Um dia depois de eliminar o Castanhal e avançar na Copa do Brasil, o Vitória já sabe quando voltará a entrar em campo pela competição. E o próximo desafio já é na semana que vem: quarta-feira (9), às 21h30, contra o Glória-RS. A data foi divulgada pela CBF nesta sexta-feira (4).

O jogo será válido pela segunda fase do torneio mata-mata e, dessa vez, terá como palco o Barradão. O local foi definido no sorteio realizado ainda antes da disputa da primeira etapa. Caso passe pela equipe gaúcha, o time do técnico Dado Cavalcanti colocará mais R$ 1,9 milhões nos cofres rubro-negros.

Assim como aconteceu na fase inicial, o duelo é único, e se classifica quem ganhar. Dessa vez, porém, o visitante não tem a vantagem do empate. Em caso de igualdade no placar, a vaga na terceira etapa será definida nos pênaltis.

O dia 9 de março, aliás, estava reservado para o duelo do Vitória contra o Doce Mel, pela 7ª rodada do Campeonato Baiano. Com o choque, o confronto do estadual deve ter nova data anunciada pela Federação Bahiana de Futebol.

Na primeira fase, o rubro-negro garantiu a classificação ao empatar com o Castanhal em 1x1, no Estádio da Curuzu, em Belém. O Japiim abriu o placar com Leandro Cearense, aos 11 minutos, mas o Leão deixou tudo igual com Mateus Moraes, aos 24, e ficou com a vaga.

Já o Glória-RS, estreante na Copa do Brasil, conseguiu a vaga na segunda fase ao vencer o Brasil de Pelotas por 1x0, no Estádio Altos da Glória, em Vacaria. O gol foi marcado por Léo, aos 38 minutos do segundo tempo.

Juazeirense
O Vitória não é o único time baiano que entra em campo pela Copa do Brasil na quarta-feira (9), às 21h30. Na mesma data e horário, a Juazeirense disputará contra o Vasco a vaga na terceira fase. O duelo acontecerá no estádio Adauto Moraes, em Juazeiro.

O esquema é o mesmo do Leão: partida única e, se terminar empatada, a classificação será decidida nos pênaltis. Se conseguir avançar, O Cancão de Fogo também garante mais R$1,9 milhões.

Vitória e Juazeirense são os únicos dois clubes baianos presentes na segunda fase da Copa do Brasil. Assim como o rubro-negro, o Cancão de Fogo também podia empatar para se classificar e fez valer a vantagem, após o 0x0 diante do Grêmio Anápolis, em Goiás.

Já o Bahia de Feira e o Atlético de Alagoinhas jogaram como mandantes e precisavam ganhar, mas não conseguiram. O Tremendão caiu para o Coritiba, com derrota por 5x2 na Arena Cajueiro. Já o Carcará ficou no 1x1 com o CSA no Carneirão e foi eliminado.

O Bahia também está na Copa do Brasil, mas, por ter ganhado a última edição do Nordestão, entra no mata-mata nacional apenas na terceira fase.

A situação é a mesma dos campeões da Copa Verde (Remo) e da Série B (Botafogo), além dos clubes que estão disputando a Libertadores: Athletico-PR (campeão da Sul-Americana), Atlético-MG (campeão do Brasileiro e da última Copa do Brasil), Palmeiras (campeão da Libertadores), Flamengo, Fortaleza, Corinthians, Bragantino, Fluminense e América-MG.

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Nesta segunda-feira (10), o Vitória confirmou o surto de Covid-19 entre jogadores e integrantes da comissão do time. As atividades foram suspensas a partir desta segunda, e ainda não há uma programação de retorno.

O regime de internato na chácara Vidigal Guimarães, em que ficariam os jogadores concentrados e que já havia sido iniciado no dia 3 de janeiro, foi suspenso. Permanecem no local apenas os atletas infectados. São eles: David, Jeferson Renan, Alan Santos, Mateus Morais, Dinei, Caíque e Carlos.

Os assistentes técnicos Pedro Gama e Ricardo Silva, os preparadores Leonardo Fagundes e Rodrigo Santana, os treinadores de goleiro Itamar Ferreira e Victor Muller (da base) e Willian Jesus (do Setor de Inteligência) também estão infectados, além do diretor de futebol Alex Brasil.

Ainda segundo o clube, todos os contaminados estão assintomáticos e, de acordo com o gerente médico da equipe, os exames serão repetidos na próxima quinta-feira (13).

