na Vila dos Milagres, no Recife, duas em Jaboatão dos Guararapes (uma no Curado IV e outra que havia sido levada pela enxurrada) e uma na cidade de Limoeiro, no Agreste. Além disso, após investigação social o Instituto de Medicina Legal (IML) constatou que mais nove corpos que deram entrada no serviço, vindos de unidades de saúde, eram de pessoas que morreram devido às chuvas.

Desaparecidos
Pelo menos três vítimas continuam desaparecidas. As buscas seguem no Curado IV, em Jaboatão, e na comunidade do Areeiro, em Camaragibe. Uma pessoa levada pela enxurrada em Paratibe, Paulista, permanece sendo procurada por mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha do Brasil. Já o número de desabrigados subiu para 7.312 pessoas, que estão em 66 abrigos distribuídos em 27 municípios.

Maior tragédia em Pernambuco no século 21
O desastre das chuvas de 2022 é o maior em Pernambuco no século 21. O número supera o da cheia de 1975, que deixou 104 mortos, e é menor do que o registrado em 1966, quando 175 pessoas perderam a vida no Estado por causa dos temporais.

Publicado em Brasil

Salvador entrou em estado de atenção para o risco de deslizamento de terra após as chuvas intensas que caem desde o fim de semana. Algumas localidades já acumulam mais de 100mm de chuva nas últimas 72 horas.

Quando uma localidade acumula mais de 150mm em 72 horas, as sirenes de alerta são acionadas para que moradores deixem as áreas de risco.

"Já temos um grande acumulado que nos coloca em atenção para escorregamento de terra. Já temos sete solicitações, entre essas, ameaças de deslizamento. As pessoas devem ficar atentas com movimento de terra, fissuras de imóveis, e acionar a Defesa Civil", explica o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macedo.

Até as 6h40, a Defesa Civil recebeu nove solicitações de emergência, nesta terça-feira (10).

A previsão é de que o tempo melhore a partir da tarde desta terça, com a chegada de uma massa de ar quente à capital.

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