O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que o voluntário que apresentou reação durante os testes da vacina Coronavac morreu, mas que o óbito não teria relação com a vacina À TV Cultura, Dimas Covas disse ter estranhado a decisão da Anvisa de suspender os testes com o imunizante. "Porque é um óbito não relacionado à vacina. Ou seja, como são mais de 10 mil voluntários nesse momento, podem acontecer mortes, pode ter um acidente de trânsito e morrer. E é o caso aqui. Ocorreu um óbito que não tem relação com a vacina", disse.

As declarações de Covas foram concedidas após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter suspendido os testes da vacina Coronavac, após o registro de evento adverso grave em um voluntário dos estudos. Segundo o Estadão apurou, o participante que apresentou reação é brasileiro. O imunizante, desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, é testado contra o novo coronavírus. Com a medida da Anvisa, o produto não pode ser mais aplicado em nenhum voluntário. O Butantan se disse surpreendido com a decisão da agência.

A Coronavac está em fase três de testes, a mais avançada nesse tipo de estudo. Anvisa anunciou a suspensão no mesmo dia em que o governador João Doria (PSDB/SP) anunciou que o primeiro lote de 120 mil imunizantes chegaria a São Paulo no próximo dia 20. O problema ocorreu em 29 de outubro, mas o órgão federal não detalhou qual evento adverso foi observado no participante. Ainda não se sabe se ele tomou a vacina ou placebo.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu temporariamente os testes em humanos da vacina chinesa Coronavac. A interrupção aconteceu por causa de um "evento adverso grave", e foi anunciada nesta segunda-feira (9). As informações são da Globo.

Essa é uma das candidatas a vacina contra o coronavírus e é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan (São Paulo). Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado.

A Anvisa disse, por meio de um comunicado, que foi notificada de um efeito adverso grave em 29 de outubro. A agência não informou, no entanto, a causa específica da suspensão. São considerados "eventos adversos graves": morte, evento adverso potencialmente fatal, incapacidade ou invalidez persistente, internação hospitalar do paciente, anomalia congênita ou defeito de nascimento, qualquer suspeita de transmissão de agente infeccioso por meio de um dispositivo médico e evento clinicamente significante.

Essa é a terceira vacina experimental contra a covid-19 que teve seus ensaios clínicos suspensos por conta de eventos adversos graves. A candidata de Oxford teve seus testes interrompidos depois que uma voluntária apresentou sintomas de uma doença neurológica e a vacina da Johnson & Johnson também parou os testes depois de uma "doença inexplicada" em um dos participantes.

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Após uma disputa política envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Dória, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quarta-feira (28) a importação de matéria-prima para produção de 40 milhões de doses da CoronaVac, vacina chinesa que deverá ser produzida pelo Instituto Butantan. As informações são do G1.

Na semana passada, a Anvisa já tinha liberado a importação de 6 milhões de doses da vacina, que já chegarão ao Brasil envasadas e prontas para o uso.

A CoronaVac está atualmente na terceira fase de testes. A Sinovac, farmacêutica chinesa responsável pela vacina, ainda não obteve o registro para aplicação do imunizante no Brasil.

Até momento, apenas dados parciais animadores referentes à segurança da vacina foram apresentados pelo governo de São Paulo, mas eles não foram enviados ao órgão ou publicados em revistas científicas.

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