O Vitória tem estreia prevista para o próximo domingo (16), contra a Juazeirense, pelo Campeonato Baiano, às 16 horas, no Barradão.

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Uma semana depois de confirmar o rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro, o Vitória junta os cacos e já pensa na próxima temporada. Em 2022, um dos desafios do rubro-negro será o de equilibrar as contas.

A queda trouxe junto prejuízos financeiros. De acordo com o presidente em exercício, Fábio Mota, o orçamento do Leão será de cerca de R$ 27 milhões no próximo ano. A redução é de 32% do orçamento estipulado para 2021, que foi de R$ 40 milhões.

“No ano passado [2021], tivemos um orçamento de R$ 40 milhões. Com a suplementação aprovada, no próximo ano estimamos um orçamento de R$ 27 milhões”, disse Fábio Mota durante a apresentação do planejamento do Vitória para 2022.

Como o orçamento é uma estimativa do que o clube conseguirá arrecadar durante o ano, para chegar ao número de R$ 27 milhões o Vitória terá que acrescentar receitas e cortar custos. Nesse segundo caso, a redução será no quadro de funcionários.

Na análise realizada pela atual gestão, o rubro-negro terá que reduzir em pelo menos 50% o número de colaboradores, o que inclui não apenas jogadores e comissão técnica, mas também funcionários de outros setores.

As demissões já começaram. Nos últimos dias deixaram o clube nomes como o preparador Ednilson Sena, o técnico do Sub-20, Lucas Grillo, o fisiologista Alexandre Dortas e o Flávio Tanajura, ex-jogador do Leão e que trabalhava no Vitória desde 2007.

Entre os jogadores, todos os atletas que têm contrato encerrando no final do ano foram comunicados de que não vão ter os vínculos renovados. As exceções ficam por conta do volante João Pedro, que teve os direitos econômicos comprados pelo time baiano, e o atacante Dinei, que vai ter o contrato prorrogado até se recuperar da lesão no joelho. O Vitória, no entanto, tem interesse em manter o jogador para a Série C.

"A estrutura do clube custa cerca de R$ 3,5 milhões e nesse próximo ano não temos como bancar. Fizemos demissões, agradecemos a todos os trabalhos prestados, mas nesse momento não temos condições de manter", explicou Fábio Mota.

Já entre as receitas para o próximo ano, o presidente interino disse que o clube negocia com patrocinadores, mas o foco maior está na venda de ativos (jogadores formados nas categorias de base) e no plano de sócios torcedores. A meta do rubro-negro é formar uma base de cerca de 15 mil associados, o que permitiria ao clube manter uma folha mensal de R$ 600 mil.

Vale destacar que na Série C o Vitória não terá direito a cota de televisão, como acontece na Série A e na Série B. A CBF banca apenas os custos de passagem e hospedagem. Com a eliminação no pré-Nordestão, o Leão a cota de cerca de R$ 2 milhões do torneio regional. Já na Copa do Brasil, o valor que o clube teria direito pela participação na primeira fase foi antecipado em 2021. Resta apenas a cota do Campeonato Baiano, que é de cerca de R$ 900 mil.

"Precisamos captar, precisamos de recursos. Estamos trabalhando nisso. Tem várias sondagens por diversos jogadores do clube. Temos que lembrar que precisamos valorizar nossa base. Não é pelo fato de o Vitória estar passando por um momento difícil financeiro que pode sair vendendo por qualquer preço. Tem consequência disso. Oficialmente não tem nenhuma proposta por jogador. Várias sondagens, mas proposta não tem nenhuma", disse Fábio.

"A torcida, no fim da Série B, abraçou o Vitória, mostrou que, quando é bem tratada, quando é valorizada, ela é nosso maior patrimônio. Precisamos, e fica aqui o desafio de ter 15 mil sócios no clube. Hoje os sócios que temos nos dão uma receita pequena. Para ter uma ideia, para a gente ter uma folha de R$ 600 mil, a gente precisa ter 15 mil sócios", completou.

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O sonho do pentacampeonato não terá como se concretizar em 2022. Dono de quatro títulos, o Vitória está fora da Copa do Nordeste do ano que vem. Na noite desta quinta-feira (18), o Leão perdeu para o Botafogo-PB nos pênaltis e deixou escapar a vaga no torneio regional.

Ao invés de um jogador rubro-negro se consagrar no Barradão, um reserva do Botafogo-PB roubou a cena nos capítulos finais do embate. No banco até os acréscimos, o goleiro Paulo Gianezini colocou as luvas no finalzinho do tempo regulamentar, quando o placar de 2x2 encaminhou a decisão para os pênaltis. Ele defendeu a cobrança de Renan Luís e ainda converteu o da classificação.

Como o jogo de ida tinha terminado empatado em 1x1, em João Pessoa, o novo empate levou a disputa da vaga para as penalidades. Nessa ordem, converteram Raul Prata, Manoel, Thalisson Kelven, David e Wallace pelo Vitória. Pelo Botafogo-PB, Sávio, Esquerdinha, Cleyton, Tsunami e Welton Felipe marcaram. Na cobrança alternada, Renan Luís bateu e Paulo Gianezini defendeu. Na sequência, o próprio goleiro do Belo cobrou, fez 6x5 e garantiu a classificação da equipe paraibana.

No tempo regulamentar, Vitória e Botafogo-PB foram para campo com propostas bem distintas. Bastante preocupada com a marcação, a equipe paraibana se postou fechada e apostou apenas nos contra-ataques. O esquema do adversário dificultou inicialmente o trabalho do Vitória, que tinha mais posse de bola, mas esbarrava no bloqueio e não conseguia produzir, até Raul Prata esbanjar habilidade e abrir o placar aos 28 minutos. Com novo contexto, o Leão aproveitou a empolgação e ampliou o marcador três minutos depois com Fernando Neto.

No segundo tempo, as posturas se inverteram. O Vitória voltou do intervalo apático, vacilou e deixou o adversário empatar um jogo que parecia resolvido. Propositivo, o Botafogo precisou de quatro minutos para igualar o marcador. Diminuiu aos 18 com Willian Machado e deixou tudo igual aos 22, com tento anotado por Welton Felipe após falha do goleiro Lucas Arcanjo.

O jogo

A primeira jogada perigosa da partida foi protagonizada pelo Botafogo-PB. Welton recebeu próximo à entrada da área, bateu seguro de chapa e deu trabalho ao goleiro Lucas Arcanjo, que levou a melhor no lance após saltar e fazer boa defesa. O Vitória respondeu com David. O camisa 9 cabeceou após cruzamento de Roberto na esquerda, mas mandou para fora.

O gol rubro-negro saiu em jogada trabalhada pelo lado direito do campo. Aos 28 minutos, Fabinho serviu Raul Prata e o lateral direito foi efetivo. Dominou o redonda, cortou e chutou forte com a canhota. Placar aberto no Barradão: 1x0.

O torcedor ainda comemorava quando o Vitória ampliou o marcador aos 31 minutos. Em jogada ensaiada, Bruno Oliveira cruzou da direita e Fernando Neto, dentro da área, cabeceou. A bola desviou no volante adversário Pablo e acabou no fundo da rede: 2x0.

Precisando reverter o resultado ou ao menos empatar o jogo para levar a decisão aos pênaltis, o Botafogo-PB partiu para cima no segundo tempo. O chute de Welton subiu demais e passou por cima do travessão, mas aos 18 minutos a equipe paraibana acertou a pontaria. Esquerdinha, que tinha acabado de deixar o banco de reservas, cobrou escanteio na medida, Willian Machado subiu e, de cabeça, diminuiu o placar: 2x1.

Depois do baque, o Vitória tentou responder com Eduardo, que encheu o pé de fora da área, mas errou a meta. Quem encontrou o caminho do gol novamente foi o Botafogo-PB. O empate do time visitante foi computado aos 22 minutos. Lembra de Esquerdinha? A jogada mais uma vez começou com ele. Com liberdade, mandou uma bomba de fora da área e viu Lucas Arcanjo defender sem firmeza. O goleiro rubro-negro falhou ao dar rebote e Welton não perdoou: 2x2. O resultado levou a decisão para os pênaltis.

Próximo jogo

O Vitória volta a campo na segunda-feira (22), às 18h, quando vira a chave para disputar a penúltima rodada da Série B do Brasileiro, contra o CRB, no estádio Rei Pelé, em Maceió. Com 40 pontos, o rubro-negro ocupa a 18ª colocação e luta contra o rebaixamento à terceira divisão nacional.

FICHA TÉCNICA

Vitória 2x2 Botafogo-PB - Pré-Copa do Nordeste

Vitória: Lucas Arcanjo, Raul Prata, Wallace, Thalisson Kelven e Roberto (Renan Luís); João Pedro, Fernando Neto (Manoel), Eduardo (Cedric) e Bruno Oliveira (Alisson Santos); Fabinho (Soares) e David e Marcinho. Técnico: Wagner Lopes.

Botafogo-PB: Lucas Ferreira (Paulo Gianezini), Sávio, Daniel Felipe, Willian Machado e Tsunami; Tinga (Amaral), Pablo e Juninho (Esquerdinha); Welton Felipe, Éderson (Cleyton) e Luã (Marcos Aurélio). Técnico: Gerson Gusmão.

Estádio: Barradão
Gol: Raul Prata, aos 28 minutos, e Fernando Neto, aos 31, do 1º tempo; Willian Machado, aos 18 minutos, e Welton Felipe, aos 22, do 2º tempo
Cartão amarelo: Eduardo e Esquerdinha
Público: 3.596 pagantes
Renda: R$ 36.192,00
Arbitragem: Fábio Augusto Santos Sá Junior, Rodrigo Guimarães Pereira e Wendel Augusto Lino de Jesus Melo (Trio de SE).

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Com o clube do coração na zona há 18 rodadas seguidas, o risco de rebaixamento já não é mais novidade para os torcedores do Vitória. Porém, a situação rubro-negra ficou ainda mais delicada na Série B do Brasileiro após o feriadão. A derrota em casa para o CSA aumentou a probabilidade da equipe baiana cair para a Série C. Diante de mais de 8 mil torcedores, a equipe comandada por Wagner Lopes perdeu por 1x0, no Barradão. As estatísticas agora apontam que a chance de queda do Leão é de 96,8%.

Os cálculos são do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que estuda os números do futebol nacional. O risco de queda do Vitória é o maior entre os times que ainda lutam para seguir na divisão de acesso. Isso porque o lanterna Brasil de Pelotas já está rebaixado.

Com 33 pontos, o rubro-negro é o 18º colocado da Série B. O jogo da noite de quarta-feira (3), entre Botafogo e Confiança, não foi levado em consideração. Veja no box abaixo os critérios analisados para a estatística.

A zona de rebaixamento é a realidade do Vitória em quase toda essa edição da Série B. O rubro-negro esteve nela em 23 das 33 rodadas disputadas. A primeira vez que o Leão entrou foi na 4ª rodada. Depois, reapareceu na 7ª e 8ª. Figurou outra vez na 11ª e 12ª até entrar de uma vez na 16ª e não conseguir sair mais. A melhor posição alcançada pelo time baiano no campeonato foi a 10ª, após o jogo de estreia.

A cinco rodadas do fim do campeonato, a tabela de classificação mostra que a luta contra o rebaixamento tende a ser problema de sete times, apesar de dois deles terem chances menores de lamentarem no encerramento da temporada. Estamos nos referindo a Sampaio Corrêa e Cruzeiro, que, de acordo com a UFMG, têm 6,9% e 9,5% de risco de descenso. A equipe maranhense está na 13ª colocação e a mineira aparece na 14ª. Ambas têm 40 pontos. A Ponte Preta vive situação pior que a deles dois. Na 15ª posição, com 39 pontos, a Macaca tem 19,3% de probabilidade de lamentar uma ida à Série C.

Primeiro time fora do Z4, o Brusque tem 30% de risco de queda e os mesmos 38 pontos do Londrina, que abre o grupo de degola e aparece com 39,5% de chance de rebaixamento. A probabilidade do Confiança é bem mais alta: 87,1%. O time sergipano tem 31 pontos e está em 19º lugar. Como a terceira divisão já é uma realidade para o Brasil de Pelotas, somente três vagas da zona ainda estão indefinidas.

Número mágico
Levando em consideração o histórico das edições anteriores da Série B, tem-se 45 pontos como o número mágico a ser atingido para garantir a permanência na divisão de acesso. Para alcançar essa pontuação, o Vitória precisará vencer quatro das cinco partidas restantes.

No entanto, em muitas edições foi possível escapar do rebaixamento somando menos. De acordo com o departamento de matemática da UFMG, com 44 pontos, o risco de queda é de 32,2%. Para chegar a esse número, o Leão precisará vencer três partidas e empatar as outras duas. Com 43 pontos, a probabilidade aumenta para 65,6% e o rubro-negro teria que ganhar três jogos e empatar só um. Se somar 42 pontos, a chance de cair é bem maior: 89,9%. Pra somar isso, o time baiano tem que vencer três jogos ou vencer dois e empatar três.

Reagir no campeonato é condição essencial para se salvar. O Vitória volta a campo amanhã, às 19h, quando visita o Avaí, na Ressacada. Ao contrário dos times citados anteriormente, a luta da equipe catarinense é para conquistar o acesso à Série A. Terceiro colocado, tem 56 pontos conquistados.

Como cálculo é realizado?
Classificação geral O primeiro quesito em análise pelo departamento de matemática da UFMG é a campanha geral do time no campeonato. O Vitória tem 33 pontos em 33 rodadas, com um aproveitamento de 33%.

Mandante Outro ponto estudado é o fator casa. No Barradão, em 17 jogos, foram quatro vitórias, sete empates e seis derrotas: 17º melhor campanha entre os 20 clubes da Segundona.
Visitante O desempenho longe de Salvador também é levado em consideração. Nesse caso, o rubro-negro tem o 18º pior aproveitamento, à frente só de Ponte Preta e Brasil de Pelotas.
Últimas 10 rodadas Por fim, o cálculo considera a tendência de ascensão ou declínio. Nos últimos 10 jogos, o Vitória só ganhou dois: 17ª pior equipe.

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O futebol nordestino chegará com força às oitavas de final da Copa do Brasil. Dos 16 times que disputarão a fase, seis são da região: Vitória, Bahia, Juazeirense, CRB, ABC e Fortaleza. É mais de um terço dos participantes (37%), um recorde na competição nacional. O Vitória garantiu a classificação nesta quinta-feira ao ganhar do Internacional por 3x1, no Beira-Rio.

Até aqui, em 33 edições do torneio (contando esta), a marca jamais havia sido alcançada. O recorde anterior eram cinco equipes, duas vezes. Em 1992, quando disputaram a etapa Bahia, Fortaleza, Sport, Sergipe e CSA, e depois em 2009, com Vitória, Icasa, CSA, Fortaleza e Náutico. Nas outras vezes, o número de clubes do Nordeste nas oitavas de final nunca passou de quatro.

Há ainda um representante a definir na competição, entre Flamengo e Coritiba. O jogo de volta entre os dois times será apenas na quarta-feira da semana que vem, dia 16. Mas, como não envolve qualquer time da região, o número de nordestinos já está selado.

Os confrontos das oitavas ainda serão definidos, após sorteio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). As partidas estão previstas para acontecerem nas semanas de 28 de julho e 4 de agosto.

A Bahia é quem puxa a fila dos nordestinos nas oitavas de final, com três dos seis classificados. O estado, por sinal, tem o maior número de representantes, independentemente da região. Caso o Flamengo elimine o Coritiba, o Rio de Janeiro também terá um trio, pois Vasco e Fluminense já estão garantidos.

O Bahia tentará chegar às quartas de final da Copa do Brasil pela 8ª vez. Goleou o Campinense na primeira fase por 7x1, bateu o Manaus por 4x1 e superou o Vila Nova nos jogos de ida e volta, ambos por 1x0.

Já a Juazeirense, que alcança as oitavas pela primeira vez em sua história, começou a trajetória vencendo o Sport por 3x2. Em seguida, eliminou o Volta Redonda nos pênaltis, após empate em 3x3. Também foi nas penalidades que superou o Cruzeiro e se classificou. Depois de perder no Mineirão por 1x0, devolveu o placar no Adauto Moraes. Nas cobranças, o goleiro Rodrigo Calaça brilhou, defendeu duas e o Cancão de Fogo venceu por 3x2.

Também possuem representantes na fase Alagoas, com o CRB; Rio Grande do Norte, com o ABC, e o Ceará, com Fortaleza. Nenhum desses estados faturou o título da competição até aqui. O único time do Nordeste campeão do torneio é o Sport (2008), que caiu para a Juazeirense na primeira fase.

Fora do Nordeste, estão classificados Santos, São Paulo, Vasco, Fluminense, Grêmio, Criciúma, Athletico-PR, Atlético-GO e Atlético-MG.

Times do Nordeste nas oitavas de final nos últimos 10 anos:
2020: Fortaleza, Ceará

2019: Bahia, Fortaleza, Sampaio Corrêa

2018: Bahia, Vitória

2017: Sport, Santa Cruz

2016: Fortaleza, Botafogo-PB

2015: Ceará

2014: América-RN, Santa Rita-AL, ABC, Ceará

2013: Salgueiro

2012: Bahia, Vitória, Fortaleza

2011: Bahia, Náutico, Horizonte-CE, Ceará

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O jogo entre Vitória e Jacuipense foi adiado. O duelo, válido pela 4ª rodada do Campeonato Baiano, iria acontecer na quarta-feira (3), às 16h, no Barradão, e ainda não tem nova data definida. O adiamento foi confirmado pela Federação Bahiana de Futebol (FBF) no início da tarde desta terça-feira (2).

A suspensão da partida se deu em função do surto de covid-19 que o Jacuipense enfrenta. A equipe do interior não tem à disposição jogadores suficientes para que a partida seja realizada.

Confira a seguir o comunicado publicado pela FBF:

A Federação Bahiana de Futebol comunica, por meio da RDI-05/21, a suspensão da partida entre Vitória e Jacuipense, que seria realizada nesta quarta-feira (3), pela 4ª rodada do Baianão 2021.

Devido a um surto de Covid-19 no seu elenco, o Jacuipense ficou sem o número mínimo de jogadores, estabelecido pelo Regulamento da competição, para a realização do jogo. O confronto será reprogramado de acordo com a disponibilidade de datas no calendário oficial do futebol baiano, respeitando o limite da 1ª fase da competição e preservando o seu prosseguimento.

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Mazola Júnior não é mais o técnico do Vitória. Ele foi demitido pelo clube na noite desta terça-feira (22), logo após a derrota por 3x0 para o CSA, no estádio Rei Pelé. Foi o terceiro revés em quatro jogos sob o comando do treinador. Rodrigo Chagas irá assumir a equipe até o fim da Série B, previsto para 30 de janeiro de 2021.

"O Esporte Clube Vitória comunica a decisão de efetivar Rodrigo Chagas como técnico do time e, consequentemente, o desligamento de Mazola Júnior. Os profissionais foram avisados após o jogo desta terça-feira (22) em Maceió. Rodrigo Chagas assume de forma definitiva o comando do time a partir de quinta-feira (24) para os jogos restantes do Campeonato Brasileiro. O ECV agradece ao técnico Mazola Júnior pelo profissionalismo e a dedicação no período que comandou o Rubro-Negro", informou o Vitória, em nota.

Mazola foi contratado pelo clube no dia 7 de dezembro e tinha vínculo até o término da Série B. Em apenas 15 dias de trabalho, comandou o Leão em quatro partidas, com três derrotas (para Cruzeiro, Oeste e CSA) e um triunfo (sobre o Juventude). O aproveitamento foi de 25%.

No último jogo do treinador, o rubro-negro teve atuação apática e foi batido sem dificuldades pela equipe alagoana. Com o resultado, o Vitória pode terminar a rodada a apenas um ponto de distância do Z4.

Rodrigo Chagas agora comandará a equipe pela segunda vez, a primeira de forma efetiva. Na passagem anterior, assumiu interinamente após Eduardo Barroca trocar o Leão pelo Botafogo, na Série A. Na ocasião, ele dirigiu o time por quatro jogos, com dois triunfos (sobre CRB e Paraná), um empate (com o Cuiabá) e uma derrota (para o Confiança), aproveitamento de 58,3%.

A próxima partida do Vitória só acontecerá em 2021. No dia 3 de janeiro, às 18h15, o Leão receberá o Operário-PR no Barradão, pela 32ª rodada da Série B.

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Eduardo Barroca é o novo técnico do Vitória. O Leão anunciou o nome do treinador na tarde desta quarta-feira (7), poucas horas após o comunicado sobre a demissão de Bruno Pivetti. Aos 38 anos, o carioca será apresentado na quinta-feira (8), quando inicia os trabalhos para estrear no sábado (10), contra o Avaí, no Barradão, pela 15ª rodada da Série B.

O último clube de Barroca foi o Coritiba. Ele deixou a equipe no dia 20 de agosto, após derrota para o Corinthians, por 3x1, pela Série A do Brasileirão. Ao todo, o técnico comandou o Coxa em 11 vitórias, três empates e oito derrotas, com 54% de aproveitamento.

O número é maior que o de Bruno Pivetti no Vitória. Em quase quatro meses no cargo, ele comandou o Leão em 19 partidas, com quatro vitórias, nove empates e seis derrotas. O aproveitamento é de 36,8%. Ele amargou eliminações na fase classificatória do Campeonato Baiano, nas quartas de final da Copa do Nordeste e na terceira fase da Copa do Brasil.

Efetivado pelo Vitória no dia 19 de junho, Pivetti foi demitido na manhã desta quarta (7), após a derrota por 2x1 para o América-MG, no Barradão, pela 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Foi o segundo tropeço do time como mandante na competição. Antes, no último dia 29, o rubro-negro havia perdido para o CSA, por 1x0.

Além do Coritiba, Eduardo Barroca também tem passagens por clubes como Botafogo e Atlético-GO. Ele ainda foi auxiliar técnico e treinador interino do Bahia por pouco mais de dois anos, entre 2011 e 2013. Comandou o tricolor em nove oportunidades, sendo sete triunfos, um empate e uma derrota.

Com Barroca, o Vitória irá para seu terceiro técnico na atual temporada. Antes de Pivetti, a equipe era treinada por Geninho, que foi apresentado oficialmente em 20 de setembro de 2019. Em 2020, ele tinha 56,7% de aproveitamento, com quatro triunfos, cinco empates e apenas uma derrota.

Geninho não foi desligado por desempenho, mas por problemas financeiros causados com a pandemia do coronavírus. A decisão foi anunciada pelo Leão em junho, ainda antes da retomada dos jogos e, segundo o clube, foi tomada 'amigavelmente'.

Em 2019, o Leão alcançou o número de cinco técnicos em uma só temporada. Começou o ano com Marcelo Chamusca, que fez 14 jogos ao longo de 102 dias e teve aproveitamento de 38%. Depois, em março, veio Cláudio Tencati, que ficou por 61 dias e foi demitido após 7 partidas, com 23,8% de rendimento.

Em maio, Osmar Loss foi anunciado. Ele comandou a equipe em 10 duelos, por 75 dias, com aproveitamento de 26,6%. Entre agosto e setembro, era a vez de Carlos Amadeu. Com ele, o Vitória fez 9 confrontos em 43 dias e teve seu melhor rendimento até então: 48%.

Geninho chegou em setembro. Somando o tempo que ele ficou entre 2019 e 2020, fez 25 jogos, com aproveitamento de 50,6%.

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Na estreia de Osmar Loss como treinador do Vitória, o Leão chegou a sair na frente, mas cedeu o empate e não passou do 1 a 1 com o Atlético-GO, em Goiânia, pela quinta rodada da Série B do Brasileiro, na tarde deste domingo, 26. O gol do time baiano no jogo foi marcado por Eventon Sena.

Mesmo com o ponto somado fora de casa, o resultado mantém o Vitória na zona de rebaixamento. O time, inclusive, perdeu uma posição e terminou a rodada em 18º. O próximo compromisso é na sexta-feira, 31, contra o Bragantino, no Barradão.

Saiu na frente

A primeira chegada do Vitória no campo de ataque foi aos seis minutos. Felipe Garcia fez jogada de ultrapassagem pelo lado direito e chutou travado por Jarro Pedroso. O placar do jogo foi aberto justamente na cobrança desse escanteio.

Nickson jogou na área e Everton Sena subiu mais alto que todo mundo para cabecear. Nem o goleiro Kozlinski, que saiu mal, alcançou o defensor rubro-negro, e a bola só parou no fundo das redes. Mais uma vez o Leão saia na frente em uma partida fora de casa. 

As tentativas de reação do Dragão no primeiro tempo eram sempre pelos lados do campo, onde encontravam fragilidade nos espaços defendidos por Dudu Vieira, improvisado, e Capa, ainda sem mostrar a que veio. Quando tentava construir por dentro, os mandantes esbarravam na trinca de volantes formada por Léo Gomes, Marciel e Gabriel Bispo.

Em um desses ataques pelos lados, aos 31 minutos, o Atlético-GO até chegou a balançar as redes de Ronaldo, mas a jogada foi invalidada porque Mike usou o braço para ajeitar a bola antes de finalizar. 

Na reta final do primeiro tempo a pressão dos mandantes aumentou e o repertório de ataque também. Aos 41 minutos, Matheuzinho arriscou de fora da área e obrigou Ronaldo a fazer boa defesa. No lance seguinte, o Vitória respondeu na mesma moeda, dos pés de Nickson, mas a bola subiu demais.

Permitiu o empate

O segundo tempo não começou bem para o Rubro-Negro baiano. Logo aos quatro minutos Jarro Pedroso invadiu a área e foi derrubado por Ramon. Pênalti para o Atlético. Na cobrança, Mike esbanjou categoria para deslocar Ramon e empatar o jogo.  

Se por um lado os três volantes passavam segurança defensiva, por outro o time sofria na hora de construir jogadas. Nickson não conseguia organizar a equipe ofensivamente. Felipe Garcia, enquanto esteve em campo no primeiro tempo, e Ítalo, que entrou ao longo da primeira etapa, também não colaboravam.

Assim, a solução encontrada pelo Rubro-Negro era forçar tentativas de ligação direta para Neto Baiano. O problema é que o camisa nove não conseguia ganhar nenhuma disputa pela redonda, e a bola terminava sempre na posse dos mandantes.

O Rubro-Negro goiano, esse sim conseguia atacar. E a medida que o tempo passava, chegava com mais perigo ao gol defendido por Ronaldo. O arqueiro do Vitória precisou fazer pelo menos três intervenções para evitar a virada em Goiânia.

Aos 36 minutos do segundo tempo, em uma das raras tramas ofensivas, Marciel invadiu a área, deixou dois marcadores para trás e chutou de perna direita, que não é a boa, para fora do o gol. Nesse momento o Leão já tinha Ruy no lugar de Léo Gomes, troca que deixou o time mais ofensivo.

Nos últimos dez minutos o Vitória ainda teve um jogador a mais, porque Matheusinho foi expulso após entrada dura. Nickson e Marcial voltaram a levar perigo em finalizações de fora da área, mas o segundo gol não veio e o jogo terminou menos empatado em 1 a 1. 

Fonte: A Tarde

Mesmo com o ponto somado fora de casa, o resultado mantém o Vitória na zona de rebaixamento. O time, inclusive, perdeu uma posição e terminou a rodada em 18º. O próximo compromisso é na sexta-feira, 31, contra o Bragantino, no Barradão.

Saiu na frente

A primeira chegada do Vitória no campo de ataque foi aos seis minutos. Felipe Garcia fez jogada de ultrapassagem pelo lado direito e chutou travado por Jarro Pedroso. O placar do jogo foi aberto justamente na cobrança desse escanteio.

Nickson jogou na área e Everton Sena subiu mais alto que todo mundo para cabecear. Nem o goleiro Kozlinski, que saiu mal, alcançou o defensor rubro-negro, e a bola só parou no fundo das redes. Mais uma vez o Leão saia na frente em uma partida fora de casa. 

As tentativas de reação do Dragão no primeiro tempo eram sempre pelos lados do campo, onde encontravam fragilidade nos espaços defendidos por Dudu Vieira, improvisado, e Capa, ainda sem mostrar a que veio. Quando tentava construir por dentro, os mandantes esbarravam na trinca de volantes formada por Léo Gomes, Marciel e Gabriel Bispo.

Em um desses ataques pelos lados, aos 31 minutos, o Atlético-GO até chegou a balançar as redes de Ronaldo, mas a jogada foi invalidada porque Mike usou o braço para ajeitar a bola antes de finalizar. 

Na reta final do primeiro tempo a pressão dos mandantes aumentou e o repertório de ataque também. Aos 41 minutos, Matheuzinho arriscou de fora da área e obrigou Ronaldo a fazer boa defesa. No lance seguinte, o Vitória respondeu na mesma moeda, dos pés de Nickson, mas a bola subiu demais.

Permitiu o empate

O segundo tempo não começou bem para o Rubro-Negro baiano. Logo aos quatro minutos Jarro Pedroso invadiu a área e foi derrubado por Ramon. Pênalti para o Atlético. Na cobrança, Mike esbanjou categoria para deslocar Ramon e empatar o jogo.  

Se por um lado os três volantes passavam segurança defensiva, por outro o time sofria na hora de construir jogadas. Nickson não conseguia organizar a equipe ofensivamente. Felipe Garcia, enquanto esteve em campo no primeiro tempo, e Ítalo, que entrou ao longo da primeira etapa, também não colaboravam.

Assim, a solução encontrada pelo Rubro-Negro era forçar tentativas de ligação direta para Neto Baiano. O problema é que o camisa nove não conseguia ganhar nenhuma disputa pela redonda, e a bola terminava sempre na posse dos mandantes.

O Rubro-Negro goiano, esse sim conseguia atacar. E a medida que o tempo passava, chegava com mais perigo ao gol defendido por Ronaldo. O arqueiro do Vitória precisou fazer pelo menos três intervenções para evitar a virada em Goiânia.

Aos 36 minutos do segundo tempo, em uma das raras tramas ofensivas, Marciel invadiu a área, deixou dois marcadores para trás e chutou de perna direita, que não é a boa, para fora do o gol. Nesse momento o Leão já tinha Ruy no lugar de Léo Gomes, troca que deixou o time mais ofensivo.

Nos últimos dez minutos o Vitória ainda teve um jogador a mais, porque Matheusinho foi expulso após entrada dura. Nickson e Marcial voltaram a levar perigo em finalizações de fora da área, mas o segundo gol não veio e o jogo terminou menos empatado em 1 a 1. 

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